4 resultados para História da educação matemática brasileira
em Línguas
Resumo:
A intenção da análise sobre o projeto pedagógico do curso de Letras da Unioeste, Campus de Cascavel é conhecer a organização estrutural e pedagógica empreendida pelo colegiado do curso, para atender as solicitações formais da nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação – LDB, promulgada em 1996, na especificidade das Diretrizes Curriculares elaboradas para os cursos de graduação. Este movimento de reorganização curricular se dá no interior das IES, a partir dos anos 1990, e se vincula a uma reforma educacional que tem a flexibilidade estrutural curricular como eixo norteador desta reorganização. O que se busca conhecer, neste momento da história da educação superior brasileira, é como se reorganizam os cursos, e neste particular, o projeto pedagógico de Letras da Unioeste, diante de uma proposta estrutural desvinculada de “currículos mínimos” como demandava a legislação anterior. Estas reflexões fazem parte da tese de doutorado que defendemos em 2004. E, parte dos estudos, é o que se pretende apresentar neste artigo.
Resumo:
RESUMO: A educação de surdos hoje no Brasil vive um período de transição, de conflitos e contradições: por um lado o discurso da diferença cada vez mais presente na fala de educadores e em parte da legislação educacional em vigor; por outro lado a “diferença” surda continua sendo representada nas práticas escolares em geral sob a ótica da normalização que insiste em invisibilizar as especificidades linguísticas e culturais dessa minoria, apesar dos avanços alcançados pelo decreto 5626. Com esse cenário em mente objetivamos refletir sobre as pressões normativas guiadas por ideologias monolíngues (BLACKLEDGE, 2000) que tentam formatar um suposto uso ideal de português e de Libras. O capítulo está dividido em três partes: primeiro, apresentamos algumas considerações no âmbito da legislação acerca do estatuto de Libras no Brasil. Em seguida, tematizamos o processo de (in)visibilização das línguas de sinais com vistas a mostrar que a (re)construção do conceito de língua como algo fixo, também, em relação às línguas de sinais, pode ser usado para sedimentar desigualdades em relação ao surdo na escola. Por fim, refletimos, a partir de alguns dados de pesquisa, sobre as tensões existentes entre as línguas nos contextos bi-multilíngues que caracterizam a escolarização de surdos e as ideologias linguísticas que geram efeitos de hierarquização sobre os usos de Libras e de Português.
Resumo:
Neste artigo, descrevemos e refletimos sobre experiências de pesquisa e formação de professoras e professores indígenas e afro-brasileiros, com foco nos seus múltiplos letramentos, no sentido de contribuir para a inclusão da história e cultura afro-brasileira, africana e indígena na educação formal, como estabelecem as Leis 10.639/03 e 11.645/08. Através dessa reflexão, estabelecemos diálogos com autores (as) que versam sobre educação para relações étnico-raciais, linguística aplicada, letramento e literatura negra, tendo em vista a proposição de ações direcionadas por uma educação antirracismo.
Resumo:
A literatura infanto-juvenil surgiu com a criação da ideia de infância. Hoje, ela se apresenta a partir de adaptações de obras literárias em livros interativos fazendo-se valer de ferramentas e suportes tecnológicos atuais. Neste artigo, propomos uma retomada à história da literatura infanto-juvenil – a partir de autores como Zilberman (1985;1987) e Ariés (1985) – e uma análise de seu diálogo contemporâneo com as novas mídias digitais – a partir de autores como Bolter & Grusin (2000). Para tanto, discorreremos desde a criação da infância até a criação do livro interativo, perpassando a questão da literatura como mídia e seu dialogo intermidiático com novas tecnologias.