16 resultados para Assis, Machado, 1839-1908

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Exame da obra de Machado de Assis na perspectiva dos conceitos formulados por Walter Benjamin, com ênfase nas noções de flâneur e representação da cidade.

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This text analyzes the novel Helena, by Machado de Assis, aiming to research whether or not it is possible to study this author through a Marxist tendency and to understand the aesthetic experimentation of this novel through intertextuality and dialogue with other works. This text also takes this novel as an example to perform the disclosure of the formal and aesthetics composition of this genre and its fragmentation, compared with the epic poem, with its readily available meaning , by Georg Lukacs in his Theory of the Novel.

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Este artigo discute a temática da loucura por meio da análise dos contos “O alienista”, de Machado de Assis, e “A terceira margem do rio”, de Guimarães Rosa; privilegiando a abordagem que neles encontramos dos discursos político e social da época. Esclarecemos que a história faz parte das obras de Machado e Rosa não como instrumento de protesto social, mas como um vínculo indissociável entre literatura e sociedade.

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Este artigo aborda algumas crônicas de Machado de Assis, tomando-as como textos estratégicos, no que tange à construção imaginária e empírica do leitorado brasileiro. Trata-se de estudo que analisa as relações entre o impresso e o receptor oitocentista, estabelecidas nos textos recortados por meio de mecanismos discursivos específicos, como a natureza fragmentária do tipo de narrativa em tela, o que gera a criação de mosaicos temáticos. Tais mosaicos, aproximando-se da própria configuração da folha jornalística, adequar-se-iam às peculiaridades dos diferentes segmentos do leitorado de então, podendo dialogar com padrões de gosto já existentes e, simultaneamente, criar novos padrões. O enfoque da crônica demanda que se discuta uma possível flutuação de fronteiras entre documento/ficção, a qual funciona, aqui, como uma das portas para a investigação sobre as relações texto/jornal/leitor próprias do final do século XIX. O objetivo deste artigo é, assim, investigar algumas das estratégias autorais e editoriais usadas na época, no intuito de que se construísse o público leitor e consumidor dos bens culturais impressos que eram produzidos,fazendo-os circular mais amplamente pela sociedade, de forma a que atingissem segmentos sociais antes desconsiderados, caso das mulheres, por exemplo. Para tanto, os mosaicos temáticos construídos nas crônicas em foco serão analisados sob a ótica da interação entre o ficcional e o histórico e enquanto instrumentos de formação do gosto pela leitura. A argumentação apresentada fundamenta-se na Teoria do Efeito, de Wolfgang Iser, na História da Leitura, de Roger Chartier, Marisa Lajolo, Regina Zilberman, nos estudos sobre crônica, de Marília Rothier Cardoso, Sidney Chalhoub, Antonio Candido, entre outros.

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Este artigo analisa o conto "O espelho", de autoria de Machado de Assis, do ponto de vista da categoria do espaço. Dessa maneira, nossa análise centra-se nas questões do espelho, da casa urbana e da casa na fazenda. A personagem envolvida por esses três espaços tenta resolver-se, superando o conflito dialético entre interior e exterior.

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O artigo analisa o conto "Pai contra mãe" de Machado de Assis como uma leitura da história da escravidão. A análise procura evidenciar a literatura como uma fonte de leitura da história.

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Este trabalho, sob a luz da intertextualidade e sua fortuna teórica, tenciona analisar de que forma a escritora carioca Nélida Piñon repete, modifica ou acrescenta dados em relação ao conto "Missa do Galo", produzido por Machado de Assis e editado em 1893. Após o transcurso de 71 anos em relação à publicação de um dos mais relevantes trabalhos que compõem a obra machadiana, Osman Lins e Julieta de Godoy Ladeira planejaramreescrever Missa do Galo, inspirados pelo aparecimento de versões derivadas das obras épicas de Homero e pelas retomadas temáticas impelidas na pintura e na música durante a década de 60. Treze anos depois, Nélida Piñon, Antonio Callado, Autran Dourado e Lygia Fagundes Telles aderem ao projeto literário concebido pelos dois autores. O resultado é a elaboração, em Missa do galo: variações sobre o mesmo tema, de seis primorosas propostas de aproximação do texto de Machado, estando os escritores cientes de que, segundo Osman Lins, por melhores que se houvessem nesse desafio, jamais conseguiriam superar o talento e a engenhosidade do criador de Memórias póstumas de Brás Cubas.

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O presente trabalho propõe uma leitura do conto “O Espelho”, de Machado de Assis, a partir das relações entre literatura e psicanálise, para tanto tomamos como referencial o universo literário machadiano, constituído por vários temas que refletem a condição da natureza humana. Neste conto, o escritor toma o espelho, um objeto que obedece às leis da física para sintetizar a questão mais essencial do sujeito, não objetivando apenas sua aparência, visa também a essência do ser, escondida por detrás da imagem produzida pelo espelho.

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Este artigo tem como objetivo analisar a presença do trágico, definido como realidade não-interpretável, no conto Singular Ocorrência, do escritor brasileiro Machado de Assis. Partindo de referências bibliográficas calcadas em Clemént Rosset e Nietzsche, a análise fenomenológica procura descrever o enredo do conto e os nós que tornam a narrativa um exemplo de ocorrência não interpretável, portanto, sua constituição trágica.  

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Este artigo apresenta uma breve reflexão teórica sobre a concepção de carnavalização da literatura - de acordo com a teoria bakhtiniana - segundo a qual, o carnaval - não sendo um fenômeno literário, mas um espetáculo ritualístico - pode ter seus conceitos transferidos, através de imagens sensoriais, para a literatura. Analisa o conto Entre santos (1996), de Machado de Assis, cujas características remetem a singularidades dos gêneros literários da Antigüidade clássica, como o sério-cômico, que está impregnado de uma profunda cosmovisão carnavalesca, fazendo com que o objeto elevado, no caso a Igreja católica, seja desmascarado, aterrissado, mostrando uma opção ideológica do autor.

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Com base nos pressupostos teóricos que orientam a análise da interação entre criação artística e mercado cultural, este trabalho propõe analisar as condições da produção literária vinculada à imprensa periódica e ao contexto cultural brasileiro do século XIX. O interesse desse exame está na importância de se recuperar as condições de enunciação literária que eram oferecidas a Machado de Assis nos diversos contextos de produção em que esteve inserido (livro, revistas e jornais).

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Dialética Polifônica em A Cartomante , de Machado de Assis, é um estudo sobre polifonia e dialogismo, que tem como base teoria Mikhail Bakhtin e a analise do Discurso. Neste artigo analisamos a relação das personagens Rita e Camilo em oposição com a personagem da cartomante. Esta, representa o mundo profano e marginal e aquelas, o mundo aristocrático e instituído socialmente. Nesta relação, temos o cruzamento destes dois mundos, que coexistem mutuamente, ainda que às escondidas. Neste trabalho, fazemos, pois, a análise das diversas vozes existentes no conto e principalmente a voz da cartomante, que embora pertença ao mundo profano, dita o comportamento daqueles que pertencem à sociedade aristocrática.

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A partir da hipótese de um outro lado do riso num dos mais populares contos de Machado de Assis, O alienista, observa-se o carácter metaficcional da narrativa, analisando as implicações poético-retóricas, a começar pela questão genológica, e ainda as implicações de ordem científica, filosófica e ideológica. Através do riso e da sua incomparável capacidade de análise das situações humanas, Machado devasta o paradigma positivista autoritário, que lhe era contemporâneo, permitindo ao seu leitor de ontem e de hoje a percepção da vertente construtiva e da falibilidade dos sistemas. Uma espécie de pós-modernismo pré-moderno, um clamor à constatação do plural do mundo, para além das fronteiras da Casa Verde, metáfora da repressão em largo espectro.

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Utilizando o conceito de modernidade de Marshal Berman, o presente estudo procura demonstrar como a obra romanesca de Machado de Assis como um todo (sem a divisão de primeira e segunda fases) pode ser analisada sob a ótica da evolução e dos paradoxos da sociedade moderna brasileira do século XIX. O ponto de partida desta aproximação entre as distintas fases de sua romanesca e a interpretação de Berman é a casa da flâmula azul, presente em Helena – onde mora um homem digno, inteligente porém pobre, um homem que simboliza a outra face da modernidade tal qual o par de olhos dos pobres em Baudelaire – e vai até o sofrimento do casal Aguiar no final de Memorial de Aires, quando Machado não encontra mais nas promessas da modernidade justificativa para estas pequenas tragédias.

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This text is a review about João Roberto Faria’s book, Machado de Assis: do teatro, published by Perspectiva in 2008. Our aim with this review is to discuss the referred book observing relevant aspects of the text, which establishes a discussion about Machado de Assis as a theatre critic and shows a reunion of theatre critics that he wrote during his career.