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Objetivo Apresentar a adaptação transcultural da escala Locus of Control of Behavior (LCB) para a língua portuguesa falada no Brasil. Métodos O processo de adaptação foi realizado em cinco etapas: tradução, retradução, avaliação da equivalência entre a retradução e a escala original, elaboração de uma versão pré-teste e aplicação na população-alvo composta por 16 idosos (56 a 80 anos), com quatro anos mínimos de escolaridade. Resultados A versão adaptada não gerou problemas de compreensão, aceitabilidade ou impacto emocional negativo. Conclusão Este trabalho torna disponível a primeira versão em Português da LCB, uma escala que tem sido particularmente utilizada para avaliar o tipo de locus de controle (LoC) no que concerne ao prognóstico de tratamentos em saúde mental.

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Objetivo Realizar revisão sistemática da literatura para conhecer a atividade do eixo hipotálamo-pituitária-adrenal (HPA) em deprimidos considerando-se as medidas basais dos hormônios e analisar criticamente as metodologias utilizadas. Métodos Foi realizada busca de artigos nas bases de dados PubMed e SciELO. Na primeira base de dados, introduziram-se as palavras-chave “depressive disorder” e “HPA axis”, e na segunda utilizaram-se os termos “depression” ou “depressão” e “HHA” ou “HPA axis”. Optou-se por pesquisa realizada em humanos adultos, em inglês e português, do ano 2000 até 2011. Resultados Dos 27 artigos selecionados, obtiveram-se como resposta do eixo HPA tanto hiperatividade como atividade desregulada, hipoatividade ou não alteração. Tais resultados dependem das variáveis e dos hormônios estudados, do fluido coletado – plasma, urina, saliva, líquido cefalorraquidiano – do horário de coleta, do número de coletas, da análise estatística utilizada, do subtipo de doença depressiva, entre outros. Conclusão: Os resultados não apresentam consenso em relação à atividade do eixo HPA. Considerando as variáveis estudadas, o eixo HPA, na maioria das vezes, apresenta-se disfuncional na presença da depressão.

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Objetivos Realizar uma revisão sistemática para compreender que fatores estão relacionados a uma maior ou menor consciência de morbidade no transtorno bipolar (TB), como o insight varia em função do estado afetivo e estabelecer uma comparação com outros transtornos mentais. Métodos Realizou-se uma revisão sistemática da literatura científica sobre o insight em pacientes com TB. Foram buscados estudos clínicos originais sobre o tema nas bases de dados Medline, ISI e SciELO. Os termos de busca empregados foram: “insight” OR “awareness” AND “bipolar” OR “mania” OR “manic”. Resultados Foram selecionados 55 artigos. O insight no TB parece ser mais prejudicado do que na depressão unipolar, porém menos do que na esquizofrenia. Com relação ao TB, um menor nível de insight está relacionado à presença de sintomas psicóticos e de alterações cognitivas. Além disso, um comprometimento do insight está associado a uma menor adesão ao tratamento. Por outro lado, uma maior preservação do insight pode estar associada a maior ideação suicida. Finalmente, a fase maníaca cursa com um nível inferior de insight quando comparada à fase depressiva ou de eutimia. Conclusão No TB, o insight está significativamente prejudicado, especialmente na mania. Diversos fatores clínicos parecem influenciar o nível de insight.

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Objetivo Intervenções psicossociais têm tido impacto positivo na vida das pessoas com transtorno mental grave, porém tais intervenções devem ser implementadas fielmente ao protocolo. A fidelidade refere-se à medida que uma intervenção adere ao modelo original e sua avaliação é essencial para que os desfechos possam ser creditados à intervenção. O objetivo deste estudo foi realizar uma revisão sistemática da literatura mundial das intervenções psicossociais destinadas a pacientes com transtornos mentais que possuem um instrumento ou método de avaliação de fidelidade ao modelo original. Métodos Pesquisas bibliográficas sistemáticas foram realizadas para encontrar estudos relevantes ao tema nas seguintes bases de dados: Embase, Medline, Scopus e SciELO. Foram incluídos estudos de intervenções psicossociais, realizados na comunidade, dirigidos a pacientes diagnosticados com transtornos mentais. Intervenções de comparação poderiam incluir tanto o tratamento-padrão como uma intervenção de comparação ativa. A qualidade dos estudos foi avaliada de forma independente por dois revisores, utilizando critérios adaptados de instrumentos validados. Resultados Trinta estudos preencheram os critérios de inclusão. Os estudos mostraram a eficácia da avaliação da fidelidade em diferenciar diferentes modelos de tratamento, sua validade preditiva para os desfechos e a confiabilidade dos instrumentos utilizados, bem como os fatores facilitadores e os obstáculos para a obtenção de alta fidelidade nas intervenções avaliadas. Conclusão Além de documentar a adesão ao modelo original, a fidelidade fornece informações relativas à população-alvo e aos desfechos esperados, o que contribui para que seja alcançada excelência no processo de implementação das intervenções psicossociais.

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Objetivo Este estudo tem como objetivo analisar a relação entre o parto vivenciado como traumático em decorrência da prematuridade e o vínculo mãe-bebê. Métodos Um questionário de dados biossociodemográficos (idade, escolaridade, raça, estado civil, trabalho), obstétricos e do parto, elaborado pela própria pesquisadora com variáveis categóricas, foi utilizado para a caracterização dos dados maternos. Uma entrevista clínica estruturada foi aplicada para caracterizar o parto prematuro como traumático utilizando o Structured Clinical Interview for DSM-IV Axis I Disorders (SCID-I) – Critério A e a escala de Ligação mãe-bebê, validada na literatura na versão portuguesa, para avaliar o vínculo mãe-bebê prematuro. Resultados O parto prematuro foi tomado como traumático em 43 (71,7%) das puérperas analisadas. O sentimento de ligação materna “Triste” e a variável se a pesquisada trabalhava ou não foram as únicas que mostraram associação significativa com a ocorrência do parto prematuro traumático. Conclusão O parto prematuro pode ser considerado uma experiência traumática para a mãe e pode influenciar negativamente o desenvolvimento do vínculo mãe-bebê. Direções para pesquisas futuras são discutidas.

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Objetivos Desenvolver e avaliar uma tipologia binária de alcoolistas. Métodos Analisados registros de 329 alcoolistas acompanhados em estudo prospectivo e observacional. Análise de Correspondência foi aplicada para selecionar o menor número de variáveis capazes de representar a máxima variabilidade dos sujeitos; Análise de Cluster para identificar dois subtipos; e Análise Heurística para organizar as variáveis selecionadas em grupos de sentido. Análises Bivariadas foram utilizadas para testar possíveis associações com 51 variáveis demográficas ou clinicamente relevantes. Resultados A Análise de Correspondência selecionou 20 variáveis, posteriormente categorizadas em três grupos de sentidos por meio de Análise Heurística: “comportamentos”, “crenças” e “sentimentos”. Os pacientes do subgrupo 1 possuem perfil de maior gravidade clínica, psicopatológica e social. Sentimentos e crenças identificados se associaram a variáveis de consumo e recaída e os comportamentos com repercussão social. Conclusões Os resultados deste estudo permitem supor que a tipologia aqui apresentada possa contribuir para o tratamento desses subtipos de alcoolistas identificados por meio de estratégias teórico-práticas adaptadas às necessidades desses sujeitos.

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Objetivos : Constatando que a depressão é comum em idosos institucionalizados, associando-se à solidão, à ansiedade e à afetividade, pretendemos descrever a evolução da depressão durante dois anos e verificar que fatores se associam a essa evolução. Métodos : Em um estudo de coorte prospectivo em dois momentos (2011 e 2013), avaliamos 83 idosos institucionalizados, com idade no primeiro momento entre os 60 e os 100 anos, sendo 79,5% mulheres, 86,7% sem companheiro(a), e 72,3% com algum grau de escolaridade. Usamos a Escala Geriátrica da Depressão (GDS), a Escala de Solidão (UCLA-L), o Inventário Geriátrico de Ansiedade (GAI) e a Lista de Afetos Positivos e Negativos (PANAS). Resultados: Verificamos que 59,0% mantiveram a depressão e 10,8% desenvolveram depressão. Os idosos com depressão tiveram significativamente piores resultados na UCLA, GAI e PANAS, e os não depressivos tiveram afetos positivos mais altos. Quanto à evolução da depressão, os idosos que mantiveram depressão tiveram inicialmente pontuações elevadas no GDS, GAI, UCLA e na subescala PANAS negativo e pontuações baixas na subescala PANAS positivo. Esses idosos apresentaram associadamente um agravamento dos sentimentos de solidão, dos sintomas ansiosos e do afeto negativo ao longo dos dois anos. Os que desenvolveram depressão tiveram, no primeiro momento, pontuações elevadas na UCLA. Conclusões: Os sintomas de depressão com ou sem solidão no momento inicial, o agravamento da solidão, a ansiedade, o afeto negativo e o baixo afeto positivo poderão ser fatores de risco para a manutenção da depressão. A solidão poderá ainda ser um fator de risco para o desenvolvimento de depressão.

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Objetivo Avaliar o padrão de consumo de álcool entre estudantes de uma universidade federal brasileira que faz parte do Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (REUNI) e identificar os grupos mais expostos a problemas relacionados ao uso de álcool e fatores associados. Métodos Caracteriza-se como um estudo descritivo, quantitativo e de delineamento transversal no qual se aplicou um questionário de caracterização sociodemográfica e o The Alcohol Use Disorders Identification Test (AUDIT) em 787 estudantes universitários de uma universidade federal brasileira. Resultados Entre os estudantes, 82,9% se enquadraram no grupo que faz consumo de baixo risco e 17,1%, no grupo que faz um consumo de risco. A análise de correspondência detectou que os estudantes do gênero masculino, os que não possuíam religião, que praticavam atividade física esporadicamente e que residiam em repúblicas se caracterizaram como pertencentes ao grupo de risco em relação ao consumo de álcool. Conclusões Os resultados indicam predominância de consumo de álcool de baixo risco entre os estudantes e sugerem uma relação entre consumo de álcool de maior risco e gênero masculino, não possuir religião, praticar atividade física esporadicamente e residir em repúblicas. Essas informações devem ser consideradas em programas preventivos no ambiente universitário.

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Objetivo Comparar o desempenho cognitivo de idosos praticantes e não praticantes de exercícios físicos. Métodos Este estudo transversal foi realizado com 104 idosos, sendo 64 pertencentes ao Grupo Praticantes de exercícios físicos (G1) e 40 pertencentes ao Grupo não Praticantes (G2), cadastrados em Centros de Saúde. Foram aplicados o Miniexame de Estado Mental (MEEM) para avaliar o estado cognitivo e uma ficha para caracterização da amostra. Posteriormente, aplicou-se a Bateria de Avaliação Cognitiva Computadorizada (CogState) para avaliação do desempenho cognitivo dos idosos. Utilizaram-se o teste U Mann-Whitney para comparação dos grupos e o cálculo da medida de efeito d de Cohen, para verificar se a prática de exercício físico influencia no desempenho cognitivo. Para análise descritiva, utilizaram-se dados expressos em média, desvio-padrão, mediana e percentil. Admitiu-se nível de significância de 5%. Resultados A pontuação no MEEM apresentou diferença estatisticamente significativa entre grupos. Quanto ao desempenho cognitivo, medido pelo CogState, os grupos diferiram significativamente para todas as variáveis analisadas, apresentando o G1 o melhor desempenho nos testes de tempo de reação simples, de escolha e de atenção assistida; já o G2 obteve melhor desempenho nos testes de memória de curto prazo e de trabalho. Conclusões Idosos praticantes de exercícios físicos demonstram possuir melhor desempenho para o tempo de reação simples, tempo de reação de escolha e atenção assistida, quando comparados aos idosos não praticantes.

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Objetivo Avaliar a satisfação dos pacientes e familiares atendidos em um serviço ambulatorial de saúde mental da cidade de Rio Branco, Acre. Métodos Foi realizado um estudo transversal com uma amostra de 160 pacientes e 160 familiares. Para coleta de dados, foram utilizadas as versões abreviadas das Escalas de Satisfação com os Serviços de Saúde Mental – SATIS-BR para pacientes e familiares, e um questionário sociodemográfico e clínico. Foram feitos análises estatísticas descritivas, cálculos das médias e desvios-padrão dos escores de satisfação global e das subescalas, e análises bivariadas utilizando o programa SPSS, versão 17. Resultados Os resultados da média de satisfação global dos pacientes e familiares revelaram que eles estão satisfeitos com o serviço de saúde mental. As subescalas dos pacientes: competência e compreensão da equipe e acolhida da equipe e ajuda recebida foram elevadas. No entanto, a subescala condições físicas e conforto do serviço apresentou uma menor média de satisfação. Também apresentaram um elevado nível de satisfação as subescalas para os familiares: resultados do tratamento, acolhida e competência da equipe e privacidade e confidencialidade. Foi identificado que pacientes mais velhos e que não tinham tido crises estavam mais satisfeitos. Assim como os familiares mais jovens também tinham maior nível de satisfação. Conclusão Os resultados apontam para necessidades de melhorias nos aspectos relacionados a infraestrutura, conforto e aparência dos serviços, bem como a criação de estratégias que favoreçam maior participação do familiar no tratamento do paciente.

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Objetivo Avaliar a ocorrência de depressão entre os médicos que trabalham nas Unidades de Saúde da Família (USF) em Aracaju. Métodos Em uma amostra de 83 médicos, foram utilizados o Inventário de Depressão de Beck (IDB) para rastreamento dos sintomas depressivos e um questionário elaborado pelos pesquisadores para coletar informações sociodemográficas. Foram realizadas estatística descritiva e análise por meio do qui-quadrado e regressão logística. Resultados A prevalência de sintomas depressivos na amostra foi de 27,7% (IC 95% 19,3-37,3). Observou-se que as variáveis que tiveram associação com o aparecimento dos sintomas (p < 0,05) foram: problemas de relacionamento, grau de satisfação com o trabalho e o número de consultas em relação à hora de trabalho. Após ajuste de regressão logística múltipla, foi observado que os médicos que tinham problemas de relacionamento e os insatisfeitos com o trabalho apresentaram, respectivamente, 5,63 e 4,59 vezes mais sintomas depressivos quando comparados àqueles que não possuíam esses sintomas Conclusões . A prevalência de sintomas depressivos em médicos que trabalham nas USF de Aracaju é alta e provavelmente está associada ao trabalho e a problemas de relacionamento.

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Objetivos : Descrever as variáveis socioeconômicas de idosos com indicativo de depressão segundo o sexo, verificar a associação entre o status de fragilidade e o sexo, e descrever o componente do fenótipo de fragilidade mais impactado entre os idosos com indicativo de depressão pré-frágeis e frágeis. Métodos Estudo observacional, transversal e analítico, conduzido com 418 idosos com indicativo de depressão residentes no município de Uberaba, MG. Utilizaram-se a Escala de Depressão Geriátrica Abreviada e o Fenótipo de Fragilidade de Fried. Foram utilizados análise descritiva e o teste Qui-quadrado (p < 0,05). Resultados Verificou-se que, entre os idosos com indicativo de depressão, 27,8% eram frágeis e 51,7%, pré-frágeis. O status de fragilidade não esteve associado ao sexo (p = 0,910). Dentre os pré-frágeis, os componentes do fenótipo mais impactados foram o autorrelato de exaustão/fadiga para as mulheres e diminuição da força muscular para os homens. Nos frágeis, prevaleceu a diminuição da força muscular para ambos os sexos. Conclusão Mediante os achados deste estudo, conclui-se que, embora não tenha ocorrido associação entre a síndrome de fragilidade e o sexo, a identificação dos componentes do fenótipo de fragilidade mais impactados pode favorecer o atendimento multiprofissional, considerando as especificidades dos grupos. O diagnóstico precoce contribui para o estabelecimento de condutas e prevenção de agravos.

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Objetivos Comparar a ocorrência de sintomas depressivos entre dois grupos homogêneos de pacientes em diálise, um em hemodiálise (HD) e outro em diálise peritoneal (DP), verificando o possível papel preditor do método, assim como avaliar a influência de variáveis sociodemográficas e clínicas no diagnóstico deste transtorno. Métodos Amostra envolveu dois grupos homogêneos de pacientes em TRS, 30 em HD e 30 em DP. Aplicou-se o Beck Depression Inventory (BDI), escala que avalia a presença e intensidade de sintomas depressivos. Resultados Os grupos apresentavam características sociodemográficas e clínicas semelhantes, exceto quanto à escolaridade. A média de pontos do BDI no grupo HD foi maior que no grupo DP: 12,53 versus 11,13 (p = 0,352). A presença de sintomas depressivos no grupo em HD ocorreu em 36,7% dos pacientes contra apenas 23,3% do grupo DP (OR 1,9 [IC 0,61 – 5,86]). Não houve diferenças quanto às variáveis, exceto escolaridade. Dos pacientes com ensino fundamental I, 52,9% apresentaram sintomas. Nos pacientes com ensino médio ou superior, a ocorrência de sintomas depressivos foi 20% (p = 0,051). Conclusão Houve tendência à ocorrência de sintomas depressivos em pacientes em HD quando comparados aos pacientes em DP. O risco dessa ocorrência foi quase duas vezes maior nos em HD. Menor escolaridade associou-se à ocorrência de sintomas. As médias da pontuação do BDI nos dois grupos não foram significantes.

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Objetivo O objetivo deste estudo foi realizar uma revisão sistemática para identificar os transtornos mais prevalentes na infância e adolescência e possíveis fatores associados. Métodos Várias bases eletrônicas de dados foram pesquisadas. Foram considerados critérios de inclusão: estudos epidemiológicos de base populacional; observacionais; com instrumentos validados; publicados em inglês, espanhol ou português; e que obtiveram pontuação acima de 12 pontos conforme critérios metodológicos do Checklist for Measuring Quality. Resultados Os transtornos mais frequentes encontrados pelos estudos, respectivamente, foram: depressão, transtornos de ansiedade, transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH), transtorno por uso de substâncias e transtorno de conduta. Fatores que mais se mostraram associados aos diferentes transtornos foram: fatores biológicos, fatores genéticos e fatores ambientais. Conclusão O conhecimento desses transtornos e seus potenciais fatores de risco trazem a possibilidade de desenvolvimento de programas de intervenção focados em prevenir ou atenuar os efeitos destes.

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Antipsicóticos atípicos têm sua ação em doses que podem produzir efeitos colaterais importantes. A risperidona é o antipsicótico atípico de nova geração mais utilizado na atualidade e seu uso está associado a tratamento de esquizofrenia, transtornos psicóticos, episódios de mania e nos distúrbios de comportamento, entre outros. Os efeitos adversos mais importantes estão relacionados ao sistema nervoso central e autônomo, sistema endócrino e sistema cardiovascular. Neste último, pode haver efeitos inotrópicos negativos e alterações no eletrocardiograma, como prolongamento do intervalo QT, podendo causar taquicardia e arritmias. Relatamos um caso de um homem de 48 anos com história de delírio persecutório após ser ameaçado no trabalho, que estava sendo tratado com risperidona e paroxetina. Por não haver melhora, suas doses foram aumentadas e o paciente apresentou alargamento do intervalo QTc, com diminuição da amplitude da onda T e aumento da onda U, e hipocalemia. Além disso, o paciente era hipertenso e estava em uso de hidroclorotiazida. A risperidona tem o potencial de bloquear o componente rápido do canal cardíaco de potássio e isso prolonga o processo de repolarização dos ventrículos, podendo causar torsade de pointes, morte súbita e arritmias. Já a hidroclorotiazida causa hipocalemia, provocando alterações na contração e relaxamento do miocárdio. Houve interação medicamentosa grave entre duas drogas com potencial arritmogênico, o que levou às alterações no eletrocardiograma e produziu sintomas danosos ao paciente. A troca do antipsicótico atípico para um típico e da hidroclorotiazida por um diurético que não causa hipocalemia trouxe melhoras ao paciente.