DA FINITUDE DE UM MUNDO: O ALIENISTA DE MACHADO DE ASSIS COMO METACONTO
Data(s) |
01/01/2000
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Resumo |
A partir da hipótese de um outro lado do riso num dos mais populares contos de Machado de Assis, O alienista, observa-se o carácter metaficcional da narrativa, analisando as implicações poético-retóricas, a começar pela questão genológica, e ainda as implicações de ordem científica, filosófica e ideológica. Através do riso e da sua incomparável capacidade de análise das situações humanas, Machado devasta o paradigma positivista autoritário, que lhe era contemporâneo, permitindo ao seu leitor de ontem e de hoje a percepção da vertente construtiva e da falibilidade dos sistemas. Uma espécie de pós-modernismo pré-moderno, um clamor à constatação do plural do mundo, para além das fronteiras da Casa Verde, metáfora da repressão em largo espectro. |
Formato |
application/pdf |
Identificador |
https://e-revista.unioeste.br/index.php/linguaseletras/article/view/877 10.5935/rl&l.v6i11.877 |
Idioma(s) |
por |
Publicador |
Universidade Estadual do Oeste do Paraná |
Relação |
https://e-revista.unioeste.br/index.php/linguaseletras/article/view/877/742 |
Fonte |
Línguas & Letras; v. 6 n. 11 (2005); p. 149-169 1981-4755 1517-7238 |
Tipo |
info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion |