7 resultados para externalismo
em Scielo Saúde Pública - SP
Resumo:
Este texto faz considerações introdutórias sobre o argumento externalista no contexto do debate filosófico atual. Não é um resumo, um retrato fiel ou uma história do externalismo, mas uma apresentação a partir de um certo ângulo, traçando um cenário precário onde o problema da subjetividade (e os temas a ela associados, como conhecimento e racionalidade) remete à pergunta sobre qual a relação entre a mente e seus conteúdos e o mundo físico-social-lingüístico circundante.
Resumo:
Meu objetivo é mostrar que as teses externalistas "os significados não estão na cabeça" e "os pensamentos não estão na cabeça" não implicam, necessariamente, a tese mais radical "a mente não está na cabeça". Trato dessa questão no âmbito do Externalismo Social de Tyler Burge e Lynne Baker, argumentando que a importância que esses pensadores atribuem à linguagem nas questões relativas à mente não significa, como uma leitura apressada poderia sugerir, a redução da mente à linguagem e, muito menos, a eliminação da mente. A minha conclusão é que o externalismo social linguístico não se constitui como uma estratégia eficaz de enfrentamento dos problemas da natureza da mente e de sua relação com o corpo.
Resumo:
Este artículo analiza rasgos que por su persistencia en prolongados períodos históricos pueden ser considerados como elementos que contribuyen a moldear la identidad de la nación rusa. Estas "fuerzas profundas" son: el excepcionalismo, el mesianismo, el externalismo, el territorialismo y el peso del Estado. También se aborda a las "fuerzas organizadas" como actores estatales y burocracias. Se reflexiona sobre el peso y la vigencia de algunos de estas fuerzas en los debates sobre la política exterior contemporánea.
Resumo:
O reconhecimento de uma autoridade (de fatos, de observações compartilhadas, de princípios comumente aceitos etc.) por parte de quem se convence é o que buscamos quando nos engajamos em uma prática de oferecer razões para um pensamento ou uma ação. Parece que o ato do reconhecimento é um elemento constitutivo do estado em que temos (ou aceitamos) razões. Por outro lado, muitas vezes estamos inclinados a dizer que temos ou não temos razão; como se, caso a tenhamos, o reconhecimento da autoridade da nossa razão seja compulsório. Por vezes, quando nos movemos no espaço das razões, temos a impressão de que elas já estão lá, de que elas são independentes do nosso melhor julgamento, e o melhor que temos a fazer é aprender a ficar sensíveis a elas. Neste texto examino o realismo quanto a razões como uma formulação do externalismo e considero as conexões entre externalismo em semântica e em epistemologia. Argumento que um realismo quanto a razões pode fazer uso de uma estratégia davidsoniana para conciliar a idéia de que razões estão no mundo com a concepção destas últimas segundo a qual o reconhecimento lhes é constitutivo.
Resumo:
A atribuição de conteúdos não conceituais serve à explicação da riqueza da experiência. No entanto, a integração de estados perceptivos, através do tempo e entre diferentes modalidades, necessários à constituição da experiência, parece dever apelar a um vocabulário conceitualista, ao qual se aplicam princípios de racionalidade. Procuro neste artigo contestar esta segunda tese: conteúdos não conceituais são parte da experiência humana, que é organizada de acordo com princípios racionais. A integração da experiência não depende de um vocabulário conceitualista, no entanto, princípios de racionalidade aplicam-se à integração própria à experiência humana. Conteúdos não conceituais são parte da experiência e a eles se aplicam princípios de racionalidade, mesmo se só podem ser atribuídos em um determinado curso de ações e identificados por meio de mecanismos demonstrativos, precisamente porque não são recrutados em conceitos.
Resumo:
Este trabalho analisa o fundacionismo epistemológico, uma das principais alternativas de resposta ao problema do regresso epistêmico. Em particular, o autor pretende sistematizar aquelas que entende serem as dificuldades básicas que a proposta fundacionista deve superar para resolver satisfatoriamente o problema do regresso. Para tanto, acompanha as duas vertentes principais pelas quais circula o fundacionismo contemporâneo, a saber, a vertente internalista e a vertente externalista. Nesse acompanhamento, as noções de "justificação epistêmica" e de "crença básica" são prioritariamente avaliadas.
Resumo:
Este ensaio tenta mostrar, na conjuntura da disputa com o externalismo, que a proposta internalista de justificação doxástica não se mostra eficaz para a obtenção de uma análise correta do conceito de conhecimento. Para provar tal ponto, primeiro tentamos fixar um conjunto de elementos que acreditamos permitir-nos efetuar uma avaliação adequada da proposta internalista. Por isso, o ensaio tenta estabelecer, de modo mais preciso possível, a questão filosófica que, de fato, é disputada por aquelas propostas. Após determiná-la, o ensaio tenta extrair uma ou mais respostas internalistas àquela questão. Com a resposta internalista em mãos, tentamos demonstrar que ela é falsa e que, por esta razão, não serve para obtermos uma análise verdadeira do conceito de conhecimento.