338 resultados para Experiência-formativa
Resumo:
FUNDAMENTO: A Frequência Cardíaca (FC) alcançada ao final de um teste de exercício (TE) é denominada FC máxima e possui reconhecida relevância clínica e epidemiológica. Para sua medida correta é necessário que o TE seja verdadeiramente máximo. OBJETIVO: Avaliar a influência do histórico de exercício físico intenso e/ou participação desportiva competitiva na juventude sobre a FC máxima (% da prevista pela idade) em um teste cardiopulmonar de exercício (TCPE) clínico. MÉTODOS: Foram selecionados retrospectivamente 600 indivíduos não atletas (65,8% homens) com idade de 46 ± 13,7 anos, em prevenção primária de doenças cardiovasculares, submetidos a um TCPE máximo. O perfil de exercício físico na infância/adolescência (PEFIA) foi classificado em escores crescentes de 0 a 4, com o valor 2 correspondendo aos níveis esperados para a faixa etária. RESULTADOS: Dentre os 20 indivíduos com valores de FC máxima igual ou maior do que 200 bpm, nenhum deles tinha sido inativo ou pouco ativo na infância/adolescência. Houve uma associação significativa entre escores de PEFIA e a FC máxima (% da prevista pela idade) (p = 0,02), com um valor de 7 bpm mais alto para os escores de PEFIA 3-4 (32,9% da amostra) quando comparados com 0-2. CONCLUSÃO: Duas hipóteses surgem para explicar esses resultados nos indivíduos mais ativos na juventude: a) persistência de adaptações crônicas do treinamento sobre o cronotropismo cardíaco ou b) maior capacidade e/ou motivação para alcançar um TCPE verdadeiramente máximo. Questionar sobre o perfil de exercício físico na infância/adolescência pode contribuir para a interpretação da FC máxima no TE.
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Fundamento: O implante de prótese aórtica transcateter é uma alternativa efetiva para o tratamento cirúrgico para a correção de estenose aórtica grave em pacientes inoperáveis ou de alto risco cirúrgico. Objetivos: Apresentar os resultados clínicos e ecocardiográficos imediatos e no médio prazo da experiência inicial do implante de prótese aórtica transcateter. Métodos: Entre junho de 2009 e fevereiro de 2013, 112 pacientes foram submetidos a implante de prótese aórtica transcateter. Resultados: A idade média foi 82,5 ± 6,5 anos e o Euro SCORE logístico foi 23,6 ± 13,5. O sucesso do procedimento foi de 84%. Após o implante, houve queda do gradiente sistólico médio (pré = 54,7 ± 15,3 mmHg vs. pós = 11,7 ± 4,0 mmHg; p < 0,01). Acidente vascular cerebral ocorreu em 3,6% dos pacientes, complicações vasculares em 19%, e foi necessário o implante de marca-passo definitivo em 13% dos pacientes nos primeiros 30 dias pós-implante. A mortalidade aos 30 dias e no seguimento médio de 16 ± 11 meses foi, respectivamente, de 14 e de 8,9%. A presença de doença pulmonar obstrutiva crônica foi o único preditor de mortalidade em 30 dias e no seguimento. A área valvar aórtica e o gradiente sistólico médio não apresentaram variações significativas durante o seguimento. Conclusões: O implante de prótese aórtica transcateter é um procedimento eficaz e seguro para o tratamento da estenose aórtica em pacientes de alto risco cirúrgico ou inoperáveis. A presença de doença pulmonar obstrutiva crônica foi o único preditor independente de mortalidade identificado, tanto no primeiro mês pós-intervenção quanto no seguimento mais tardio.
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The author gives the clinical records of 20 patients, 14 of which were treated during 17 months, and the rest much less. The method used for treatment was the ecclectical preferred by the A. since many years , in which he associates electricity with minor surgery, chaulmestrol (pure or with 0.5 p. c. iodine or 4 p. c. creosote) and other auxilliary curative agents. The chaulmoogra derivatives were used daily as nostrils tamponage (2 p.c. mentholated or thymolated ester), periodically by injections inside the enlarged lymph nodes and nerve abscesses, and twice weekly by subcutaneous infiltrations (MUIR method) 5 c.c. each, and chaulmoogra soap tablets per os. The galvanocauterisation session was once per week, on active leprotic lesions, followed by painting with 30 p. c. trichloracetic acid solution. All 20 patients were bacilliferous before treatment, and became stronger positive after some months treatment. At the end 14 negativated and 6 remained positive and sometimes bacilli being very scanty. 16 out of 20 gave interesting serological reactions, viz.: Wassermann, Stern, Kahn. Rubino, Witebsky and Gaté (Formol-gel) positive in 5; Stern, Rubino. Witebsky and Gaté positive and Wassermann and Kahn negative in 2; Stern. Kahn, Witebsky and Gaté positive and Wassermann anticomplementary in 1; Wassermann. Stern, Kahn, Rubino and Gaté negative in 1. in the beginning, and a few months later Stern. Witebsky and Gaté becoming positive; Stern. Rubino. Witebsky and Gaté positive and anticomplementary W. in 1; Stern, Witebsky and Gaté positive and Wassermann. Kahn and Rubino negative in 1; Witebsky and Gaté positive and Wassermann, Stern, Kahn and Rubino negative in 1; Witebsky 3 times anticomplemantary and strongly positive Gaté in 1; Wassermann and Gaté positive in 1; Stern and Rubino positive in 1 and Stern test negative in one. In 7 cases high Formol-gel were associated with a high sedimentation index. Many cases had very high S.I. being a false measure of the severity of the disease; others remained very high notwithstanding the great improvement of the disease. All patients with more than 12 months treatment became practically symptom free. Lepra reaction amongst them was rare and always started by embolic rash, being controlled by destruction of such skin lesions by galvanocauterisation. In a few cases the lepromata infiltrated with "Subintrol" (a 3 p. c. special chaulmoogra soap prepared by Dr. ASTROGILDO MACHADO) were completely destroyd and never relapsed. In October 1946 Dr. ERNEST MUIR saw here a few cases treated by the author's method and suggested the combination of Diasone with galvanocauterisation which is being done now with satifactory results. The second part of this paper, reporting many leprosy cases treated by the so-called ecclectical method, which are symptom free and negativated since five to ten years, will be published as soon as the sulfone-therapy be summarised in some reliable scientific report to be compared with.
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A partir da percepção inicial da unidade pediátrica em que acompanhou e supervisionou as atividades práticas desenvolvidas por alunos de graduação em enfermagem, a autora identifica mudanças significativas implementadas nessa unidade, como resultado de uma experiência de genuína integração docente-assistencial.
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Este estudo consiste na análise fenomenológica do discurso de unia aluna do curso de graduação em Enfermagem, que utilizou o brinquedo terapêutico para assistir a uma criança hospitalizada. O objetivo do estudo é compreender o significado da experiência para esta estudante.
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Este estudo objetivou verificar influência de fatores culturais na expressão do sintoma álgico. Foi baseado na avaliação de 57 pacientes com doença oncológica avançada, atendidos no serviço de radioterapia de um hospital geral, público e de ensino que experienciaram dor na semana anterior à entrevista. A duração média do quadro álgico foi 10 meses. A dor foi moderada na maioria dos doentes e intensa em cerca de 1/ 5 deles. Observou-se que concepções culturais errôneas dos doentes acerca da incontrolabilidade da dor no câncer e de que recebiam remédios em demasia, correlacionaram-se à, dor de maior intensidade (p<0,05). Este estudo mostrou que crenças errôneas relativas à dor oncológica e analgesia associaram-se a dores mais intensas.
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Os objetivos deste estudo foram descrever um programa extracurricular de educação em dor, organizado na forma de Liga, e identificar a opinião dos alunos sobre esse modelo de ensino. O Estatuto e o Regimento Interno da Liga de Dor foram as fontes e dados para a descrição da sua organização e funcionamento. Todos os alunos que frequentaram a Liga de Dor nos anos de 1995 e 1996 foram solicitados a responder um questionário sobre suas experiências na Liga. A Liga de Dor foi organizada sob o patrocínio do Centro Acadêmico Osvaldo Cruz, da Faculdade de Medicina da USP, e Centro Acadêmico XXXI de Outubro, da Escola de Enfermagem da USP, em 1995. É composta por alunos dessas duas faculdades e profissionais enfermeiros e médicos, de várias especialidades. Todas as atividades são voluntárias, desenvolvidas em período extracurricular e os estudantes dirigem a Liga. Os objetivos da Liga são: melhorar a qualidade do ensino sobre dor nas escolas médica e de enfermagem, desenvolver pesquisas relativas à epidemiologia, clínica e controle da dor e promover modelo de assistência multidisciplinar e multiprofissional. A maioria dos alunos expressou ter alcançado seus objetivos, total ou parcialmente; ter aumentado seu conhecimento sobre as síndromes álgicas e sobre o manejo do doente com dor; sentir-se gratificado com sua atividade; que o tema dor deveria ser incluído no currículo de modo mais específico e que recomendaria a outros colegas a participação na Liga de Dor. As opiniões dos estudantes mostraram que a Liga de Dor pode ser um modelo útil para a introdução do ensino da dor nos cursos de graduação e enfermagem e de medicina.
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As autoras relatam suas experiências de 14 anos sobre informação/educação em Doenças Sexualmente Transmissíveis/Aids e Sexualidade Humana. Descrevem as ações implementadas, destacando os resultados positivos, bem como os negativos. Quanto aos resultados positivos destacam evidentemente a divulgação de informações sobre medidas preventivas acerca da infecção pelo HIV/AIDS, DST e aspectos da sexualidade humana a diversos segmentos da comunidade leiga e científica, bem como, o repasse do aprendizado adquirido nessas vivencias para o ensino de graduação, pós-graduação e desenvolvimento da pesquisa. Quanto aos negativos, perceberam a dificuldade em avaliar as ações de informações, ou seja palestras, por constituírem-se uma estratégia de comunicação praticamente unilateral. Nessa trajetória apontam alguns fatos que historicamente marcaram a implementação de ações oficiais.
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Este trabalho se propõe a desvelar algumas facetas da experiência de uma equipe de enfermagem que cuida de crianças com câncer nos plantões noturnos. Para tanto, recorri a uma metodologia qualitativa - método fenomenológico - que me possibilita uma análise compreensiva dos depoimentos da equipe de enfermagem que vivencia esta experiência. As convergências dessas falas são analisadas e possibilitam a identificação de algumas unidades de significado que podem contribuir com subsídios para garantir institucionalmente as condições mínimas de trabalho para equipe de enfermagem, bem como prepará-la para lidar com tais circunstâncias.
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O presente estudo objetiva desvelar a experiência do pai cujo filho encontra-se em Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica, utilizando a pesquisa qualitativa, sob a perspectiva fenomenológica de Martin Heidegger, para analisar os discursos obtidos por entrevistas. Esta análise permitiu identificar três temas que configuraram aquela vivência em: Transformando seu medo em esperança, Percebendo-se como tomador de decisões e Agindo em benefício do filho. Estes temas desocultaram o fenômeno BUSCANDO UMA CHANCE PARA O FILHO VIR A SER, revelando que, para isso, o pai expõe o filho aos riscos e tratamentos que forem necessários, indicando que suas ações e a constante superação de seus sentimentos objetivam oferecer ao filhouma oportunidade para viver com plenitude.
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Este estudo, utilizando abordagem fenomenológica, buscou compreender o significado da experiência de aprendizagem da aluna de enfermagem ao cuidar da criança e da família na comunidade. Os dados foram obtidos por meio de entrevista aberta, individual, tendo como sujeitos nove alunas. Através da análise dos dados emergiram dois temas: ENFRENTANDO O DESAFIO e GERANDO OUTRO OLHAR. A interpretação, segundo o referencial teórico da Análise Existencial de Viktor Frankl, permitiu compreender que o sentido que move a aluna no tema enfrentando o desafio é a busca do conhecimento e o querer fazer algo. Além disso, o estudo permitiu uma reflexão acerca dos componentes da aprendizagem significativa em enfermagem, sendo o tema gerando outro olhar uma conseqüência para o pensar, o sentir e o agir da aluna, favorecendo seu crescimento pessoal e profissional.
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O presente estudo foi realizado com mães acompanhantes em um hospital escola. Os objetivos foram: compreender as interações vivenciadas, identificar os significados que o familiar acompanhante atribui à experiência de vivenciar a hospitalização da criança, identificar o que essa vivência provoca na vida do familiar e construir um modelo teórico representativo da experiência. Utilizou-se como Referencial Teórico o Interacionismo Simbólico e Referencial Metodológico a "Grounded Theory". Identificou-se os fenômenos Indo em busca de solução e Atravessando uma situação difícil. A partir desses fenômenos emergiu a categoria central Vivenciando com o filho uma passagem difícil e reveladora.
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Este estudo tem como objetivo discutir as tecnologias em uso na gestão dos serviços públicos de saúde. Os dados empíricos sobre os quais essa análise se esboça partem da vivência profissional de um dos autores como assessor técnico junto à Secretaria Estadual de Saúde de São Paulo. A prática de gerência vivenciada é confrontada com as propostas de tecnologia gerencial trazidas por MERHY; ONOCKO (1997) e articulada às estratégias de construção de sujeitos plenos a partir do trabalho. As conclusões indicam a necessidade de se repensar as tecnologias gerenciais em uso e apontam novos instrumentos gerenciais.
Resumo:
Trata-se de um relato de experiência vivenciada por uma equipe de enfermagem de uma Unidade de Internação, de um hospi tal geral do interior paulista, ao planejar e prestar assistência de enfermagem ao portador do HIV/Aids, no início da epidemia, em 1985.
Resumo:
Este artigo trata-se de um relato de experiência sobre um trabalho desenvolvido com um um grupo de adolescentes, moradores em uma comunidade de baixa renda. O objetivo do trabalho foi a educação para a saúde com contextualização socioeconômica e cultural. Participaram do grupo, 34 adolescentes de ambos os sexos, com idades entre 12 e 18 anos. Foram realizadas nove sessões grupais de educação para a saúde, no período entre setembro e dezembro de 1997. Foram levantadas as principais dúvidas que os adolescentes tinham sobre saúde, que foram esclarecidas no decorrer das sessões de educação para a saúde, com utilização de estratégia participativa, associados a vários recursos didáticos. Os termos técnicos foram decodificados para a linguagem popular. Com base nos temas trabalhados nas sessões, foi elaborado um caderno educativo e a compreensão sobre o conteúdo foi validado com os adolescentes. A experiência permitiu conhecer as peculiaridades do grupo e planejar orientações compreensíveis e significativas aos adolescentes.