A CASA DA FLÂMULA AZUL OU OS PARADOXOS DA MODERNIDADE NA OBRA DE MACHADO DE ASSIS


Autoria(s): Spalding, Marcelo
Data(s)

01/01/2000

Resumo

Utilizando o conceito de modernidade de Marshal Berman, o presente estudo procura demonstrar como a obra romanesca de Machado de Assis como um todo (sem a divisão de primeira e segunda fases) pode ser analisada sob a ótica da evolução e dos paradoxos da sociedade moderna brasileira do século XIX. O ponto de partida desta aproximação entre as distintas fases de sua romanesca e a interpretação de Berman é a casa da flâmula azul, presente em Helena – onde mora um homem digno, inteligente porém pobre, um homem que simboliza a outra face da modernidade tal qual o par de olhos dos pobres em Baudelaire – e vai até o sofrimento do casal Aguiar no final de Memorial de Aires, quando Machado não encontra mais nas promessas da modernidade justificativa para estas pequenas tragédias.

Formato

application/pdf

Identificador

https://e-revista.unioeste.br/index.php/linguaseletras/article/view/2063

10.5935/rl&l.v9i17.2063

Idioma(s)

por

Publicador

Universidade Estadual do Oeste do Paraná

Relação

https://e-revista.unioeste.br/index.php/linguaseletras/article/view/2063/1634

Fonte

Línguas & Letras; v. 9 n. 17 (2008); p. 45-55

1981-4755

1517-7238

Palavras-Chave #Machado de Assis – modernidade – Marshal Berman
Tipo

info:eu-repo/semantics/article

info:eu-repo/semantics/publishedVersion