3 resultados para Comunicação e Educação

em Instituto Politécnico de Bragança


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A utilização das Tecnologias da Informação e Comunicação na educação é incontornável na sociedade da comunicação e do conhecimento. E, é neste pressuposto que propomos abordar a sua utilização no domínio da Educação Especial. Tendo em conta a necessidade de proceder a uma prática educativa centrada no aluno e nas suas especificidades, pareceu-nos pertinente abordar a questão da construção e exploração de Recursos Educativos Digitais (RED) com alunos com Necessidades Educativas Especiais (NEE). Com este estudo procurámos compreender como a construção de RED contribui para o envolvimento na aprendizagem destes alunos. A partir desta finalidade, estabelecemos três objetivos gerais. (1) Desenvolver RED adaptados ao desenvolvimento cognitivo dos alunos, (2) envolver outros intervenientes educativos como os pais e outros professores de educação especial do agrupamento de escolas e (3) compreender como os RED contribuem para o desenvolvimento cognitivo e a autonomia dos alunos. Para alcançar os objetivos propostos, desenhámos um projeto de investigação que se baseia num estudo de casos múltiplos e realizado numa escola no distrito de Vila Real. Com estes alunos, foram construídos diversos RED, que procuraram ter em conta as suas características e as aprendizagens previstas nos seus Currículos Específicos Individuais. Nesta construção, foi utilizado o JClic, e neste processo os casos participaram de uma forma ativa. A resolução das atividades foi feita em situação de observação sistemática, com recurso a grelhas, em que se tiveram em conta aspetos como a autonomia, a motivação, a realização, a empatia, o tempo despendido e o número de tentativas. Os dados da observação menos sistemática deram origem a notas de campo que foram registadas no diário do investigador. Para triangular os dados provenientes das técnicas referidas, foi realizada ainda uma entrevista à docente de Educação Especial dos alunos estudados. As principais conclusões da nossa investigação revelam que o envolvimento dos casos na construção dos recursos foi extraordinariamente importante em termos motivacionais e na empatia. A observação sistemática permitiu-nos também demonstrar que a autonomia, a realização, o tempo despendido e o número de tentativas foram indicadores que revelaram melhorias ao longo das sessões de trabalho. Constatamos ainda, através da entrevista, que alguns dos ganhos decorrentes das tarefas propostas foram transferidos para outras situações, quer na escola quer em casa.

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O presente relatório foi realizado no âmbito da Unidade Curricular de Prática de Ensino Supervisionada (PES), integrada no curso de Mestrado em Educação Pré-escolar (EPE) e Ensino do 1.º Ciclo do Ensino Básico (1.º CEB) e desenvolvida em contexto de Educação Pré-escolar, numa Instituição Particular de Solidariedade Social, com crianças de 3 anos de idade e em contexto do 1.º Ciclo do Ensino Básico, numa escola da rede pública com um grupo/turma de crianças de 5 e 6 anos de idade. A prática foi desenvolvida nos dois contextos, e os dados foram retirados no decorrer das intervenções realizadas através da observação direta e participante, sendo que para a recolha de dados recorremos a notas de campo, registos fotográficos e de áudio e, ainda, às produções das crianças, com a intencionalidade de nos servirem como documentos de análise. Ao longo do processo fomos também realizando registos numa grelha de observação, adaptada de Viana e Ribeiro (2014), para podermos compreender a evolução das crianças no desenvolvimento das suas competências (meta)linguísticas. Partimos da questão-problema: Que estratégias de aprendizagem se podem desenvolver em contexto de Educação Pré-escolar e de 1.º Ciclo Ensino Básico, no sentido de desenvolver competências (meta)linguísticas? Considerando esta interrogação estabelecemos como objetivo: (i) Promover o desenvolvimento linguístico e metalinguístico das crianças num contexto geral de comunicação (oralidade, escrita e leitura). O estudo ajusta-se a uma abordagem qualitativa. Para que fosse possível recolhermos a informação para a presente investigação foi necessário selecionarmos um conjunto de técnicas e de instrumentos de recolha de dados. Durante as atividades que desenvolvemos proporcionamos um ambiente positivo, facilitador da exploração de situações diversificadas de escrita e leitura e propiciamos, também, oportunidades para que cada criança fosse ouvida, respeitada e integrada. Em termos de resultados pensamos poder concluir que nos dois contextos atendemos aos interesses e motivações das crianças, de modo a promover estratégias de aprendizagens de forma a desenvolver competências (meta)linguísticas, como se comprova pela análise dos dados obtidos através das grelhas de observação, bem como nas experiências de ensino e aprendizagem que integramos neste documento e que também dão conta do processo vivenciado ao longo da Prática de Ensino Supervisionada.

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A realização do presente relatório pretende dar resposta a uma exigência pedagógica da unidade curricular de Prática de Ensino Supervisionada (PES) do Mestrado em Educação Pré-Escolar e Ensino do 1.º Ciclo do Ensino Básico da Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Bragança. Tem como objetivo principal reconhecer as atividades de Expressão Plástica implementadas ao longo da PES, descrevendo as experiências que denotem o desenvolvimento da criatividade, capacidade de comunicação e expressão, observando o grau de concretização das atividades, através da análise das notas de campo e fotografias recolhidas, distinguindo a temporalidade na sua realização e identificando o contributo da expressão plástica para o desenvolvimento de competências das crianças em contexto de Creche, Educação Pré-escolar e do 1.º CEB. A PES foi desenvolvida com 6 crianças, com idades de 3 meses a 3 anos, no âmbito da Creche, com 18 crianças com idades de 3, 4 e 5 anos, em contexto de Educação Pré-escolar e com 18 crianças de 6 anos de idade, no âmbito do 1.º Ciclo do Ensino Básico. Utilizou-se uma metodologia qualitativa, aplicada através da observação participante, com reflexão sobre as notas de campo e fotografias registadas e recolhidas, como suporte de recolha de dados. A questão de investigação pressupunha identificar de que forma a Expressão Plástica permite a aquisição de competências no processo ensino-aprendizagem, enquanto área facilitadora de aprendizagens e desenvolvimento das crianças, em ambos os contextos de ensino e tendo em conta a sua transversabilidade com as restantes áreas. Assim, após o enquadramento teórico justificativo da temática, caraterizou-se o ambiente educativo, a metodologia de investigação e a descrição e análise de experiências de ensino-aprendizagem concretizadas, relacionado-se uma com a Creche, três ao contexto de Educação Pré-Escolar e três ao contexto de 1.º CEB. De acordo com os dados recolhidos não só do enquadramento teórico, mas também da investigação e experiências analisadas concluiu-se que a Expressão Plástica é uma área fulcral e imprescindível para o sucesso do processo ensino-aprendizagem, pois potencia características intrínsecas e extrínsecas essenciais para o desenvolvimento e aquisição de competências das crianças, muito precocemente, sendo uma área de integração com as restantes áreas do saber, promovendo a concretização dos objetivos e metas de aprendizagem exigidos para cada um dos níveis de desenvolvimento da infância.