4 resultados para ensino-aprendizagem de língua
em Instituto Politécnico de Bragança
Resumo:
Este artigo constitui uma reflexão sobre as vantagens da utilização de corpora no processo de ensino/aprendizagem das línguas. O trabalho com corpora na sala de aula acarreta uma aproximação entre as práticas de investigação e as práticas de ensino-aprendizagem. O aluno adquire o papel de um investigador que pretende obter respostas a partir dos dados disponíveis no corpus. Deste modo, o aluno descobre a língua por meio das suas próprias observações, transformando-se em agente do seu processo de aprendizagem. Equacionada sob um certo ponto de vista de configuração tradicionalista, a utilização da informática na análise lexical afigura-se improfícua, no entanto, muitos estudiosos das Humanidades em geral, para além de revelarem a salutar consciência da indispensável adesão das Humanidades à informática, como forma de garantir a vitalidade das Humanidades, no que respeita à análise estatístico-lexical, preconizam que a utilização do computador constitui uma mais-valia. Ao longo deste artigo, procuraremos refletir sobre as seguintes questões: Quais são os benefícios das abordagens lexicais inspiradas na exploração de corpora ou em conceitos da Linguística de Corpus? Qual é o papel da informática na análise lexical? Que novas potencialidades apresentam as concordâncias na sala de aula?
Resumo:
O Relatório Final de estágio, que apresentamos, foi elaborado como parte integrante da unidade curricular da Prática de Ensino Supervisionada (de agora em diante mencionada por PES), no âmbito do Mestrado em Ensino do 1.º e do 2.º Ciclo do Ensino Básico da Escola Superior de Educação, do Instituto Politécnico de Bragança, referente ao ano letivo de 2011/2012. Referimos que a PES foi realizada em dois níveis de ensino, 1.º e 2.º Ciclos do Ensino Básico, e em diferentes áreas curriculares destes dois ciclos de estudos. No 1.º Ciclo do Ensino Básico (de agora em diante, referido como 1.ºCEB), realizou-se Língua Portuguesa, Estudo do Meio, Matemática, e Expressão Plástica, numa turma de 4.º ano de escolaridade do Centro Escolar da Sé, agrupamento da Escola Paulo Quintela. No 2.º Ciclo de Ensino Básico (de agora em diante, referido como 2.ºCEB), o estágio nas áreas de Matemática, Língua Portuguesa e História e Geografia de Portugal foi realizado na mesma escola, Paulo Quintela, com a mesma turma de 5.º ano de escolaridade. Na área de Ciências da Natureza, a PES foi realizada na escola Augusto Moreno, numa turma de 6.º ano. Consideramos ter obtido bastante sucesso educativo com os alunos do 1.º ciclo e com os alunos de 2.º ciclo, na área de Ciências da Natureza. Relativamente aos alunos do 2.º ciclo, nas áreas de Matemática, Língua Portuguesa e História e Geografia de Portugal, o sucesso educativo foi mais limitado mas, mesmo assim, pensamos que foi relevante, como explicaremos na reflexão sobre as experiências de ensino-aprendizagem.
Resumo:
Este relatório, apresentado à Escola Superior de Educação de Bragança, realizado no âmbito da Prática de Ensino Supervisionada (PES) do Mestrado em Ensino do inglês e espanhol no ensino básico, tem como finalidade refletir sobre algumas questões teórico-práticas abordadas durante a realização da PES. Considerando o papel dos falsos amigos no processo de ensino/aprendizagem de uma língua estrangeira, neste caso o inglês e espanhol, analisámos e refletimos sobre a sua importância para a aprendizagem da Língua Estrangeira (LE). Primeiramente, desenvolveu-se em termos teóricos o tema referido de modo a criar uma relação teórico-prática no que diz respeito às atividades desenvolvidas durante a PES. A exploração teórica centrou-se na revisão da literatura focando-se nos conceitos dos falsos amigos, das macrocapacidades de compreensão e expressão oral e das funções da linguagem tendo por base os métodos de ensino, nomeadamente o método da abordagem comunicativa. Durante a prática de ensino supervisionada foram criadas atividades e estratégias que permitiram um estudo sobre a ocorrência de constrangimentos impeditivos ou não da compreensão de significados por parte do aprendente e em que medida isso constitui um fator facilitador ou um obstáculo na aprendizagem de uma língua estrangeira.
Resumo:
O presente relatório foi concretizado no âmbito da Unidade Curricular da Prática de Ensino Supervisionada (PES), integrada no curso de Mestrado em Educação Pré-Escolar (EPE) e Ensino do 1.º Ciclo do Ensino Básico (1.º CEB). A prática educativa desenvolvida no contexto da EPE decorreu numa instituição Particular de Solidariedade Social, com um grupo de 12 crianças, com idades de 4 e 5 anos. No âmbito do contexto do 1.º CEB, a ação pedagógica decorreu num agrupamento de escolas pertencente à rede pública, com um grupo de 18 crianças do 2.º ano de escolaridade, com idades de 6 e 7 anos. Em ambos os contextos, desenvolvemos a ação educativa com o intuito de responder às necessidades e interesses das crianças sendo que tivemos o cuidado de criar um ambiente propício ao desenvolvimento e aprendizagem de saberes de forma lúdica, por gosto e prazer, onde, no dia-a-dia e ao longo da concretização das experiências de ensino/aprendizagem, prevalecesse o diálogo, a escuta, a negociação, a tomada de decisões e a resolução de problemas, de maneira a valorizarmos as crianças como cidadãos ativos, autónomos, responsáveis e capazes de saber fazer, ser e estar. Após definirmos as questões e os objetivos que iriam orientar a nossa investigação, foi fundamental delinearmos um estudo centrado nas abordagens metodológicas qualitativa e quantitativa. Neste sentido, para que fosse possível recolhermos dados que sustentassem o nosso estudo, recorremos a um conjunto de técnicas e instrumentos de recolha de dados, em ambos os contextos, designadamente: à observação participante, às notas de campo e aos registos fotográficos, às produções das crianças, ao inquérito por questionário e, ainda, à entrevista semiestruturada. Desta forma, ao longo da prática educativa, considerando as experiências de ensino/aprendizagem sustentadoras da nossa temática de estudo, procuramos promover atividades que envolvessem o contacto e exploração de diferentes suportes de escrita e leitura do meio envolvente, desafiando, apoiando e incentivando as crianças a desenvolverem o gosto e prazer pela leitura e escrita. Em relação à análise e interpretação das entrevistas semiestruturadas e dos inquéritos por questionário, dirigidas ao grupo de crianças da EPE e do 1.º CEB, respetivamente, percebemos que as crianças inquiridas estavam inseridas num ambiente educativo e familiar que, na sua rotina diária, desenvolvia práticas de literacia diversificadas e que potenciava o contacto com diferentes suportes de escrita e leitura. Com efeito, ao longo da nossa ação, assumimos uma atitude crítica e reflexiva, de modo a responder às necessidades e interesses das crianças, alicerçada em diferentes modos de pensar e agir.