887 resultados para Futebol - Aspectos psicológicos


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A proposta deste estudo foi construir uma cartografia dos modos de fazer psicologia em centros de treinamento (CTs) de categorias de base, bem como das relações da psicologia do esporte com outros saberes/poderes e de seus possíveis efeitos na formação do jogador de futebol, tendo por campo empírico o cotidiano de alguns clubes de Belo Horizonte e do Rio de Janeiro. Em aliança com os pensamentos de Félix Guattari e Gilles Deleuze, apropriamo-nos dos escritos destes e de outros pesquisadores da Análise Institucional como interlocutores nesta cartografia; igualmente, das contribuições de Michel Foucault sobre sociedade disciplinar e biopoder. Estudos antropológicos e sócio-históricos também nos ajudaram a compreender como se constrói a noção/prática de formação no futebol brasileiro contemporâneo. Colaboraram ainda nessa composição os debates metodológico-epistemológicos sobre História Oral, procedimento que funcionou como um dispositivo ético-político durante todo o processo de investigação. Neste sentido, mediante entrevistas de história oral temática, buscou-se conhecer o trabalho de quatro psicólogos do esporte atuantes em categorias de base na atualidade. Complementarmente, observações em centros de treinamento foram realizadas. Nesse percurso, apreendemos nuances da instrumentalização do corpo-atleta que remetem ao processo histórico de construção dos atuais modos de formação do jogador de futebol no Brasil. Pistas sobre os primeiros trabalhos de Psicologia do Esporte de que se tem notícia integram tal processo, e apontam a uma psicologia que também se instrumentalizava, tendo os testes psicométricos como principal recurso. Em uma trajetória na qual forças mais, e menos flexíveis produzem efeitos políticos, vê-se o aspirante a jogador de futebol transformar-se em um atleta que funciona como jogador-peça, jogador-produto, ou mesmo jogador-empresa, a fim de realizar o almejado e muitas vezes inquestionável sonho de ser mundialmente conhecido e aclamado. No espaço dos CTs, disciplina e biopoder se articulam em dispositivos em prol da manutenção de uma produção em moldes capitalísticos. Das modulações das práticas neoliberais surge ainda a figura do empresário para gerenciar a vida dos jogadores e garantir que sejam produtos valorizados no mercado global de boleiros. Embora ainda hoje os testes e os perfis psicológicos sejam instrumentos hegemônicos na psicologia esportiva, as práticas desta última são tão diversas quanto os modos de subjetivação existentes e implicam efeitos às vezes mais, às vezes menos adaptados à promoção do rendimento esportivo e à constituição do atleta empreendedor-de-si mesmo.

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Entre as diversas manifestações esportivas, o futebol é o que apresenta maior popularidade no Brasil, sendo conhecido e reconhecido como o Esporte das Multidões. O futebol é um terreno fértil para estudos e reflexões, pois seus simbolismos permitem articulações com outras dimensões da vida social. Entre os atores sociais envolvidos no futebol, destacam-se os torcedores, essenciais para a existência do espetáculo esportivo. São os torcedores que vivenciam e partilham emoções, que percebem e internalizam toda natureza simbólica do futebol, revelando então sua própria natureza. Para os torcedores há um lugar sagrado: os estádios de futebol, verdadeiros santuários de culto a bola, que remetem o espetáculo esportivo a um rito mitificador. Os estádios de futebol estão presentes no imaginário como a casa dos homens. Entretanto cresce cotidianamente o número de mulheres que comparecem regularmente a esses templos do futebol. Empregando o método bola de neve foram selecionadas sete mulheres frequentadoras de estádios de futebol que responderam a uma entrevista semi-estruturada. Com uma abordagem qualitativa, utilizou-se a análise do discurso com o intuito de compreender e analisar a produção imaginária dessas mulheres. Foram encontradas as marcas estádio (com sentido imprevisibilidade, espaço de confraternização, espaço masculino e espaço democrático), gente (com sentido de grupo), homem (com sentido de preconceito e domínio), mulher (com sentido de conquista de espaço, torcedora, companheira e insegurança) e time (com sentido de paixão e zoeira). A interpretação dos dados remete a figura de Dionísio, pelos aspectos do êxtase, do entusiasmo, do prazer, da liberdade, da autonomia, por não se deixar dominar e pela quebra de tabus

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Tese de doutoramento, Psicologia (Psicologia Clínica), Universidade de Lisboa, Faculdade de Psicologia, 2013

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Comprobar que las marcas obtenidas en las pruebas deportivas por los sujetos deficientes mentales ligeros no difieren de las obtenidas por sujetos de CI normal. Verificar que la personalidad de los sujetos con mejores marcas no difiere significativamente de la que presentan los sujetos con peores marcas, independiente de su CI. 72 sujetos de EGB. Se recogieron los datos deportivos de cada sujeto concernientes a sus marcas en las pruebas de: carrera de 60 metros lisos, lanzamiento de balón medicinal, sentadas, flexión de tronco hacia adelante y salto vertical. También se registraron datos de personalidad de cada sujeto obtenidos mediante el cuestionario de personalidad CPQ. Para analizar los datos se realizó un análisis de varianzas, para comprobar la normalidad de las distribuciones, continuando con un análisis de la varianza y una comparación de medias. Por último, se correlacionaron los datos entre las distintas marcas deportivas y entre éstas y los datos de personalidad mediante la prueba de correlación de Spearmen. Cuestionario de personalidad CPQ. Técnicas estadísticas. Los sujetos con más inteligencia registraron mejores marcas deportivas. Los sujetos de CI normal demostraron tener mejores aptitudes físicas que los deficientes mentales ligeros. Estas diferencias aumentan con la edad, siendo más similares las puntuaciones entre deficientes y normales en los sujetos pequeños. Las féminas no se diferencian de los varones en cuanto a personalidad.

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En el presente trabajo se abordan los aspectos psicológicos concomitantes a la patología oncológica ginecológica. De forma habitual estas pacientes están sometidas a diferentes modalidades terapéuticas que provocan efectos acumulativos. En términos generales, el tratamiento de elección es quirúrgico, principalmente mastectomía e histerectomía. Estos tratamientos quirúrgicos provocan efectos antes, durante y después de los mismos. Entre los que cabe citar: alteraciones sexuales, cambios en la imagen corporal, infertilidad y menopausia inducida. Para concluir, se especifican los procedimientos terapéuticos psicológicos del proceso, tanto del diagnóstico como del tratamiento quirúrgico y de los efectos derivados del mismo.

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1. Recopilar en castellano toda una serie de trabajos realizados en Europa y América sobre Medicina conductual aplicada al dolor crónico. 2. Presentar una visión panorámica del tema del dolor, sin desvincular en ningún momento los dos campos, médico y conductual. 3. Intentar que esta revisión exhaustiva del tema del dolor pueda servir de punto de partida a otras investigaciones. Este trabajo viene a ser un amplio marco conceptual, descriptivo, de donde derivar futuras investigaciones científicas dentro del campo de la Psicología de ahí que trate con mayor énfasis puntos como: el dolor contemplado como conducta, la estimación conductual y las distintas técnicas terapéuticas para controlar el dolor, basadas en el condicionamiento clásico, operante y cognitivo. Se trata de no desvincular el campo médico y conductual; por ello, se ha detenido en una descripción de los últimos descubrimientos farmacológicos, neuroanatómicos y fisiológicos, así como en la explicación de los tratamientos neuroquirúrgicos, neuroestimulatorios y bioquímicos que, aunque no son de la competencia de un psicólogo, le pueden ampliar la visión global del campo. 1. El dolor es algo subjetivo, individual y se modifica por el grado de atención que se le preste, por el estado emocional y por la influencia condicionante de las experiencias previas. 2. De acuerdo con la teoría del aprendizaje, la conducta del dolor puede ser aprendida y también desaprendida, de ahí la importancia del enfoque operante para lograr una buena evaluación y control del dolor. 3. La mayoría de las técnicas conductuales utilizadas actualmente han demostrado empíricamente una eficacia clínica inicial para algunos problemas del dolor. Pero todavía quedan preguntas sin contestar acerca de la efectividad de los componentes activos específicos de que se disponen, el campo y amplitud de aplicación, la comparación de su eficacia y las limitaciones. 1. Hasta hace poco tiempo los clínicos conductuales empleaban sólo una conceptualización motora restrictiva del dolor; actualmente también se está incorporando un sistema de respuesta cognitivo y fisiológico. 2. El enfoque conductual se contempla como plausible y viable y con grandes ventajas implícitas. 3. Los enfoques conductuales tienen un gran futuro en la estimación y control del dolor. Sin embargo, esto es contingente a la adecuada investigación que pueda delinear las pautas empíricas futuras. 4. El psicólogo que trabaje en el campo del dolor debe estar familiarizado con determinados procedimientos específicos como son: manipulación de contingencias conductuales, la estimación psicofisiológica, la relajación muscular y el biofeedback.

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Estudiar en la perspectiva de la historia las relaciones mutuas en el aprendizaje para conprender mejor el planteamiento general de las formas actuales de enseñanza socializada. Además pretende estudiar las posibilidades efectivas de una forma de colaboración entre los alumnos. 57 alumnos de quinto de EGB. Comienza la investigación desde una visión general retrospectiva de los tipos de enseñanza para luego centrarse en la enseñanza mutua entendida desde una visión crítica basada en lo posible, en testimonios objetivos. Seguidamente, en la investigación empírica, siguiendo un método objetivo, investiga la eficacia de la colaboración mutua entre alumnos. Finaliza el trabajo con las conclusiones y resultados de la investigación. Análisis por frecuencia de errores. La técnica de colaboración mutua en pequeños grupos facilita más el aprendizaje a los alumnos retrasados, que a los no retrasados, que pueden seguir tan bien la clase tradicional como el aprendizaje en grupo. Esto confirma lo que algunos autores expresan respecto al fracaso escolar: algunas veces la causa está en la falta de métodos activos en la escuela.

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Estudiar la influencia que tienen en el aprendizaje de la lectura aspectos psicológicos como: inteligencia, orientación espacial, percepción visual, lateralidad, ritmo, memoria y vocabulario. 4 grupos de 100 sujetos de 7 a 10 años. Introduce el tema de la dislexia y de los factores psicológicos que influyen en el aprendizaje lector. Elige la muestra. Pasa las pruebas de inteligencia, orientación espacial, percepción visual, lateralidad, estructuración espacio-temporal, memoria, vocabulario y lectura. Relaciona la lectura con los aspectos anteriores. Test PMC de Raven. Adaptación de la prueba de Picq-Vayer. Adaptación de Hilda Santucci y Marie Germaine Petreux de la prueba de L. Bender. Pruebas de Harris. Test of Lateral Dominance. Test figura completa de Rey. Test WISC. Índices estadísticos. Varios aspectos relacionados con el tiempo lector y la correción lectora dan correlaciones parciales significativas a nivel de confianza de 99 por ciento. La lateralidad suele dar correlación no significativa. Cuanto más mayores son los sujetos, van apareciendo otros aspectos psicológicos, físicos, sociológicos, que influyen con más fuerza sobre el aprendizaje lector. Tiempo, corrección, estructuración espacio-temporal y vocabulario, forman conjuntamente la base del aprendizaje lector.

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El objetivo de este trabajo es la adaptación y validación en población española del Fibromyalgia Impact Questionaire (FIQ; Burckhardt, Clark y Bennett, 1991). El FIQ mide el funcionamiento físico, la interferencia de la enfermedad en el trabajo, el dolor, la fatiga, el cansancio matutino, la rigidez, la ansiedad, y la depresión. La versión traducida y adaptada del FIQ se administró a 41 mujeres diagnosticadas de fibromialgia. Se recogió información de todas las diagnosticadas de fibromialgia. Se recogió información de todas las pacientes acerca de la severidad del trastorno, evaluado a partir de una escala analógico-visual, así como los síntomas más relevantes de la enfermedad (dolor, fatiga, ansiedad). Los resultados obtenidos indican que la consistencia interna del FIQ, calculada a partir de alfa de Cronbach, es aceptable (a=0.93). El análisis factorial de la escala muestra una estructura de dos factores, con un porcentaje de varianza total explicada de un 81,3.

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Conocer los aspectos psicológicos de los personajes de Federico García Lorca. Expone la trayectoria vital de Federico García Lorca, explica el contenido de sus obras y analiza algunos de los personajes femeninos del mundo poético y teatral lorquiano. 1) Las obras de Federico García Lorca destacan entre las de sus contemporáneos por la inteligente y armoniosa fusión de elementos tradicionales y restauradores, así como por la espléndida aleación de un sabor clásico y una renovada y juvenil sensibilidad. 2) Lorca aprovecha todos sus conocimientos acerca del teatro clásico español para realizar su propio teatro, como producto de ritmos en el espacio y en el tiempo, donde el autor no desciende al diálogo del espectador sino que por el contrario, trata de elevar al espectador a un plano de superior preocupación. 3) La dramaturgia de Lorca sorprende por las pasiones elementales, por el chorro vital de las criaturas, densamente humanas, lo cual está en manifiesta contradicción con la crítica ingenua, y más que ingenua desenfocada y casi absurda, que de la obra dramática de Lorca hace García Luengo. Y es que Lorca siente el teatro como una cosa viva que bulle en su sangre mucho antes que cualquier fórmula pudiera imponérsele. Él ha contado cómo hacer teatro, fue el juego predilecto de su infancia, y así es como debe concebirse la obra dramática de Lorca, como un juego vital. 4) García Lorca quizás sin pretenderlo directamente indaga en el yo profundo de sus personajes encontrando en los instintos una clave para interpretar el yo y sus conturbadoras antinomias afectivas y volitivas. 5) Los personajes de las tragedias de García Lorca son taciturnos y dramáticos, como pozos profundos de agua amarga, invadidos por una desolada y desoladora tristeza. Su vida, casi fantasmal, llena de ámbitos oscuros, desde donde tiran los recuerdos del pasado y los presagios del porvenir, arrastrados por un impetuosos chorro vital, que, sin embargo, no les colma el espíritu. Por otra parte, las heroínas aparecen con una ligereza y gracilidad sorprendentes, y con unos movimientos dotados de especial sutilidad. 6) Estos seres del mundo lorquiano son con frecuencia, la personificación dramática de una idea y el fatalismo de que hacen gala, tanto en su sentimiento de amor amargo como en la actitud particular de enfrentarse al problema de la muerte, hay una raíz españolísima, profundamente católica, en la cual late con fuerza el sedimento de la cultura. 1) Federico García Lorca sin sacrificar nada de lo esencial a su inspiración llega a una síntesis superior de elementos que encuentra, al fin, su centro en la zona de lo popular. Popular, tanto por el carácter tradicional de las formas dominantes, como por los contenidos poéticos y espirituales. No es por tanto un mero volver los ojos a lo popular, sino que por el contrario, se mete de lleno y profundiza en la entraña de lo popular la intuye y crea, con un tino y una hondura, no de imitación sino de voz auténtica. 2) Por otra parte, la intervención de Lorca en la vida teatral española confirma ese afán juglaresco, no limitándose a su aportación como autor, sino prodigando su genio artístico en sus campañas de realizador extraordinario. Y si algo hay en especial que García Lorca no recoge de nadie, ello ha de ser esa atmósfera de misterio que envuelve el escenario así como también la llegada de las situaciones poéticas a la escena. 3) El poeta García Lorca lo supedita todo a la eficacia verbal. Su lenguaje es dramáticamente conciso, cargado de esencias, lacónico, recogiendo así el espíritu de lo rural. García Lorca pertenece pues, a la casta eterna de los poetas cuya obra no se reduce a unos esquemas de tiempo y lugar. Por eso se presta a las más diversas interpretaciones, con esa vitalidad de lo clásico, vitalidad que desborda en un continuo ensanchamiento a medida que se le va conociendo mejor y a la par que transcurren los años.

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Resumen tomado del autor. Resumen en castellano e inglés

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. Resumen de la revista. El artículo está incluido en la sección Reflexiones

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Abordar el tema del bilingüismo desde el punto de vista de la psicología, limitando el estudio al bilingüismo individual. El bilingüismo no produce necesariamente unos efectos negativos en la inteligencia, el nivel de educación o el desarrollo emocional. Se tiende a pensar, por el contrario, que, por lo que tiene de ejercicio mental, el aprendizaje temprano de una lengua favorece el desarrollo intelectual y la apertura mental y afectiva. Algunos de los efectos positivos que se han podido observar a través de las diversas investigaciones son: mayor pensamiento divergente, estrategias cognitivo-lingüísticas enriquecidas, superioridad en las pruebas de descubrimiento de reglas, mayor facilidad para comprender la naturaleza arbitraria del lenguaje (conciencia metalingüistica), apertura de mente, mayor sensibilidad social. Aunque el bilingüismo no perjudique el desarrollo intelectual, sí puede tener unas consecuencias sobre la conducta, y éstas pueden ser negativas. Lo que queda claro es que el bilingüismo no se puede analizar en sí mismo sin tener en cuenta los factores ambientales, culturales y personales que lo acompañan. El bilingüismo en sí no tiene ningún efecto. El que resulte perjudicial o beneficioso depende de las condiciones y tipos del bilingüismo y de las tareas. En general, parece que si el bilingüismo se da en un contexto ambiental que permite el pleno desarrollo del individuo, y donde no hay tensión ni conflictos debido a una exarcebada oposición lingüistica, los resultados pueden ser totalmente exitosos. Otra forma de explicar los resultados contradictorios de las investigaciones es a través de la 'hipótesis del umbral'. Según esta hipótesis, los aspectos del bilingüismo que pueden influir positivamente en el desarrollo cognitivo no producen efecto hasta que el niño ha alcanzado un nivel mínimo de habilidad en la segunda lengua. De la misma manera, si el niño sólo alcanza un nivel muy bajo en una de las dos lenguas, el bilingüismo tiende a ser empobrecedor.

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O desenvolvimento sócio-politico-econômico e social de nosso século, vem contribuindo enormemente à inserção da força de trabalho feminina, principalmente nas últimas três décadas. A necessidade econômica aliada ao desejo, cada vez mais manifesto, de desenvolver potenciais profissionais, vem modificando certos hábitos e costumes que, tradicionalmente, estavam enraizados em nossa cultura. O desejo de "ir a luta" tem transformado o papel da mulher dentro do contexto familiar. Cada vez mais, nos deparamos com mulheres que conseguem, mesmo que de forma incipiente, dividir seu "papel-rótulo", de dona de casa, com seu marido ou companheiro. E aí, surge a questão: com quem ficarão os filhos? As creches vem se revelando como uma boa alternativa, na medida que, em sua própria definição, ela é um local destinado a favorecer o desenvolvimento da criança pequena. A criança deve ser atendida em suas necessidadse básicas, propiciando a sua socialização, estabelecendo relações afetivas e ampliando experiências. Paralelamente, resta analisar que toda decisão implica em um processo muitas vezes doloroso. A decisão de deixar o bebê na creche, se reflete, diretamente, nos sentimentos maternos, que se tornam ambíguos. A necessidade dá as mãos a culpa, que se instala fortemente. Quanto ao bebê, entrar em um mundo novo é tarefa árdua, que exige um estágio de maturação e um processo de ajustamento que não corresponde, muitas vezes, ao desenvolvimento físico, intelectual e emocional. Para se adaptar ao novo ambiente, entram em jogo mecanismos múltiplos que alteram desde a fisiologia do bebê até o seu desenvolvimento como um todo. Essas mudanças fazem com que as crianças emitam respostas e tenham comportamentos de reação, os mais complexos e diversos, a essa adaptação. É um mundo novo, como pessoas novas e, estabelecer relações, não é tão simples. Afetivamente, ir a creche, implica na separação do meio familiar e, mais especificamente, separa-se da mãe. Dentre muitas formas de expressar o sentimento em relação a essa separação, encontram-se os distúrbios emocionais do bebê - o adoecer da criança, as manifestações psicossomáticas que são diretamente ligadas a relação mãe-filho. Procurar-se-á analisar os aspectos pscicológicos do adoecer, adoecer entendido como forma de protesto, como reclamação a angústia frente à separação.