798 resultados para Aristocracy (Social class)


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Lima Barreto aborda o intelectual do seu tempo a partir do seu ideal de arte social, e dentro deste ideal de arte o intelectual é aquele que mantém articulação com o saber, e faz disto um benefício para a coletividade (OAKLEY, 2011). Portanto, este trabalho aborda as figurações da intelectualidade no Brasil utilizando a idealização de arte e intelectual de Lima Barreto em nossas análises sobre a figura do intelectual. Inevitavelmente ao tratar da temática do intelectual não poderíamos deixar de abordar a própria figura de Lima Barreto como intelectual em seu tempo. Assim sendo, busca-se compreender Lima Barreto como intelectual preterido por seus contemporâneos, bem como não engajado em lutas de classes sociais, distante de qualquer categoria de intelectual orgânico de Gramsci. Com isto infere-se que Lima Barreto não fazia parte da elite intelectual da Belle Époque, e nem era porta-voz do subúrbio. Ele foi um escritor e intelectual militante somente de uma causa: a arte como ferramenta para comunhão entre os homens. Escolhemos o gênero crônica por ela ser algo diário, escrita de observador e gênero onde Lima pode explorar a sua escrita irônica e sarcástica sobre diversos temas, em especial o intelectual (SÁ, 2005). Portanto, as crônicas de Lima Barreto podem nos oferecer uma melhor representação dessas figurações do intelectual, seja na política, imprensa ou literatura. Lima Barreto vai construir seu ideal de arte e intelectual dentro da sociedade Belle Époque, sociedade essa que abrigava um trabalho de elaboração da literatura em que a forma era mais importante do que o conteúdo e fomentava a política de modernização do país numa clara imitação dos modos e costumes europeus em nossa literatura. Ao contrário disto, Lima Barreto defendia que o importante, para o intelectual, era o trato com o conteúdo, ser contemporâneo, uma relação verdadeira com a inteligência e que sua escrita estivesse a serviço do bem comum. Evidente que a literatura idealizada por Lima Barreto era utópica, mas militante, e é por isso que ele, Lima Barreto, é um intelectual de resistência

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Por mais de uma década, discutiu-se nas ciências sociais comparadas a efetiva influência da atuação do Poder Judiciário na participação democrática dos cidadãos nas decisões e na conformação das políticas públicas. A esse fenômeno, que se denominou "judicialização da política", atribui-se toda a operacionalidade de uma constituição democrática, cidadã, aberta, capaz de concretizar os anseios de liberdade, às vezes apenas condizentes com valores de um liberalismo conservador. Nossa tese procura, com ajuda de pesquisa empírica, demonstrar a persistente influência dos ranços tradicionalistas de uma classe que, ao longo da curta vida emancipada de nosso país, construiu e permeou, com sua visão de mundo, as instituições políticas nacionais. A atuação corporativa e institucionalizada dessa classe de juristas adaptou-se bem às exigências da ampliação infraestrutural do Estado moderno e burocrático, em virtude de seu legado autoritário, e logrou restringir o alcance das liberdades e direitos civis de um Estado recém democratizado, apesar do discurso apologético às instituições da democracia participativa. É nesse contexto que tentamos narrar a evolução contínua e silenciosa da dejudicialização da política democrática de massas e a politização gradual da corporação dos juristas, que carregaram consigo as expectativas de ampliação da cidadania constitucional.

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Esta tese teve como objetivo a discussão teórica sobre a formação e a transmissão no/pelo/para o trabalho, a partir da confrontação entre dois campos empíricos. Buscou-se estratégias/pistas de efetividade dessa transmissão, de modo a conciliar saúde & segurança com as demandas de incremento de produtividade & qualidade. Investigaram-se as atividades de auxiliares de enfermagem numa UTI neonatal e de mecânicos de aeronave (flights engineers) em um esquadrão de voo militar. As ferramentas teórico-metodológicas utilizadas foram abordagens clínicas sobre o trabalhar (Ergonomia da Atividade, Clínica da Atividade, Psicodinâmica do Trabalho, proposições sobre relações de serviço e o modelo da competência), sob a orientação da perspectiva ergológica. Os resultados apontam encontros e controvérsias entre os campos empíricos. Os encontros seriam: caracterizam-se como ofícios com grande força coletiva interna, tendo desenvolvido maneiras próprias de transmitir conhecimentos e saberes-fazer, especialmente, durante a própria realização do trabalho; apresentam certo fechamento em seus coletivos, dificultando a ampliação da visão de profissão/ofício para uma noção voltada à ideia de profissionalismo e trabalho em rede entre as auxiliares, uma dificuldade principalmente na inserção das mães dos recém-nascidos internados na equipe de cuidados na Unidade Neonatal e, com os flights, o problema parece ser uma dificuldade em expandir seu ofício/ profissão para além daquele que envolve a sua função em risco de extinção; carência do ingrediente da competência referente à qualificação formal. As controvérsias seriam: mesmo invisibilizada, a dimensão relacional da atividade das auxiliares é, apesar de naturalizada no universo feminino, considerada importante neste domínio. Já, para os flights, mesmo se esta dimensão é fundamental não apenas para a operação, mas também para a formação e aprendizagem da profissão, ela parece manter-se velada na aviação militar; sobre a dinâmica de transmissão de saberes-fazer entre os profissionais, encontramos, entre as auxiliares, o dispositivo sombra representando uma forma de inserção minimamente satisfatória que considera a transmissão de saberes ligados aos aspectos relacionais do trabalho e, entre os flights, dificuldades na assunção de fragilidades vivenciadas pelos profissionais em formação; a partir de uma forte auto-valorização em comum - especialmente dos antigos a respeito de seu histórico e sua inserção heróica naqueles meios de trabalho -, a saída encontrada por cada grupo seguiu direções opostas: entre as auxiliares criou-se um dispositivo de formação para as novatas que é mais eficaz do que a formação das antigas, com os flights, parece não se ter criado um dispositivo mais eficaz, mantendo-se os antigões como heróis inalcançáveis. As conclusões indicam que, se ambos os grupos criaram estratégias de auto-valorização e auto-proteção - os flights, pela condição limite do futuro de seu ofício e as auxiliares, pela sua origem, baseada num corte de classe social e na diferenciação da qualidade da formação profissional (entre enfermeiras e auxiliares) em ambos, o fortalecimento da profissão possibilitou conquistar espaços em meio a trajetórias profissionais à margem de itinerários formativos reconhecidos. Aponta-se, assim, a necessidade de dar visibilidade aos saberes e competências transmitidos cotidianamente no trabalho, viabilizando sua sistematização em programas de formação situados sob o ponto de vista da atividade.

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O café foi o produto fundamental para dar maior estabilidade econômica ao Império brasileiro, favorecendo também a estabilidade política. A concentração de sua produção no Vale do Paraíba Fluminense, no século XIX, foi fator importante para formar nesta região uma classe social, a classe senhorial, que serviu de base de sustentação política à formação do estado imperial brasileiro. Também foi fator determinante para o incremento da utilização da mão-de-obra escrava em um momento que esta já se encontrava em crise, juntamente com a crise do colonialismo, que levou ao processo de independência do Brasil. Este trabalho procura demonstrar como a produção do café e a utilização do trabalho escravo foram fundamentais para a formação da classe senhorial na primeira metade do século XIX, no Vale do Paraíba Fluminense, em especial em um de seus municípios, Barra Mansa, classe esta que serviu de suporte político e social para o Segundo Reinado. Também veremos como as relações dialéticas entre a classe senhorial e seus escravos foram determinantes para o processo de emancipação escrava que permeou todo o período imperial.

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Esta tese apresenta um estudo sobre o Guia Alimentar para a População Brasileira, entendido como uma expressão importante da política social de alimentação e nutrição desenvolvida no Brasil, e um dos principais instrumentos de ação do Programa de Alimentação Saudável. O Guia Alimentar foi concebido para facilitar a implementação de ações de promoção de práticas alimentares adequadas e a escolha de alimentos saudáveis. O objetivo geral desta tese foi identificar os pressupostos políticos e ideológicos que orientam as políticas sociais de alimentação e nutrição e que se expressam no Guia Alimentar para População Brasileira. A pesquisa qualitativa que serviu de base para o estudo dos dados trazidos na tese, funda-se no materialismo histórico como referencial teórico-metodológico, no âmbito da tradição marxista, a qual reconhece a centralidade das questões materiais que se apresentam nas duras condições de existência da classe trabalhadora. As políticas sociais de alimentação e nutrição e o Guia alimentar foram analisados historicamente, uma vez que é no processo histórico, produto da construção dos sujeitos, que o modo de pensar dialético melhor se expressa. O Guia Alimentar foi avaliado como parte de uma totalidade concreta, um dos principais fundamentos do materialismo histórico, em conexão com o todo, e integrante das políticas sociais que são intrínsecas às lutas e aos direitos conquistados pelos trabalhadores, em permanente confronto com os interesses da acumulação capitalista. Os resultados apresentados apontam a gravidade da situação alimentar e nutricional no país, e a fragmentação e descontinuidade das ações de alimentação e nutrição implementadas, ao longo do período histórico analisado, as quais não deram enfrentamento aos determinantes dos problemas alimentares, como é o caso do Guia Alimentar para a População Brasileira. A análise do Guia Alimentar mostrou que seu conteúdo revela uma realidade idealizada, que se traduz por recomendações alimentares indicadas indistintamente para toda a população, sem a devida atenção às desigualdades sociais, inerentes às sociedades de classes, que determinam acessos diferenciados aos alimentos quantitativa e qualitativamente. O Guia Alimentar ao não problematizar o conceito de saudável, e assimilá-lo acriticamente, parte da premissa de que a alimentação preconizada como saudável é acessível a todos, se afastando da realidade concreta da classe trabalhadora. Estes resultados demostram a necessidade de se rever os fundamentos das políticas sociais de alimentação e nutrição e seus instrumentos de intervenção, e em particular o Guia Alimentar. As mudanças objetivam tornar estes mecanismos mais efetivos, com vistas ao atendimento ao direito humano à alimentação adequada, à produção da saúde e melhor qualidade de vida. Perspectiva tendencialmente de difícil execução, mas que deve ser buscada mesmo nos marcos da sociedade do capital.

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Dados do Sistema Único de Saúde (SUS) houve em 2013 o registro de aproximadamente 252.560 mil internações por insuficiência cardíaca com o total de 24.580 mil óbitos (BRASIL, 2013). É uma doença crônica de grande impacto social, levando a incapacidade de realizar atividades mesmo comuns da vida diária e não se restringe a uma classe social. O objetivo geral é avaliar o impacto do conhecimento do paciente portador sobre a insuficiência cardíaca como fator importante para a manutenção da sua qualidade de vida. Os objetivos específicos: a) caracterizar a clientela atendida na Instituição Pública Universitária do Rio de Janeiro escolhida para a pesquisa; b) identificar o conhecimento por parte do portador sobre a síndrome insuficiência cardíaca; c) avaliar qualidade de vida dos pacientes portadores de Insuficiência Cardíaca atendidos na Unidade Hospitalar proposta. Projeto de acordo com a Resolução 466/2012, autorizado pelo Comitê de Ética e Pesquisa do cenário, via Plataforma Brasil. Sendo um estudo descritivo transversal com abordagem quantitativa dos dados, sendo o cenário uma Instituição Estadual Universitária do Rio de Janeiro e como sujeitos os pacientes em Unidades de Internação clínica e ambulatórios. Após os critérios para inclusão e exclusão, obteve-se a amostra totalizou 66, sendo 33 sujeitos Grupo A atendidos em Clínica de IC e 33 sujeitos atendidos nas demais unidades do hospital cenário. Os instrumentos de utilizados para a coleta o Minnesota Living with Heart Failure Questionnaire e o segundo instrumento. O que os pacientes sabem sobre a sua Insuficiência Cardíaca? Concluímos que a clientela analisada é idosa, apresentando idade média de 59,5 12,4 anos, há a predominância do sexo masculino com média de 62,1%, o nível de Instrução de 63,6% nível fundamental completo, ocupação 57,6% da amostra encontra-se aposentada e Índice de massa corporal 28,4%( 6,2) da amostra encontra-se na faixa de pré-obesos e suscetíveis a risco para comorbidades associadas. Quanto à análise de que conhecimento influencia na qualidade de vida, no entanto, não houve uma relação linear e verifica-se que o coeficiente de correlação de Spearman entre o conhecimento e a dimensão emocional se mostrou significativo, porém cabe ressaltar que os coeficientes de correlação não determinam a causa desta correlação.

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Esta dissertação analisa marcadores sociais produtores de hierarquia, desigualdade e discriminação entre sujeitos LGBT na cidade de Maputo. A análise das intersecções de gênero, raça, classe social, idade e sexualidade demonstra que os sujeitos LGBT em contextos de sociabilidades, e mesmo nas relações sociais, constroem hierarquias e formas de discriminação, que por sua vez geram sentimentos tais como a humilhação e o desprezo. O estudo discute também de que maneira esses marcadores posicionam determinados sujeitos LGBT na dinâmica de sociabilidade e preferências sexuais no pólo de valorizados, relegando outros ao pólo de desvalorizados. O humor, a jocosidade, e a informalidade observados reforçam os marcadores sociais das diferenças entre os sujeitos LGBT, e ainda informam moralidades por meio de um discurso irônico. A pesquisa é de carácter etnográfico e baseou-se nos métodos e técnicas tradicionais da antropologia: observação-participante e conversas informais com sujeitos LGBT; e incluiu ainda análise de documentos. Um objectivo secundário desta dissertação é contribuir para a construção da história do movimento LGBT moçambicano, que ainda está por ser realizada e o desenho de tal história faz parte do levantamento realizado.

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A presente pesquisa analisa as transformações nas famílias brasileiras do ponto de vista dos diferenciais entre classes e da autonomia feminina no período de 1976 a 2012. Elegeu-se analisar aspectos da formação de família, reprodução, socialização dos filhos e divisão do trabalho (doméstico e remunerado). Na primeira parte, apresenta-se o objeto da pesquisa, seu referencial teórico e histórico. O capítulo 1 apresenta o problema de pesquisa, situando-o no quadro geral das mudanças na condição das mulheres nas famílias no Ocidente e em face das hipóteses de classe presentes nas pesquisas de gênero e família no Brasil. O capítulo 2 apresenta o referencial teórico empregado, considerando a relação entre vida familiar e as estratificações de classe e gênero, e a mudança social como transformação no equilíbrio de poder. O capítulo 3 oferece evidências históricas da diversidade e das mudanças, na longa duração, das práticas familiares e dos rótulos a elas associados, aprofundando-se, a seguir, a experiência de modernização do contexto de 1976 a 2012, escolhido para a análise de dados. Na parte dois investigam-se as transformações nas dimensões centrais da vida familiar, relativas à conjugalidade, reprodução e socialização de filhos. Destacam-se o controle da fecundidade pela contracepção, o adiamento da união e da maternidade, as mudanças no equilíbrio de poder nos casais, e a superação e até inversão das desigualdades educacionais das filhas comparadas aos filhos. Abordam-se também aspectos persistentes de desigualdades em cada uma dessas esferas, como a violência entre parceiros íntimos, a maternidade na adolescência e as dificuldades no processo de autonomização dos jovens. Na terceira parte, indaga-se sobre a construção da autonomia econômica das mulheres na intersecção entre as dimensões do trabalho doméstico e remunerado. No capítulo 7, após constatar a tendência geral e as variações por classe no crescimento da participação das mulheres no mercado de trabalho, nota-se que o engajamento feminino ainda é afetado pelas características familiares. Constata-se também o crescimento da presença de renda de trabalho ou de outra fonte, o que leva a considerar o debate em torno das políticas sociais que concedem titularidade às mulheres. No capítulo 8, analisa-se a divisão do trabalho doméstico e de cuidado, aspecto no qual as desigualdades de gênero seguem expressivas não apenas na geração adulta, mas também entre os filhos, o que conduz à discussão dos limites das mudanças na estratificação de gênero e das propostas em torno da conciliação entre trabalho e família e do direito ao cuidado. Na conclusão, destaca-se que, a despeito das variações por classe no ritmo e grau das mudanças, as mulheres brasileiras, no período 1976-2012, movem-se em direção a um melhor equilíbrio de gênero nas relações familiares. Também são problematizados os limites das mudanças e algumas de suas implicações para as dinâmicas de classe e gênero, indicando ainda algumas direções para pesquisas futuras.

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In this paper we compare Multi-Layer Perceptrons (a neural network type) with Multivariate Linear Regression in predicting birthweight from nine perinatal variables which are thought to be related. Results show, that seven of the nine variables, i.e., gestational age, mother's body-mass index (BMI), sex of the baby, mother's height, smoking, parity and gravidity, are related to birthweight. We found no significant relationship between birthweight and each of the two variables, i.e., maternal age and social class.

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Monografia apresentada à Universidade Fernando Pessoa como parte dos requisitos para obtenção do grau Licenciada em Medicina Dentária

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Aim: This thesis examines a question posed by founding occupational scientist Dr. Elizabeth Yerxa (1993) – “what is the relationship between human engagement in a daily round of activity (such as work, play, rest and sleep) and the quality of life people experience including their healthfulness” (p. 3). Specifically, I consider Yerxa’s question in relation to the quotidian activities and health-related quality of life (HRQoL) of late adolescents (aged 15 - 19 years) in Ireland. This research enquiry was informed by an occupational perspective of health and by population health, ecological, and positive youth development perspectives. Methods: This thesis is comprised of five studies. Two scoping literature reviews informed the direction of three empirical studies. In the latter, cross-sectional time use and HRQoL data were collected from a representative sample of 731 school-going late adolescents (response rate 52%) across 28 schools across Cork city and county (response rate 76%). In addition to socio-demographic data, time use data were collected using a standard time diary instrument while a nationally and internationally validated instrument, the KIDSCREEN-52, was used to measure HRQoL. Variable-centred and person-centred analyses were used. Results: The scoping reviews identified the lack of research on well populations or an adolescent age range within occupational therapy and occupational science; limited research testing the popular assumption that time use is related to overall well-being and quality of life; and the absence of studies that examined adolescent 24-hour time use and quality of life. Established international trends were mirrored in the findings of the examination of weekday and weekend time use. Aggregate-level, variable-centred analyses yielded some significant associations between HRQoL and individual activities, independent of school year, school location, family context, social class, nationality or diary day. The person-centred analysis of overall time use identified three male profiles (productive, high leisure and all-rounder) and two female profiles (higher study/lower leisure and moderate study/higher leisure). There was tentative support for the association between higher HRQoL and more balanced time use profiles. Conclusion: The findings of this thesis highlight the gendered nature of adolescent time use and HRQoL. Participation in daily activities, singly and in combination, appears to be associated with HRQoL. However, the nature of this relationship is complex. Individually and collectively, adolescents need to be educated and supported to create health through their everyday patterns of doing.

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Background: Childhood obesity is a global epidemic posing a significant threat to the health and wellbeing of children. To reverse this epidemic, it is essential that we gain a deeper understanding of the complex array of driving factors at an individual, family and wider ecological level. Using a social-ecological framework, this thesis investigates the direction, magnitude and contribution of risk factors for childhood overweight and obesity at multiple levels of influence, with a particular focus on diet and physical activity. Methods: A systematic review was conducted to describe recent trends (from 2002-2012) in childhood overweight and obesity prevalence in Irish school children from the Republic of Ireland. Two datasets (Cork Children’s Lifestyle [CCLaS] Study and the Growing Up in Ireland [GUI] Study) were used to explore determinants of childhood overweight and obesity. Individual lifestyle factors examined were diet, physical activity and sedentary behaviour. The determinants of physical activity were also explored. Family factors examined were parental weight status and household socio-economic status. The impact of food access in the local area on diet quality and body mass index (BMI) was investigated as an environmental level risk factor. Results: Between 2002 and 2012, the prevalence of childhood overweight and obesity in Ireland remained stable. There was some evidence to suggest that childhood obesity rates may have decreased slightly though one in four Irish children remained either overweight or obese. In the CCLaS study, overweight and obese children consumed more unhealthy foods than normal weight children. A diet quality score was constructed based on a previously validated adult diet score. Each one unit increase in diet quality was significantly associated with a decreased risk of childhood overweight and obesity. Individual level factors (including gender, being a member of a sports team, weight status) were more strongly associated with physical activity levels than family or environmental factors. Overweight and obese children were more sedentary and less active than normal weight children. There was a dose response relationship between time spent at moderate to vigorous physical activity (MVPA) and the risk of childhood obesity independent of sedentary time. In contrast, total sedentary time was not associated with the risk of childhood obesity independent of MVPA though screen time was associated with childhood overweight and obesity. In the GUI Study, only one in five children had 2 normal weight parents (or one normal weight parent in the case of single parent families). Having overweight and obese parents was a significant risk factor for overweight and obesity regardless of socio-economic characteristics of the household. Family income was not associated with the odds of childhood obesity but social class and parental education were important risk factors for childhood obesity. Access to food stores in the local environment did not impact dietary quality or the BMI of Irish children. However, there was some evidence to suggest that the economic resources of the family influenced diet and BMI. Discussion: Though childhood overweight and obesity rates appear to have stabilised over the previous decade, prevalence rates are unacceptably high. As expected, overweight and obesity were associated with a high energy intake and poor dietary quality. The findings also highlight strong associations between physical inactivity and the risk of overweight and obesity, with effect sizes greater than what have been typically found in adults. Important family level determinants of childhood overweight and obesity were also identified. The findings highlight the need for a multifaceted approach, targeting a range of modifiable determinants to tackle the problem. In particular, policies and interventions at the shared family environment or community level may be an effective mean of tackling this current epidemic.

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While policies often target malaria prevention and treatment - proximal causes of malaria and related health outcomes - too little attention has been given to the role of household- and individual-level socio-economic status (SES) as a fundamental cause of disease risk in developing countries. This paper presents a conceptual model outlining ways in which SES may influence malaria-related outcomes. Building on this conceptual model, we use household data from rural Mvomero, Tanzania, to examine empirical relationships among multiple measures of household and individual SES and demographics, on the one hand, and malaria prevention, illness, and diagnosis and treatment behaviours, on the other. We find that access to prevention and treatment is significantly associated with indicators of households' wealth; education-based disparities do not emerge in this context. Meanwhile, reported malaria illness shows a stronger association with demographic variables than with SES (controlling for prevention). Greater understanding of the mechanisms through which SES and malaria policies interact to influence disease risk can help to reduce health disparities and reduce the malaria burden in an equitable manner.

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Background. Mothers' expectations for their children's educational attainment are related to children's educational and occupational attainment. Studies have yet to establish, however, the long-term links between maternal expectations and offspring earnings, which are not always related to occupational attainment especially in women, or between maternal expectations and offspring sense of control and self-efficacy, which are pivotal factors in career choice and development. Aims. To explore the role of mothers' expectations for their children's educational attainment in children's earnings attainment and sense of control later in life. Method. Data from sweeps of the 1970 British Cohort Study (BCS70) were used. The study sample was those cohort members with complete information on all the variables of interest. The study sample (N = 3,285) was more educated and less disadvantaged than the whole sample. If cohort members of this type are more likely to have a mother who has high expectations, then our results are biased downwards, which suggests that we underestimate the effect of expectations on our two outcome variables. Results. Mothers' expectations at the age of 10 were positively related to daughters' sense of control at the age of 30 even after controlling for ethnicity, educational attainment, and concurrent partner, parent, and labour market participation status, as well as the following confounding variables (measured at the ages of 0–10): general ability and general ability squared, locus of control, emotional and behavioural problems and emotional and behavioural problems squared, socio-economic disadvantage, parental social class, parental family structure, and mothers' education, child-rearing attitudes, and mental health. Mothers' expectations had no effect on sons' adult outcomes. Conclusions. Given that women are particularly at risk for poor psychological and economic outcomes in adulthood, and that this study likely underestimated the effect of expectations on these two outcomes, this is an important conclusion.