Ocorrência de sintomas depressivos em médicos que trabalham no programa de saúde da família


Autoria(s): Aragão,José Aderval; Andrade,Marcel Lima; Mota,Maria Izabel Aragão; Aragão,Marina Elizabeth Cavalcanti de Sant’Anna; Reis,Francisco Prado
Data(s)

01/12/2014

Resumo

Objetivo Avaliar a ocorrência de depressão entre os médicos que trabalham nas Unidades de Saúde da Família (USF) em Aracaju. Métodos Em uma amostra de 83 médicos, foram utilizados o Inventário de Depressão de Beck (IDB) para rastreamento dos sintomas depressivos e um questionário elaborado pelos pesquisadores para coletar informações sociodemográficas. Foram realizadas estatística descritiva e análise por meio do qui-quadrado e regressão logística. Resultados A prevalência de sintomas depressivos na amostra foi de 27,7% (IC 95% 19,3-37,3). Observou-se que as variáveis que tiveram associação com o aparecimento dos sintomas (p < 0,05) foram: problemas de relacionamento, grau de satisfação com o trabalho e o número de consultas em relação à hora de trabalho. Após ajuste de regressão logística múltipla, foi observado que os médicos que tinham problemas de relacionamento e os insatisfeitos com o trabalho apresentaram, respectivamente, 5,63 e 4,59 vezes mais sintomas depressivos quando comparados àqueles que não possuíam esses sintomas Conclusões . A prevalência de sintomas depressivos em médicos que trabalham nas USF de Aracaju é alta e provavelmente está associada ao trabalho e a problemas de relacionamento.

Formato

text/html

Identificador

http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0047-20852014000400341

Idioma(s)

pt

Publicador

Instituto de Psiquiatria da Universidade Federal do Rio de Janeiro

Fonte

Jornal Brasileiro de Psiquiatria v.63 n.4 2014

Palavras-Chave #Depressão #médicos de família #saúde da família #distúrbios do início e da manutenção do sono #prevalência
Tipo

journal article