2 resultados para Gendering elites
em Universidade de Lisboa - Repositório Aberto
Resumo:
Desde la fecunda obra de Caro Baroja, la renovación de las élites de gobierno localizada a comienzos del setecientos ha llamado la atención de una parte de la historiografía preocupada en proponer diversos enfoques con los que interpretar este proceso de enormes consecuencias sociales y políticas. El caso de los Macanaz presenta una serie de peculiaridades que lo hacen propicio para un análisis detallado de su proceso de promoción familiar en el que sobresale la trascendencia de ciertos factores escasamente subrayados hasta el momento. El importante papel desempeñado por la casa aristocrática de Villena y el escaso peso de lo local o regnícola en su proyección posterior, nos servirá para cuestionar la dimensión de los Macanaz como iniciadores de una hipotética “hora murciana”, destacando en su caso la importancia de otros elementos complementarios como el patrocinio nobiliario, el mérito, la formación y la capacidad e iniciativa individual, vías también de acceso al servicio del rey.
Resumo:
O pensamento cultural medieval aparece-nos como herdeiro da Antiguidade Clássica, da sua filosofia, ciência, arte e mitos. Todos estes conceitos traduzem-se com facilidade para as elites intelectuais cristãs e muçulmanas, que os conservam e integram em elementos da sua própria cultura. A ideia do mar, em especial o mar dito ‘aberto’ como o Oceano Atlântico, é marcada pelo maravilhoso. Em plena Idade Média o Oceano Atlântico surge como território de Caos, envolto em mistério. O Oceano Atlântico é local das mais variadas manifestações do fantástico. Desta forma, as ilhas atlânticas, contidas neste vasto oceano, são elas próprias impregnadas de um carácter maravilhoso. Tentaremos, ao longo desta dissertação de mestrado, abordar a questão das ilhas atlânticas e das suas características a nível de imaginário. Este exercício será feito, sempre que possível, fazendo o cruzamento de fontes de origem islâmica e de origem cristã. Desta maneira, surgirá uma imagem comum em relação ao imaginário do Oceano Atlântico e, em especial, das ilhas neste contidas. O objetivo principal deste trabalho é verdadeiramente demonstrar pontos de aproximação entre relatos e mapas, de origem cristã e islâmica, ligados a ilhas fantásticas e, ao mesmo tempo, reais. Veremos que as duas categorias, do real e do imaginário, sobrepõem-se diversas vezes, sendo que não se conseguem muitas vezes distinguir a nível das fontes. Desta forma, relatos de navegações atlânticas como a de São Brandão (de origem celto-cristã) ou a dos Aventureiros de Lisboa (originária no al-Andalus,) são reveladoras das atitudes e ideias na Idade Média em relação ao Atlântico e às suas ilhas.