280 resultados para Praça Olavo Bilac - PA


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Este trabalho tem como objetivo analisar o papel e a participao de diversos atores sociais na implementao de polticas pblicas de turismo no municpio de Soure, na Ilha do Maraj, no Estado do Par, Brasil. Atravs de Anlise de Poltica de implementao do Programa de Regionalizao, descrito o sistema de implementao de polticas pblicas de turismo, especificado quem so os atores envolvidos, e a compreenso de como esses atores organizados atuam na implementao dessas polticas pblicas. Na primeira parte, so expostas polticas pblicas de cada nvel governamental, no qual avaliado o papel dos rgos responsveis, o contedo, o processo e o resultado. Na segunda parte, so expostas, atravs dos resultados da pesquisa de campo, as organizaes e a participao delas no municpio. Por meio dos resultados, compreendida, principalmente, a diferena das lgicas entre governo federal/estadual e local. Para o governo local falta o conceito do desenvolvimento turstico sustentvel. Tambm, a descontinuidade das polticas in lcus est destacado. No que diz respeito s organizaes locais, o problema que elas ainda no esto na etapa de conseguir manter-se organizadas. Para interpretao desse fenmeno, so utilizadas teorias sobre o capital social, pela viso de estrutura social e de cultura, a teoria de sistema, e o conceito de desenvolvimento local e do desenvolvimento turstico sustentvel.

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O Porto de Vila do Conde, situado no municpio de Barcarena/PA, vm sofrendo diversos desastres ambientais nos ltimos anos o que pode eventualmente acarretar no desequilbrio do uso que os recursos aquticos fazem do ambiente e no ecossistema como um todo. A pesca artesanal nesta regio bastante relevante, destacando Plagioscion squamosissimus e P. surinamensis que so importantes como fontes de renda e de alimento para a populao. O objetivo deste estudo foi descrever as reas de concentrao e a biologia reprodutiva de P. squamosissimus e P. surinamensis na rea adjacente ao Porto de Vila do Conde, destacando a importncia da utilizao destes ambientes para reproduo. Para identificar a poca e os pesqueiros de maior abundncia foram realizados clculos de CPUE (Kg/viagem) por meio de dados obtidos no perodo de junho de 2007 a maio de 2008. A determinao do uso da rea para reproduo e a descrio da biologia reprodutiva foi efetuada atravs da coleta de 40 a 53 indivduos de cada espcie por bimestre, obtidos pela pesca comercial. Em laboratrio, foram obtidos valores de peso e comprimento e as gnadas foram retiradas para a determinao do estgio de maturidade. A abundncia de P. squamosissimus mxima entre setembro a fevereiro e P. surinamensis ocorreu principalmente entre maro a maio. A relao peso-comprimento mostrou isometria para as fmeas de P. squamosissimus e ambos os sexos de P. surinamensis. Apenas os machos da espcie P. squamosissimus apresentaram alometria positiva. A proporo sexual foi favorvel aos machos de P. surinamensis (1,05macho: 1fmea) e favorvel s fmeas (1,11fmea: 1macho) para P. squamosissimus. O valor de L50 (Tamanho de primeira maturidade) para P. squamosissimus foi 16,14 cm para fmeas e 21,43 cm para machos. P. surinamensis apresentou valor de L50 de 27,65 cm para fmeas e 27,13 cm para os machos. O percentual de indivduos em reproduo da P. squamisissimus relevante. O pico da reproduo desta espcie (outubro/novembro e fevereiro/maro) coincide com o pico de abundncia, indicando que esta espcie est na rea para reproduo. P. surinamensis apresentou maior porcentagem de indivduos nos estdios imaturo e em maturao, indicando que a mesma utiliza esta rea principalmente como rea de criadouro. Os indivduos que estavam reproduzindo foram mais numerosos entre agosto/setembro e outubro/novembro.

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Os Thalassinidea so invertebrados marinhos de grande importncia na ecologia de ambientes de fundos moles, especialmente dado sua influncia nos fluxos de oxignio, energia e nutrientes e, atividades bioturbadoras. Estes organismos vivem em galerias das quais dependem para diversas necessidades, como proteo, reproduo e alimentao. Em alguns lugares do mundo este grupo tem sido explorado para utilizao como isca. A espcie Lepidophthalmus siriboia Felder & Rodrigues, 1993 (Crustacea: Callianassidae) ocorre desde a Flrida at o Brasil. Este estudo tem como objetivo avaliar a dinmica e a estrutura populacional de L. siriboia na ilha de Maiandeua (PA), associando os processos observados com caractersticas ambientais ligadas ao sedimento e gua. As coletas ocorreram mensalmente entre junho de 2007 e maio de 2008, sendo os organismos capturados utilizando bomba de suco. Em laboratrio, os animais foram sexados, medidos e pesados. Nas fmeas ovgeras foi contado o nmero de ovos aderidos aos plepodos. O crescimento foi estimado atravs da equao de crescimento de Von Bertalanffy que estabelece a relao entre o comprimento total (CT) e a idade (t). Foi capturado um total de 1268 indivduos (753 machos e 515 fmeas), cujos comprimentos variaram de 0,3 a 1,85 cm e o peso de 0,01 a 3,09 g. Os comprimentos mdios mensais das fmeas foram significantemente maiores do que dos machos (p<0.05) em quase todos os meses do ano. O comprimento da carapaa e o comprimento do propdio para os machos tiveram alta e significante correlao, com crescimento alomtrico positivo para ambos os sexos. O tamanho de primeira maturao obtido foi de 0,7 cm para as fmeas e 0,6 cm para os machos. Os machos foram proporcionalmente mais abundantes, totalizando 59,4% de todos os organismos capturados (proporo sexual de 1,46 machos: 1 fmea). Houve predomnio significativo de machos nas classes de comprimento entre 0,2 e 1,2 cm e de fmeas nas classes de comprimento maior/igual a 1,2 cm. Foram registradas 139 fmeas ovgeras, na qual a maioria (48,2% do total) ocorreu no intervalo de classe 1,1 a 1,2 cm de comprimento da carapaa. A fecundidade absoluta variou de 0 a 1546 ovos/fmea, com valor mdio de 826,25 ovos/fmea. Observou-se correlao significativa entre o nmero de ovos, peso e comprimento da carapaa. As fmeas tiveram crescimento maior que dos machos, sendo observados valores para machos de L_: 1,63 , K: 1, C: 0,2, WP: 0,18 e para fmeas; L_: 1,68, K: 0,8, C: 0,2 e WP: 0,09. As estimativas de mortalidade dos machos foram maiores que para as fmeas em todos os mtodos utilizados: curva de captura (Z=1,67 e Z=0,11 para machos e fmeas), Beverton e Holt (Z=1,9 e Z= 1,76 para machos e fmeas) e PowellWetherall (Z/K=3,98 e Z/K= 2,25 para machos e fmeas). Foram registrados trs pulsos principais, sendo um pulso registrado em novembro, um em fevereiro e outro em maio. Os resultados obtidos permitem concluir: 1. comprimento mdio dos machos inferior ao das fmeas ao longo do ano; 2. fmeas so dominantes nas classes de comprimento superiores (_1,2 cm); 3. a reproduo contnua com a ocorrncia de fmeas ovgeras ao longo do ano; 4. parmetros de crescimento estimados foram maiores para as fmeas do que para machos; 5. Fmeas tiveram reduo da taxa de crescimento em janeiro (WP: 0,09) e machos em fevereiro (WP: 0,18); 6. a mortalidade maior para os machos; 7. Recrutamento ocorre ao longo do ano com trs picos pronunciados em novembro, fevereiro e maio.

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No intuito de suprir a carncia de informaes sobre a comunidade ictioplanctnica da regio amaznica, o presente trabalho procurou investigar as variaes espaciais e temporais de densidade, diversidade e dos estgios ontognicos das larvas de peixe, alm disso, visou relacionar essas informaes qualidade ambiental da gua e s caractersticas hidrodinmicas dos cursos amostrados. As amostragens foram realizadas em outubro/2008, janeiro, abril e julho/2009 de acordo com os perodos climticos que caracterizam a regio. As capturas foram realizadas nos cursos hdricos que margeiam as ilhas do Combu e Murucutu, ou seja, nas guas do rio Guam, do canal do Benedito e do furo da Pacincia, o qual separa as duas ilhas. As larvas foram capturadas atravs de arrastos superficiais na coluna de gua, com uma rede de plncton cnico-cilndrica de malha 330 m, com 0,5 m de dimetro e 2,5 m de comprimento. Em paralelo a captura das larvas, foram realizadas amostragens superficiais da gua para anlise de sua qualidade, assim como, foram coletados dados referentes hidrodinmica. A anlise dos dados consistiu na aplicao das tcnicas univariadas (ANOVA) e multivariadas (ACP; RDA). A comunidade de larvas de peixe representada por 4.983 indivduos que se distriburam entre as famlias Clupeidae, Engraulidae, Sciaenidae, Carangidae, Tetraodontidae e Hemiramphidae. As famlias Engraulidae e Clupeidae foram dominantes, seguidos pela famlia Sciaenidae. O pico larval, assim como, a maior densidade do estgio de pr-flexo, ocorreram em outubro/2008, ms incluso na estao seca, o que indica um perodo de desova na rea. No furo da Pacincia as larvas foram mais abundantes na extremidade Norte, devido ao maior fluxo de gua oriunda do rio Guam. Alm disso, o furo da Pacincia que diferiu em termos de densidade larval, representou um local de maior proteo s larvas de peixe, por concentrar a maior quantidade de indivduos, sobretudo no ms de outubro/2008. Na rea Leste do rio Guam as larvas tambm foram abundantes, provavelmente por representar uma rea menos agitada que a rea Oeste. Entre todos os parmetros analisados, os hidrodinmicos foram os que apresentaram melhores associaes com a comunidade ictioplanctnica. No houve variao espacial dos estgios ontognicos durante os quatro meses amostrados, porm ocorreu uma ocupao diferenciada ao nvel taxonmico no ms de outubro/2008. Quanto diversidade e a densidade larval, estas foram consideradas baixas, o que pode estar relacionado grande influncia das guas fluviais na rea de estudo. A qualidade de gua no entorno das ilhas Combu e Murucutu no representou um fator limitante para as larvas de peixe, portanto o impacto antrpico na rea pode ser considerado um fator que ainda no est afetando a desova dos peixes. A dinmica do fluxo de gua no furo da Pacincia permitiu definir que existe uma restrio quanto ao transporte de larvas de peixe entre o rio Guam e o canal do Benedito.

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A dissertao foi elaborada no formato de artigo, intitulado de Immunohistochemical and structural biomarkers in two fish species exposed to the industrial area in Amazon Estuary, submetido revista Environmental Monitoring and Assessment, formatado segundo os padres da revista, no contendo resumo em portugus.

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Esturios so ambientes ricos em nutrientes, favorecendo a reproduo e desenvolvimento de diversas espcies. Nestes, o fitoplncton representa uma considervel parcela da produo primria e, em conjunto com outros fatores, regula os nveis de produtividade biolgica. Este estudo teve o objetivo de conhecer a dinmica do microfitoplncton e sua correlao com os fatores ambientais no esturio do rio Guajar-mirim, na cidade de Vigia- PA, que um importante plo pesqueiro do estado do Par. Foram realizadas coletas bimestrais de fitoplncton e parmetros fsico-qumicos em quatro estaes de coleta ao longo do esturio, durante os perodos de mar vazante e enchente. Foram determinadas a composio especfica e densidade do microfitoplncton (org.L-1) e realizadas anlises de frequncia de ocorrncia, diversidade e equitabilidade, agrupamento e componentes principais (ACP). Sazonalmente, nota-se, principalmente durante a mar vazante, uma considervel variao dos parmetros fsico-qumicos que est fortemente relacionada ao ciclo hidrolgico da regio. Foram registrados 78 txons pertencentes s Divises Bacillariophyta (65), Chlorophyta (6), Cyanophyta (3), Dinophyta (3), e Ochrophyta (1). A diviso Bacillariophyta foi predominante em numero de espcies, frequncia de ocorrncia e densidade (99,89%). A densidade mdia mensal do microfitoplncton variou de 9.999 (julho) a 535.411 org. L-1 (janeiro). Durante o ms de janeiro ocorreu uma florao de Skeletonema costatum (mx = 1.996.613 org. L-1). A comunidade microfitoplanctnica caracterizou-se como de diversidade mdia (mdia geral anual = 2,40). A variao sazonal dos parmetros fsico-qumicos e da densidade das espcies foi o fator preponderante no agrupamento de amostras, tendo se formado dois grandes grupos, o primeiro composto por amostras do perodo chuvoso e o segundo grupo composto por amostras do perodo de estiagem. A anlise de componentes principais mostrou que, apesar de os parmetros fsico-qumicos apresentarem baixa variabilidade espacial e sazonal, a variao do ndice de pluviosidade, do teor de slidos totais dissolvidos e da salinidade foi determinante na variao da densidade de grande parte das espcies e tambm favoreceu um leve aumento da diversidade no perodo de estiagem.

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A Amaznia brasileira detm cerca de 69% da gua doce disponvel no Brasil, quantidade que acaba criando a iluso de que no falta e nem faltar gua na regio, assim, a grande oferta deste recurso se torna um problema quando se trata da Gesto e Planejamento dos Recursos Hdricos na Amaznia, em funo do uso perdulrio e a falta de conservao dos mananciais, agravado pelo lanamento de resduos lquidos sem tratamento. Falar em programas de conservao de gua na Amaznia algumas dcadas atrs e ainda hoje, com menor intensidade, de certa forma estranha, devido grande quantidade de gua disponvel e a cultura da abundncia. Porm, com as mudanas climticas, ssociada crise da gua no sculo XXI e o crescimento da conscincia ambiental, surgiu um novo paradigma para o uso da gua. Assim, a presente pesquisa busca discutir a importncia do aproveitamento de gua de chuva para fins no potveis, visto o potencial de aproveitamento, ao longo de todo ano, devido o alto ndice pluviomtrico presente na regio amaznica, variando, em mdia, de 119,6mm no ms de novembro a 441,6mm no ms de maro. Foi verificado o potencial de aproveitamento de gua da chuva, a partir das reas dos telhados de alguns prdios, localizados na Universidade Federal do Par UFPA, Campus Guam, tambm conhecido como Cidade Universitria Professor Jos da Silveira Netto. Os mtodos utilizados para o dimensionamento do reservatrio foram os de Rippl e o Interativo, sendo a verificao da viabilidade econmica feita atravs dos mtodos do Valor Presente Lquido - VPL e payback descontado. Como resultado, obteve-se atravs do mtodo de Rippl um volume superior a 1000 m, enquanto que, pelo mtodo interativo foi de no mximo 75 m. A viabilidade econmica apresentou-se fragilizada em funo do tempo de retorno ser superior a vida til do sistema de aproveitamento de gua de chuva.

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O abastecimento de gua de suma importncia no s para a sobrevivncia humana, como tambm para o desenvolvimento de atividades econmicas e institucionais, ou seja, para vida orgnica/bitica e para a vida social. Com relao disponibilidade desse recurso, o Brasil um pas com enormes reservas potencias para atender a esse fim. A Cidade Universitria Professor Jos da Silveira Netto, Campus da UFPA, atualmente produz sua gua, com a captao atravs de aquifero subterrneo, e, em pequena quantidade, tambm compra da Concessionria Local. Contudo, em relao produo na Universidade Federal do Par no h conhecimento quanto aos custos de manuteno da linha de produo, da mo-deobra envolvida, etc. A falta desse conhecimento no permite que o Gestor possa agir de forma estratgica, com relao a essa situao. Este trabalho visa levantar os custos diretos e indiretos da produo de 1m de gua tratada na Cidade Universitria Professor Jos da Silveira Netto, comparando-o com os valores cobrados pela Concessionria Local, a fim de demonstrar ao gestor qual a situao mais vantajosa Administrao com relao ao assunto a ser abordado. Ademais, foram criados cenrios futuros, tendo em vista que a atividade universitria dinmica e crescente, alm do que se incorporaram condies como custo de energia e valor da outorga para captao de gua, ainda no integrados nos custo atuais de produo. Os resultados demonstram claramente que a opo de produzir gua para consumo a mais vantajosa em termos econmicos para a Instituio, em qualquer cenrio proposto. Ressalta-se que o custo por m da gua produzida varia de R$ 0,31 a R$ 0,45, enquanto que a compra atravs da Concessionria Local, em torno de R$ 4,30/m para o ano de 2011, s se mostrar vivel se esse preo for de no mximo de R$ 0,50/m. Com essas informaes e anlises devidamente apresentadas de forma clara e tecnicamente consideradas, este trabalho poder ser utilizado como instrumento de gesto pblica capaz de permitir o melhor ou mais adequado sistema de Abastecimento de gua na Cidade Universitria Professor Jos da Silveira Netto.

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Este trabalho teve como finalidade a avaliao da qualidade das guas de dois rios amaznicos denominados de Arapiranga e Murucupi localizados nos municpios de Abaetetuba e Barcarena respectivamente, no Estado do Par. Para esta avaliao, utilizou-se como principal ferramenta o ndice de Qualidade das guas (IQA) calculado a partir de nove (09) variveis analisadas. Os clculos do IQA foram realizados de acordo com os critrios da CETESB-SP, adaptados da National Foundation Sanitation-EUA. Este estudo foi realizado no ano de 2009 e contemplou quatro campanhas de amostragem trimentrais envolvendo o perodo chuvoso e seco, sendo as variveis determinadas em condies de mars baixa-mar e preamar. A partir dos dados das variveis e IQAs determinados, foi possvel realizar algumas comparaes sobre a qualidade das guas dos rios estudados e para isso, aplicou-se sobre estes dados, a estatstica descritiva, analtica e multivariada. Na estatstica descritiva determinaram-se no perodo chuvoso e no seco os valores de mdia, desvio padro, valores mximos e mnimos e coeficiente de variao. Para a verificao da distribuio amostral e nvel significncia dos dados gerados, realizou-se a partir da estatstica analtica os testes de normalidade e de hipteses respectivamente, comparando-se os dados das variveis e dos IQAs do perodo chuvoso e do seco. A anlise multivariada proporcionou uma melhor avaliao sobre a qualidade das guas destes dois rios atravs da anlise de grupos. O rio Arapiranga apresentou condies de qualidade regular e boa, registrando-se valores mdios dos IQAs no perodo chuvoso de 483,7 e 515,6 na mar baixa-mar e preamar respectivamente, no perodo seco esses valores foram de 484,6 (mar baixa-mar) e 555,7 (mar preamar). A partir dos valores dos IQAs determinados no rio Murucupi, observou-se condies de qualidade ruim, regular e boa nessas guas, sendo que, os valores mdios obtidos no perodo chuvoso foram de 449,4 e 5110,3 (mar baixa-mar e preamar), j no perodo seco esses valores foram de 518,3 na mar baixa-mar e de 528,6 na preamar. As ferramentas de avaliao utilizadas neste estudo proporcionaram uma boa visualizao sobre a qualidade das guas nos dois rios, observando-se no geral, que houve diferena signifitiva de qualidade para essas guas em relao comparao entre o perodo chuvoso e o seco. Percebe-se que o rio localizado no municpio de Barcarena/PA, sofre maior influncia antropognica em decorrncia da maior rea urbana em seu entorno, j no outro rio no municpio de Abaetetuba/PA, essa influncia menor.

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O enquadramento de corpos dgua um instrumento legal do arcabouo da legislao ambiental brasileira contemplado na Poltica Nacional de Recursos Hdricos, por meio da Lei 9.433/97. A presente dissertao apresenta um modelo de enquadramento participativo aplicado a bacias urbanas, com aplicao na Bacia Hidrogrfica do Igarap Tucunduba, em Belm/PA. A metodologia desenvolvida baseou-se em cinco etapas, que tiveram como base: a pesquisa bibliogrfica em fontes diversas; o resgate dos trabalhos j desenvolvidos na bacia que empregaram metodologias informacionais de suporte deciso; a elaborao do diagnstico do uso e da ocupao do solo e dos recursos hdricos na bacia hidrogrfica; a realizao das oficinas de enquadramento com os atores locais; a aplicao do sofware Decision Explore como um Sistema de Suporte a Deciso (SSD), utilizado para organizar os dados gerados nas oficinas; o resgate dos trabalhos sobre qualidade da gua realizados na bacia do Tucunduba, e por fim a definio da proposta de enquadramento participativo, com base na a classificao atual do corpo hdrico e nos usos futuros para a bacia do Tucunduba. Com base no reconhecimento de campo, nas discusses sobre os usos atuais e sobre as expectativas dos atores locais em relao ao futuro da qualidade ambiental da bacia e na avaliao dos dados de qualidade de gua na bacia obtidos, foi definida uma proposta de classificao dos corpos de gua segundo os usos preponderantes atuais e futuros identificados, onde foi estabelecido que esta bacia deveria ser enquadrada na Classe 2, que prioriza o abastecimento para consumo humano aps tratamento convencional, a proteo das comunidades aquticas, a recreao de contato primrio, a irrigao e a pesca.

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Este trabalho faz uma reflexo sobre a coordenao de projetos na indstria da construo de edifcios, identifica as etapas do processo de projeto, aponta a participao da equipe de projeto, durante as atividades de coordenao, apresenta a atuao do coordenador de projetos e sistematiza os procedimentos de controle e retroalimentao. Para desenvolver a pesquisa, foram realizados estudos bibliogrficos sobre a Gesto e Coordenao de Projetos, no desenvolvimento do processo de projeto na construo civil. Tambm foram feitos estudos de campo, envolvendo 10 empresas de construo civil na rea urbana da cidade de Belm-PA, com atuao nos mercados de incorporao e/ou construo de obras privadas ou pblicas, visando propor diretrizes da gesto de projetos, integrada ao processo de desenvolvimento e coordenao dos mesmos. Como resultado, vimos que 100% das empresas pesquisadas afirmou que o planejamento tcnico do projeto dividido por etapas, conforme apresentao de fluxogramas distintos. 77,77% das empresas em questo respondeu que realiza a coordenao de projetos atravs de reunies com as equipes responsveis. Tambm 100% das empresas aponta como funes do coordenador de projetos a compatibilizao entre os projetos e a manuteno do fluxo de informaes entre os projetistas. Em 88,88% das empresas, foi possvel observar que a retroalimentao do projeto acontece atravs do controle por meio de check list e planilhas. Por fim, so desenvolvidas e apresentadas diretrizes para aplicao da coordenao de projeto, como forma de melhorar o desempenho do desenvolvimento do processo de projeto e a execuo dos edifcios, com a valorizao do projeto e conseqente economia de recursos, tempo e dinheiro, evitando erros, desperdcio e trabalho nos empreendimentos.

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O presente trabalho tem o objetivo de criar uma metodologia para o Gerenciamento Integrado dos Resduos Slidos (GIRS) que associa a prtica pertinente ao tema, com programas que envolvam a comunidade, no sentido de manter o meio ambiente limpo e saudvel, tendo como cenrio o municpio de Belm, especificamente a Bacia Hidrogrfica da Estrada Nova (BHEN). Objetiva tambm identificar porqu, apesar da BHEN possuir coleta de resduos e servios de limpeza realizada pela Secretaria Municipal de Saneamento (SESAN), a mesma permanece, constantemente, suja, principalmente, de lixo e entulho lanados nas vias pblicas e canais de drenagem dessa bacia. A pesquisa de campo consistiu de entrevistas com os principais atores desse trabalho, a comunidade da BHEN. Inova no municpio um modelo de programas de participao da populao com o nome de Cidadania e Participao Ativa da Comunidade (CIPAC) propondo 20 programas: Mascote da educao ambiental; Boteco em boteco; Eu amo minha cidade; Al comunidade; TV SOS Meio ambiente; Rdio Desperta comunidade; Coral e teatro Reciclar; Educa mvel; Coleta seletiva nas escolas; O meio ambiente pede carona; Centro de memria; A escola do lixo; Conhecer o lixo; Comunidade nota 10; Futuro verde; Coleta seletiva porta a porta Implantao dos LEVs; Criao das unidades bsicas ecolgicas; Criao da central de reciclagem de entulho; Criao das unidades de triagem de materiais reciclveis; Criao das cooperativas de catadores e carroceiros. Faz uma previso de investimentos para implantao e manuteno desses programas assim como o retorno do investimento aplicado com a implantao. Como resultado, apresenta um novo modelo, baseado na prtica, como sustentao para o estabelecimento de uma poltica municipal, de acordo com a Lei da Poltica Nacional de Resduos Slidos (PNRS) que tramita no Congresso Nacional. Tambm foram identificados parmetros capazes de identificar a inadequao do processo atual de coleta de lixo e dos servios de limpeza nessa bacia. Esses resultados alcanados permitem concluir que grande parte da populao da BHEN no est preparada para aderir a um programa de Gesto de Resduos Slidos (GRS), que tenha como ponto de partida o GIRS. O grau de escolaridade e o nvel de conhecimento da comunidade no representam obstculos para isso, mas sim a falta de programas que envolvam a sua participao, a coleta de resduos e servios de limpeza urbana corretamente prestados, pois, atualmente, na pesquisa de campo realizada, foram visivelmente reprovados. Finalmente, ainda conclui que somente com a implantao de um GIRS, com apoio do CIPAC o meio ambiente seria consideravelmente beneficiado, mas no resolveria os graves problemas ambientais da BHEN, ser necessria a melhoria de todos os sistemas de infra-estrutura urbana nessa importante bacia, para um efeito realmente mais saudvel. importante destacar que, no momento atual, as propostas apresentadas por este trabalho so consideradas bastante oportunas, pois com o inicio da implantao do Programa de Recuperao Urbano-Ambiental da Bacia da Estrada Nova (PROMABEM) pela Administrao Municipal financiado pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), os problemas sanitrios e ambientais dessa importante bacia tm grande probabilidade de ser resolvidos.

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Avaliou-se o perfil da creatinoquinase-MB em pacientes com leptospirose internados no Hospital Universitrio Joo de Barros Barreto, na cidade de Belm-PA, no perodo de janeiro de 2002 a junho de 2003, atravs de um estudo transversal, no qual foi caracterizado os achados clnicos e o perfil do referido marcador bioqumico de leso miocrdica. Foram relacionados os perfis sricos de creatinoquinase-MB, creatinoquinase, potssio, aspartatoaminotransferase e alaninaaminotransferase com os achados clnicos do processo inflamatrio do msculo cardaco. Os resultados demonstraram que, apesar da maioria dos pacientes serem sintomticos, apenas 12,76% apresentaram elevao da creatinoquinase-MB. Portanto, o referido marcador bioqumico no pode ser utilizado com indicador de leso miocrdica na leptospirose humana.

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Os vrus linfotrpicos de clulas T humanas tipo I (HTLV-I) e tipo II (HTLV-II) so membros de um grupo de retrovrus de mamferos com propriedades biolgicas similares que apresentam como uma das principais rotas de transmisso a transfuso sangnea. O HTLV-I endmico em diferentes reas geogrficas e est associado a vrios distrbios clnicos. O HTLV-II endmico em vrios grupos indgenas das Amricas e em usurios de drogas intravenosas na Amrica do Norte e do Sul, Europa e Sudeste da sia. Durante o ano de 1995, todos os doadores de sangue positivos para HTLV-I/II no Banco de Sangue do Estado (HEMOPA), foram direcionados a um mdico e ao Laboratrio de Virologia na Universidade Federal do Par, para consulta, aconselhamento e confirmao do diagnstico laboratorial. Trinta e cinco soros foram testados por um ensaio imunoenzimtico e confirmados por um Western blot que discrimina as infeces por HTLV-I e HTLV-II. Amostras soropositivas para HTLV-II foram submetidas reao em cadeia da polimerase (PCR) para as regies genmicas env e pX e confirmaram ser do subtipo IIa. Esta a primeira deteco, em Belm, da presena da infeco pelo HTLV-IIa em doadores de sangue. Estes resultados enfatizam que o HTLV-II est presente em reas urbanas da regio Amaznica e a necessidade de incluir testes de triagem capazes de detectar anticorpos para ambos os tipos de HTLV.

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Estudiosos apontam a escola como local estratgico para o fortalecimento da ao de enfrentamento ao abuso sexual de crianas e adolescentes. A partir de 2000, com a elaborao do Plano Nacional de Enfrentamento Violncia Sexual Contra Crianas e Adolescentes, a poltica pblica destinada ao tratamento desse problema ganhou maior visibilidade e organicidade no Brasil. O abuso sexual de crianas e adolescentes a principal ocorrncia registrada pelo Disque Direitos Humanos (2011) e pelos Conselhos Tutelares de Belm (2010). O bairro do Guam Belm/PA apresenta o maior ndice de denncias dessa natureza e as meninas so a maioria das vtimas. Esse contexto revela a relevncia social do problema. A presente tese tem como objeto de estudo da avaliao da implementao da poltica pblica de enfrentamento violncia sexual de crianas e adolescentes em escolas pblicas de ensino fundamental do Guam. Para conseguir imprimir uma anlise contextual a pesquisa foi desenvolvida por meio de uma abordagem qualitativa apoiada nas tcnicas de anlise documental e entrevistas semiestruturadas. Os dados de pesquisa so documentos relativos aos planos, programas e projetos governamentais que tem em seu escopo o enfrentamento a esse tipo de violncia e so voltados s escolas. Tambm foram realizadas entrevistas nas treze escolas pblicas de ensino fundamental do bairro com diretores ou funcionrios indicados por eles. A anlise do material se deu por meio da tcnica de anlise de contedo dividida nas etapas da pr-anlise, descrio analtica e a interpretao inferencial. A anlise dos dados apontaram que: 1) as polticas formuladas em mbito federal na rea da formao dos profissionais da educao e dos materiais didticos pedaggicos elaborados com a finalidade de subsidi-los na apropriao da temtica no chegaram s escolas pesquisadas; 2) planos/projetos que tm entre os seus objetivos o enfrentamento a esse tipo de violao devido a problemas de infraestrutura e de pessoal no foram executados como planejados; 3) nove entrevistados consideram que h a abordagem da temtica no currculo das escolas, porm, no como contedo especfico, mas como uma discusso pontual em meio a outras questes. Conclui-se dessa maneira, que pelas debilidades apresentadas a poltica pblica de enfrentamento violncia sexual contra crianas e adolescentes no foi implementada nas escolas pblicas de ensino fundamental do Guam Belm/PA. Crianas e adolescentes, em idade escolar obrigatria, so as principais vtimas de violncia sexual. Por isso, a importncia da insero efetiva da escola na rede de enfrentamento com condies para identificar e notificar casos dessa natureza. Mas, para isso, preciso fazer com que s polticas elaboradas com essa finalidade cheguem s unidades escolares, sobretudo a poltica de formao e que tenha interseco com a poltica educacional.