6 resultados para História da educação de infância

em Línguas


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RESUMO: A educação de surdos hoje no Brasil vive um período de transição,  de conflitos e contradições: por um lado o discurso da diferença cada vez mais presente na fala de educadores e em parte da legislação educacional em vigor; por outro lado a “diferença” surda continua sendo representada nas práticas escolares em geral sob a ótica da normalização que insiste em invisibilizar as especificidades linguísticas e culturais dessa minoria, apesar dos avanços alcançados pelo decreto 5626. Com esse cenário em mente objetivamos refletir sobre as pressões normativas guiadas por ideologias monolíngues (BLACKLEDGE, 2000) que tentam formatar um suposto uso ideal de português e de Libras. O capítulo está dividido em três partes: primeiro, apresentamos algumas considerações no âmbito da legislação acerca do estatuto de Libras no Brasil. Em seguida, tematizamos o processo de (in)visibilização das línguas de sinais com vistas a mostrar que a (re)construção do conceito de língua como algo fixo, também, em relação às línguas de sinais, pode ser usado para sedimentar desigualdades em relação ao surdo na escola. Por fim, refletimos, a partir de alguns dados de pesquisa, sobre as tensões existentes entre as línguas nos contextos bi-multilíngues que caracterizam a escolarização de surdos e as ideologias linguísticas que geram efeitos de hierarquização sobre os usos de Libras e de Português.

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A intenção da análise sobre o projeto pedagógico do curso de Letras da Unioeste, Campus de Cascavel é conhecer a organização estrutural e pedagógica empreendida pelo colegiado do curso, para atender as solicitações formais da nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação – LDB, promulgada em 1996, na especificidade das Diretrizes Curriculares elaboradas para os cursos de graduação. Este movimento de reorganização curricular se dá no interior das IES, a partir dos anos 1990, e se vincula a uma reforma educacional que tem a flexibilidade estrutural curricular como eixo norteador desta reorganização. O que se busca conhecer, neste momento da história da educação superior brasileira, é como se reorganizam os cursos, e neste particular, o projeto pedagógico de Letras da Unioeste, diante de uma proposta estrutural desvinculada de “currículos mínimos” como demandava a legislação anterior. Estas reflexões fazem parte da tese de doutorado que defendemos em 2004. E, parte dos estudos, é o que se pretende apresentar neste artigo.

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The article reflects on the poetry of Manoel de Barros in a search of why the poet write with childhood, electing it educator of his readers. An examination was therefore how the poet born in Mato Grosso claims an education through childhood. For him, who thinks "renew man using butterflies", the reader needs to realize the childhood as an event, needs to err like in primeval years, knowing that does not know everything, does not speak anything, and still not see everything therefore, the reader can learn. For this, however, must allow childhood to happen. It was found that Manoel de Barros operates without chronological temporality and argues that there is no possibility of abandoning the childhood, even as an adult. So posits childhood as permanent human condition and invests in an education project of his readers through childhood.

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O assunto que trata da criança como sujeito de direitos e com direito à Educação Infantil no Brasil é recente. A história das concepções de atendimento à infância mostra como foi longo e penoso esse processo. O atendimento à criança pequena, não como filho, mas como integrante da sociedade passou da caridade à filantropia e depois ao amparo assistencial e, finalmente, ao direito e ao atendimento educacional. Este texto tem o objetivo de compreender a constituição da etapa Educação Infantil na Educação Básica explicitando suas heranças. Considerando as concepções de atendimento que nortearam as rodas, as creches, os jardins e as pré-escolas, podemos compreender algumas características que, ainda hoje encontradas e fundamento para as ações e justificativas políticas.

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O presente artigo tem como objetivo analisar como o escritor Miguel Sanches Neto representa a infância e o brincar em seus contos. Em sua obra, o escritor aqui estudado enfatiza uma série de acontecimentos que envolvem a infância e destaca o quanto ele é fundamental para os desdobramentos futuros, assim, nossa reflexão, nesse texto, parte das brincadeiras e brinquedos resgatados pelo escritor a fim de pensarmos sobre a vida da criança na atualidade. A fundamentação teórica parte das obras de W. Benjamin, principalmente Infância em Berlim por volta de 1900 (2011) e Reflexões sobre a criança, o brinquedo e a educação (2002), Giorgio Agamben, com Infância e história: a destruição da experiência (2005) e Anilde Silva, com “A infância e o brincar na era tecnológica: a escola em questão” (2012). A partir desses teóricos e por meio dos textos aqui analisados, vislumbra-se que a literatura de Miguel Sanches Neto questiona o tempo atual, em que o esfacelamento da experiência do brincar é marcante. Dentre outras questões, o escritor traz para as páginas de seus livros esse outro jeito de ser da criança e da infância: alguém que não é ingênuo e incompetente, mas inventivo, inquieto e transgressor, capaz de criar um mundo inserido no grande.

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 A literatura infanto-juvenil surgiu com a criação da ideia de infância. Hoje, ela se apresenta a partir de adaptações de obras literárias em livros interativos fazendo-se valer de ferramentas e suportes tecnológicos atuais. Neste artigo, propomos uma retomada à história da literatura infanto-juvenil – a partir de autores como Zilberman (1985;1987) e Ariés (1985) –  e uma análise de seu diálogo contemporâneo com as novas mídias digitais – a partir de autores como Bolter & Grusin (2000). Para tanto, discorreremos desde a criação da infância até a criação do livro interativo, perpassando a questão da literatura como mídia e seu dialogo intermidiático com novas tecnologias.