Prevalence of health promotion programs in primary health care units in Brazil


Autoria(s): Ramos, Luiz Roberto; Malta, Deborah Carvalho; Gomes, Grace Angélica de Oliveira; Bracco, Mário M; Florindo, Alex Antonio; Mielke, Gregore Iven; Parra, Diana C; Lobelo, Felipe; Simoes, Eduardo J; Hallal, Pedro Curi
Contribuinte(s)

Universidade Estadual Paulista (UNESP)

Data(s)

02/02/2015

02/02/2015

01/10/2014

Resumo

Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)

Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

OBJECTIVE: Assessment of prevalence of health promotion programs in primary health care units within Brazil’s health system. METHODS: We conducted a cross-sectional descriptive study based on telephone interviews with managers of primary care units. Of a total 42,486 primary health care units listed in the Brazilian Unified Health System directory, 1,600 were randomly selected. Care units from all five Brazilian macroregions were selected proportionally to the number of units in each region. We examined whether any of the following five different types of health promotion programs was available: physical activity; smoking cessation; cessation of alcohol and illicit drug use; healthy eating; and healthy environment. Information was collected on the kinds of activities offered and the status of implementation of the Family Health Strategy at the units. RESULTS: Most units (62.0%) reported having in place three health promotion programs or more and only 3.0% reported having none. Healthy environment (77.0%) and healthy eating (72.0%) programs were the most widely available; smoking and alcohol use cessation were reported in 54.0% and 42.0% of the units. Physical activity programs were offered in less than 40.0% of the units and their availability varied greatly nationwide, from 51.0% in the Southeast to as low as 21.0% in the North. The Family Health Strategy was implemented in most units (61.0%); however, they did not offer more health promotion programs than others did. CONCLUSIONS: Our study showed that most primary care units have in place health promotion programs. Public policies are needed to strengthen primary care services and improve training of health providers to meet the goals of the agenda for health promotion in Brazil.

OBJETIVO: Estimar a prevalência de programas de promoção da saúde nas unidades básicas de saúde no Brasil. MÉTODOS: Estudo transversal descritivo realizado por meio de entrevistas telefônicas com coordenadores de unidades básicas de saúde. Do total de 42.486 unidades básicas de saúde cadastradas pelo Ministério da Saúde, 1.600 foram aleatoriamente selecionadas. As unidades foram amostradas nas cinco regiões do País de acordo com a proporção de unidades em cada região. Foi analisada a presença ou não de cinco programas de promoção da saúde: promoção de atividade física, cessação de tabagismo, cessação de uso de álcool e drogas ilícitas, alimentação saudável e ambiente saudável. Foram coletados dados sobre o tipo de ações desenvolvidas nos programas e a presença ou não da Estratégia de Saúde da Família na unidade. RESULTADOS: A maioria das unidades básicas de saúde (62,0%) referiu ter pelo menos três programas de promoção da saúde e apenas 3,0% não tinha nenhum. A promoção do ambiente saudável e da alimentação saudável foram os programas mais prevalentes (77,0% e 72,0%, respectivamente), enquanto o controle do tabaco e do álcool foram referidos em 54,0% e 42,0% das unidades de saúde, respectivamente. A promoção de atividade física foi referida em menos de 40,0% das unidades e teve grande variação regional, com prevalência de 51,0% nas unidades do Sudeste e apenas 21,0% nas do Norte. A maioria das unidades de saúde (61,0%) oferecia Estratégia de Saúde da Família, porém não foi verificada maior prevalência de programas de promoção da saúde nessas unidades em relação às outras. CONCLUSÕES: Este estudo mostrou que programas de promoção da saúde estão presentes na maioria das unidades básicas de saúde. Políticas públicas devem fortalecer a infraestrutura das unidades básicas de saúde e melhorar a capacitação dos trabalhadores de saúde para executar adequadamente a agenda de promoção de saúde do governo brasileiro.

Formato

837-844

Identificador

http://dx.doi.org/10.1590/S0034-8910.2014048005249

Revista de Saúde Pública. Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo, v. 48, n. 5, p. 837-844, 2014.

0034-8910

http://hdl.handle.net/11449/114109

10.1590/S0034-8910.2014048005249

S0034-89102014000500837

S0034-89102014000500837.pdf

Idioma(s)

eng

Publicador

Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo

Relação

Revista de Saúde Pública

Direitos

openAccess

Palavras-Chave #Planos e Programas de Saúde #Centros de Saúde #Promoção da Saúde #Atenção Primária à Saúde #Inquéritos Epidemiológicos #Health Programs and Plans #Health Centers #Health Promotion #Primary Health Care #Health Surveys
Tipo

info:eu-repo/semantics/article