998 resultados para Resistência à insulina Teses


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Introduo: A microbiota intestinal possui grande diversidade de bactrias, predominantemente dos filos Bacteroidetes e Firmicutes, com mltiplas funes. A alimentao pode alterar sua composio e funo. Alto teor de gordura saturada altera a permeabilidade intestinal, eleva os lipopolissacardeos e predispe inflamao subclnica crnica. Dieta rica em fibras, como a vegetariana, induz elevao de cidos graxos de cadeia curta e benefcios metablicos. Objetivos: Para analisar a composio da microbiota intestinal de adventistas com diferentes hbitos alimentares e associ-los inflamao subclnica e resistência insulina, esta tese incluiu: 1) reviso dos mecanismos que associam a alimentao microbiota intestinal e ao risco cardiometablico; 2) verificao da composio da microbiota intestinal segundo diferentes hbitos alimentares e de associaes com biomarcadores de doenas cardiometablicas; 3) avaliao da associao entre a abundncia de Akkermansia muciniphila e o metabolismo da glicose; 4) anlise da presena de entertipos e de associaes com caractersticas clnicas. Mtodos: Este estudo transversal incluiu 295 adventistas estratificados segundo hbitos alimentares (vegetariano estrito, ovo-lacto-vegetariano e onvoro). Foram avaliadas associaes com dados clnicos, bioqumicos e inflamatrios. O perfil da microbiota foi obtido por sequenciamento do gene 16S rRNA (Illumina Miseq). Resultados: 1) H evidncias de que as relaes entre dieta, inflamao, resistência insulina e risco cardiometablico so em parte mediadas pela composio da microbiota intestinal. 2) Vegetarianos apresentaram melhor perfil clnico quando comparados aos onvoros. Confirmou-se maior abundncia de Firmicutes e Bacteroidetes, que no diferiram segundo a adiposidade corporal. Entretanto, vegetarianos estritos apresentaram mais Bacteroidetes, menos Firmicutes e maior abundncia do gnero Prevotella quando comparados aos outros dois grupos de hbitos alimentares. Entre os ovo-lactovegetarianos verificou-se maior proporo de Firmicutes especialmente do gnero Faecalibacterium. Nos onvoros, houve super-representao do filo Proteobacteria (Succinivibrio e Halomonas) comparados aos vegetarianos. 3) Indivduos normoglicmicos apresentaram maior abundncia de Akkermansia muciniphila que aqueles com glicemia alterada. A abundncia desta bactria correlacionou-se inversamente glicemia e hemoglobina glicosilada. 4) Foram identificados trs entertipos (Bacteroides, Prevotella e Ruminococcaceae), similares queles previamente descritos. As concentraes de LDL-C foram menores no entertipo 2, no qual houve maior frequncia de vegetarianos estritos. Discusso: 1) Conhecimentos sobre participao da microbiota na fisiopatologia de doenas podero reverter em estratgias para manipul-la para promover sade. 2) Apoia-se a hiptese de que hbitos alimentares se associam favorvel ou desfavoravelmente a caractersticas metablicas e inflamatrias do hospedeiro via alteraes na composio da microbiota intestinal. Sugerimos que a exposio a alimentos de origem animal possa impactar negativamente nas propores de comunidades bacterianas. 3) Sugerimos que a abundncia da Akkermansia muciniphila possa participar do metabolismo da glicose. 4) Reforamos que a existncia de trs entertipos no deva ser especfica de certas populaes/continentes. Apesar de desconhecido o significado biolgico destes agrupamentos, as correlaes com o perfil lipdico podem sugerir sua utilidade na avaliao do risco cardiometablico. Concluses: Nossos achados fortalecem a ideia de que a composio da microbiota intestinal se altera mediante diferentes hbitos alimentares, que, por sua vez, esto associados a alteraes nos perfis metablicos e inflamatrios. Estudos prospectivos devero investigar o potencial da dieta na preveno de distrbios cardiometablicos mediados pela microbiota.

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O seguinte prmio: - Prmio Hargreaves 2012, Guarino MP, Ribeiro MJ, Sacramento JF, Antunes DD, Conde SV, Chronic caffeine intake reverses age-induced insulin resistance in the rat: effects on skeletal muscle glut4 expression and AMPK activity, Sociedade Portuguesa de Diabetologia (SPD) e Jaba Recordati.

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OBJETIVO: Avaliar a relao da obesidade central, hiperinsulinemia e hipertenso arterial (HA) com a massa e a geometria do ventrculo esquerdo em mulheres. MTODOS: Foram avaliadas 70 mulheres (35 a 68 anos), divididas em quatro grupos de acordo com a presena de obesidade central e hipertenso arterial. Determinou-se a rea de gordura visceral. A glicose e insulina plasmticas foram determinadas antes e 2 h aps uma sobrecarga oral de 75 g de glicose. Realizada avaliao cardiolgica. RESULTADOS: Comparado ao grupo NT-OB, o grupo HT-OB apresentou insulinemia mais elevada no TOTG de 2 h (127,5 73,0 vs 86,8 42,7 U/ml; p = 0,05) e menor relao onda E/A (0,8 0,1 vs 1.2 0,3; p < 0,05). Comparado ao grupo NT-NO, o grupo HT-NO apresentou insulinemia elevada antes da sobrecarga de glicose (7,46 3,1 vs 4,32 2,1 U/ml; p < 0,05), maior ndice HOMA-r (1,59 0,72 vs 0,93 0,48 mmol.mU/l; p = 0,006), maior leptinemia (19,1 9,6 vs 7,4 3,5 ng/ml; p = 0,028), maior rea de GV (84,40 55,7 vs 37,50 23,0 cm; p = 0,036), maior EDSIV (9,6 1,2 vs 8,2 1,7 mm; p < 0,05) e maior MVE/alt (95,8 22,3 vs 78,4 15,5 g/m; p < 0.05). Uma anlise de regresso linear mltipla revelou impacto da idade, IMC e glicemia de jejum sobre MVE/altura (R = 0,59; p<0,05). CONCLUSO: Nossos resultados indicam uma associao entre HA, obesidade central e hipertrofia ventricular esquerda, resultante de ativao simptica e resistência insulina.

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FUNDAMENTO: O agrupamento de fatores de risco cardiovasculares, chamado de sndrome metablica, ocorre em crianas e adultos. A resistência insulina e a obesidade so partes usuais do quadro, mas seu efeito conjunto no aparecimento da sndrome permanece algo controverso. OBJETIVO: O objetivo do presente estudo foi examinar a relao do ndice de massa corporal (IMC) e resistência insulina com a sndrome metablica (SM) em crianas. MTODOS: Estudamos 109 crianas, 55 meninos e 54 meninas, entre 7 e 11 anos de idade (55 obesos, 23 com sobrepeso e 31 controles). A classificao do peso de cada criana foi baseada na razo IMC/idade. Glicose, HDL, triglicrides e insulina foram medidos em amostras de jejum. A presso arterial foi medida duas vezes. A sndrome metablica foi definida conforme os critrios do NCEP ATP III. RESULTADOS: O diagnstico de SM foi encontrado somente em crianas obesas. A maior frequncia de SM e de muitos de seus componentes foi encontrada em crianas classificadas acima do terceiro quartil do ndice HOMA-IR, que consistente com uma associao entre resistência insulina e fatores de risco cardiovascular em crianas brasileiras. CONCLUSO: O presente estudo mostra que a obesidade e a resistência insulina provavelmente tm um papel no desenvolvimento de fatores de risco cardiovascular em crianas, considerando que a prevalncia dos fatores de risco clssicos era maior nos percentis mais altos de IMC e HOMA-IR.

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Alguns estudos tm analisado a eficincia de indicadores antropomtricos em predizer resistência insulina (RI), por serem mais econmicos e acessveis. Neste estudo, objetivou-se discutir sobre as medidas e ndices antropomtricos que tm sido associados RI. Realizou-se um levantamento bibliogrfico nas bases Scielo, Science Direct e Pubmed. Dentre os estudos analisados, permetro da cintura e dimetro abdominal sagital apresentaram melhor capacidade preditiva para RI, com resultados mais consistentes. As relaes cintura/coxa, cintura/estatura, pescoo/coxa, o ndice de conicidade e o ndice sagital demonstraram resultados positivos, contudo mais estudos so necessrios para consolid-los como preditores de RI. Os resultados obtidos com o uso do ndice de massa corporal e da relao cintura/quadril foram mais inconsistentes. Sugere-se a realizao de estudos avaliando o desempenho desses indicadores em predizer RI na populao brasileira, pois resultados de estudos feitos com outras populaes muitas vezes no so aplicveis nossa, devido s diferenas tnicas resultantes da grande miscigenao no Pas.

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OBJETIVO: avaliar se a presena de resistência insulina (RI) modifica fatores de risco cardiovascular em mulheres com sndrome dos ovrios policsticos (SOP). MTODOS: estudo transversal no qual 60 mulheres com SOP, com idade entre 18 e 35 anos e sem uso de hormnios, foram avaliadas. A RI foi avaliada por meio do quantitative insulin sensitivity check index (QUICKI). RI foi definida como QUICKI <0,33. As seguintes variveis foram comparadas entre o grupo com e sem RI: antropomtricas (peso, altura, circunferncia da cintura, presso arterial e frequncia cardaca), laboratoriais (homocistena, interleucina-6, fator de necrose tumoral-&#945;, testosterona, frao de andrognios livre, colesterol total e fraes, triglicerdeos, protena C reativa e insulina, glicose) e ultrassonogrficas (distensibilidade e espessura ntima-mdia da cartida e dilatao mediada por fluxo da artria braquial). RESULTADOS: Dezoito mulheres (30%) apresentaram RI. As mulheres com RI, comparadas s sem RI, apresentaram diferenas significativas nos seguintes marcadores antropomtricos (SOP com RI e sem RI respectivamente): ndice de massa corporal (35,55,6 versus 23,94,8 kg/m, p<0,01;), cintura (108,111,53 versus 79,511,1 cm, p<0,01) e presso arterial sistlica (128,010,8 versus 114,08,9 mmHg, p<0,01) e presso arterial diastlica (83,69,6 versus 77,07,5 mmHg, p=0,01). Tambm foram observadas diferenas significativas nos seguintes marcadores laboratoriais: triglicerdeos (120,056,5 versus 77,753,4 mg/dL, p=0,01), HDL (43,066,3 versus 40,410,8, p=0,01) e protena C reativa (7,910,5 mg/L versus 2,63,2 mg/L, p<0,01), insulina (28,018,1 versus 5,32,4 U/mL, p<0,01) e glicose (93,510,0 versus 87,58,7 mg/dL, p=0,02). Adicionalmente, dois dos trs marcadores ultrassonogrficos de risco cardiovascular tambm foram diferentes entre os grupos: distensibilidade carotdea (0,240,05 versus 0,300,08 mmHg-1, p<0,01) e espessura ntima-mdia da cartida (0,520,08 versus 0,430,09 mm, p<0,01). Alm disso, a proporo de sndrome metablica foi maior nas mulheres com RI (nove casos=50% versus trs casos=7,1%, p<0,01). CONCLUSES: mulheres com SOP e RI apresentam diferenas significativas em vrios marcadores ultrassonogrficos, sricos e antropomtricos que apontam para uma elevao no risco cardiovascular, quando comparadas a mulheres com SOP sem RI. Diante desses dados, a determinao sistemtica da avaliao de RI em mulheres com SOP pode ajudar a identificar pacientes de risco cardiovascular.

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OBJETIVO: Analisar a prevalncia de resistência insulina de acordo com diferentes medidas antropomtricas e bioqumicas em mulheres com sndrome dos ovrios policsticos. MTODOS: Foram analisadas, retrospectivamente, 189 pacientes com sndrome dos ovrios policsticos. O diagnstico de resistência insulina foi obtido utilizando-se insulinemia, HOMA-IR, QUICKI, ndice de sensibilidade insulina e relao glicemia/insulina. Foram utilizados o ndice de massa corprea e o lipid accumulation product. Para anlise dos resultados, aplicou-se a estatstica descritiva, a ANOVA, o ps-teste de Tukey e a correlao de Pearson. RESULTADOS: As pacientes apresentaram mdia de idade de 24,95,2 e de ndice de massa corprea de 31,87,6. O percentual de pacientes obesas foi de 57,14%. Dentre os mtodos de investigao de resistência insulina, o ndice de sensibilidade insulina foi a tcnica que mais detectou (56,4%) a presena de resistência insulina nas mulheres com sndrome dos ovrios policsticos. Em 87% das pacientes obesas, detectou-se a resistência insulina. A relao glicemia/insulinemia de jejum e o ndice de sensibilidade insulina apresentaram correlao forte com o lipid accumulation product. CONCLUSO: A prevalncia de resistência insulina variou de acordo com o mtodo utilizado e foi maior quanto maior o ndice de massa corprea. O lipid accumulation product tambm est relacionado resistência insulina.

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FUNDAMENTOS: Acrocrdons so leses dermatolgicas comuns na populao e esto associados ao diabetes mellitus, obesidade, resistência insulnica e aterosclerose. A identificao precoce de pacientes com resistência insulnica pode ter papel preventivo primrio. OBJETIVO: Avaliar a associao entre presena de acrocrdons cervicais ou axilares e resistência insulnica. MTODOS: Estudo transversal com pacientes dermatolgicos adultos atendidos em hospital universitrio. Casos foram definidos como portadores de mais de cinco acrocrdons cervicais e/ou axilares. A resistência insulnica foi estimada pelo ndice HOMA-IR. Resultados foram ajustados pelas demais covariveis de risco para resistência insulnica conhecidos, a partir de regresso logstica mltipla. RESULTADOS: Avaliaram-se 98 casos e 103 controles, que no diferiram entre si quanto idade ou ao gnero. Acrocrdons se associaram diretamente aos valores de HOMA-IR (Odds Ratio = 1,4), hipertrigliceridemia e ndice de massa corprea, independentemente do ajuste por diabetes mellitus, idade, fototipo, gnero, histria de diabetes mellitus familiar e relao cintura/quadril. Nveis qualitativamente elevados de HOMA-IR (> 3,8) tambm evidenciaram associao significativa (ndice de probabilidade = 7,5). CONCLUSES: Presena de mltiplos acrocrdons se associou resistência insulnica, independentemente dos demais fatores de risco.

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OBJETIVO: Analisar a prevalncia de resistência insulina de acordo com diferentes medidas antropomtricas e bioqumicas em mulheres com sndrome dos ovrios policsticos. MTODOS: Foram analisadas, retrospectivamente, 189 pacientes com sndrome dos ovrios policsticos. O diagnstico de resistência insulina foi obtido utilizando-se insulinemia, HOMA-IR, QUICKI, ndice de sensibilidade insulina e relao glicemia/insulina. Foram utilizados o ndice de massa corprea e o lipid accumulation product. Para anlise dos resultados, aplicou-se a estatstica descritiva, a ANOVA, o ps-teste de Tukey e a correlao de Pearson. RESULTADOS: As pacientes apresentaram mdia de idade de 24,95,2 e de ndice de massa corprea de 31,87,6. O percentual de pacientes obesas foi de 57,14%. Dentre os mtodos de investigao de resistência insulina, o ndice de sensibilidade insulina foi a tcnica que mais detectou (56,4%) a presena de resistência insulina nas mulheres com sndrome dos ovrios policsticos. em 87% das pacientes obesas, detectou-se a resistência insulina. A relao glicemia/insulinemia de jejum e o ndice de sensibilidade insulina apresentaram correlao forte com o lipid accumulation product. CONCLUSO: A prevalncia de resistência insulina variou de acordo com o mtodo utilizado e foi maior quanto maior o ndice de massa corprea. O lipid accumulation product tambm est relacionado resistência insulina.

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Coordenao de Aperfeioamento de Pessoal de Nvel Superior (CAPES)

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Ps-graduao em Ginecologia, Obstetrcia e Mastologia - FMB

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Dissertao para obteno do grau de Mestre no Instituto Superior de Cincias da Sade Egas Moniz