A LIBERDADE RESTRITA DO AEDO HOMÉRICO
Data(s) |
01/01/2000
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Resumo |
O presente artigo tem como objetivo discutir a posição do aedo profissional nos poemas homéricos, em especial, na Odisséia, da qual serão examinados os percursos de Fêmio e do aedo de Micenas. Nosso interesse principal será verificar de que forma o trabalho do aedo encontra-se condicionado por duas variáveis principais: a tradição, que, na sua acepção sacra, denomina-se Musa, e o poder político, qual seja, aquele dos reis e nobres aos quais os aedos se subordinam. Defenderemos a tese de que, por menor que seja, há um espaço de liberdade do qual o aedo pode lançar mão, seja em relação à tradição, já que diferentes ocasiões de performance e, conseqüentemente, de público, influenciam razoavelmente no modo como ele conta determinada história tradicional, seja em relação às estruturas de poder, quando, porém, a independência do aedo pode se manifestar justamente na recusa de mudar seu canto. |
Formato |
application/pdf |
Identificador |
https://e-revista.unioeste.br/index.php/linguaseletras/article/view/878 10.5935/rl&l.v6i11.878 |
Idioma(s) |
por |
Publicador |
Universidade Estadual do Oeste do Paraná |
Relação |
https://e-revista.unioeste.br/index.php/linguaseletras/article/view/878/743 |
Fonte |
Línguas & Letras; v. 6 n. 11 (2005); p. 171-181 1981-4755 1517-7238 |
Tipo |
info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion |