5 resultados para Independência do potro
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Resumo:
From the 70's, Africa was a massive wave of independence process. However, such processes are not meant processes of decolonization. According with Fanon (1961) also decolonization is based not only on the territorial and political, but mostly mental. While some former colonies resist colonial hegemony still visible in the local culture, others are colluding with the colonizing process. Thus, it will analyze the subservience and resistance to colonization in Lusophone African poetry, especially with the Angolan Viriato da Cruz, with the poem MaKézú (1961) and Cape Verdian Jorge Barbosa with Prelude (1956).
Resumo:
O presente artigo tem como objetivo discutir a posição do aedo profissional nos poemas homéricos, em especial, na Odisséia, da qual serão examinados os percursos de Fêmio e do aedo de Micenas. Nosso interesse principal será verificar de que forma o trabalho do aedo encontra-se condicionado por duas variáveis principais: a tradição, que, na sua acepção sacra, denomina-se Musa, e o poder político, qual seja, aquele dos reis e nobres aos quais os aedos se subordinam. Defenderemos a tese de que, por menor que seja, há um espaço de liberdade do qual o aedo pode lançar mão, seja em relação à tradição, já que diferentes ocasiões de performance e, conseqüentemente, de público, influenciam razoavelmente no modo como ele conta determinada história tradicional, seja em relação às estruturas de poder, quando, porém, a independência do aedo pode se manifestar justamente na recusa de mudar seu canto.
Resumo:
This research aims to evaluate the changes occurred in the Angolan society, showed on the novel Generation of Utopia, written by Pepetela. This text fictionalizes a long historic period of Angola, since the last years of colonialism until some time after the country's independence and, in this sense, it shows the social changes on this historical / political moment. For this analysis, we use some important concepts used by cultural studies, especially the "Carnivalization", coined by Bakhtin. This process is permeated by inversions and contagions, the noble to the vulgar, high and low, popular and erudite, leaded by the dialog, which produces hybrid forms (also called grotesque). The compreension of most contemporary social transformations is made from "Transformation Metaphors" and, in this sense, one of the most useful is the “Carnivalization” that in the case of the Angolan society, represented by Pepetela, is better understood / evaluated from this bakhtinian concept.
Resumo:
Por meio da composição do novo romance Galantes memórias e admiráveis aventuras do virtuoso conselheiro Gomes, o Chalaça (1994), de José Roberto Torero, apresenta-se a vida de Francisco Gomes da Silva que, enquanto narrador de sua própria história, expõe sua participação em grandes momentos da história do Brasil. Esta retomada do passado dá-se sob a visão de quem exercia o posto de secretário pessoal de D. Pedro I. Subordinado a este ponto de vista interno aos eventos históricos, a imagem deste que se tornaria Imperador do Brasil é configurada por meio da utilização dos recursos bakhtinianos da paródia e da carnavalização. A visão intradiegética é possível devido à proximidade entre Francisco Gomes e o príncipe. Tal empresa é romanescamente motivada pelo anseio de desconstruir as imagens cristalizadas e tradicionalmente conhecidas da realeza e de eventos como, por exemplo, a proclamação da independência (1822); é a releitura crítica da história que o novo romance histórico propõe, e que no romance de Torero se mescla às premissas da picaresca espanhola, sendo Francisco Gomes da Silva o exemplo de pícaro que anseia pela ascensão social e cuja vida e história sempre ficam a margem. O Chalaça é uma personagem que realmente existiu, mas que a história oficial não fez questão de lembrar, já que ele não conduzia o imperador às ditas ações edificantes, mas sim, à picardias e aventuras extra-conjugais. Assim, objetivamos analisar a construção discursiva de D. Pedro I sob um novo foco, que aponta para a Literatura como leitora privilegiada dos signos da história.
Resumo:
A Ilha de Timor, localizada a leste do arquipélago indonésio, corresponde a um território habitado há mais de 40 mil anos e conhecido desde há muitos séculos como fonte de sândalo de alta qualidade. Isso atraiu a atenção dos navegadores portugueses que passavam nesta região no princípio do século XVI. A partir de então, e por mais de 400 anos, Portugal explorou e ocupou esse território, mantendo um controle relativo dos povos locais, organizados em reinos independentes, e medindo forças com a estrutura colonial holandesa. Depois da Segunda Guerra Mundial, com consequências catastróficas para a ilha, as potências europeias enfrentaram os processos de descolonização. Quando a metade oriental da ilha declarou sua independência, o Timor Português daria lugar a República Democrática de Timor-Leste. No entanto, a invasão indonésia retardou por mais de vinte e quatro anos os anseios de liberdade do povo local. Com a participação decisiva da ONU, a resistência timorense obteve, enfim, sua vitória e, em 2002, essa nação pode começar a traçar seu próprio caminho de forma independente. Uma nova página começou a ser escrita, mas não com menos dificuldades e desafios. Nas entrelinhas desta história, a língua portuguesa percorreu uma estrada que a levou a ser escolhida como língua oficial da nação recém-formada. Os desafios gerados a partir desta opção se fundamentam em gerar política e planejamento linguísticos capazes assegurar a difusão e consolidação do português como traço cultural identitário e diferenciador do povo timorense, ao mesmo tempo em que possa acompanhar e fortalecer a tarefa maior da conquista da estabilidade social e política, consolidação da democracia e desenvolvimento desta jovem nação.