3 resultados para Pureza

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The present essays shows that the Italian dictionaristic tradition started with the publishing of the first monolingual dictionary, edited by the Accademia della Crusca, in 1612, whose participants used to defend the purity of the Florentine language. The selection of vocabulary for this first dictionary has reflected the thought of an intellectual elite. In fact, this first edition does not display a single word from Portuguese, despite the frequent commercial and cultural contact that existed between the Portuguese people and several Italian states and republics.

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O presente trabalho estabelece a relação entre questão nacional e autoritarismo na América Latina. Partindo-se do pressuposto de que a soberania nacional é condição fundamental para o estabelecimento da democracia, mas considerando também que as relações externas entre os países latino-americanos e os centros hegemônicos caracterizam-se como uma relação de dependência, consideramos que a democracia nestes países continua sendo uma meta a ser alcançada. Dentro deste contexto, a arte, mais especificamente a literatura, pode e deve desempenhar um papel de grande importância, desmascarando o discurso oficial e tornando visível uma nação que nossas elites insistem em não ver. Por trás do corpo visível destas nações existe um corpo invisível, apesar de não menos real, formado por uma diversidade de raças, línguas, culturas e religiões, que esconde uma profunda desigualdade social, política e econômica. Na literatura fantástica, este corpo surge como uma ameaça à ordem burguesa, subvertendo a aparente pureza e unidade que esta luta por preservar, zelando assim pela manutenção de uma nação específica, sua máscara e retrato, ou seja, branca e católica. A fim de ilustrá-lo, analisamos o conto Apocalipsis de Solentiname, de Julio Cortázar. Neste relato, o escritor argentino coloca em questão a relação entre vida e arte, destacando o quanto os seus limites são tênues, ainda que a cultura ocidental e cristã empenhe-se em relegar a segunda ao reino da fantasia e da ilusão. Uma questão que reveste-se de um interesse especial ao constatarmos que menos de dois anos depois de escrito, as imagens de violência, morte e tortura presentes neste conto aconteceriam de fato, quando então a guarda nacional do ditador  Somoza invade a Ilha.

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Riacho Doce, junto a’ O Moleque Ricardo, Pureza, Riacho Doce, Água-Mãe e Eurídice, compõe uma parte da obra de Zé Lins que escapa às tradicionais leituras dos ciclos, da memória e do regionalismo. Esse romance, em particular, sofreu ainda maior ataque da crítica, que leu, no protagonismo do estrangeiro, uma tentativa fracassada do autor de inovar e escapar ao rótulo de memorialista. Este artigo, a partir da análise do romance, procura expor como José Lins do Rego, ao trazer uma protagonista estrangeira e dedicar toda a primeira parte da história à sua infância na Suécia, inovou sim, mas para operar uma complexificação dos elementos que unem sua obra e inseri-los em uma longa trajetória do pertencimento que une o nacional e o estrangeiro, a tradição e o novo. Através dessa trajetória da protagonista, Edna, vemos a terra como eixo organizador do romance, desde sua profunda crise do não pertencimento na juventude até sua perspectiva, perante o novo, atravessar o mar e invadir de cheio o conhecido conflito entre tradição e mudança, dotando-o de um novo olhar. Dedicando uma leitura atenta, como o fez Mário de Andrade, podemos perceber como esses elementos constroem um emaranhado de trajetórias e perspectivas em que a terra, a tradição, o novo, o estrangeiro e a busca por pertencer ou deixar de pertencer se aproximam, afastam-se e, por fim, confrontam-se.