111 resultados para grupos empresariais japoneses
Resumo:
Existe um aumento no conjunto de pacientes que utilizam a internet em busca de informações que possam melhorar suas condições de saúde. Nele, distinguem-se pacientes que procuram ambientes virtuais para expor experiências, dúvidas, opiniões, emoções e inclusive criar relacionamentos visando dar ou receber apoio. Nesse sentido, há uma crescente necessidade de estudar como estes ambientes podem repercutir na saúde dos pacientes. Este artigo tem por objetivo identificar na literatura científica estudos sobre a proliferação e impacto das comunidades virtuais conhecidas como Redes Sociais de Saúde ou Grupos de Suporte Online, voltados para doenças cardiovasculares, que podem ser úteis aos pacientes com determinadas doenças, permitindo-lhes obter informação e apoio emocional. Para o levantamento bibliográfico, foi realizada revisão sistemática da literatura com artigos publicados entre 2007-2012, nas bases de dados PubMed, Association for Computing Machinery e Institute of Electrical and Electronic Engineer, que se encontram relacionados com o tema proposto, e foram selecionados quatro artigos, segundo os critérios de inclusão dos métodos. Os resultados encontrados revelam dados interessantes, relevantes segundo o aspecto de saúde, os quais podem trazer alguns benefícios terapêuticos, destacando: provisão de suporte emocional, maior adesão ao tratamento, compartilhamento de informação sobre as doenças e obtenção de experiências de vida.
Resumo:
O presente trabalho teve como objetivo estudar as interações lineares, N' xP';N' x K'e P' x K', em quatro grupos de ensaios fatoriais 3³ de adubação de milho, com N, P e K, num total de 117 experimentos com 3.159 parcelas. Os grupos eram assim constituídos: Grupo 1: 53 ensaios, realizados em Ribeirão Preto (SP), utilizando-se as doses 0; 40 e 80 kg/ha de N, de P(2)0(5) e de K(2)0. Grupo 2: 41 ensaios, realizados no Estado do Rio de Janeiro, com as doses: 0, 30 e 60 kg/ha de N e de K(2)0 e 0; 60 e 120 kg/ha de P2Os. Grupo 3: 10 ensaios, realizados no Triângulo Mineiro, com as doses: 0; 75 e 150 kg/ha para os três nutrientes. Grupo 4: 13 ensaios, realizados: 7 no Triângulo Mineiro e 6 em Patos de Minas (MG), utilizando-se em ambos os subgrupos, as doses: 0; 60 e 120 kg/ha para os três nutrientes. Foi observado que somente as interações N' x P', referente às doses 0 e 1 no grupo 1, e P' x K', referente às doses 0 e 2 no grupo 2, foram significativas. É possível, pois, concluir com grande generalidade, que nos ensaios fatoriais 3³ de adubação de milho, quando se consideram doses moderadas de nutrientes, as interações são de importância secundária e, na grande maioria dos casos, são de pequena monta, quando comparadas aos efeitos principais dos nutrientes.
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Apesar de as expatriações terem se tornado frequentes no mundo corporativo atual e de a maioria dos expatriados serem voluntários, e não designados para trabalhos no exterior por organizações empresariais, muitos autores têm tratado esses dois grupos de expatriados (voluntários e organizacionais) de forma homogênea. Neste trabalho, o objetivo foi diferenciar expatriados voluntários e organizacionais, conceitual e empiricamente, ao examinar diferenças na adaptação de indivíduos de ambos os grupos no Brasil. O estudo, de natureza qualitativa, foi realizado por meio de entrevistas semiestruturadas, estudadas por meio de análise de conteúdo, com 21 expatriados organizacionais e 24 expatriados voluntários residentes no Brasil. O marco teórico utilizado no estudo foi o modelo de adaptação transcultural de expatriados de Black, Mendenhall e Oddou (1991). Os resultados encontrados permitem ressaltar a importância da separação conceitual e empírica entre ambos os tipos de expatriados, uma vez que eles se mostraram com distintas características em termos das três dimensões de adaptação transcultural adotadas neste estudo. Para profissionais de Recursos Humanos que lidam com expatriação, são apontados expatriados voluntários como uma opção vantajosa para a formação de uma força de trabalho global, uma vez que eles tendem a adaptar-se melhor que expatriados organizacionais. Para acadêmicos, recomenda-se considerar ambos os tipos de expatriados em suas especificidades em futuras pesquisas.
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O trabalho de linha de frente das empresas pode ser observado como uma luta de três frentes. O cliente exige atenção e qualidade de serviço, de um lado, a organização exige eficiência e produtividade, de outro, e o pessoal da linha de frente é metaforicamente apanhado no centro. Essa abordagem surgiu como um tema relevante para Marinova, Ye e Singh (2008), que desenvolveram uma escala que avalia esses elementos por meio de cinco dimensões: duas orientações (produtividade e qualidade) e três mecanismos (autonomia, coesão e feedback). O objetivo principal neste artigo foi adaptar a escala e verificar se ela pode ser utilizada no Brasil. Para isso, ela foi submetida a tradução e validação semântica, adaptação ao contexto de pesquisa e validação estatística. A escala foi aplicada em 105 estudantes de graduação e pós-graduação, e seus resultados foram estatisticamente satisfatórios, validando a versão brasileira da escala.
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As chefes do Serviço de Enfermagem que atuam e atuaram em cinco Hospitais, criados e mantidos por comunidades de imigrantes de diferentes países, na cidade de São Paulo, expressam neste estudo, a influência da cultura da organização em seu desempenho no cargo. O relato oral de cada uma delas em entrevista, a partir de um roteiro, evidenciou a identidade, a trajetória profissional, a permanência na instituição, bem como o relacionamento com as demais chefias e com os elementos do grupo étnico.
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Este trabalho descreve uma experiência docente que teve como objetivo proporcionar interatividade à técnica do diário de campo, utilizando um ambiente virtual de aprendizagem. A proposta educacional teve como origem o Estágio de Docência, vinculado ao Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Enfermagem da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), no qual a mestranda, supervisionada pela sua orientadora, propôs a formação de grupos de discussão virtual para realizar o diário de campo em uma disciplina da graduação em enfermagem, visando a oportunizar a discussão conjunta das vivências acadêmicas em campo de prática. Os professores da disciplina na qual a proposta foi desenvolvida também estiveram inseridos nas atividades. A tecnologia virtual dinamizou a técnica de diário de campo, permitindo a troca de experiências entre os acadêmicos, o professor e a mestranda, assim como momentos de reflexão e discussão acerca dos temas confrontados na prática da enfermagem.
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Este estudo tem por objetivo analisar as atividades dos grupos de pesquisa em história da enfermagem existentes no Brasil e sua articulação com os cursos de graduação e pós-graduação em enfermagem. É um estudo exploratório qualitativo descritivo documental, realizado no período de julho de 2008 a março de 2010. Foram identificados 34 grupos de pesquisa com pelo menos uma de suas linhas de pesquisa em história da enfermagem. Os resultados indicaram que os grupos têm produzido um vasto material bibliográfico, linhas de pesquisa e ampla participação de estudantes de graduação e pós-graduação. Verifica-se também que ainda não há uma rede de comunicação entre os grupos da mesma linha de pesquisa. Conclui-se que é necessário trabalhar na interdisciplinaridade e no fortalecimento de algumas linhas de pesquisa que sustentem o conhecimento em história da enfermagem brasileira.
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O estudo tem por objetivo caracterizar os Grupos de Pesquisa em Educação em Enfermagem do Brasil quanto à sua organização. Pesquisa documental, descritiva, quantitativa. As informações foram coletadas no Banco de Dados e Estatísticas do Portal Online do CNPq - censo 2006. O Brasil possui 47 Grupos de Pesquisa em Educação em Enfermagem, com 412 pesquisadores, dos quais 91% apresentam título de mestrado, doutorado ou pós-doutorado. Dos 307 estudantes, 92% são graduandos de Enfermagem, porém apenas 9% são bolsistas de iniciação científica. Entre os 112 técnicos, 75% são de Enfermagem, 46% possuem titulação de mestre ou doutor. Há um número expressivo de Grupos que contribuem significativamente para a produção de conhecimento no setor de educação, em nível latino-americano. Todavia, ainda são muitos os desafios a serem superados como a frágil interdisciplinaridade, a limitada integração ensino-serviço, o baixo fomento de bolsas de iniciação científica e as significativas desigualdades no acesso e desenvolvimento de pesquisas nas diferentes regiões do país.
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Se objetivó valorizar la carga de trabajo al ingreso y al alta en tres grupos de pacientes (síndrome coronario agudo, insuficiencia respiratoria aguda y sepsis) en terapia intensiva. Estudio descriptivo, prospectivo, de 27 meses, incluyéndose 563 pacientes, valorando carga de trabajo según Nursing Activities Score. Existieron diferencias significativas en la carga de trabajo al ingreso y en el alta entre los grupos de pacientes, siendo superior en ambos momentos la de pacientes con insuficiencia respiratoria aguda y sepsis frente a pacientes coronarios. Durante los siete primeros días de estancia se mantuvo esta diferencia, desapareciendo a partir del octavo día, equilibrándose la carga de trabajo para los tres grupos. Para conseguir una adecuada dotación de personal es fundamental contar con instrumentos para medir las necesidades de cuidados y conocer la carga de trabajo de los distintos grupos de enfermos que ingresan con mayor frecuencia en las unidades de terapia intensiva.
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Este estudo objetivou desvelar a forma da comunicação do coordenador de grupos socioeducativos na Saúde da Família. Pesquisa qualitativa, descritiva e exploratória desenvolvida com 25 coordenadores de grupos distribuídos em oito unidades básicas de saúde de Belo Horizonte, Brasil. Para coleta de dados, utilizou-se a observação não participante e a entrevista semiestruturada com os coordenadores. O estudo teve como marco teórico as concepções de Bakhtin e referenciais sobre comunicação e saúde. As informações coletadas mostram que a tríade corpo, saúde e doença é comunicada nos grupos por diferentes canais e em níveis diversificados de discurso. Conclui-se que há necessidade do coordenador valer-se de uma abordagem que valoriza a expressão do participante, não estritamente da saúde em sua dimensão física, mas da vida de cada um, buscando diferentes formas de comunicação para efetivar a ação educativa dialógica e os espaços de interação nos grupos.
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Dependendo das condições do sistema, os ácidos húmicos podem atuar como oxidantes ou redutores. Nos sistemas naturais, o fluxo de elétrons está diretamente associado à quantidade e à qualidade do húmus. O potencial do eletrodo e a capacidade de oxidação informam sobre os fatores intensidade e capacidade dos sistemas redox, respectivamente. Estudos prévios têm aventado a hipótese de que radicais livres nos ácidos húmicos participam dessas reações redox. No presente estudo, seis ácidos húmicos isolados de adubos orgânicos foram titulados com um oxidante (I2) em atmosfera inerte e condições especificadas. Os ácidos húmicos apresentaram valores do potencial formal-padrão do eletrodo semelhantes: entre 0,773 e 0,794 V a 25 ºC. A capacidade de oxidação dos ácidos húmicos variou de 3,88 a 4,39 mol c kg-1 a pH 5,0 e de 5,35 a 7,89 mol c kg-1 a pH 7,0. Foi observada correlação positiva e significativa entre a capacidade de oxidação dos ácidos húmicos e as suas concentrações de grupos funcionais fenólicos, quinonas e semiquinonas.
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Observamos grupos de alunos de ensino médio que foram desafiados a realizar uma atividade de pesquisa em Física. O objetivo era distinguir o engajamento colaborativo de outras formas de participação em grupo. Apresentamos um estudo pormenorizado de aulas que ocorreram no início do ano letivo em turmas do primeiro ano. Recorremos a gravações em áudio e vídeo para categorizar a participação dos alunos durante a atividade. As categorias são inspiradas no referencial psicanalítico de Grupos de Trabalho e Suposições Básicas. Com a ajuda desses conceitos foi possível caracterizar a participação individual no grupo, atentando para os impulsos emocionais que desviaram os indivíduos da tarefa. Baseados nos dados obtidos e em outros trabalhos nos quais analisamos esses grupos isoladamente, concluímos que a participação dos alunos depende de aspectos intrínsecos da dinâmica dos grupos de aprendizagem. A colaboração e objetividade, necessárias para que o grupo funcione bem, dependem de uma interferência externa ao grupo.
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Este estudo objetivou conhecer o entendimento de adolescentes de grupos populares sobre a possibilidade de conversar a respeito de sexualidade na família. Realizaram-se grupos focais com meninas de duas escolas de ensino fundamental de uma cidade do interior do Rio Grande do Sul. Os resultados, após análise de conteúdo, apontam que a sexualidade é pouco tratada na família, pois os pais têm dificuldades para tanto, lançando mão de estratégias para se desvencilharem do assunto. Perante o silêncio dos pais, as adolescentes buscam outras fontes de informação e diálogo, sendo a principal delas os amigos. Apesar da complexidade do tema, as adolescentes demonstram desejo de saber sobre o assunto. Destaca-se a importância de programas de intervenção que visem trabalhar com pais a possibilidade de abertura para o diálogo sobre o tema.
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Este artigo explora a cultura profissional dos grupos de pesquisa de um importante Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia, localizado na região Nordeste do Brasil, considerando os significados que pesquisadores e demais representantes institucionais dos grupos selecionados atribuem aos saberes, poderes e autonomias em suas interações sociais no processo de produção científica, tecnológica e de inovação e a possível emergência de uma comunidade de práticas na referida instituição. Como resultado, a pesquisa sinalizou para o fato de que, embora haja muitos grupos certificados pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq -, são poucos os que desenvolvem, com regularidade, atividades concernentes à prática da pesquisa científica de modo a que se possa configurar uma comunidade reflexiva autônoma, empenhada em pensar sobre si mesma e em suas condições de trabalho e vida acadêmica enquanto pesquisadores e produtores de conhecimento.
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Objetivando avaliar a resposta de espécies florestais ao fornecimento de P, conduziu-se um ensaio sob condições de casa de vegetação, cultivando-se mudas das espécies arbóreas pioneiras (aroeira - Lithraea molleoides; aroeirinha - Schinus terebinthifolius; jacaré - Piptadenia gonoacantha; sabiá - Mimosa caesalpiniaefolia; sesbânia - Sesbania virgata), clímax exigente em luz (jatobá - Hymenaea courbaril), e clímax tolerantes a sombra (guanandi - Calophyllum brasiliensis; ipê-amarelo - Tabebuia serratifolia; óleo-bálsamo - Myroxylon peruiferum). Utilizaram-se cinco doses de P, correspondentes a 0, 100, 250, 500 e 800 mg dm-3 de P. Foram avaliados o diâmetro do caule, a altura e a matéria seca de raízes, parte aérea e total das plantas. As espécies pioneiras foram mais responsivas ao fornecimento de P, indicando a necessidade do suprimento deste nutriente para o adequado desenvolvimento destas espécies. As espécies clímax mostraram-se pouco sensíveis ao suprimento de P, refletindo um baixo requerimento na fase de mudas. Diferenças em relação à taxa de crescimento e ao tamanho das sementes podem estar ligadas ao comportamento contrastante observado para espécies pioneiras e clímax.