6 resultados para Escrita - Aspectos sociais

em Línguas


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Este artigo representa um ensaio, ainda inicial, sobre discussões interdisciplinares que se voltam para a compreensão da construção da interpretação, aqui entendida como um processo a ser verificado em várias partes do texto. O primeiro percurso anuncia o hipertexto como resultado de uma singular interpretação. Cada sujeito escolhe a forma de elaborar a construção lingüística, icônica, musical e plástica, que pode ou não corresponder a sua realidade física. No âmbito da Pragmática, contextos são considerados, desde aspectos sociais até características cognitivas. O reconhecimento do léxico remete a noções como informações lingüísticas, forma de armazenamento, estruturação e organização. Entender a frase tendo o verbo como núcleo, bem como o relacionamento com o seu complemento, pode render avaliações diferenciadas das informações contidas nas frases de um texto. Ou seja, estão presentes, neste texto, roteiros teóricos que podem revelar partes de um todo, nas quais cada elemento lingüístico deve ser considerado.

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Na pesquisa sociolingüística os resultados relativos à variável faixa etária costumam referendar generalizações sobre o andamento do processo de variação ou mudança lingüística. Porém, por detrás dos resultados da variável “faixa etária” estão relacionados outros aspectos sociais, tais como rede de relações sociais, mercado de trabalho e escolarização. Argumento que os resultados obtidos na correlação entre as faixas etárias devem ser analisados com maior cuidado, pois nem todo indício de mudança em curso apresentado pela distribuição dos resultados em função da faixa etária é reflexo somente da gradação etária dos falantes que constituem a amostra do estudo.

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This article aims to address the history of language from Antiquity to the structuralism of Saussure (2003) relating the concepts of language and sign language with the assumptions of Sociolinguistics, the science of language use in society. It is a succinct and objective approach of the various currents of thought about language throughout history, on the relationship between linguistic structure and social aspects and the close relationship between language, identity and society. This approach could also serve as a foundation more uniform for any student of language in their first steps on the road studies and research on this topic.

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Discutimos, neste texto, a contribuição da pesquisa variacionista de base laboviana para o ensino de Língua Portuguesa através da análise de fenômenos linguísticos variáveis na escrita escolar. Nosso principal ponto é mostrar que, durante o processo de ensino/aprendizagem, entram, na escrita escolar, tanto variantes linguísticas que não carregam estigma social quanto variantes que são estigmatizadas socialmente, o que pede que a escola não só reconheça a língua como dotada de uma heterogeneidade ordenada, mas também trabalhe essa heterogeneidade e o valor social das formas variantes. Para a discussão dos dados, focalizamos na análise de quatro fenômenos linguísticos variáveis, a saber, (i) variação ter, haver e existir, (ii) nós e a gente na posição de sujeito, (iii) concordância verbal com nós e (iv) concordância verbal com a gente. Dessa forma, consideramos que, para um melhor entendimento desses processos na escola, é preciso que o professor não só reconheça que tanto a língua falada quanto a língua escrita são constituídas discursivamente por formas linguísticas que competem entre si, como também trabalhe essa heterogeneidade linguística.

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Este texto procura desenvolver uma reflexão teórica a respeito da responsividade, considerada elemento constitutivo dos processos de trocas verbais efetivados pelos seres humanos em sociedades organizadas. Para tanto, assume-se a perspectiva teórica de linguagem de Bakhtin e seu Círculo, a partir da qual se procura caracterizar a responsividade, conceito que permeia os seus estudos. Como resultado desse processo reflexivo, a partir de exemplos de diálogos, com graduandos, na modalidade escrita, via e-mail, elenca-se uma série de aspectos da responsividade presentes nas proposições bakhtinianas, as quais se organizam em torno de uma premissa maior: a de que o desejo de resposta é o principal elemento motivador da assunção da palavra pelo locutor e propicia, igualmente, o surgimento dos vários elos da cadeia ininterrupta da comunicação verbal, estabelecendo-se a interação.

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O artigo apresenta alguns aspectos comuns entre a obra do escritor brasileiro Erico Verissimo e a do escritor angolano Artur Carlos Maurício Pestana dos Santos, conhecido como Pepetela, que, apesar de viverem em épocas e contextos históricos e geográficos diferentes, apresentam uma grande afinidade literária entre algumas de suas obras. Dentre essas obras que possuem elementos convergentes destacamos O tempo e o vento, trilogia formada pelos romances O continente (1949), O retrato (1951) e O arquipélago (1962), de Erico, e Yaka (1984), de Pepetela.  Ambos se assemelham por serem romances planejados por seus autores com um fim específico (em O tempo e o vento, a busca da identidade rio-grandense e a formação do estado do Rio Grande do Sul, e em Yaka, a formação da nação angolana e a construção da identidade nacional); por visarem à construção da identidade angolana e rio-grandense com base no contato de diferentes grupos sociais e raciais e por isso apostam na mestiçagem seja cultural ou biológica; por serem narrativas permeadas por guerras e revoltas sangrentas pela posse territorial; por apresentarem uma desconstrução de estereótipos criados pelo discurso oficial; e por ambos utilizarem recursos simbólicos e alegóricos de forma muito significativa, a começar pelos próprios títulos dos romances, passando por nomes de capítulos e de alguns outros elementos significativos em comum: terra, árvore, punhal e casarões coloniais. O texto aborda, principalmente, o processo de criação das duas obras, enfatizando as motivações que levaram Erico Verissimo e Pepetela a escrevê-las.