126 resultados para Cálculo das variações


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Vários estudos têm procurado estabelecer relações entre as condições ambientais e as propriedades foliares. Neste trabalho foram medidas as concentrações de pigmentos (clorofilas a, b, carotenóides e antocianinas), N e P e área foliar específica (AFE) em folhas de seis espécies de cerrado (sendo três decíduas e três sempre-verdes) em dois sítios de cerrado stricto sensu com diferenças de cobertura arbustiva-arbórea e em diferentes períodos: início do período seco (junho), fim da seca (setembro) e início das chuvas (novembro). As concentrações de nutrientes variaram mais em função da fenologia e da sazonalidade do que em relação às diferenças estruturais nos sítios, ao contrário do que foi observado para os pigmentos foliares. Os maiores valores de concentração de clorofilas a e b foram encontrados no início (junho) em relação ao final da seca (setembro) nas duas áreas. Em junho, as concentrações de clorofilas a e b foram maiores na área mais densa enquanto a razão clorofila a/b foi menor. A razão clorofila total/carotenóides também foi significativamente maior no cerrado fechado em relação ao aberto nesse período devido às maiores concentrações de clorofilas no primeiro sítio. Espécies decíduas apresentaram maiores médias de AFE em relação às sempre-verdes, tanto na estação seca como na chuvosa, mas concentrações mais elevadas de N e P foram encontradas em espécies sempre-verdes em relação às decíduas. Nos dois grupos fenológicos, as concentrações foliares de N e P e a razão N:P foram maiores na estação chuvosa (novembro) em relação à estação seca (junho).

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As florestas alto-montanas são reconhecidas por apresentarem composição florística e estrutura fitossociológica distintas das florestas em cotas altitudinais inferiores. Realizou-se um levantamento fitossociológico em uma floresta alto-montana localizada na Serra da Mantiqueira, distrito de Monte Verde, Camanducaia, Minas Gerais. O principal objetivo foi analisar o efeito do gradiente altitudinal na composição florística e na estrutura fitossociológica da vegetação. Foram instalados sete blocos paralelos com cinco parcelas contíguas de 10 × 10 m, distantes 50 m, entre 1.840 e 1.920 m de altitude. Todos os indivíduos arbóreos com CAP > 15 cm foram amostrados, assim como as "moitas de bambu" que continham no mínimo 10 perfilhos. Foram amostrados 1.191 indivíduos, pertencentes a 64 espécies arbóreas e duas espécies de bambu, distribuídas entre 42 gêneros e 26 famílias, além da classe de indivíduos mortos. A densidade total equivalente foi de 3.403 ind ha-1 e o índice de diversidade de Shannon-Wiener (H') foi de 3,284 nat ind-1. A biomassa morta destacou-se pelo elevado valor de importância (42,06), seguida de Pimenta pseudocaryophyllus (Gomes) Landrum (24,59), Roupala rhombifolia Mart. ex Meisn. (19,98) e Drimys brasiliensis Miers (18,57). Entre os parâmetros estruturais analisados a altura máxima do dossel e o número de indivíduos bifurcados estiveram correlacionados com a altitude. Uma considerável substituição de espécies foi observada, evidenciando um forte gradiente florístico, mesmo sendo o gradiente altitudinal amostrado relativamente curto.

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A cultura do cálculo engendra duas formas de individualização: 1) o isolamento do indivíduo como "peça" nos processos formalizados (nos repetitivos ciclos do consumo e na lógica organizacional da burocracia), o qual coloca a consciência numa condição de heteronomia; 2) a liberdade do homem decorrente da possibilidade de controlar a natureza física e social, que desenvolve uma condição de autonomia da consciência. Na última vertente, o cálculo acaba por lidar com seus próprios limites e, portanto, está destinado a agir no limiar do misticismo. As duas principais formas de desinstitucionalização religiosa de nossos dias, quais sejam, a representada pelos movimentos neopentecostais (de recorte consumista) e a chamada "secularização encantada" (de recorte místico), remontam àquelas duas forças individualizantes da cultura do cálculo.

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A proposta deste trabalho foi investigar o efeito da concentração de açúcar e de lipídio na qualidade tecnológica de biscoitos tipo cookie. Para estudar o efeito das variáveis independentes nas respostas, foi realizado delineamento fatorial 2² (quatro ensaios fatoriais) com três repetições no ponto central, totalizando sete ensaios. Os parâmetros avaliados foram massa e diâmetro antes e após o forneamento, espessura, fator de expansão, volume específico e força de quebra dos biscoitos. Foi observado que, em concentrações de açúcar entre 44 e 57% e em concentrações de gordura entre 30 e 38%, foram obtidos os maiores diâmetros depois do forneamento e biscoitos com cor amarela mais intensa. Biscoitos com elevadas concentrações de açúcar apresentaram maior fator de expansão e biscoitos com elevadas concentrações de gordura apresentaram menor força de quebra.

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INTRODUÇÃO: A qualidade da diálise oferecida aos pacientes em diálise pode ser mensurada pelo Kt/V, o qual pode ser calculado de diversas maneiras. OBJETIVO: Comparar os resultados de Kt/V obtidos por meio das fórmulas de Lowrie (L) e de Daugirdas (D) com os resultados mensurados pelo monitor de clearence on-line - Online Clearence Monitor (OCM). MÉTODO: Estudo observacional transversal com 59 pacientes em hemodiálise (HD). Os dados foram coletados na mesma sessão de diálise: (ureia pré-diálise e pós-diálise) e o resultado de Kt/V foi obtido pelo OCM da máquina Fresenius 4008S (Fresenius Medical Care AG, Bad Homburg, Alemanha). RESULTADO: Foram analisadas 95 sessões, em que prevaleceu o sexo masculino, 56% (33), com idade média de 57 + 14 anos. A hipertensão arterial com 42% (25), diabetes com 12% (7) e glomerulonefrite com 8% (5) foram as causas mais frequentes da doença renal crônica (DRC). O Kt/V médio obtido pela fórmula de L, de D e pelo OCM foi de 1,31; 1,41 e 1,32, respectivamente. A comparação entre as fórmulas de L e D mostra que há diferença estatística p = 0,008 com a correlação de Pearson de 0,950. Entre D e OCM a diferença também é significativa: p = 0,011 e r = 0,346, provavelmente devido a perda convectiva, avaliada pela equação de D e não observadas por OCM e L. A comparação entre L e OCM não foi significativa p = 0,999 e r = 0,577. CONCLUSÃO: Os dados sugerem que o OCM pode ser utilizado como um norteador para ajuste da dose de diálise em tempo real.

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INTRODUÇÃO: As complicações cardiovasculares permanecem como a principal causa de mortalidade nos pacientes portadores de doença renal crônica (DRC). A adiponectina é uma proteína produzida pelo tecido adiposo que apresenta importante propriedade cardioprotetora. O nosso objetivo foi investigar os determinantes dos níveis de adiponectina nos pacientes com DRC. MÉTODOS: Este estudo prospectivo observacional incluiu 98 pacientes [taxa de filtração glomerular (TFG) 36,1+-14,4 ml/min; 56,5+-10,4 anos; 63% homens; 31% diabéticos e índice de massa corporal (IMC) 27,1+-5,2 kg/m²]. A avaliação da adiponectina (teste imunoenzimático), dos parâmetros laboratoriais, do estado nutricional (avaliação global subjetiva), da gordura corporal total (absortometria de raios-x de dupla energia) e da gordura abdominal visceral e subcutânea (tomografia computadorizada) foi realizada no início e após 12 meses. RESULTADOS: A adiponectina correlacionou-se com a TFG (r = -0,45; p < 0,001), a proteinúria (r = 0,21; p = 0,04), o IMC (r = -0,33; p < 0,01) e a gordura visceral (r = -0,49; p < 0,001). Na análise de regressão múltipla, os determinantes das concentrações de adiponectina foram o sexo (feminino β = 3,8; p < 0,01), a idade (β = 0,14; p = 0,03), a TFG (β = -0,15; p < 0,01) e a gordura visceral (β = -0,04; p < 0,001) (R² = 0,41). Após 12 meses, a progressão da DRC foi evidenciada pela diminuição da TFG (-1,6+-6,3 ml/min; p = 0,01) e aumento da proteinúria (0,3+-0,8 g/d; p < 0,01). Houve um aumento da gordura visceral de 97+-73 cm² para 111+-82 cm² (p < 0,001) e concomitante redução dos níveis de adiponectina, de 27,6+-7,5 mg/l para 22,2+-11,6 mg/l (p < 0,001). O peso corporal, o IMC, a gordura corporal total e a gordura abdominal subcutânea não se alteraram neste período. Ajustando pelos fatores associados à adiponectina, observamos que somente o acúmulo de gordura visceral ao longo do tempo determinou a redução nos níveis de adiponectina (β = -0,04; p = 0,025; R² = 0,21). CONCLUSÃO: A idade, o sexo, a função renal e a gordura visceral estiveram independentemente associados com os níveis de adiponectina nos pacientes com DRC na fase não dialítica. No entanto, a mudança da gordura visceral foi o único preditor das variações nos níveis de adiponectina ao longo de 12 meses.