31 resultados para Idosos Psicologia
em Repositório digital da Fundação Getúlio Vargas - FGV
Resumo:
As pessoas idosas constituem hoje um novo grupo populacional! Tambm novo o conhecimento de suas caractersticas e do processo do envelhecimento. A pesquisa acadmica em torno dos diversos aspectos da populao de mais idade tem tido um significativo desenvolvimento e a cada ano, mais e mais estudos tm sido feitos. Entretanto, estes so praticamente desconhecidos no Brasil. Ao mesmo tempo, as pessoas idosas esto se tornando cada vez mais importantes sob o ponto de vista da poltica social e a questo da previdncia social e da aposentadoria tm sido debatidas em torno do problema de como a sociedade deveria prover esta etapa da vida. Nosso estudo sobre a forma de atendimento das pessoas idosas comum no Brasil, isto , a forma institucional de recolhimento: o asilo. Estudamos trs deles, descrevendo suas caractersticas e dinmica interna mostrando a condio de total dependncia em que se encontram as pessoas idosas que vivem ali. A finalidade especfica do estudo de campo foi a de oferecer uma perspectiva com relao a Psicologia do Envelhecimento e a discusso do papel preventivo e profiltico que o psiclogo pode ter no campo do envelhecimento.
Resumo:
Nvel de renda e estado de sade so variveis correlacionadas tanto pelo fato de aumentos da primeira propiciarem maior acesso a bens e servios que se refletem em melborias no estado de sade das pessoas, como pelos ganhos de produtividade e de renda propiciadas por melborias da sade do trabalhador. Esse artigo estuda os impactos da renda na sade no Brasil, tendo como instrtrnlento para lidar com o problema de simultaneidade, as mudanas observadas em polticas de transferncia de renda aos idosos de baixa renda. A estratgia usada foi comparar o estado de sade de pessoas idosas de baixa renda - sem contar o efeito dos benefcios - antes e depois do incremento exgeno do recebimento de novos programas de transferncia de renda. Utilizamos um estimador de diferenas em diferenas baseado em regresses logsticas. Os dados foram extrados de suplementos especiais de sade de pesquisas domiciliares do IBGE (PNAD 1998 e 2003). O trabalbo demonstra uma melbora diferenciada do estado de sade de pessoas idosas de baixa renda
Resumo:
A autora, em seu trabalho na rea de consultoria, observou que as pessoas no so instrumentalizadas em sua formao para operar nas interaes. Ainda, que haja uma dificuldade muito grande em aplicar as informaes, obtidas atravs de treinamentos a que so submetidos, s situaes cotidianas do trabalho. Os processos grupais no so percebidos na sua amplitude, na medida em que so enfatizados os resultados, sem que o percurso para neles se chegar seja reconhecido vivencialmente. Neste sentido, muitos cursos so oferecidos, mas nem todas as pessoas passam a se dar conta de resistncias, obstculos inerentes a toda e qualquer interao. Ainda existe uma percepo forte de que o simples conhecimento evita distores, e assim os processos internos se so conhecidos, so pouco vivenciados, e portanto h pouca possibilidade de transform-los, quando no podem ser identificados, nomeados e a ento articulados com o terico. H uma ciso entre a teoria e a vivncia. Foi refletindo sobre essas questes que esse trabalho buscou criar uma metodologia que auxiliasse o contedo da Psicologia e o trabalho em equipe.
Resumo:
Este trabalho ocorreu em uma classe de 52 alunos, na disciplina de Psicologia, no Curso de Administrao. Centrou sua anlise na confeco de textos pelos alunos articulando-os experincia do seu cotidiano, em pequenos grupos, a partir da devolutiva do processo grupal de aprendizagem como instrumental que possibilitou a maior discriminao entre contedos prprios dos integrantes e do grupo.Investigou tambm como a identificao de atitudes defensivas, no grupo e em si, contribuiu para a elevao do nvel de tolerncia s contradies, possibilitando uma viso questionadora da dinmica visvel e invisvel, presentes em sua produo. Seu objetivo esteve ligado ao desenvolvimento de uma atitude de conteno e apoio necessria ao papel do futuro administrador.
Resumo:
Agresso de nefastos efeitos, o abuso sexual infantil ASI - tem acompanhado a humanidade, independentemente do poderio econmico, cultura, raa ou credo, sendo que a aparente evoluo da civilizao no tem apresentado como corolrio sua diminuio. A misso de enfrentar esta complexa realidade foi incumbida ao Poder Judicirio e rgos afins. Apesar dos avanos das normas concernentes tutela dos direitos das crianas e adolescentes, na prtica pouco se tem feito para sua efetivao, focando-se apenas na punio do agressor, em razo da ausncia de normas instrumentais especficas e de clareza na definio e compreenso do que constitui delito de natureza sexual, ensejando a chamada violncia institucional. Evidncia disso so os mtodos alternativos implementados aleatoriamente pelo pas, elaborados pelos atores envolvidos no atendimento institucional de vtimas de ASI e seus familiares, notadamente o Depoimento Sem Dano, formatado para a inquirio de crianas e adolescentes em Juzo, com intermdio de profissional habilitado, e previso de gravao, para posterior anlise no processo. Dentre as experincias, o Depoimento Sem Dano tem se destacado, suscitando reconhecimento e questionamentos, atualmente incluso em projeto de lei no Senado. No de hoje a tentativa de normatizao dessa prtica instituda no Rio Grande do Sul e objeto de projetos pilotos em alguns outros Estados, esbarrando em questes controversas, fazendo-se essencial uma anlise crtica do mtodo. Por envolver tal mtodo, como a grande maioria das experincias alternativas realizadas no atendimento dos casos de ASI, a interdisciplinaridade, principalmente entre Direito e Psicologia, de relevo um estudo de como deve ocorrer este imbricamento no mbito forense. Por fim, a par do Depoimento Sem Dano, dentre vrios projetos, pinaram-se trs para breve estudo, quais sejam, o projeto Mos que Acolhem transposio do mtodo Depoimento sem Dano para a Delegacia de Polcia, os Centros de Defesa da Criana CACs, locais em que se centralizam todo tipo de atendimento s crianas e adolescentes vtimas de abuso sexual, e a Unificao das Competncias das Varas da Infncia e Juventude e Crimes contra Crianas e Adolescentes, para que os casos sejam decididos de forma coesa e eficaz. Tais projetos refletem o esforo dos atores envolvidos na humanizao da Justia, especialmente em relao queles que mais dela necessitam, as crianas e adolescentes.
Resumo:
A presente dissertao de mestrado - Macro, uma proposta de interveno clnica-institucional-educacional-organizacional em Psicologia Escolar, tem por objetivos: 1. Alertar para a necessidade da formao mais ampla possvel do profissional desta rea e do carter essencial de sua anlise pessoal; 2. Refletir sobre os modelos existentes; 3. Oferecer uma proposta de ao em Psicologia :V~scolar a partir das contribuies de vrias correntes de pensamento, pertinentes s chamadas trs reas principais da Psicologia, segundo um outro olhar, segundo a tica da Psicanlise. Divide-se em 3 captulos: 1. Macro, uma Proposta. 2. Reviso Bibliogrfica: A Psicanlise do Social. O Movimento Institucionalista. A Epistemologia Convergente. A Psicologia Organizacional. 3. Macro, uma Proposta de Ao em Psicologia Escolar. o primeiro captulo problematiza a tica da psicanlise, enquanto eixo epistemolgico da proposta. O segundo apresenta e analisa, em reviso bibliogrfica, diferentes modelos de ao que contribuem significativamente, para a formulao da proposta Macro de ao, apresentada no ltimo captulo.
Resumo:
o trabalho dos psiclogos escolares da Secretaria Municipal de Educao e Cultura do Rio de Janeiro ~ pretensamente orientado por uma viso institucional, apoiada nas idias de J. Bleger. O que este trabalho procura mostrar que esta pretenso no resiste a uma anlise dos fatos. Inicialmente, apresentamos uma viso critica da instituio escolar, considerada como Aparelho Ideolgico Estado e procuramos mostrar as consequncias prticas de tal postura terica no decorrer de todo este trabalho. Em seguida, faz-se um sumrio, o mais detalhado possvel, das atividades realizadas pelos psiclogos escolares no municpio do Rio de Janeiro e esta prtica comparada com alguns aspectos da teoria de J. Bleger. Embora as evidncias disponveis em documentos ofi ciais, e as palavras dos elementos que dirigem e coordenam o trabalho dos psiclogos escolares no citado municpio, apontem no sentido de adequao deste trabalho com a teoria institucional, tal realmente no ocorre. So analisados e discutidos os possveis motivos de tal discrepncia entre o que dito e o que efetivamente feito, ou seja, o que dificulta, limita e mesmo impede em termos prticos uma atuao a nvel institucional. A concluso de que no momento, o melhor trabalho que se pode fazer dentro da escola , sem dvida, dentro de uma perspectiva institucional entretanto, importante que se tenha conscincia de suas dificuldades e limites e principalmente que se saiba o papel e a funo do Aparelho Ide~ lgico Escolar.
Resumo:
A preocupaao com a questo da "qualidade e quantidade" no ensino superior no Brasil, e mais, as polmicas levantadas em torno das funes do Ciclo Bsico na Universidade Federal do Esprito Santo, conduziram ao objetivo de um estudo mais aprofundado, das dificuldades de ensinoaprendizagem sentidas na cadeira de Psicologia I. Uma pesquisa piloto orientou para os aspectos tericos e metodolgicos a serem utilizados. Partiu-se de um referencial terico, adotando-se Karl Marx, Adam Schaff e Pierre Bourdieu, quando se pretendeu analisar a formao da conscincia do homem (sua viso de mundo, de sociedade e de si prprio). A Teoria de Campo de Kurt Lewin foi usada como referencial mais especfico parte referente aprendizagem. Procurou-se situar o problema num contexto mais amplo, nos 2o e 3o captulos, com abordagens sobre a expanso do ensino superior no Brasil e um histrico sobre a UFES. O estudo emprico foi realizado em dois semestres letivos. Foram entrevistados professores de Psicologia I com a finalidade de constatar a sua habilitao para a funo, sua satisfao profissional e a sua viso de aluno e da disciplina que leciona. Aos alunos do Ciclo Bsico foram aplicados questionrios e entrevistas visando a coleta de dados sobre: nvel scio-econmico, motivaes a respeito da escolha profissional e sua viso da disciplina Psicologia l.Com os mesmos objetivos colheu-se dados, atravs de questionrios, junto aos alunos do Ciclo Profissionalizante. Os resultados obtidos evidenciaram que, as dificuldades de aprendizagem no se prendiam, essencialmente, ao programa terico que era desenvolvido como pr-requisito para outras cadeiras de Psicologia, especficas a cada curso profissionalizante. Constatou-se a necessidade de mudanas nos objeti vos e na metodologia a serem adotados pelos professores, de forma a atingir aos alunos (portadores de expectativas, idias, sentimentos, cultura e nvel scio-econmico). Ao final da pesquisa foi proposta uma pedagogia, dirigida equipe de Psicologia I da UFES.
Resumo:
Na medida em que o crime, a violncia e a delinquncia se apresentam como graves problemas sociais de nossa poca, nosso olhar se dirige para as instituies que funcionam em correlao coro tais problemas. Assim, deparamo-nos com a recente criao dos Institutos de Ressocializao e a implantao da Observao Cautelar como modalidade de pena. Nossa proposta, neste trabalho, pensar esta instituio, sua lgica prpria. Um pensamento que no , no entanto, finalista. No pretendemos especular sobre o valor desta instituio enquanto meio de combate ao crime. Ao invs disso, procuramos efetuar uma descrio do modo prprio de funcionamento destes institutos, apontando a prtica social a eles associada, descrevendo a realidade social que eles fazem emergir e o modo pelo qual eles so capazes de produzir tais realidades sociais. Neste empreendimento, deparamo-nos com a possibilidade de pensar ainda, nesta ocasio, o problema da constituio das cincias sociais, j que as duas questes parecem estar fortemente associadas. A ressocializao um tema da psicologia e portanto este saber requisitado para fundamentar a ao. Do mesmo modo, os institutos so um bom local para a expanso da pesquisa psicolgica, que se realiza sob o princpio da "autonomia". O quadro que se nos apresenta a certa altura da anlise o de prticas sociais que mantm o corpo sob controle. Um controle exercido suavemente porque se apresenta predominantemente como "cuidado", "zelo". Um poder que se passa por amor e que intenso e extenso, na medida em que se efetua em nome da preveno e, assim, atinge mais os corpos do que poderia atingir se ainda se efetuasse em nome da correo.
Resumo:
Cientistas do comportamento humano se preocupam cada vez mais com a relao entre as variveis ansiedade e rendimento pessoal, nas diversas etapas de trabalho do homem moderno. Alguns acham que h uma relao inversa entre as referidas variveis. Nesta pesquisa procura-se verificar se a varivel ansiedade pode apresentar implicaes na escolha da profisso de psiclogo ou se a escolha inadequada da profisso pode aumentar o nvel de ansiedade de uma pessoa. So focalizadas algumas teorias da ansiedade e suas abordagens clssicas - com definies e modelos, na viso de renomados autores, entre os quais se destacam Kierjeggard, Freud, Rollo May, Clark Hull, Spielberger e outros -, incluindo-se tambm vrias teorias na rea de influncia do rendimento escolar. Um estudo de campo foi realizado em diversas Universidades do Rio de Janeiro e Faculdades Isoladas de Psicologia, sendo o Inventrio de Ansiedade de Spielberger, na sua traduo para o Portugus, efetuada por ngela Biaggio, com a finalidade de responder s seguintes questes: o alto ndice da ansiedade levaria os alunos a procurarem os cursos de Psicologia ou, ainda, os cursos tornariam os alunos mais ansiosos. Os instrumentos utilizados para medir a varivel independente foram os questionrios de Charles D. Spielberger , o IDATE (Inventrio de Ansiedade Trao e Estudo) e os procedimentos estatsticos, usados, atravs do t-teste e da anlise de varincia. O estudo baseia-se, entre outros pontos, nas diferenas de escores apresentados entre alunos do primeiro semestre do curso de Psicologia, semestres intermedirios, o ltimo semestre do mesmo curso, e, ainda, uma comparao entre os escores de alunos do primeiro semestre do curso de Psicologia e do curso de Administrao de Empresas. Os resultados obtidos no apresentaram diferenas significativas nos estados de ansiedade dos grupos submetidos ao experimento. O estudo mostrou que o aluno de Psicologia no mais ansioso que o de Administrao e o nvel de ansiedade no aumenta durante o curso, concluindo-se que a procura pelo curso no implica em situaes ansiosas.
Resumo:
O tema dessa dissertao uma comparaao o sujeito da teoria psicaaltica e o sujeito tal concebido pela psicologia escolar. entre qual Buscou-se, inicialmente, descrever o sujeito da psicanlise a partir da leitura de alguns textos freudianos, que demonstraram, ser o sujeito, o inconsciente, psicanaliticamente falando. Procurou-se mostrar que, do ponto de vista da teoria psicanaltica, sendo o sujeito, o inconsciente, a ele no se tem acesso atravs da lgica ou do bom senso. A outra etapa do trabalho foi, a partir de uma pesquisa de campo e de uma pesquisa bibliogrfica, a tenta tiva de descobrir quem o sujeito para a psicologia escolar. O que ficou claro, como resultado dessas pesquisas, foi que, com pouqussimas excees, este sujeito em nada se aproxima do sujeito da teoria psicanaltica. A psicologia escolar. dirige-se, eminentemente, ao indivduo enquanto sujeito consciente. E, por fim, o que se procurou foi realizar alguns comentrios a respeito do confronto entre a viso que a psicanlise apresenta do sujeito e a viso da psicologia escolar. Viu-se, ento, que de acordo com alguns autores o papel do psiclogo escolar seria o de contribuir para queo individuo, com o qual lida pudesse tornar-se mais crtico em relao ao sistema social e poltico ao qual est i~ serido; enquanto que a pesquisa de campo e alguns outros autores mostraram a psicologia escolar como um veculo da melhor adaptao do indivduo quilo que se considera como ideal.
Resumo:
Este trabalho tem por objetivo mostrar a contribuio da Psicologia na Educao. At a dcada de 50, a Psicologia ocupou um lugar privi- legiado no cenrio educacional brasileiro. Contudo, a relao e~ tre a Psicologia e a Pedagogia tem passado por srios questiona- mentos. A Psicologia caiu em desprestgio, desde que se consta tou o modo reducionista de sua atuao na Educao e tambm a i- nadequao de algumas teorias psicolgicas tomadas como ponto de referncia exclusivo para os educadores. Por isto, surgiram di- versas tentativas de melhoria do ensino no Brasil, alternando-se a predominncia de um ou de outro fator determinante do processo educativo. A partir da dcada de 60, os condicionantes sociais da educao comearam a superar os procedimentos psico-pedaggicos, na expectativa de serem conseguidas grandes mudanas na escola brasileira. No obstante o empenho de pedagogos, a substituio da Psicologia da Educao por outros fatores ou campos do conhe- cimento no tem conseguido equacionar os problemas educacionais do Brasil. A complexidade da prtica educacional requer a articu lao transdisciplinar das diversas reas do conhecimento que a constituem. A concluso recolhe alguns depoimentos de membros da co munidade educativa da Instituio pesquisada, comprovando o xi- to da experincia. Destaco tambm algumas consideraes sobre o significado de uma relao harmnica entre Psicologia e Pedag~ gia, no conjunto transdisciplinar que envolve diversas areas do conhecimento que so decisivas na dinmica do processo educativo.
O enfoque comunitrio: uma viso renovadora das abordagens tradicionais em psicologia e aconselhamento
Resumo:
Nos ltimos anos, vem sendo desenvolvido um nmero significativo de abordagens dos problemas comportamentais e sociais. Todas elas fazem parte de um movimento mais amplo de mudana de funes, papis, metodologias e programas tradicionais das profisses de ajuda. As novas direes vislumbradas em psicologia, ultrapassam os limites de uma postura profissional passiva e destacam que os modelos intrapessoais da psicologia nem sempre condizem com as realidades sociais. o objetivo deste estudo foi fornecer uma viso geral destas abordagens inovadoras, que refletem um posiconamento novo, no tradicional, nas profisses de ajuda, integrando-as em um conjunto coeso: a abordagem comunitria em psicologia e, mais especificamente, no aconselhamento psicolgico. A abordagem comunitria enfatiza a necessidade de se desenvolver modelos preventivos e desenvolvimentistas de amplo alcance, em psicologia, bem como a necessidade de se reconhecer o contexto social no qual ela praticada. Requer novas definies de muitas e papis para as atividades de ajuda. Tratou-se, neste estudo, de apresentar definies e de estabelecer um fundamento histrico, ideolgico e terico para esta posio, bem como de ilustra-la atravs de programas de nvel comunitrio, que extrapolam a orientao tradicional de ajuda. Tratou-se tambm, dos muitos problemas enfrentados nestes programas e das perspectivas para o novo campo da psicologia e do aconselhamento comunitrio. Concluiu-se que a descrio de tal posio poder fornecer importantes subsdios para aqueles psiclogos interessados em desempenhar um papel profissional mais completo e em atualizar-se acerca das modalidades preventivas e desenvolvimentistas de prestao de servios.
Resumo:
O presente estudo prope uma interpretao da Psicologia Social como expresso da relao homem/meio, baseada no modelo dialtico gentico-estrutural Piagetano. conceituada uma interdependncia entre diferentes nveis de anlise terica e uma continuidade do mais simples ao complexo, mantendo-se a autonomia relativa, em cada nvel que, com suas prprias leis, obedecer ao sistema global da organizao vital: nveis biolgicos, psicolgicos e sociolgicos encadeiam-se, sem que se possa definir um limite estrito entre eles. Supera-se assim o problema metodolgico de abstrao de nveis que leva a considerveis distores, especialmente quando se abstrai o nvel poltico-social. Psicologia Social ser o estudo da ao que uma estrutura social provoca no indivduo e a ao recproca que o indivduo exerce sobre a estrutura social: o sujeito participa ativamente, em grupo, da construo da estrutura que sobre ele atua. Frente abordagem psicossocial dominante, emprico-analtica e abordagem alternativa, histrico-social, e introduzida uma viso interacionista que integra como complementares posies conflitantes, sendo criticadas teorias que pretendem reduzir o comportamento humano ao meio ou ao sujeito. proposta uma teoria psicobiolgica da relao homem/meio que definira o grau de desenvolvimento atingido pelo indivduo e grupo como funo da interao permitida: se o contexto for repressor, ocorrera uma atualizao empobrecida de fentipos culturais. O psiclogo social dever ter um enfoque do desenvolvimento do indivduo e sociedade, para poder atuar de forma politicamente relevante. A ideologia interpretada como expressa0 de uma funo humana mais geral, a funo simblica e ser sempre dependente da autorregularo atingida pelo grupo em um contexto scio-poltico especfico. Como uma ao concreta sempre ideolgica por sua prxis, um nvel meta-ideolgico s ser atingido atravs da atuao num nvel ideolgico; apenas atravs da pesquisa psico e sociogentica se atingir um dado no-ideolgico.
Resumo:
O homem est a. No mundo. Mergulhado nele busca respirar melhor, se alimentar melhor, sentir melhor. Quer individual ou coletivamente o homem ao. Influencia, mesmo que imvel. E isso se observa tanto no cotidiano quanto em atitudes mais direcionadas. a defesa ou no do verde ... a preocupao ou no com a reforma agrria ... a ateno ou no aos direitos humanos ... E a cincia? A cincia est a produzida e propriedade do prprio homem. E por isso a sua transparncia desejvel. Para permitir a escolha. Para ratificar a liberdade e o poder da conscincia. Este trabalho visa essa transparncia. com carinho que se abraa uma matria to fundamental para a existncia humana quanto a sua atividade produtiva e as incurses filosficas e cientficas que se faz nela. Testemunha disso so as crticas que se realiza e as perspectivas que se apresenta. Nada mais afetivo do que crticas com perspectivas. Assim, o enfoque maior desta iniciativa o questionamento da prtica da psicologia do trabalho, fundamentado em certos princpios da filosofia Existencial-Humanista. A partir de anlises de algumas das principais atividades realizadas pela psicologia tendo como meta o trabalho humano, suas caractersticas e interelaes, chega-se concluses que incitam preocupaes tanto a nvel social quanto profissional e principalmente acadmico. Ou seja, a direo tomada historicamente pela cincia psicolgica em sua insero na esfera das atividades de produo e realizao do homem, est coerente com os seus princpios profissionais fundamentais? Muitas podem ser as respostas a essa interrogao. Dentre elas encontra-se a posio resultante deste trabalho de que, salvo algumas excees, a Psicologia do Trabalho tem uma prtica distorcida pela presso do sistema social dominante, o que implica em dizer que se encontra distanciada de muitos dos princpios bsicos da cincia psicolgica. Esta postura no guarda em si o significado de negao dessa prtica o que o interesse pelo estudo aqui contido comprova. Pelo contrrio, a inteno final defender formas alternativas de atuao do psiclogo nessa rea, bem como estimular um maior engajamento dos profissionais nessa discusso. Enfim, como uma conquista da classe, podero existir no futuro bases mais slidas, at mesmo legais, que permitam uma atuao nesse campo com maior liberdade terico-metodolgica. "S nao lavei as mos e por isso que eu me sinto cada vez mais limpo" IVAN LINS / VITOR MARTINS