28 resultados para health promotion program
em Repositório Institucional UNESP - Universidade Estadual Paulista "Julio de Mesquita Filho"
Resumo:
OBJECTIVE: To evaluate quality of life in a population that attended a specific community event on health care education, and to investigate the association of their quality of life with the presence of cardiovascular risk factors INTRODUCTION: Interest in health-related quality of life is growing worldwide as a consequence of increasing rates of chronic disease. However, little is known about the association between quality of life and cardiovascular risk factors. METHODS: This study included 332 individuals. Demographics, blood pressure, body mass index, and casual glycemia were evaluated. The brief version of the World Health Organization Quality of Life questionnaire on quality of life was given to them. The medians of the scores obtained for the physical, psychological, emotional, and environmental domains were used as cutoffs to define higher and lower scores. A multinomial logistic regression model was used to define the parameters associated with lower scores. RESULTS: Diabetes mellitus, dyslipidemia, and obesity were associated with lower scores in the physical domain. Dyslipidemia was also associeted with lower scores in the psychological domain. Male gender and regular physical activity had protective effects on quality of life. Aging was inversely associated with decreased quality of life in the environmental domain. CONCLUSION: The presence of cardiovascular risk factors is related to a decreased quality of life. Conversely, male gender and regular physical activity had protective effects on quality of life. These findings suggest that exercising should be further promoted by health-related public programs, with a special focus on women.
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Health promotion seeks to integrate oral health practices to other public health, by building healthy public policy and the development of strategies directed to all people in the community. This study aimed to analyze the knowledge and actions on the infants’ oral health promotion by dentists, pediatricians and nurses. Were interviewed dentists (n=34), pediatricians (n=31) and nurses (n=26) from Basic Health Units, Family Health Units and Centers for Education and Recreation in Araraquara - SP about knowledge and actions on oral health promotion for infants, by filling out a pre-tested questionnaire. Data were analyzed by association tests. Generally, the professionals are aware of and perform actions on oral health promotion for infants. Most participants were female; mean age of 39.9 years, worked in Basic Health Units, had over 10 years of graduation, demonstrated knowledge on and considered oral health promotion in infants very important. The time since graduation and actions on oral health promotion for infants were associated (p<0.05) with issues concerning the use of dental floss. That most of the professionals who participated in this study know about, take actions on oral health promotion for infants and consider them crucial.
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
Resumo:
O presente estudo objetivou identificar as representações elaboradas por agentes comunitários de saúde (ACS) acerca de suas práticas assistenciais. Utilizamos a metodologia qualitativa de pesquisa, adotando, como instrumento de coleta de dados, a entrevista semiestruturada e, para a interpretação dos dados, recorremos à Análise Temática. Foram ouvidos 12 ACS das Equipes do Programa de Agentes Comunitários de Saúde (PACS) de um município do interior paulista. O material obtido permitiu verificar como temas: o vínculo como instrumento de trabalho e a prática pautada na promoção da saúde e na prevenção das doenças. Os relatos demonstram a importância do vínculo na prática diária, enfatizam os princípios humanitários que embasam as ações de solidariedade, destacam o sentimento de gratificação quando o trabalho executado é reconhecido pelas famílias e revelam que os sujeitos ouvidos têm dificuldades para discernir o alcance de seus limites. Embora estes profissionais apresentem um bom suporte técnico para o cumprimento de suas ações, também demonstram carência na instrumentalização para o exercício profissional. Concluímos que as diretrizes e normas estabelecidas para o PACS funcionam como norteadoras do processo de assistência, mas ainda não respondem a questões mais subjetivas encontradas na assistência ao indivíduo-famíliacomunidade. Além disso, os ACS parecem estar vulneráveis às flutuações de gestão dos municípios, estados e Governo Federal, apresentam inconsistência na ideologia do desempenho do próprio papel e não conseguem inverter o modelo assistencial pautado na doença e na intervenção médica individual.
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A degradação ambiental vem modificando nosso cenário de forma acelerada e interferindo negativamente no processo saúde-doença de toda a comunidade. No entanto, o meio ambiente vem sendo concebido como um simples cenário, algo externo ao ser humano, não onde estamos inseridos e no qual acontecem suas interações e inter-relações. A complexidade dos problemas ambientais clama pela adoção de medidas que superem práticas assistencialistas, levando à adoção de práticas transdisciplinares que avancem na promoção da saúde. Neste artigo procura-se discutir, nesta perspectiva, a necessidade de inserção nos cursos de graduação em saúde a temática saúde e meio ambiente, adotando como exemplo um curso de enfermagem do interior paulista que inseriu uma disciplina relacionada ao tema. Analisa também o papel do enfermeiro na relação com o meio ambiente segundo a representação social dos alunos, trabalhada a partir do Discurso do Sujeito Coletivo. Nota-se que é fundamental discutir essa temática ambiental entre os profissionais da saúde, a fim de que eles se empoderem desse conhecimento e consigam identificar problemas relacionados à questão ambiental, propondo ações resolutivas e preventivas, juntamente com a comunidade, procurando amenizar os riscos ambientais a que todos estão expostos. Reforça-se a profundidade do papel dos profissionais de saúde diante dos problemas ambientais, buscando a saúde em uma perspectiva ampliada de promoção da saúde.
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Purpose: The aim of this study was to verify the influence of preschool children participating in an oral health education programme on daily health practices of their families, through parent's perception. Methods: A sample of 119 parents of 5- to 6-year-old preschool children were selected. Data were collected using a structured open-closed questionnaire, self-administered. The questions focused on parents' knowledge about activities of oral health education conducted in school, the importance given by them to these activities, learning from their offspring and the presence of habit change at home. Results: In total, 63 (52.9%) parents agreed to participate. Ninety-eight per cent knew about educative and preventive activities developed at school and all of them affirmed that these activities were important, mainly because of knowledge, motivation and improvement in children's health. Ninety and half per cent of parents reported that they learned something about oral health from their children and, among these, almost half (47.8%) cited toothbrushing as the indicator for better learning. Besides this, 87.3% of participants revealed the change in oral health habits of their family members. Conclusion: Preschool children were able to transmit knowledge acquired at school to their parents that included change in oral health routine of their family members.
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
Resumo:
Este estudo objetivou verificar a compreensão das experiências dos familiares em relação ao cuidado com a saúde bucal das crianças. É estudo qualitativo, realizado em 2007, em distrito de saúde do município de Ribeirão Preto, SP, com 12 cuidadores. Utilizou-se referencial teórico da vulnerabilidade e a perspectiva hermenêutica. Três categorias empíricas foram elaboradas: os significados do cuidado com a saúde bucal, em busca das causas e da prevenção de agravos bucais e a realidade dos serviços de saúde bucal. Entre outros elementos potencializadores da vulnerabilidade infantil aos agravos bucais, emergiu a supervalorização da causalidade biológica, do atendimento de alta complexidade e da odontologia estética e, entre os protetores, a valorização do saber popular e a integração de ações e conhecimentos profissionais. Aponta-se para a revisão das estratégias de prevenção e promoção de saúde bucal, fornecendo elementos para auxiliar os serviços de saúde a reorganizarem o cuidado com a saúde bucal de crianças.
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INTRODUÇÃO: O diagnóstico da situação do aleitamento materno em populações é necessário para a definição de metas e avaliação de programas de promoção e apoio a esta prática. Neste sentido, testou-se a viabilidade de realizar tal diagnóstico concomitante à Campanha Nacional de Multivacinação, no Município de Botucatu, SP, Brasil. MÉTODO: Utilizou-se um questionário simplificado (3 questões tipo sim/ não) para estudar a alimentação atual de 1.550 crianças menores de um ano (91,8% de cobertura) que compareceram aos postos de vacinação, em 19 de agosto de 1995. As medianas e freqüências das três categorias de aleitamento materno foram calculadas pela técnica de análise de probitos. RESULTADOS: As medianas obtidas foram: aleitamento materno exclusivo = 17 dias (IC: 4,6 - 28,7); aleitamento materno completo = 64 dias (IC: 53,0 - 74,5) e aleitamento materno = 167 dias (IC:153,7 - 182,2). O bom ajuste dos três modelos foi evidenciado pelos valores de R² e pelos testes de Kolmogorov-Smirnov (p < 0,05). CONCLUSÕES: Os resultados confirmaram a necessidade do programa no município. A metodologia simplificada revelou-se viável. Recomenda-se sua utilização na monitorização da tendência do aleitamento materno e em estudos sobre o impacto de intervenções.
Resumo:
O objetivo desta revisão da literatura é discutir a importância da educação em saúde como estratégia de promoção de saúde bucal no período gestacional. Foram estudadas as manifestações bucais mais comuns na gestação, concluindo-se que, embora a gestação por si só não seja responsável por tais manifestações como, por exemplo, a cárie dentária e a doença periodontal, faz-se necessário o acompanhamento odontológico no pré-natal, considerando-se que as alterações hormonais da gravidez poderão agravar as afecções já instaladas. Destacou-se na promoção de saúde bucal na gestante a educação em saúde bucal, considerando-a parte importante do Programa de Atenção à Saúde da Mulher, conforme recomendado pelas atuais Diretrizes da Política Nacional de Saúde Bucal. Considera-se que, por meio de ações de educação em saúde bucal, desenvolvidas no pré-natal por uma equipe multiprofissional, orientada por um cirurgião-dentista, a mulher poderá se conscientizar da importância de seu papel na aquisição e manutenção de hábitos positivos de saúde bucal no meio familiar e atuar como agente multiplicador de informações preventivas e de promoção de saúde bucal.
Resumo:
Objectives: To investigate the relationships between socio-demographic factors, infant feeding habits, oral hygiene and the prevalence and patterns of caries in Brazilian 3-4-year-olds. Methods: Systematic random sampling was used to select children enrolled in municipal nurseries in Araraquara, Brazil, in 1998. Clinical examinations were carried out by one examiner using dmft and dmfs indices and WHO criteria. Questionnaires for information related to the socio-demographic background, oral hygiene and dietary history of the children were completed by their mothers. Results: Caries was seen in 46% of the children; 17% of them had the more extensive pattern involving molars and incisors. Social class, mother's education, and age at which breast-feeding terminated showed statistically significant associations with caries. Feeding bottles with added sugars were still being given to 80% of the children. When the significant variables were taken into account only age at which breast-feeding terminated showed a significant relationship to the pattern of disease. Children who were never breast-fed or were breast-fed beyond the age of 24 months had a higher prevalence of the more extensive pattern of caries. Conclusions: The association between the length of time a mother breast-feeds and extensive caries should be a consideration in any local infant feeding policies or health promotion strategies. The duration for appropriate breast- or bottle-feeding should be emphasised.