990 resultados para Angola, China, Cooperação, Desenvolvimento, Internacionalização.
Resumo:
Com o final da guerra civil em 2002 e depois de Angola ver o seu pedido nos países doadores a ser rejeitado, a política externa chinesa encontrou um parceiro em busca de socorro e será uma resposta adequada às preocupações de desenvolvimento e atração de investimentos estrangeiros em Angola. Hoje as relações China-Angola representam um exemplo na propaganda económica da China no seu relacionamento com os países exportadores de recursos naturais, em especial o petróleo, como principal elemento na segurança energética e para o crescimento sustentável da sua economia, e a reconstrução e reparação das infra-estruturas como pilares de desenvolvimento da economia angolana. O modelo das relações sino-angolanas pode ser interpretada da seguinte forma, para a China, Angola oferece possibilidades de garantir fornecimento estável, em troca de ajuda para viabilizar as infra-estruturas para a extracção e a comercialização das riquezas naturais. Angola também é vista para com a China como um aliado na política externa chinesa de ascensão pacífica, na qual a China busca convencer o Mundo de que a sua geopolítica externa e fortalecimento não são ameaças a ordens internacionais e nem para os interesses do Ocidente. A natureza do envolvimento chinês em África aglomera uma multiplicidade de interesses e interliga várias considerações tácticas e estratégicas. A coligação de investimentos em diferentes sectores permitiu o acesso a um conjunto de oportunidades, antes do conhecimento público de outros actores. Como resultado, existem países a expressar ansiedade e preocupação com a escala de actividades da China no continente africano. Esta situação torna-se mais evidente em Angola, onde existe um longo historial de interligação de redes de relacionamento. A complexidade e o crescimento acelerado da relação originaram análises muito enfatizadas em aspectos sectoriais. Uma indagação mais abrangente e p rofunda proporcionará a compreensão necessária para avaliar diversas abordagens.
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O texto analisa a cooperação estratégica sino-brasileira dentro do amplo contexto da política exterior do Brasil, enfatizando seus aspectos bilaterais e sua relação com a ordem mundial pós-Guerra Fria.
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Este artigo desenvolve uma abordagem analítica da inserção do Brasil no contexto internacional contemporâneo, com base na literatura de economia política internacional e de negócios internacionais, que transcende as tradicionais avaliações de política internacional por contemplar relações que envolvem atores estatais e nãoestatais. Assim, o artigo sustenta que os desafios a serem enfrentados pelo Brasil resultam da complexidade do sistema internacional contemporâneo. O artigo apresenta um debate crítico acerca da globalização com objetivo de desmistificar esse fenômeno e resgatar a possibilidade de governança pelo âmbito público. Para ilustrar esse debate, é apresentada uma breve análise sobre os impactos da globalização econômica, por meio de investimentos diretos externos, no Brasil. A abordagem analítica resultante enfatiza, com base no modelo de diplomacia triangular, que além das tradicionais negociações entre Estados, o Brasil precisa negociar com empresas estrangeiras e domésticas e, estas necessitam de alianças corporativas para enfrentar os desafios da economia mundial. Ao final, o artigo sugere que o governo brasileiro adote a internacionalização de empresas brasileiras como estratégia de desenvolvimento.
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Orientador: Mestre Alberto Couto
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Dissertação apresentada para cumprimento dos requisitos necessários à obtenção do grau de Mestre em Migrações, Inter-Etnicidades e Transnacionalismo
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Desde a sua independência, Cabo verde tem conseguido alguns resultados importantes no sentido de assegurar condições para o seu processo de desenvolvimento. Apesar das alternativas dependerem bastante de fatores externos, o país tem procurado usar a sua influência para transformar dificuldades em oportunidades conferindo-lhe um lugar de destaque a nível regional, não obstante os desafios que ao longo do tempo teve que enfrentar. A política externa é reconhecida como meio eficaz para projetar internacionalmente a imagem do país e atrair recursos. Assim, a aproximação aos parceiros externos, através de parcerias específicas e outras formas de cooperação, revelam-se estratégias cruciais para a mobilização de ajudas para o desenvolvimento. Neste contexto, o propósito desta dissertação é fazer uma análise detalhada dos vários vetores de afirmação da política externa do país, no sentido de prosseguir uma estratégia sustentada de desenvolvimento.
Resumo:
A globalização aproxima os povos: o mundo chinês e o mundo português nunca tiveram uma relação tão estreita como a atual. Apesar de os portugueses terem ido os primeiros ocidentais a entrar na China com a chegada de Jorge Álvares a uma ilha chinesa, em 1513, e os últimos ocidentais a deixar o governo de um território chinês, com a transferência da administração portuguesa de Macau para a China a 20 de dezembro de 1999, nunca haviam sido registados, nos últimos séculos, grandes contatos ou intercâmbios comerciais e culturais entre a China e Portugal e entre o mundo chinês e o mundo lusófono, em comparação com os contatos entre o mundo chinês e outros mundos ocidentais: como o inglês, o francês, o alemão e o espanhol. Os objetivos gerais desta investigação são três: 1 - Reconhecer o papel do desenvolvimento da competência omunicativa intercultural no contexto do ensino-aprendizagem do português como LE na China. 2 - Promover o desenvolvimento da competência comunicativa intercultural dos alunos chineses no processo de aprendizagem da língua portuguesa na China. 3 - Analisar os métodos pedagógicos e de integração curricular para apoiar e desenvolver um ensino mais eficaz do português como LE na China. O desenvolvimento do nosso trabalho articula-se em duas áreas científicas: Ciências da Linguagem e Ciências da Educação. A abordagem metodológica utilizada é o estudo de caso, com recolha de dados primários realizada através de questionários, entrevistas e observação participante em profundidade, que permitiu a confirmação e/ou refutação das hipóteses levantadas, privilegiando a metodologia qualitativa. Os resultados permitem estabelecer uma relação significativa, do ponto de vista pedagógico, entre a comunicação intercultural na educação e as práticas pedagógicas desenvolvidas no ensino do português como língua estrangeira na China. Contudo e de acordo com a nossa pesquisa, o maior problema que impede as práticas pedagógicas para desenvolver as competências comunicativas no ensino, é a falta de materiais didáticos com estrutura para elaborar um programa de atividades coerentes e complementares nas aulas.
Resumo:
A presente pesquisa buscou analisar a intervenção internacional realizada pela Organização das Nações Unidas (ONU) em Angola entre os anos de 1989 e 1999, enfocando a tentativa desta organização internacional em regular o conflito estabelecido neste país, através da pacificação de seu território e de sua reconciliação nacional. Seu principal objetivo foi o de descrever e avaliar a presença das Nações Unidas em Angola, identificando suas características principais e destacando suas realizações. Para tanto, partiu-se da caracterização das missões de paz da ONU, sua relação com o estabelecimento de projetos de regulação na arena mundial, e a atuação desta organização internacional na África, sobretudo nas unidades estatais fragilizadas existentes neste continente, intituladas, para os fins deste estudo, de quasi-Estados. Em seguida, buscou-se apresentar o caso do conflito angolano, destacando suas principais variáveis, bem como seu desenvolvimento até a chegada dos capacetes azuis em Angola. A seqüência da dissertação contempla as quatro etapas do projeto da ONU em Angola, considerando seu desenvolvimento e analisando suas conquistas e fracassos. A pesquisa foi baseada na análise de documentos publicados pelo principal órgão soberano da ONU, qual seja, o Conselho de Segurança, sobretudo suas resoluções e os relatórios elaborados pelo Secretário-Geral para este órgão. A premissa que conduziu a escolha destes documentos foi a de que tais registros expressam as principais posturas e decisões da ONU com relação ao projeto de regulação estabelecido em Angola, revelando decisivamente a atuação desta organização no tocante ao conflito angolano. Assim sendo, uma investigação pontual e minuciosa sobre tais documentos pode revelar características importantes sobre a postura e a conduta de tal organismo no cenário de Angola, bem como sua capacidade e intenções regulatórias para com o mesmo. Os resultados indicam o efetivo estabelecimento pela ONU de um projeto de regulação em Angola, sem que este, entretanto, tenha conseguido concretizar seus principais objetivos. A intervenção da ONU estabelece de fato uma regulação do conflito angolano, mas frusta sua resolução, abandonando, no fim de sua presença neste país, em 1999, os angolanos e sua própria sorte, em pleno momento de retomada da guerra civil.
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A Cooperação para o Desenvolvimento tem sido objeto de debate desde o fim da II Guerra Mundial e só a sua aplicação prática, sobretudo com a implementação do Plano Marshall, foi possível recuperar a Europa da destruição provocada pelo conflito. País pequeno e desprovido de recursos naturais, Cabo Verde teve de apostar nas Relações Internacionais para garantir a sua sobrevivência e sonho de desenvolvimento, embora não dispusesse, no momento da independência, de um quadro estável a nível da diplomacia. Ainda assim, o país optou por uma aposta forte numa diplomacia que “forçasse" a abertura dos caminhos da cooperação para o desenvolvimento. Efetivamente, com a independência nacional, a cooperação desempenhou um papel fundamental na viabilização do jovem país que era, a priori, considerado inviável. Por isso, o recurso à cooperação como forma de potenciar o desenvolvimento de Cabo Verde foi prática dos diferentes governos da república desde a independência nacional. A localização da cooperação bilateral nalgumas ilhas foi, igualmente, uma prática seguida pelos governos, até ao ano 2000, e, no esforço de infraestruturação da ilha de Santo Antão, são de destacar os casos da cooperação holandesa, com investimentos nas áreas da agricultura e na infraestruturação hidráulica, da cooperação italiana na infraestruturação rodoviária da ilha e, mais recentemente, nos anos 1990, da cooperação luxemburguesa, objeto de estudo neste trabalho. Com efeito, a cooperação luxemburguesa fez diferença no desenvolvimento da ilha de Santo Antão, uma ilha em que “estava (quase) tudo por fazer” tendo em conta que os investimentos feitos até por volta de 1990 não tinham tido a capacidade de alavancar o desenvolvimento da ilha, funcionando, sobretudo, como instrumentos de garantia de sobrevivência das populações locais, com a abertura de frentes de alta intensidade de mão-de-obra (FAIMO). Com a localização da cooperação luxemburguesa em Santo Antão, a partir de 1990, e com a realização de investimentos mediante a identificação de necessidades e planificação de metas por parte da Associação dos Municípios de Santo Antão (AMSA) a ilha entrou, de facto, nos trilhos do desenvolvimento que os dados, utilizados na realização deste trabalho, indicam.
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El creciente interés de China por África ha modificado y estructurado una nueva política exterior, en donde el fortalecimiento de las relaciones políticas y económicas se ve ligado al uso de la diplomacia cultural como una herramienta de atracción. Teniendo en cuenta lo anterior, la presente investigación tiene por objetivo principal indagar cómo China construye una identidad a través de su diplomacia cultural en Angola, demostrando así, que este país utiliza sus costumbres, principios y normas para establecer una identidad de rol en la que se asume como una potencia que debe cooperar. No obstante, sus intereses van más allá de la cooperación al profundizar en relaciones de confianza que lo beneficien política y económicamente. Haciendo un uso del concepto de Imperialismo, la investigación mostrará las limitaciones y los vacíos de la noción de identidad para explicar acciones chinas en Angola, mostrando cómo se hacen uso de herramientas imperialistas para un beneficio propio.
Resumo:
O tema da competitividade tem sido foco de interesse de pesquisadores das áreas de economia, estratégia, gestão de operações e estudos organizacionais. Cada uma dessas disciplinas o trata a partir de suas perspectivas e de seus referenciais teóricos. Neste ensaio, realizamos um esforço para integrar diferentes perspectivas, compreendendo distintos níveis de análise. Tomamos como foco a questão da capacidade competitiva das empresas brasileiras frente ao atual ambiente de negócios. O texto é desenvolvido a partir da literatura existente, com ênfase em estudos que tratam do ambiente brasileiro. Procuramos oferecer um quadro geral sobre a questão da competitividade no contexto brasileiro e especulamos sobre a maneira de tornar as empresas brasileiras mais competitivas. Ao final, indicamos as limitações do presente texto e as possibilidades para futuros desenvolvimentos no campo.
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O objetivo fundamental deste estudo é analisar a orientação empreendedora das micro, pequenas e médias empresas (MPME) no município de Cazengo, província do Kwanza Norte, em Angola. Para o desenvolvimento deste estudo utilizamos a abordagem quantitativa, combinando a análise documental com a estatística, tendo os dados sido recolhidos através um inquérito por questionário aplicado às MPME sediadas no município referido. O estudo revelou que as empresas possuem razoável orientação empreendedora, apresentando resultados positivos ao nível da inovação, onde a valorização da I&D, liderança tecnológica e inovação é moderada, e da proatividade, em que as empresas iniciam na mesma proporção ações por elas levadas a cabo e ações iniciadas pela concorrência, e negativos ao nível da assunção do risco, em que as empresas têm uma preferência por projetos de baixo risco, com rendibilidades normais e certas.
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Dissertação apresentada para cumprimento dos requisitos necessários à obtenção do grau de Mestre em Ciência Política e Relações Internacionais, especialização em Estudos Europeus
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Serve a presente para apresentar em termos sumários o relatório final de estágio do curso de Ciência Política e Relações Internacionais, realizado na Plataforma das ONG´s sob orientação do Senhor delegado Marco António da cruz Silva e supervisão da Dr.ª Risanda Soares, apresentando de forma sucinta as actividades realizados ao longo do estágio. Em relação ao estudo de caso o relatório aborda a temática Cooperação entre ONG´s e Universidades: Estratégias de Mobilização de Recursos Internacionais para o Desenvolvimento, realizado na Plataforma das ONG´s sendo este o local escolhido para a realização do estágio. Desta forma propomos responder o objetivo principal deste estudo que é até que ponto as parcerias entre as ONG´s e as universidades podem ser consideradas uma estratégia de mobilização de recursos internacionais para o desenvolvimento social. O presente estudo tem entre outros objetivos, analisar as possibilidades de parcerias entre as ONG´s e as universidades na ilha de São Vicente, e evidenciar a importância da cooperação entre esses sectores no desenvolvimento social. Para a realização desse estudo utilizou-se a metodologia com enfoque qualitativo, recorrendo assim a analise e discussão das informações obtidas através das entrevistas aplicadas aos sujeitos de pesquiza e ainda baseou-se num pequeno estudo de documental na referida área. Embora seja uma temática pouca explorada esperamos que esse estudo venha incentivar o desenvolvimento de novos estudos, no que concerne a cooperação entre ONG´s e Universidades na estratégia de mobilização de recursos para o desenvolvimento.
Resumo:
O presente relatório surge no âmbito da unidade curricular de Integração Curricular: Prática Educativa e Relatório de Estágio, inserida no plano de estudos do Mestrado em Ensino do 1.º e 2.º Ciclo do Ensino Básico. Este documento valida a obtenção do grau mestre, habilitando para a docência em 1.º e 2.º ciclo do Ensino Básico. Neste sentido, apresenta o percurso individual de formação, com opções fundamentadas e em contexto, articuladas entre os saberes teóricos e os saberes práticos construídos e aplicados ao longo da formação académica da mestranda. No desenvolvimento da Prática Educativa, a metodologia de investigação-ação foi a base de todo o trabalho desenvolvido pela professora estagiária. O seu processo cíclico faseado em quatro fases: observação, planificação, ação e reflexão, permitiu a construção de conhecimentos sólidos que sustentam a prática docente. A par desta metodologia, a supervisão pedagógica assenta num momento importante e insubstituível de aprendizagem na formação docente, uma vez que motiva à reflexão partilhada. A reflexão em colaboração com o par pedagógico, com os orientadores cooperantes e com os supervisores institucionais permite a partilha de saberes e de vivências com o objetivo de modificar e melhorar práticas de ensino. O rumo deste Relatório de Estágio desencadeia, ainda a reflexão crítica sobre todas instâncias da escola e da comunidade educativa, através da implementação de projetos contextualizados, que leva ao desenvolvimento de um processo ativo na construção pessoal, profissional e social do profissional de educação.