163 resultados para Porosidade Modelos matemáticos
Resumo:
O presente artigo tem por objetivo testar a hiptese de contgio entre os ndices dos mercados …nanceiros dos Estados Unidos, Brasil, Japo e Inglaterra para o perodo de 2000 a 2009. Cpulas variantes no tempo foram usadas para captar o impacto da crise do Subprime na dependncia entre mercados. O modelo implementado foi um modelo ARMA(1,0) st-GARCH(1,2) para as distribuies marginais e cpulas gaussiana (Normal) e Joe-Clayton (SJC) para a distribuio conjunta. Os resultados obtidos permitem concluir que tanto para a cpula gaussiana quanto para a cpula SJC h evidncias de contgio entre o mercado americano e o mercado brasileiro. Para os outros dois mercados londrino e japons, as evidncias da presena de contgio entre estes mercados e o americano no mostraram-se suficientemente claras em ambas as cpulas.
Resumo:
Usando dados intradirios dos ativos mais negociados do Bovespa, este trabalho considerou dois modelos recentemente desenvolvidos na literatura de estimao e previso de volatilidade realizada. So eles; Heterogeneous Autorregresive Model of Realized Volatility (HAR-RV), desenvolvido por Corsi (2009)e o Mixed Data Sampling (MIDAS-RV) desenvolvido por Ghysels et. al (2004). Atravs de medidas de comparao de previso dentro e fora da amostra, constatou-se resultados superiores do modelo MIDAS-RV apenas para previses dentro da amostra. Para previses fora da amostra, no entanto, no houve diferena estatisticamente significativa entre os modelos. Tambm encontram-se evidncias que a utilizao da volatilidade realizada induz distribuies dos retornos padronizados mais prximas da normal.
Resumo:
O Brasil o segundo produtor mundial de soja [Glycine max (L.) Merr.] e o stimo de leo vegetal. A produo brasileira desta oleaginosa alcanou 61 milhes de toneladas na safra 2007/08 e projeta-se, para 2020, produo de 105 milhes de toneladas. O consumo de biodiesel em 2008 representou um milho de toneladas e a demanda por este biocombustvel dever atingir 3,1 milhes de toneladas em 2020. Para atender esta demanda haver ampliao da rea plantada principalmente na regio Centro-Oeste, mas tambm exigir esforos no aumento de produtividade. Visando melhor conhecimento das inferncias das variveis climticas temperatura e radiao global sobre o desenvolvimento da soja e sua produtividade de gros e leo, foi proposto um modelo estocstico com distribuio normal truncada para os dados de temperatura mxima, mnima e mdia. Tambm foi includo neste modelo distribuio triangular assimtrica para determinao da produtividade de leo mais provvel. Foram estipuladas oito datas de semeadura para a localidade de Piracicaba/SP onde est localizada a estao meteorolgica da ESALQ/USP, fornecedora dos dados climticos utilizados neste estudo. Conclui-se que: (i) ao longo das datas de semeadura houve reduo do ciclo com o aumento da temperatura mdia; (ii) a reduo do ciclo da cultura de soja interferiu nas produtividades de gros e de leo; (iii) a radiao global mdia nos trinta dias aps a antese refletiram-se na partio de fotoassimilados e na produtividade de gros e leo; (iv) os modelos estocsticos podem ser utilizados para a previso das produtividades de soja e leo.
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O racional terico das finanas comportamentais se sustenta em dois grandes pilares: limites de arbitragem e irracionalidade dos investidores. Dentre os desvios de racionalidade conhecidos, um foi de particular interesse para este estudo: o vis da disponibilidade. Este vis acontece nas situaes em que as pessoas estimam a frequncia de uma classe ou a probabilidade de um evento pela facilidade com que instncias ou ocorrncias podem ser lembradas. O advento da internet permitiu a verificao do vis de disponibilidade em larga escala por meio da anlise dos dados de buscas realizadas. I.e., se uma determinada ao mais procurada que outras, podemos inferir que ela est mais disponvel na memria coletiva dos investidores. Por outro lado, a literatura das finanas comportamentais tem um brao mais pragmtico, que estuda estratgias capazes de fornecer retornos anormais, acima do esperado pela hiptese do mercado eficiente. Para os fins deste estudo, destaca-se o efeito momento, no qual o grupo de aes de melhor resultado nos ltimos J meses tende a fornecer melhores resultados pelos prximos K meses. O propsito deste estudo foi verificar a possibilidade de se obter retornos acima dos identificados pelo efeito momento segmentando-se as carteiras de maior e menor vis de disponibilidade. Os resultados obtidos foram positivos e estatisticamente significativos na amostra selecionada. A estratgia cruzada entre efeito momento e disponibilidade produziu, para J=6 e K=6, retornos mdios mensais de 2,82% com estatstica t de 3,14. J a estratgia s de efeito momento, para o mesmo perodo de formao e prazo de manuteno, gerou retornos mdios mensais de apenas 1,40% com estatstica t de 1,22.
Resumo:
Este trabalho elabora um modelo para investigao do padro de variao do crescimento econmico, entre diferentes pases e atravs do tempo, usando um framework Markov- Switching com matriz de transio varivel. O modelo desenvolvido segue a abordagem de Pritchett (2003), explicando a dinmica do crescimento a partir de uma coleo de diferentes estados cada qual com seu sub-modelo e padro de crescimento atravs dos quais os pases oscilam ao longo do tempo. A matriz de transio entre os diferentes estados variante no tempo, dependendo de variveis condicionantes de cada pas e a dinmica de cada estado linear. Desenvolvemos um mtodo de estimao generalizando o Algoritmo EM de Diebold et al. (1993) e estimamos um modelo-exemplo em painel com a matriz de transio condicionada na qualidade das instituies e no nvel de investimento. Encontramos trs estados de crescimento: crescimento estvel, milagroso e estagnao - virtualmente coincidentes com os trs primeiros de Jerzmanowski (2006). Os resultados mostram que a qualidade das instituies um importante determinante do crescimento de longo prazo enquanto o nvel de investimento tem papel diferenciado: contribui positivamente em pases com boa qualidade de instituies e tem papel pouco relevante para os pases com instituies medianas ou piores.
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Este estudo investiga a eficincia de precificao do Ibovespa vista e futuro. Usando o modelo de custo de carregamento, compara-se o futuro observado com o justo no perodo de 04/01/2010 a 18/08/2010. Em um mercado eficiente, esses dois preos no podem divergir, pois eventuais diferenas geram oportunidades de arbitragem. O propsito desta dissertao investigar duas questes: a primeira, se o modelo de custo de carregamento explica a dinmica de preos observada; a segunda, se existem possibilidades de arbitragem entre os mercados vista e futuro. A base de dados composta de dados intradirios de compra e venda do Ibovespa vista e futuro, calculados em intervalos de um minuto. Verifica-se que o modelo de custo de carregamento no explica o comportamento do mercado e que maiores discrepncias de preos ocorrem longe do vencimento. Considerando-se custos de transao e prmio de risco, existem inmeras possibilidades de arbitragem no mercado, principalmente na operao que o mercado denomina como reverso.
Resumo:
Nos ltimos anos, o mercado brasileiro de opes apresentou um forte crescimento, principalmente com o aparecimento da figura dos High Frequency Traders (HFT) em busca de oportunidades de arbitragem, de modo que a escolha adequada do modelo de estimao de volatilidade pode tornar-se um diferencial competitivo entre esses participantes. Este trabalho apresenta as vantagens da adoo do modelo de volatilidade estocstica de Heston (1993) na construo de superfcie de volatilidade para o mercado brasileiro de opes de dlar, bem como a facilidade e o ganho computacional da utilizao da tcnica da Transformada Rpida de Fourier na resoluo das equaes diferenciais do modelo. Alm disso, a partir da calibrao dos parmetros do modelo com os dados de mercado, consegue-se trazer a propriedade de no-arbitragem para a superfcie de volatilidade. Os resultados, portanto, so positivos e motivam estudos futuros sobre o tema.
Resumo:
Regimes de cmbio flutuante tm sido amplamente adotados desde 1973. De acordo com muitos estudos empricos, esses regimes tm manifestado maiores volatilidades do que os regimes de cmbio fixo adotados aps a Segunda Guerra Mundial. Contudo, desde comeo dos anos 1970, muitos pases tm adotado diferentes tipos de regimes de cmbio flutuante, desde completamente livres a flutuantes administrados, assim como uma ampla variedade de regimes de cmbio rgido. O objetivo deste trabalho verificar se a volatilidade cambial est estatisticamente associada a esses diferentes regimes de cmbio. Utilizando a classificao cambial de facto de Reinhart e Rogoff (2004), nossa pesquisa aponta que regimes de cmbio com algum tipo de rigidez cambial so menos volteis que regimes de cmbio com flutuao livre (freely floating); alm disso, aponta que regimes cambiais em perodos de instabilidade monetria so ainda mais volteis. Verificou-se ainda, que crises cambiais so significativas e responsveis por maior volatilidade cambial, enquanto outros tipos de crises no se mostram estatisticamente significantes. Um terceiro resultado importante o de que a abertura comercial e a abertura financeira no apresentaram significncia estatstica.
Resumo:
Uma questo decisiva na literatura emprica de avaliao do regime de metas diz respeito ao papel desta estratgia monetria na reduo do nvel da taxa de inao verificada nos pases que a adotaram. Neste trabalho utilizamos o mtodo de Controle Sinttico desenvolvido por Abadie, Dimond e Hainmuller (2010) para investigar o impacto do regime de metas sobre a taxa de Inflao em sete pases da OCDE: Austrlia, Canad, Espanha, Finlndia, Nova Zelndia, Reino Unido e Sucia. Nossos resultados indicam que a opo pelo regime de metas contribuiu para reduo da taxa de inflao em pelo menos dois destes pases: Finlndia e Reino Unido. Antes desta parte emprica, estendemos a anlise de Abadie, Dimond e Hainmuller( 2010) de um modelo estatstico utilizado para motivar a utilizao do Contole Sinttico.
Resumo:
Este trabalho busca melhorar a soluo de dois modelos distintos atravs da aplicao conjunta dos mesmos. Por um lado, sofistica os parmetros de risco em um modelo de alocao dinmica por utilizar definies e restries do modelo de preferncias em ciclo de vida de Campbell e Viceira (2002). Por outro, aumenta a maximizao de utilidade no modelo de ciclo de vida por utilizar a alocao dinmica ao invs de um ativo de risco ou carteira esttica. Boa parte dos modelos recentes de alocao dinmica necessitam de ferramentas computacionais e mtodos numricos avanados, o que os impede de ser utilizados de forma mais abrangente no dia a dia. Este trabalho utiliza uma tcnica desenvolvida por Brandt e Santa-Clara (2004) que no mais difcil do que a resoluo tradicional de Markowitz. Esta tcnica aplicada, em seguida, no modelo de ciclo de vida para que o risco seja ajustado a partir de variveis mais realistas para o investidor comum do que o nvel de averso a risco relativo. Os resultados empricos demonstram que h um importante ganho de eficincia da alocao dinmica em comparao com carteiras estticas, tanto em termos de ndice de Sharpe quanto no emprego no modelo de ciclo de vida. Apesar de os modelos terem sido desenvolvidos para a realidade dos Estados Unidos, o emprego dos mesmos no Brasil tambm demonstrou os mesmos ganhos de eficincia.
Resumo:
Esta dissertao tem com objetivo avaliar uma das implicaes da hiptese de expectativas para a estrutura a termo de taxa de juros brasileira. Utilizando testes lineares tradicionais e atravs da reproduo de testes no lineares TAR de Enders e Granger (1998) e ESTAR Kapetanios e Shin (2003) conclui-se que a hiptese de expectativas no totalmente vlida para a ETTJ do Brasil, alm disso, so encontradas evidncias de no linearidade nas sries de spreads que demandam mais pesquisa sobre o assunto.
Resumo:
Este trabalho testa a existncia de relaes de codependncia de ordem zero em spreads formados a partir da estrutura a termo da taxa de juros no Brasil. O objetivo verificar se existem combinaes lineares dos spreads que geram um processo rudo branco contemporneo. Essas combinaes lineares poderiam ser utilizadas para a previso de taxas de juros futuras dado que desvios destas relaes estveis implicariam em um movimento futuro das taxas de juros no sentido de restabelecer o equilbrio. O modelo de Nelson e Siegel (1987) serve de base terica para os testes empricos. Ao verificar a hiptese de codependncia de ordem zero possvel tambm analisar premissas quanto aos parmetros do modelo em relao estrutura a termo da taxa de juros no Brasil. As evidncias obtidas a partir dos resultados empricos apontam na rejeio da hiptese de codependncia de ordem zero e, consequentemente, na impossibilidade de definir as combinaes lineares mencionadas. Esta constatao pode estar relacionada aos perodos de instabilidade presentes na amostra ou na existncia de codependncia de ordem superior a zero.