7 resultados para Poesia infanto-juvenil

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Conferência no Cerrado é uma narrativa infanto-juvenil escrita por Durval de França e Cristina Campos (2008), com ilustrações de Ricardo Leite. A obra abrange o folclore mato-grossense e a sua temática é voltada para questões ambientais. Os seres encantados que a compõem são: Currupira, Pé de Garrafa, Negrinho D’Água, Mãe do Morro, Tibanaré e Boitatá. Considerando essa temática cultural e o seu caráter sensibilizador para as questões ambientais, torna-se propício e gratificante realizar um trabalho em que se possa ponderar a premência e os desafios do incentivo à leitura aos estudantes no contexto atual. Dessarte, os objetivos dessa pesquisa-ação constituem-se em: refletir a importância da literatura infanto-juvenil, apresentar a obra Conferência no Cerrado e expor uma sequência básica realizada com essa obra, assim como os seus resultados. Essa sequência foi desenvolvida com nove alunos do 9º ano do ensino fundamental de uma escola pública da cidade de Alta Floresta, do estado de Mato Grosso. A metodologia de sequência proposta por Cosson (2014) direcionou as atividades que culminaram no reconto da obra em salas de aula do ensino fundamental I e II, mediante estudantes caracterizados de seres lendários. Os resultados demonstraram que é cada vez maior o desafio de motivar os estudantes para a leitura e usufruto da literatura. Porém, percebeu-se que o movimento em prol desse incentivo é benéfico e contribui para o ensino-aprendizagem da literatura na escola.

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 A literatura infanto-juvenil surgiu com a criação da ideia de infância. Hoje, ela se apresenta a partir de adaptações de obras literárias em livros interativos fazendo-se valer de ferramentas e suportes tecnológicos atuais. Neste artigo, propomos uma retomada à história da literatura infanto-juvenil – a partir de autores como Zilberman (1985;1987) e Ariés (1985) –  e uma análise de seu diálogo contemporâneo com as novas mídias digitais – a partir de autores como Bolter & Grusin (2000). Para tanto, discorreremos desde a criação da infância até a criação do livro interativo, perpassando a questão da literatura como mídia e seu dialogo intermidiático com novas tecnologias.

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O presente ensaio nasce com o objetivo de travar uma discussão entre o surgimento da literatura infantil em terras brasileiras e persistência da censura no que tange o referido sistema literário, posto que infelizmente, ainda hoje, para muitos, a literatura infantil e a juvenil deve ter a função de ensinar de acordo com a “moral” de alguns grupos sociais. Ademais, nos interessa trazer a leitura de três obras literárias que possuem como elo a queima a livros em diferentes contextos históricos e sociais, sendo elas: O mágico de verdade(2008) de Gustavo Bernardo, Beto, o analfabeto(2008), de Drummond Amorin e Assassinato na Biblioteca(2009) de Helena Gomes, argumentamos que as queimas de livros ficcionais dialogam veementemente com a dificuldade de acesso a obras literárias em escolas públicas brasileiras e o descaso de governantes a fim de alimentarem políticas de Estados que assegurem que os alunos cadastrados em escolas públicas brasileiras tenham acesso a obra de qualidade estética. Para tanto, nos apoiaremos em trabalhos pioneiros acerca da história do livro, tais como Uma história da leitura (1997), Alberto Manguel e História da Leitura (2006), Steven R. Fischer, a fim de validarmos que queimar livros sempre foi uma prática dos detentores do poder.

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This paper aims, from the work Pele de jambo (1996), of the regionalist writer native from Mato Grosso do Sul Rachel Naveira, to analyze the representations of the Brazil-Paraguay border. Then, the aim is to discuss how  the sense of belonging is evoked (NOLASCO, 2011) in the work. Because it is for the infant and young public, Pele de jambo, beyond the question of the representation of the border, gets more singularity because of the urgency in building, early, feelings of appreciation of the locus in which the subjects are inserted. The regional brands present in Naveira’s work (1996) are extremely important for spreading the culture of this specific locus. In this sense, objective of this work is to analyze how some elements are represented that are being transformed into a border situation, such as history, language, cuisine, and the subjects.

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Starting by the productive flourishing that children’s literature has been through between the decades of 1960 and 1980, this paper analyses the most inovating aspects of the book A bolsa Amarela (1976), by Lygia Bojunga Nunes. This literary piece is highly relevant because it incorporates an inovating structure combined with an inovating theme. In this sense, aspects such as language, fantasy, the seek for identity and individuality in an oppressive family environment and the constant questioning of family structure are all delineated here. In this way, A Bolsa Amarela is a proof that there are no restrictions concerning the young readers, since it is possible to approach the most intimate and complex feelings of the young people. Besides, this literary piece metaphorically represents Brazil in the 60‘s by focalizing the child’s viewpoint, revealing inumerous situations which constitute real analogies to dictatorship in Brazil, resulting in  thorough criticism to reality.

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RESUMEN: Este artículo presenta un acercamiento entre la obra de la escritora argentina Alejandra Pizarnik y los dos más conocidos libros de Lewis Carroll, Alicia en el país de las maravillas y Alicia a través del espejo. El jardín buscado por Alicia de Carroll fue una obsesión de Alejandra Pizarnik, quien declaró en una entrevista a Martha Isabel Moia su deseo de verlo. A partir de este deseo reiterado en su obra, intentamos recorrer nuevamente el trayecto de la Alicia de Carroll hacia el jardín, con el objetivo de acercarnos a esta niña que sufre la angustia de enfrentarse a dos espacios fantásticos que coinciden con los espacios enfrentados por el “yo” lírico de los poemas de Pizarnik. Así como Alicia quiere ver el jardín y sufre la dificultad de su acceso, también el sujeto lírico construido por Alejandra quiere entrar en este espacio de deseo que es a la vez terrorífico. En la segunda aventura con los espejos, Alicia, al final del trayecto, se convierte en reina, en un movimiento que se asemeja al “yo” lírico de Alejandra, que a lo largo de su obra evoluciona de la niña inocente a la Condesa Sangrienta. Por este trayecto, observaremos como el sujeto lírico construido por Pizarnik avanza por un camino de desajuste, sufriendo en este juego la pérdida de una identidad, mientras intenta recobrar el lugar del ensueño, la visión del jardín: el paraíso de la infancia, el lugar del deseo. Palabras clave: Alejandra Pizarnik; Lewis Carroll; Literatura Infanto-juvenil.

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O propósito deste artigo é identificar marcas do narrador de tradição oral na obra literária Quase de verdade, de Clarice Lispector, destinada ao público infanto-juvenil. Como âncora teórica, deteve-se, especificamente, no narrador da tradição oral defendido por Walter Benjamin (1994), e que se encontra na iminência de desaparecer. Observou-se que o cão Ulisses, narrador da produção literária clariceana, selecionada para este estudo, apresenta diversas características da oralidade, culminando assim em evidente dialogismo com as especificidades do narrador benjaminiano.