17 resultados para administração educacional

em Repositório Digital da UNIVERSIDADE DA MADEIRA - Portugal


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O presente relatório evidencia duas partes do nosso trabalho; uma primeira sobre o estágio onde registamos todas as atividades desenvolvidas durante o decorrer do mesmo no Gabinete do Ensino Superior (GES) da Região Autónoma da Madeira (RAM) e na qual utilizamos a investigação-ação como metodologia recorrente, reflexiva e autocrítica. A segunda parte debruça-se sobre o estudo de investigação empírica, cujo objetivo era avaliar a importância de prosseguir os estudos para o nível de ensino superior. Neste sentido, realizámos o estágio no GES com o intuito de perceber o papel da administração e liderança deste Gabinete na valorização deste ensino, ganhando uma experiência prática de liderança educacional. Este relatório de estágio está inserido no âmbito do Mestrado em Administração Educacional (AE) da Universidade da Madeira (UMa). No decorrer do estágio, o Diretor do GES partilhou a sua liderança e exemplificou o seu quotidiano, fazendo perceber quais são os problemas mais frequentes com que tem de lidar, e qual a sua relação com os técnicos superiores, restante equipa e comunidade educativa. Através das técnicas de investigação, investigação-ação e observação utilizadas durante o estágio, percebemos o que é realmente liderar, consolidando assim toda a teoria aprendida com uma realidade prática, onde pudemos verificar que o líder “ideal” é o que combina a gestão com a liderança. Realizamos um estudo de investigação empírica de interesse para o GES onde se pretendeu saber quais são as motivações dos estudantes de 12º ano em prosseguirem os seus estudos para o ensino superior, para que desta forma fosse possível identificar o nível de motivação dos jovens, podendo assim tirar conclusões e encontrar possíveis soluções. Este estudo surgiu com base nas dúvidas e incertezas inerentes à nossa sociedade devido à conjuntura económica atual que questiona o prosseguimento ou não dos estudos para o ensino superior. A metodologia utilizada foi a qualitativa e a quantitativa, tratando-se de uma metodologia mista porque baseamo-nos na recolha de dados através de seis entrevistas realizadas a diretoras de turma de (9º e 12º ano) e 58 questionários implementados, bem como de pesquisas bibliográficas, documentais e legislativas. Concluímos que o Diretor do GES é um líder democrático pois toma a atitude de projetar e concretizar as atividades que têm de ser desenvolvidas, tendo sempre em atenção problemas e necessidades que surgem no grupo. Relativamente ao estudo de investigação empírica algumas das soluções encontradas para que a motivação de prosseguir os estudos continue e aumente passa por criar perspetivas de futuro mais positivas, haver mais oferta de cursos na nossa Universidade da Madeira e também mais emprego. Trabalhar esta motivação depende sobretudo das forças políticas, das famílias e dos professores. Assim, entendemos que os professores são líderes porque têm o papel de motivar os estudantes. Concluímos que a maioria dos estudantes do ensino secundário inquiridos estão motivados em ingressar no ensino superior, sobretudo pela motivação de obterem melhores condições de vida. Os que não se encontram motivados justificam que não o estão sobretudo pela atual condição do país. Todas as entrevistadas e a maioria dos inquiridos concordam que, e tal como a nossa revisão de literatura revela, estudar no ensino superior ainda compensa.

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O presente estudo procura saber o que pensam e sentem os professores, auxiliares da acção educativa de uma Escola Básica Integrada (EBI), da região de Viseu, sobre a problemática da implementação da Ocupação dos Tempos Escolares – Aulas de Substituição – no 2º Ciclo do Ensino Básico, implementadas pelo Despacho nº 17387/2005, postas em prática no ano lectivo de 2005/2006. Enquadramos esta temática nas tendências de mudança e de reformas vividas com intensidade desde o Estado Novo até à actualidade, dando destaque ao trabalho docente e à sua intensificação. Revisitámos também o funcionamento das aulas de substituição e os pareceres sindicais e das Associações de Pais, face a esta problemática. Através de uma metodologia do tipo estudo de caso, cujo locus concreto foi a mencionada escola, que permite o cruzamento do método qualitativo com o quantitativo, procurámos saber como funcionam as aulas de substituição, como se processam as actividades desenvolvidas neste âmbito, quais as dificuldades de implementação, bem como as suas vantagens e desvantagens. Concluímos, pelos dados coligidos, que a implementação das aulas de substituição, segundo o referido diploma, não foram postas em prática de forma pacífica, tendo acarretado múltiplas querelas, quer por parte do corpo docente, quer do corpo não docente, dado que as práticas destes actores têm sido marcadas pela falta de diálogo com o poder central. Assim, verificámos que da teoria (legislação) à prática (vida escolar) há um desfasamento, o que implica mais diálogo entre as partes integrantes, anulando-se a instabilidade no que respeita à estruturação e funcionamento das aulas de substituição, o que, por outro lado, veio pôr os professores no centro de grandes controvérsias, desvalorizando-se, desta forma, a profissionalidade docente, acrescida de um mal-estar na organização escola.

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O presente estudo insere-se no âmbito da administração educacional, focalizando uma das grandes dimensões organizacionais: a liderança, mais especificamente, os estilos de liderança. Estudos realizados sobre esta temática têm identificado tendências reveladoras de que a liderança é permeada pelo contexto, pelas pessoas lideradas e pelo próprio líder. Através de um estudo bibliográfico, abordámos os conceitos de liderança, enveredando por um breve historial acerca das teorias e estilos de liderança, salientando os estilos de liderança transformacional, transaccional e laissez-faire. Em virtude da análise teórico-conceptual acerca da liderança, procurámos estudar a dimensão da liderança escolar que apresenta especificidades e características próprias. Procurámos conhecer os desafios que são colocados ao líder escolar através das características que são inerentes às escolas da actualidade, conceptualizando os processos de autonomia, o modelo de administração e gestão e culturas docentes. Partindo da contextualização dos conceitos de liderança(s) perspectivada(s) nas organizações escolares, enveredámos pela caracterização do líder escolar, abordando a questão da influência, ou não, do género na liderança, bem como o papel e funções do líder, fazendo referência à complementaridade e diferenças entre os conceitos de liderança e gestão, abordando a área da motivação para a liderança, com particular destaque para a teoria de motivação de McClelland. Tendo como objecto de estudo a liderança escolar, pretendemos investigar, perspectivando uma abordagem qualitativa, numa aproximação ao estudo de caso, a opinião dos directores das escolas públicas do 1.º Ciclo do Ensino Básico da RAM e a opinião de uma amostra de educadores e professores, procurando compreender quais os estilos de liderança(transformacional, transaccional e laissez-faire), que são privilegiados pelos directores de escola, designados de líderes formais. Os resultados da investigação sugerem que as percepções dos directores, dos professores e dos educadores indicam o estilo de liderança transformacional como o mais utilizado pelos directores de escola. Em relação ao estudo das motivações dos líderes, quer os directores quer os professores e educadores apontam como principais motivações o sucesso e a afiliação.

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Nos finais do século XX e início do século XXI ocorreram transformações sócio-económicas e culturais nas sociedades que determinaram o aparecimento de certos problemas no seio dos sistemas educativos contemporâneos. O fenómeno da mudança acelerada e da globalização fez com que os sistemas educativos actuais enfrentassem situações que reclamam adaptação constante dos indivíduos à mudança. De acordo com a literatura, há que reinventar constantemente e com criatividade a educação, o ensino, a aprendizagem, a escola. De facto, o contexto actual traz novos desafios às Organizações Educativas. Perante este cenário urge investir numa gestão/liderança capaz de definir e concretizar objectivos, capaz de influenciar positivamente os seus membros e conduzir ao sucesso. Este estudo tem como principal objectivo identificar, descrever e analisar a cultura de uma escola particular do 1º ciclo do ensino básico, com Pré-Escolar, no âmbito da sua gestão/liderança, numa perspectiva de trabalho cooperativo, e suas implicações no processo ensino/aprendizagem. Nesta investigação é utilizada a metodologia etnográfica, para a recolha e interpretação dos dados. Esta metodologia implicou a observação participante, completa por oportunidade, pelo facto da investigadora exercer a sua profissão no contexto que foi objecto de estudo. O estudo permitiu concluir que a mudança visionada pelos docentes não depende apenas das propostas imputadas pela administração educativa, mas sim quando eles próprios, reconhecem, participam e decidem conjuntamente sobre o que deve ser mudado; o trabalho cooperativo é muito mais profícuo no processo ensino e aprendizagem na medida em que permite aos alunos e professores uma visão mais ampla, uma vez que estão expostos a mais de uma opinião, e a uma maior participação e superação das dificuldades; para que as alterações aconteçam, efectivamente, em contexto escolar, não se pode ignorar o papel das Direcções, tanto no âmbito administrativo como no âmbito pedagógico.

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A presente investigação surge no âmbito do Mestrado em Administração Educacional e focaliza a relação entre duas grandes temáticas: a liderança docente e a indisciplina dos alunos, no ensino Pré-escolar. Através de uma revisão bibliográfica abordámos os conceitos de liderança, referenciando a origem e evolução das teorias e estilos de liderança, destacando a liderança em contexto escolar e mais precisamente a liderança na Educação de Infância, efectuando o respectivo enquadramento legislativo. Também abordámos as diversas concepções de indisciplina, enveredando por uma breve resenha histórica sobre a evolução das investigações sobre esta temática. Neste sentido, detectámos a existência de diferentes tipos de indisciplina, as formas desta se manifestar e ainda os eventuais modos de a debelar. Em seguida centrámos o nosso estudo no educador de infância e na indisciplina tentando determinar eventuais relações entre ambos. Tendo como objecto de estudo uma docente do ensino pré-escolar e a sua turma de vinte e quatro crianças, pretendemos investigar, mediante o recurso a um estudo de caso, as opiniões dos pais/EE, das crianças, e ainda do pessoal docente e não docente relativamente ao estilo de liderança desta docente, tentando determinar se este influencia (positiva ou negativamente) as situações de indisciplina dentro da sala de aula. Procuramos reflectir sobre a importância do professor se assumir como líder na sala de aula e identificámos as causas mais frequentes dos comportamentos de indisciplina. Aqui, destacámos os factores relacionados com as crianças e com a educadora que mais frequentemente proporcionam a indisciplina. De seguida verificámos o tipo de liderança da educadora tentando descortinar o modo como este influencia a indisciplina. Por fim apurámos as sugestões que nos foram apresentadas para prevenir/combater a indisciplina na sala de aula. Os resultados da investigação sugerem que os estilos de liderança adoptados pela docente são o democrático e o assertivo, os quais segundo os inquiridos não exercem qualquer influência com a indisciplina dos alunos. Contudo, destacam a importância e a necessidade da prevenção/combate da indisciplina em idade Pré-escolar.

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No Portugal hodierno, quando se fala em educação a autonomia das escolas assume um papel relevante para todos os intervenientes nos contextos educativos e nas políticas educativas. Na actual legislação que implementou a autonomia escolar, o termo autonomia aparece associado a toda a orgânica administrativa e pedagógica das escolas e à relação Município/Escola, onde se destaca o alargamento das competências dos municípios no âmbito da educação e ainda a reestruturação do sistema de ensino. Abordar esta temática e todos os seus meandros, bem como a sua interferência na vivência das escolas são os objectivos centrais deste estudo. Deste modo, tentámos apurar como interagem os Directores das Escolas Básicas do 1º Ciclo com Pré-Escolar pois, saber o que pensam, de que forma actuam, que parcerias criam, que apoios estabelecem, são algumas questões cruciais para entender a força desta autonomia e saber de que forma ela é entendida e praticada por todos quantos actuam neste grande palco que é o ensino em Portugal, e mais especificamente na Região Autónoma da Madeira (RAM). Situado na área da Administração Educacional, este estudo utiliza como suporte teórico dominante as diferentes perspectivas de autores reconhecidos pelas suas abordagens sobre a temática da autonomia. O contexto empírico de estudo centrou-se em todas as Escolas Básicas do 1º Ciclo com Pré-Escolar do ensino público da RAM. Do ponto de vista metodológico, esta investigação utilizou essencialmente uma metodologia de carácter qualitativo com o recurso à análise de documentos onde se enfatizou essencialmente a legislação em vigor. A metodologia quantitativa esteve também presente porquanto se recorreu ao inquérito por questionário, aplicado a todos os Directores das Escolas Básicas do 1º Ciclo com Pré-Escolar da RAM. Ao utilizarmos estes métodos de recolha de informação pretendemos perceber se a autonomia da escola é uma autonomia construída e desejada ou se pelo contrário, se resume a uma imposição da administração central. Os resultados da investigação sugerem que as escolas exigem aos superiores hierárquicos a concessão de mais autonomia e de maior poder de decisão. Solicitam ainda mais liberdade e respeito no que concerne às opções organizacionais das suas escolas.Na tentativa de ultrapassar estas limitações, constatámos que as escolas têm desenvolvido actividades que promovem a sua autonomia, quer através de iniciativas culturais e desportivas quer através da realização de protocolos com empresas e/ou entidades, quer com toda a comunidade envolvente. Desta forma, concluímos que são as próprias escolas a sugerirem a elaboração de contratos de autonomia, para que lhes seja conferido um maior poder de decisão nos domínios pedagógico, curricular, administrativo e financeiro.

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A presente investigação empírica pretendeu averiguar o estilo de liderança e o papel do Coordenador, do Centro de Apoio Psicopedagógico do Funchal – 2.º, 3.º Ciclos e Secundário, na motivação da sua equipa. Deste modo, as temáticas liderança e motivação constituíram o quadro teórico desta dissertação. Como estratégia metodológica optámos pelo estudo de caso, com recurso às técnicas de inquérito por questionário e entrevista. O questionário aplicado foi o Multifactor Leadership Questionnaire (MLQ), da autoria de Bernard Bass e Bruce Avolio, para verificarmos o estilo de liderança do Coordenador, percepcionado pelos trinta e sete elementos da equipa. Por sua vez, a entrevista, do tipo semi-estruturada, foi efectuada ao Coordenador, com o intuito de investigarmos a percepção do cargo por si desempenhado, mais especificamente, o modo como influencia a motivação da equipa. Os resultados da investigação sugerem que o Coordenador exibe uma presença partilhada dos estilos de Liderança Transaccional e Transformacional. Quanto ao seu papel na motivação da equipa, os resultados apontam para a influência através da inspiração motivacional e do desenvolvimento de um sentido de missão colectivo para que a “filosofia da inclusão seja uma realidade”. Através do significado que atribuiu ao trabalho que realiza e à satisfação pela convergência entre os ideais pessoais e organizacionais, concluímos que o Coordenador se encontra motivado para o desempenho do cargo de coordenação. No entanto, no que diz respeito à sua equipa, considerou-a pouco motivada, devido a contingências situacionais. A falta de motivação impõe-se como uma dificuldade complexa, para a qual não existem estratégias motivacionais universais. Assim, é fundamental que o Coordenador, além de estar motivado, deve ser motivador, assumindo um papel de extrema importância e uma função estratégica, de modo que os objectivos organizacionais sejam atingidos.

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Este estágio teve por objetivo a conclusão do mestrado em Liderança e Administração Educacional. Para a sua realização, foi escolhido um Estabelecimento de Ensino Secundário do Concelho do Funchal e efetuado um protocolo com a Universidade da Madeira, ficando igualmente combinado que determinado docente seria o responsável por este estágio, conduzindo e orientando o mestrando. Tendo em conta a metodologia a aplicar, Investigação-Ação, os primeiros tempos foram de observação participante. Numa primeira fase foram observados os elementos do Conselho Executivo e, posteriormente, os trabalhadores que exercem as suas funções na área administrativa. Do resultado destes momentos de observação, elegemos a área administrativa e a sua importância na dinâmica da escola como objeto de estudo, por considerarmos que a participação dos recursos humanos, não docentes (Assistentes Técnicos), bem como todo o trabalho que desenvolvem ao longo do ano é de grande importância para o sucesso da escola, enquanto organização. Procuramos, desta forma, perceber qual a perceção que os trabalhadores administrativos têm da importância do seu trabalho na vida da escola, quais as suas competências, qual a sua motivação, o seu modo de relacionamento e a forma de comunicar com a restante comunidade escolar, bem como a sua participação na vida da escola , ou seja, de que modo contribuem para a resolução dos seus projetos, a sua envolvência e desempenho na criação de uma escola de qualidade. Em jeito de conclusão, podemos afirmar que com o decorrer da observação, ficou bem patente que os Assistentes Técnicos, na sua maioria, reconhece o contributo e a importância que o seu trabalho tem para o sucesso da escola, enquanto organização. Demonstraram, especialmente nos momentos em que o trabalho se dizia urgente, a sua disponibilidade para colaborar e enfrentar novos desafios. De um modo geral, estes trabalhadores, identificam-se com a escola, com a sua missão, bem como com os objetivos e metas traçadas pela organização escolar.

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Consciente do lugar de destaque e importância que a educação formal tem na nossa sociedade, propomo-nos a refletir sobre as aprendizagens que decorrem à margem dos saberes dominantes e que para alguns constituem a “fuga” da eterna insatisfação gerada pela rigidez do currículo. Nesta investigação, pretendemos compreender se existe alguma relação entre a frequência das atividades de complemento curricular (ACC) e o aproveitamento escolar dos alunos que as frequentam. Este estudo envolveu simultaneamente as abordagens qualitativa e quantitativa e teve lugar numa escola secundária pública da Região Autónoma da Madeira. Após uma análise dos documentos orientadores do estabelecimento de ensino - Projeto Educativo de Escola, Plano Anual de Atividades e Regulamento Interno - realizámos entrevistas a docentes responsáveis por estas atividades e solicitámos aos alunos o preenchimento de inquéritos por questionário. Constatámos que as ACC são valorizadas por todos os atores educativos, desde as entidades proponentes - Divisão de Gestão de Projetos da Direção Regional de Educação, órgão de gestão da escola, conselho pedagógico e coordenação de ACC até aos alunos que as frequentam e para quem são idealizadas. Foi possível concluir que as ACC são importantes no percurso escolar dos alunos por possibilitarem o desenvolvimento de competências transversais ao currículo, contribuindo desta forma para o processo holístico de educação em particular na sua dimensão pessoal e social. Verificámos que os alunos que frequentam as ACC são oriundos de diferentes cursos e que existe uma predominância dos rapazes na sua frequência.

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A transição entre ciclos de ensino é descrita pela literatura como um acontecimento de vida que pode ser problemático e desencadear situações de tensão e de stress, provocando o insucesso escolar dos alunos. Neste contexto, a adaptação do aluno aos novos problemas e desafios vai depender em grande medida das experiências precedentes, assim como da qualidade das experiências vividas na escola de acolhimento. Por isso, professores e pais/encarregados de educação concordam que os momentos de transição devem ser muito bem pensados, de modo a se realizarem harmoniosamente (Bento, 2007). O presente estudo teve como propósito conhecer a problemática do processo de transição do 1.º para o 2.º Ciclo do Ensino Básico, em cinco escolas da Região Autónoma da Madeira, percecionada pelos alunos, respetivos pais/encarregados de educação e professores. Para o efeito, a investigação foi conduzida em duas vertentes: “antes” e “depois” da transição dos alunos entre o 1.º e o 2.º ciclos, no final do ano letivo de 2011/2012. A partir de um estudo de caso, recorremos à aplicação do inquérito por questionário aos alunos do 4.º e 5.º anos de escolaridade e aos respetivos pais/ encarregados de educação, bem como à realização de entrevistas a oito docentes, quatro professores titulares de turma do 4.º ano e quatro diretores de turma do 5.º ano. Apontou-se para uma metodologia que, apesar de ter contado com indicadores quantitativos, assumiu forte preocupação interpretativa, com o intuito de atingir uma maior profundidade de análise dos processos de pensamento e de ação dos intervenientes na transição escolar. Dos resultados obtidos foi possível inferir que a transição do 4.º para o 5.º ano era preparada no interior de cada organização e que os alunos se sentiam, na generalidade, satisfeitos com a mesma, evidência confirmada pelas perceções dos pais e dos professores. Não obstante os docentes reconheceram que a articulação promove uma maior continuidade entre os ciclos de ensino e proporciona uma melhor adaptação às exigências impostas pela progressão na escolaridade, constatou-se que as práticas de articulação entre as escolas eram muito incipientes.

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Compreender a liderança numa organização escolar, nomeadamente num jardim-deinfância, numa sociedade em que a educação defronta inúmeras mutações que implicam a sua (re) construção numa amplitude focalizada em procedimentos políticoadministrativos. Desencadeamos um estudo que nos fez caminhar pelas histórias de vida, por via de entrevistas episódicas de uma líder escolar considerando o Infantário “O Carrocel”, no Concelho do Funchal, o locus privilegiado do nosso estudo de caso. O objeto de análise foi a liderança escolar em conformidade com as representações pessoais, profissionais e sociais da diretora. Questionámos os educadores e professores procurando, através dos inquéritos por questionário, compreender qual o estilo de liderança mais vivido pela líder. Sendo notório o desgaste psicológico referido pela líder, pelo efeito das burocracias, e pela sua tenacidade em desempenhar o seu papel, a sua liderança ajusta-se entre a liderança transacional e a liderança transformacional tendo como foco preliminar as relações humanas. É facto, que as representações, a ética e a educabilidade da líder coexistiram para uma boa liderança e respetivas relações grupais sendo que numa liderança, em educação, persiste a imprevisibilidade e a complexidade em torno de um contexto social e político. Uma liderança direcionada para os valores e princípios em que o desempenho da líder permitiu, apesar de dificuldades e receios sentidos no abraço a este projeto, encaminhar as suas práticas administrativas e pedagógicas com determinação num acreditar de uma estratégia de trabalho comum e de equipa. Certamente, com este estudo iremos refletir na educação de hoje e no entendimento do que é ser líder, e essencialmente na coexistência de líderes educadores num propósito de reconhecer que os infantários, apesar de pequenas organizações educativas, são fortes âncoras em contextos de diversidade.

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Sendo os núcleos do CEPAM, e consequentemente os coordenadores de núcleo, um caso único no panorama educativo regional e sem paralelo ao nível nacional, este estudo reveste-se de primordial importância no sentido de evidenciar a pertinência dum cargo intermédio (de coordenador de núcleo) numa estrutura divizionalizada como o CEPAM. Neste estudo de caso, pretendeu-se dar a entender as verdadeiras funções do cargo de coordenador de núcleo do CEPAM, bem como compreender os seus limites, o seu raio de ação e os constrangimentos contíguos a esta incumbência. Por outro lado, pretendeu-se verificar ainda, quais as motivações manifestadas pelos coordenadores de núcleo para o exercício do encargo supracitado, aliadas ao reconhecimento dado pelos diversos atores da comunidade educativa, não esquecendo as relações interpessoais entretanto fomentadas. O cargo de coordenador de núcleo, segundo a diretora do CEPAM, é tido como um cargo de Liderança intermédia, pese embora a larga maioria dos coordenadores em funções considerarem que tal cargo, na realidade, ostenta os pergaminhos de gestão intermédia. No entanto, esta perceção, algo desalinhada, acaba por refletir uma panóplia de entendimentos diferenciados, dos diferentes sujeitos, relativamente ao modo de estar e de agir enquanto coordenadores de núcleo.

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A escola portuguesa do século XXI tem sido alvo de reformas sucessivas procedentes de imposições económicas, políticas e sociais, sem o devido acompanhamento de inovação bottom up. A mudança decorrente tem-se processado sobretudo formalmente (inovação top down), menosprezando, ainda em larga escala, as pessoas e o seu capital (intelectual, emocional, social e psicológico), num momento em que a globalização impulsiona a transição do paradigma funcional para o paradigma das competências. Sendo os indivíduos parte integrante das soluções e êxitos organizacionais, bem como cada vez mais manifesta a preocupação dos líderes com a eficácia, eficiência e qualidade do serviço prestado ao nível das escolas de interesse público, direcionamos a análise para a gestão dos recursos humanos, mais particularmente ao nível da dualidade: instabilidade na carreira docente/estabilidade do diretor de turma. O interesse supremo da temática reside nas potencialidades deste cargo de gestão intermédia na concretização da missão da escola, a partir do papel que o seu detentor assume na teia de relações em que se insere por imposição das suas funções, e que pode fomentar quando dotado de determinadas características. Este estudo de caso, de natureza essencialmente quantitativa, traduz a análise crítica acerca do impacto da continuidade do desempenho do cargo ao longo do 2.º ciclo do ensino básico no sucesso educativo dos alunos, partindo da análise dos resultados de medidas adotadas no ano escolar 2010/2011. Para o efeito recorreu-se à análise do aproveitamento, da atuação do conselho de turma e da comunicação escola-família em seis turmas do sexto ano de escolaridade, três com o mesmo diretor de turma, de uma escola pública do concelho de Câmara de Lobos. Concluímos que a manutenção do diretor de turma nas turmas visadas teve repercussões na vertente relacional, principalmente, não tendo sido confirmada a conexão entre a continuidade do profissional que assume o cargo ao longo do ciclo e os resultados académicos dos discentes, pese embora a opinião contrária de 87,9% dos docentes inquiridos, e de a maioria quer dos estudantes, quer dos seus encarregados de educação, ser favorável à sua prossecução.

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O século XX foi marcado pelo crescimento da liderança pública feminina em diversos campos sociais, assegurando às mulheres e aos homens relações de equilíbrio e às organizações sociais, formas menos autoritárias de existir (Carreira, 2001). Nesta dimensão e na necessidade de revisão do paradigma educacional assume-se pertinente apresentar um estudo de investigação que tem como núcleo de pesquisa a Liderança Escolar no Feminino e que se teoriza como uma realidade extremamente controversa. O interesse despertado responsabiliza a experiência profissional de largos anos, no Conselho Executivo da Escola Básica dos 2º e 3º Ciclos Dr. Horácio Bento de Gouveia, como suporte referencial para o desenvolvimento de uma área envolta em tradicionais preconceitos de género e com lentos avanços que urge contextualizar. A temática não se pautou pela valorização dos pressupostos feministas do início do século passado, ainda que se deva admitir que o movimento revolucionário protagonizado pelas mulheres foi um alerta mundial para a igualdade entre os dois géneros e influenciou certamente, o papel da mulher no exercício da liderança das instituições académicas. A finalidade da escolha perspectiva-se no enquadramento a longo prazo da administração e gestão das organizações escolares, com vista a legitimar uma liderança que se coaduna com os parâmetros da modernidade, por que se entende que a condição feminina está intimamente ligada às causas da educação. Os objectivos específicos destinam-se a fazer o levantamento das práticas exercidas pelas líderes femininas, observar as semelhanças e as diferenças de actuação nas práticas da rotina escolar, analisar as atitudes comportamentais e descrever os aspectos relevantes que consubstanciam a importância das mulheres em liderança. Os recursos qualitativos aplicados geram informações valiosas que destacam as facetas das mulheres posicionadas nos respectivos cargos, justificando claramente que são portadoras de qualidades de abrangência emotiva, que enquadram a relação com o sucesso educativo e perfilam a liderança transformacional projectada para o século XXI.

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O presente estudo foi baseado na introdução de robots no ensino da Matemática, mais propriamente no desenvolvimento da aprendizagem de tópicos e conceitos matemáticos em contexto de sala de aula. Os robots foram utilizados como elementos mediadores entre o aluno e a Matemática. A introdução da robótica na educação é aplicada com o objectivo de aumentar o rendimento e o grau de aprendizagem dos alunos. Este método de ensino é designado de Robótica Educacional ou Pedagógica. A investigação recaiu sobre o estudo das funções de 7º ano de escolaridade sendo desenvolvido em duas turmas. Seguindo uma metodologia qualitativa, procurarei descrever, analisar e compreender a actividade desenvolvida pelos alunos ao longo da realização das tarefas. O estudo foi baseado em três tarefas, uma de carácter introdutório e as outras duas recaindo sobre a noção de função e conceito de proporcionalidade como função. O desenvolvimento de tarefas através da utilização de robots desencadeou em grande parte dos alunos uma maior motivação e cooperação, levando ao que muitos autores chamam de conhecimento como construção. Este conhecimento é adquirido pelo aluno por meio de um trabalho activo de acção e reflexão. Os conceitos trabalhados são aprendidos de uma forma significativa e dificilmente será esquecida ao longo do seu percurso escolar.