517 resultados para Resíduo na carcaça


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A aplicação do lodo de estação de tratamento de água (LETA) em solos degradados é uma alternativa tanto para disposição desse resíduo como para a recuperação do solo. Neste trabalho avaliaram-se os efeitos do LETA nos teores de metais pesados em um Latossolo degradado por mineração de cassiterita na Floresta Nacional do Jamari, RO, Brasil. Utilizou-se delineamento experimental inteiramente casualizado com cinco tratamentos: testemunha (n = 4); testemunha química, que recebeu apenas calagem (n = 4) e doses D100, D150 e D200 (respectivamente 100, 150 e 200 mg de N kg-1 solo na forma de LETA), aplicadas antes da calagem (n = 20). Após 30 dias da calagem, período em que o solo contido nos vasos foi mantido com teor de umidade próximo à capacidade de retenção, coletaram-se amostras de solo, que foram analisadas com relação aos teores totais e extraíveis de Fe, Cu, Mn, Zn, Cd, Pb, Ni e Cr. A aplicação de LETA aumentou os teores dos metais pesados do solo. A aplicação deste tipo de lodo em áreas degradadas pode causar impacto ambiental e, portanto, deve ser monitorada.

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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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O peso do peito possui grande importância econômica na indústria de frangos, podendo estar associado a outras variáveis passíveis de seleção. Estimaram-se correlações fenotípicas entre características de desempenho (peso vivo aos 7, 28 dias e ao abate e profundidade de músculo peitoral por ultra-sonografia), carcaça (peso eviscerado e de pernas) e composição corporal (peso do coração, do fígado e da gordura abdominal), em uma linhagem de frangos, e quantificou-se a influência direta e indireta destas variáveis sobre o peso do peito. Para tanto, utilizou-se a análise de trilha, desdobrando-se a matriz de correlações parciais em coeficientes que forneceram a influência direta de uma variável sobre a outra, independentemente das demais. A manutenção das variáveis peso vivo ao abate e peso eviscerado na matriz de correlações pode ser prejudicial à análise estatística que envolve os sistemas de equações normais, como a análise de trilha, devido à multicolinearidade observada. O peso vivo ao abate e a profundidade do músculo peitoral por ultra-sonografia apresentaram efeitos diretos importantes sobre o peso de peito e foram identificadas como as principais responsáveis pela magnitude dos coeficientes de correlação obtidos. Assim, uma pré-seleção individual para estas características pode favorecer um aumento no peso de peito nesta linhagem, se mantidas as condições ambientais de criação dos frangos, uma vez que o peso vivo ao abate e a profundidade de músculo peitoral por ultra-sonografia afetam fenotipicamente e diretamente o peso de peito.

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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Este experimento foi conduzido para avaliar os efeitos da redução do amido dietético, utilizando óleo de soja, em dietas para coelhos Nova Zelândia Branco em crescimento sobre o desempenho e rendimento de carcaça dos animais. Os coelhos foram desmamados aos 30 dias e abatidos aos 60 dias de idade. O delineamento experimental foi em blocos ao acaso com quatro tratamentos (2,2, 3,3, 4,4 e 5,5% de adição de óleo de soja às dietas) e cinco repetições com 15 animais por tratamento. Foram avaliados os ganhos de peso diário, a ingestão de alimentos diária, a conversão alimentar, a mortalidade e o rendimento de carcaça. Não houve efeito (P>0,05) dos tratamentos sobre os parâmetros avaliados. Concluiu-se que, nas condições realizadas neste trabalho, a adição de óleo de soja em dietas para coelhos em crescimento até o nível de 5,5% não afetou o desempenho produtivo.

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Recentemente, tem ocorrido um grande aumento na produção de aves, com destaque para a carne de peru, motivado pelo aumento das exportações e a conquista de novos mercados. Como conseqüência, tem sido gerada uma grande quantidade de resíduos orgânicos com potencial impacto sobre o ambiente. A cama de peru constitui-se no principal resíduo dessa atividade avícola, e uma das formas de sua utilização é a sua disposição em solos como condicionador de suas características físicas e químicas. Assim, objetivou-se com este trabalho avaliar o efeito da aplicação da cama de peru na estabilidade de agregados de um Latossolo Vermelho Distrófico típico, sob pastagem de Brachiaria decumbens, localizado em Uberlândia, no Triângulo Mineiro, Minas Gerais. A cama de peru foi aplicada nas dosagens de: 0 (controle), 1.200, 2.400 e 4.800 kg ha-1 e 2.400 kg ha-1 + adubação mineral (36 kg ha-1 N, 60 kg ha-1 K2O e 60 kg ha-1de P2O5). As aplicações foram realizadas em janeiro de 2004 e o solo amostrado em duas épocas distintas (60 e 210 dias após aplicação) nas camadas de 0-20 e 20-40 cm para análise da estabilidade de agregados, avaliada pela percentagem total de agregados, percentagem de agregados maiores que 2mm, menores que 0,25mm e diâmetro médio geométrico (DMG). Não houve efeito das dosagens de cama de peru aplicadas na agregação do solo, entretanto, independentemente da dose aplicada houve um aumento na estabilidade de agregados, ao longo do tempo, notadamente na camada de 0-20 cm.

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Este trabalho foi realizado para avaliar o crescimento e desempenho de duas linhagens de aves pescoço pelado. Foram utilizadas 400 aves, distribuídas em um delineamento inteiramente casualizado, os tratamentos consistiram de um esquema fatorial 2 x 2 (linhagens x sexo), com cinco repetições de 20 aves cada. Foram utilizadas aves Pescoço Pelado das linhagens Sasso e ISA Label. As aves receberam rações formuladas à base de milho e de farelo de soja para atender às exigências nutricionais. Foi determinado o ganho de peso (GP), o consumo de ração (CR) e a conversão alimentar (CA) aos 28, 56 e 84 dias de idade e o rendimento de carcaça e de partes aos 84 dias de idade. Não foi observada interação entre sexo e linhagem (P>0,05) para nenhuma das variáveis de desempenho analisadas. Para CR e GP houve diferenças significativas (P<0,05) entre as linhagens e entre os sexos nos três períodos. As aves da linhagem Sasso apresentaram desempenho superior à ISA Label. em relação aos parâmetros descritos da equação de Gompertz, as aves da linhagem Sasso apresentaram maior peso à maturidade (Pm) e tempo em que a taxa de crescimento é máxima (t*) e menor taxa de maturidade (b), indicando que as aves da linhagem ISA Label foram mais precoces para atingir a idade de máximo crescimento. As fêmeas demonstraram melhor aptidão para rendimento de peito e os machos para o rendimento de coxa e de sobra-coxa.

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Objetivou-se, com este trabalho, estudar as características de carcaça e qualidade da carne do peito depois da inclusão de fitase em dietas para frangos de corte, com diferentes níveis de energia metabolizável aparente corrigida para nitrogênio (EMAn) e proteína bruta (PB) reduzida, suplementadas com aminoácidos essenciais seguindo o conceito de proteína ideal. Foram utilizados 1.500 frangos machos Cobb dos 22 aos 42 dias de idade com peso inicial de 833 ± 7 g e final de 2741 ± 48 g distribuídos em delineamento inteiramente casualizado em esquema fatorial 3x3+1 (três níveis de EMAn - 2950, 3100 e 3250 kcal/kg - e três de PB - 14, 16 e 18% - e um tratamento adicional - controle, sem fitase, com 3100 kcal/kg EMAn, 19,2% de PB e 0,4% de fósforo disponível) em seis repetições com 25 aves cada. Ao final do experimento, duas aves de cada parcela foram sacrificadas para a mensuração do rendimento de carcaça e de cortes e determinação da composição química da carne do peito. Os níveis de energia e proteína em rações com fitase influenciaram (P<0,05) os rendimentos de carcaça, peito e gordura abdominal a porcentagem de umidade, proteína e lipídios no músculo pectoralis major das aves, sendo os níveis de 3100 kcal EMAn/kg e 18% de PB os que proporcionaram maiores rendimentos de carcaça e de peito e menor deposição de gordura abdominal, mas em maior teor de lipídios na carne do peito. Conclui-se que a manipulação da energia em rações com reduzido teor de proteína e suplementadas com aminoácidos e fitase influencia o rendimento de cortes e a qualidade da carne do peito de frangos aos 42 dias.

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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Vinte e cinco leitoas dos 30 aos 60 kg PV, mantidas em temperatura ambiente baixa, foram usadas para avaliar o efeito de níveis de energia digestível de 3100 a 3700 kcal/kg de ração sobre desempenho, composição da carcaça e níveis séricos de hormônio da tireóide. O ganho de peso diário não foi influenciado pelo nível de energia digestível (ED) da ração, porém influiu de forma linear decrescente nos consumos de ração e proteína. A conversão alimentar melhorou de forma linear com o aumento do nível de ED da ração. O consumo de ED aumentou linearmente com a inclusão de óleo de soja na ração. Foi observado efeito do nível de ED da ração sobre a taxa de deposição de gordura e proteína, que aumentou e reduziu linearmente, respectivamente. As concentrações séricas de triiodotironina livre das leitoas aumentaram linearmente com o nível de energia da ração. O nível de energia da ração não influenciou os pesos absoluto e relativo dos órgãos avaliados.

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Com o objetivo de determinar as exigências de metionina+cistina, foram utilizados 1440 e 1080 frangos de corte da marca comercial Hubbard, 50% de cada sexo, para as fases de crescimento e acabamento, respectivamente. Seis níveis de suplementação de DL-metionina (0,0; 0,06, 0,12; 0,18; 0,24; e 0,30%) foram adicionados às rações basais deficientes em metionina+cistina. Foram avaliados, aos 22-42 e 43-56 dias, ganho de peso, consumo de ração, conversão alimentar, rendimento e composição química da carcaça, gordura abdominal e concentração plasmática de ácido úrico. Com base nas análises estatística e nos parâmetros estudados durante a fase de crescimento (22 a 42 dias de idade), sugere-se utilizar 0,896 e 0,856% de metionina+cistina total para machos e fêmeas, respectivamente. Para a fase de acabamento (43 a 56 dias de idade), com base nas análises estatísticas e nos parâmetros estudados, sugere-se utilizar 0,764 e 0,740% de metionina+cistina total para machos e fêmeas, respectivamente.

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O objetivo deste trabalho foi desenvolver equações de predição da composição química corporal de zebuínos, por intermédio da análise química de amostra de seção representativa da carcaça. Utilizaram-se sessenta e três animais não-castrados das raças Gir, Guzerá, Mocho de Tabapuã e Nelore. Os conteúdos corporais de proteína, gordura e macroelementos minerais (cálcio, fósforo, potássio, magnésio e sódio) foram determinados analisando-se amostras de seção da carcaça incluindo a 9ª, 10ª e 11ª costelas (seção HH) e dos demais tecidos corporais. Os teores de proteína, gordura, energia e macroelementos minerais da secção HH, com exceção para o magnésio, mostraram-se altamente correlacionados com a composição química corporal. As equações de predição baseadas na composição química da secção HH mostraram-se confiáveis para estudos comparativos da composição corporal de zebuínos.

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Com o objetivo de determinar a biodisponibilidade de duas fontes de lisina (lisina HCl e lisina sulfato), por intermédio de um ensaio de crescimento, foram alojados em um galpão de alvenaria com 56 boxes 840 pintos de corte machos com um dia de idade. Duas dietas basais foram formuladas para atender as exigências nutricionais das aves nas fases inicial e crescimento, deficientes apenas em lisina e suplementadas em 0,08; 0,16; e 0,24% pelas duas fontes de lisina. As variáveis avaliadas foram: ganho de peso, consumo de ração, conversão alimentar, rendimento de carcaça, rendimento de perna, rendimento de peito, rendimento de filé e porcentagem de gordura abdominal. Com os dados obtidos foram estimadas equações de regressão linear múltipla e, usando os coeficientes de regressão destas, foi determinada a biodisponibilidade da lisina sulfato em relação a lisina HCl, padronizada como 100% disponível. As equações obtidas que melhor estimaram a biodisponibilidade das lisinas foram Y = 544,72 + 439,62 X1 + 475,84 X2, R² = 0,90, para ganho de peso de 01 a 21 dias de idade, Y = 1824,63 + 1469,18 X1 + 1381,33 X2, R² = 0,85, para ganho de peso de 01 a 42 dias de idade, Y = 1,9623 - 0,9043X1--1,0235 X2, R² = 0,83, para conversão alimentar de 01 a 21 dias de idade, Y = 0,3766 + 0,5320 X1 + 0,4986 X2, R² = 0,88, para peso de peito aos 42 dias de idade e Y = 0,2565 + 0,4685X1 + 0,4300 X2, R² = 0,92, para peso de filé de peito aos 42 dias de idade das aves. A biodisponibilidade média encontrada para a Lisina Sulfato foi de 100,19%, mostrando não haver diferença significativa na biodisponibilidade das lisinas testadas.

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Propôs-se avaliar os parâmetros de qualidade pH, cor, perda de peso por cozimento (PPC) e força de cisalhamento (FC) no músculo Longissimus dorsi (LD) e Semimembranosus (SM) de 13 cordeiros machos e 14 fêmeas Santa Inês puro (SI x SI) e o mesmo número de animais Texel x Santa Inês (T x SI), abatidos com 15, 25, 35 e 45 kg PV. A carcaça foi resfriada por 24 horas a 2ºC, realizando-se, durante este período, as medidas de pH. Retiraram-se os músculos LD e SM para as análises de cor, PPC e FC. Utilizou-se um DIC, fatorial 2x2x4, e as médias foram analisadas pelo Proc GLM do programa estatístico SAS. As medidas de pH foram analisadas em parcela subdividida. A queda do pH no LD e SM foi mais acentuada para os animais mais leves. A carne das fêmeas T x SI apresentou pH final maior que a dos machos e cordeiros SI x SI. A luminosidade diminuiu e a intensidade da cor vermelha elevou-se com o aumento do peso de abate. A carne dos machos e dos cordeiros SI x SI apresentou coloração mais vermelha e menos luminosa no LD e SM. A PPC foi menor na carne dos cordeiros mais pesados; no músculo LD, dos machos houve menor perda de água que nos das fêmeas. Os machos tiveram carne mais dura e, com o aumento do peso de abate, houve diminuição de FC, sendo maior para o T x SI para o músculo LD e Santa Inês puro para o músculo SM.