183 resultados para Fotografia Rio de Janeiro (Cidade) Teses


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Esta pesquisa trata da memria tendo como campo de observao as entidades de preservao ferroviria enquanto organizaes civis juridicamente constitudas que interpelam o poder pblico preservao da memria ferroviria. No levantamento inicial foram identificadas 17 entidades, das quais so recortadas duas para aprofundamento da anlise: Associao Fluminense de Preservao Ferroviria e o Movimento de Preservao Ferroviria, sediadas na cidade do Rio de Janeiro. A proposta demonstrar como esses grupos se estruturam em torno dessa memria. Aprofundo o debate sobre a consolidao desse conceito como uma categoria instituda e proponho a reconstruo luz dos debates atuais. Abordo em maior detalhe duas maneiras pelas quais os grupos entendem preservar a memria ferroviria: a operao de trens tursticos e o patrimnio cultural. Para alcanar seus objetivos esses grupos usam de diversas estratgias que vai da incluso da comunidade denncia aos rgos responsveis pelo patrimnio da Unio, inclusive do direito a preservao da memria ferroviria pelo Estado. H nesses espaos uma dupla interferncia do corpo poltico e acadmico que se retroalimentam. Uma das hipteses que a extino da RFFSA intensificou a criao dessas entidades sob a justificativa da perda da identidade do trabalhador ferrovirio. Utilizo o mtodo de observao participante, da histria oral e da internet ferramenta comum na divulgao e armazenamento de dados desses grupos. Os referenciais tericos esto representados nos debates sobre memria, patrimnio cultural e industrial, movimentos sociais, museus e turismo. E, concluo que as entidades so exemplos das formas como a sociedade civil se organiza perante a instituio poltica. As entidades do Rio contribuem para a preservao de uma parcela daquilo que pode representar uma dada memria ferroviria

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Trata-se de um estudo de caso, que tem como foco as dificuldades encontradas durante a implementao da proposta do Prefeito Saturnino Braga de abrir Comunidade a participao na administrao municipal. A participao deu-se nos Conselhos Governo-Comunidade (CGG), criados em cada Regio Administrativa, cuja composio inclua representantes das associaes de moradores e dirigentes dos orgos municipais de atuao regional. Os CGC institucionalizaram uma relao direta Governo-Comunidade, colocando a administrao municipal sob uma situao nova, qual seja, a da presso sistemtica da representao comunitria por suas demandas. Diante desse quadro, a autora procurou registrar as dificuldades em duas dimenses: na relao Governo-Comunidade e no mbito da coordenao das aes da administrao municipal em resposta quela presso. Atravs de entrevistas com elementos do Governo (integrantes do nvel central e regional das secretarias) e da Comunidade (representantes de associaes de moradores) , a autora procurou detectar a percepo de ambas as partes quanto as dificuldades vivenciadas durante a experincia de gesto conjunta. Como as entrevistas proporcionaram, adicionalmente, manifestaes quanto a benefcios constatados, estes foram registrados como subproduto da pesquisa, porque esta no os teve como objetivo. O trabalho inicia-se dando conhecimento da proposta de gesto participativa formulada pelo governo municipal e do contexto em que ela foi implementada, isto , o sistema de administrao regional encontrado. E, como resultado das entrevistas, fornece um mosaico das dificuldades e eventuais beneficios percebidos pelas pessoas que vivenciaram a experncia, diretamente nos CGC ou indiretamente no nivel central da administrao municipal. Desse mosaico, que mostra diferentes modos como a experincia foi vista, no se pode formular generalizaes, por se tratar do estudo de um caso isolado. Assim, o que o presente trabalho apresenta como a percepo do Governo e a percepo da Comunidade no deve ser entendido, respectivamente, como uma posio global ou oficial da Administrao Saturnino Braga, nem tampouco de todas as entidades comunitrias da cidade do Rio de Janeiro. Muito menos -pode ser considerado verdadeiro para qualquer outra experincia de gesto participativa. No obstante, este registro da experincia do Rio de Janeiro pode servir reflexo quanto a propostas de gnero.

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Esta dissertao tem corno terna a atuao da Administrao Pblica na gerencia de conflitos urbanos, em tempos de abertura poltica, atuando sob presso da imprensa e das massas. o caso estudado gira em torno destes elementos: o movimento de invases ocorrido no municpio do Rio de Janeiro, em 1983; as respostas da Administrao Pblica chefiada pelo 1Q Governador eleito, por sufrgio direto, desde 1965; e as crticas da imprensa. A exposio se divide em trs partes. Na 1 parte (Introduo) o autor demonstra a for a nova do movimento de invases, a antiguidade dos problemas habitacionais da cidade e os limites poltico~deolgicos que condicionaram a estratgia da Administraopblica, da imprensa e dos prprios invasores. No mtodo, o autor prope urna interpretao gene raiizante e flexvel (eminentemente qualitativa) para compreenso dos acontecimentos recortados nos primeiros 100 dias do novo governo. O referencial terico foi baseado em conceitos contidos na Teoria Geral dos Sistemas de Ludwig von Bertalanffy, principalmente os relativos aos sistemas abertos, cibernticos e teoria dos jogos. A pesquisa consistiu basicamente em coleta de re gistros (reportagens) dos principais jornais da cidade, observaes pessoais do autor em contatos diretos com invasores e autoridades governamentais, alm do estudo geogrfico das condies estticas da regio mais invadida da cidade. A 29 parte descreve a evoluo das intervenes governamentais .em disputa estratgica com outros Sistemas Polticos (imprensa e invasores), num jogo que objetiva legitimar as respectivas posies perante a Opinio Pblica. A evoluo deste jogo est dividida em trs captulos, ditados pelo ciclo vital do movimento invasor: asceno, crise e declnio. Na 3 parte o autor conclui pela eficincia dos Sistemas Polticos Abertos, em termos de poltica habitacional para populao de baixa-renda, comparando-a, aps pequeno retrospecto histrico, com a ineficcia do planejamento laboratorial, regido pela racionalidade dos Sistemas Fechados.

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As primeiras imagens (grficas ou narrativas) que circularam no exterior sobre o Rio de Janeiro. O complexo processo de produo em srie da imagem, envolvendo vrios profissionais que muitas vezes trabalhavam a distncia. As possibilidades econmicas de uma cidade a ser construda, e o interesse de imigrantes aventureiros e empreendedores. A cidade que os primeiros guias para viajantes pretendiam mostrar. A modernizao da urbe, voltada para o olhar internacional. A construo da identidade nacional pela msica, dana e a indstria do entretenimento. A identificao do carioca com os esteretipos que lhe foram concedidos.A perpetuao dos cones da cidade. Este trabalho perpassa vrias categorias temticas, buscando revelar o processo de construo da cidade do Rio de Janeiro enquanto um destino turstico. Um paraso tropical a ser conhecido.

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Este um estudo sobre meninos e meninas que vivem e morrem nas ruas da cidade do Rio de Janeiro. A pesquisa foi realizada com aproximadamente setenta crianas e adolescentes, compondo dois grupos separados, e teve como objetivo primordial a busca de um conhecimento compreensivel sobre a vida e a viso de mundo que este segmento marginalizado da populao constri, tendo como referencial scio-cultural condies de misria, adversidade e excludncia. Para compor e dar sentido a essa viso, foram discutidas as diversas teorias sobre marginalidade. O quadro legalista e as solues clssicas que so repetidamente apresentadas por setores da sociedade (internamentos em instituies totais: sub-escolarizao e subemprego). Diante do testemunho do fracasso dessas solues, fica a pergunta: por que se insiste na adoo dessas medidas? Concluimos pela existncia de uma violncia multifacetada praticada pela sociedade e pelo Estado contra o segmento infantil que se convencionou rotular de meninos e meninas de rua: a violncia fsica, policialesca e paramilitar: a violncia econmica, manifesta pela impossibilidade de acesso aos bens materiais e culturais conquistados pelo conjunto da sociedade brasileira: e a violncia imposta por uma ideologia autoritria, discriminatria e segregacionista, que exclui igualmente essas crianas do acesso aos mais elementares direitos da pessoa humana. Com esse estudo, pretendemos contribuir para a consolidao de uma viso terica comprometida com a transformao dessa realidade, na busca de justia social e da construo de uma sociedade plural, na qual possam se expressar de forma livre e criativa, os segmentos da populao no-pertencentes s classes econmico e culturalmente hegemnicas do pas.

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Os mega-eventos internacionais diferem muito nos seus propsitos, que podem ser econmicos, polticos, de meio ambiente, culturais, tursticos, esportivos etc. Independente dos seus propsitos, a essncia de todos, sedi-los com sucesso, proporcionando segurana s pessoas que deles participam. Esses eventos representam uma grande oportunidade para a cidade e para o pas que os hospeda, pois permitem divulgar ao mundo inteiro seu potencial cultural e turstico, mas, por outro lado, a responsabilidade um grande desafio para as autoridades envolvidas na organizao. Este trabalho aborda a questo da segurana pblica no Estado do Rio de Janeiro, perante a realizao dos prximos eventos internacionais, como o Mundial de Futebol de 2014 e as Olimpadas de 2016. O objetivo principal que norteou esta investigao foi identificar os fatores necessrios para a construo de uma agenda coletiva que oriente o trabalho matricial de segurana no planejamento destes eventos. Para esse efeito, realizamos uma ampla pesquisa bibliogrfica, entrevistas e observao para coletar as informaes. Conclumos que esses fatores so: a integrao entre governos (Federal, Estaduais e Municipais); a integrao das comunidades e de toda a sociedade civil; o planejamento de responsabilidades; conhecimento prvio de cenrios anteriores; cooperao com instituies nacionais e internacionais; administrao oramentria e participao logstica dos recursos.

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A presente dissertao prope-se a trazer algumas reflexes sobre o turismo cultural no Rio de Janeiro atravs da criao de um guia de viagem com rotas temticas baseadas na histria da cidade. Este guia proporia novas formas de leitura da paisagem urbana carioca a partir do papel central que a cidade teve na histria brasileira enquanto capital poltica e cultural da nao. O foco principal dos itinerrios seria a fase republicana no Brasil entre o final do sculo XIX at os anos 1970. Nesse perodo, o Rio passou por uma srie de reformas urbanas que seriam tambm analisadas atravs de uma srie de caminhadas temticas descritas no guia. A partir dessa abordagem, o trabalho analisa as possibilidades de formatao desse produto turstico atravs da interlocuo entre referenciais tericos de Memria Coletiva, Lugar de Memria, Identidade Cultural e Interpretao de Patrimnio. Tirando proveito desses conceitos, o estudo procura justificar esse estilo emergente de turismo cultural como um incentivo para o morador do Rio tornar-se viajante em sua prpria cidade, enquanto turista-cidado.

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Coordenado por Fernando Blumenschein, os Indicadores Socioeconmicos nas Unidades de Polcia Pacificadora (UPP) do Estado do Rio de Janeiro o primeiro trabalho dedicado especificamente s comunidades do Estado do Rio de Janeiro. Realizado com base em dados secundrios, o estudo dedicou-se ao levantamento, sistematizao e anlise dos dados oficiais existentes em cinco comunidades: Santa Marta, Jardim Batan, Cidade de Deus, Chapu-Mangueira/Babilnia; Pavo-Pavozinho/Cantagalo.

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O objetivo deste estudo compreender o que leva estudantes de intercmbio ao Rio de Janeiro, quais so suas motivaes e interesses que influenciam na escolha dessa cidade, um destino pouco tradicional para intercmbios, que recebe um crescente nmero de intercambistas de pases desenvolvidos. Tambm apresentamos uma discusso mais ampla sobre a educao internacional do sculo 21, posicionando programas de intercmbio como uma das possveis iniciativas para a internacionalizao de instituies de ensino superior. Para responder essa questo, 20 estudantes de 11 pases foram entrevistados. Os resultados indicam que existe muito mais no Rio de Janeiro alm do sol e das belas praias. H uma grande variedade de interesses que explicam porque estudantes de intercmbio escolhem esse destino. O clich sobre sol, praia e carnaval se manifestou em diversas respostas, no entanto, nunca como principal fator. Intercambistas se interessam pela cidade por diversos motivos alm das atraes tursticas, como aprender portugus, melhorar o currculo e estar em uma economia emergente. Recomendaes para a internacionalizao de instituies de educao e uma agenda de pesquisa para o desenvolvimento desse tpico so apresentadas na parte final.

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O foco deste trabalho o projeto de criao e desenvolvimento do prottipo de um espao virtual que rene e organiza informaes sobre o Carnaval de rua carioca. A celebrao do Carnaval nas ruas do Rio de Janeiro, apesar de ser uma antiga tradio da cidade, passou, nos ltimos vinte anos, por um processo de expanso e reestruturao, chegando aos dias atuais, em que a festa mobiliza milhes de folies. Os blocos fundados em meados de 1980, e principalmente nos anos 1990 compartilharam smbolos e valores ligados identidade carioca, brasilidade e resistncia cultural, lidando com um universo de enorme riqueza, que dialoga com a evoluo urbana, o contexto poltico, alm de questes como globalizao, consumo, circulao, incluso, cidadania, memria, entre outros. Registrar a memria desse momento de redescoberta e contribuir para o levantamento de fontes de pesquisa ligadas a esse novo Carnaval de rua, foram as principais motivaes que levaram investigao.

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Esta tese aborda o processo de valorizao da Zona Sul da cidade do Rio de Janeiro atravs de canes que enfocaram esse espao e de crnicas, especialmente, publicadas no livro O Rio de Janeiro em prosa & verso, organizado por Manuel Bandeira e Carlos Drummond de Andrade. Para dar conta das complexas relaes entre msica e cidade, entre produo literria e cidade, este trabalho foi organizado em cinco captulos. No primeiro captulo, enfoquei as comemoraes do IV Centenrio da Cidade do Rio de Janeiro realizado em 1965, o carnaval desse ano dedicado efemride e algumas publicaes motivadas pelo evento. No segundo, tratei da ocupao do espao urbano carioca denominado Zona Sul, especialmente atravs das crnicas contidas no livro citado acima. O captulo seguinte evidenciou a importncia das boates, bares, cassinos e demais espaos de sociabilidade cultural na Zona Sul carioca, como lugares de formao e de vivncia artstica, onde eram tramadas importantes redes de solidariedade e filia. No quarto captulo foram apresentadas algumas canes que priorizaram a cidade do Rio, as representaes lteromusicais da Zona Sul, especialmente Copacabana como um dos bairros cariocas mais priorizados por esse acervo. Por fim, a Bossa Nova foi mostrada como momento indelvel para o debate da identidade citadina carioca, sua projeo internacional e como o Rio foi apresentado pelas letras das canes.

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O trabalho aborda o caso real da greve dos professores do Estado do Rio de Janeiro num embate travado entre o governador e a categoria - representada por seu sindicato cujas reivindicaes estavam direcionadas melhoria de condies de trabalho e de aspectos remuneratrios. O pano de fundo do caso trata da anlise dos dilemas que o gestor pblico enfrenta ao deparar-se com situaes de conflito ou trade off, as quais quase todas as alternativas de soluo dos impasses podem resultar em consequncias negativas. A narrativa do caso dar-se- numa audincia pblica - que de fato aconteceu, entretanto foi realizada pelo prefeito da Cidade do Rio de Janeiro e no pelo governador do Estado - onde um grupo de quatro professores da rede estadual de ensino debate a conduta do governador enquanto gestor pblico (aqui, uma fico). Nesse contexto, duas professoras mostram-se claramente contrrias a figura do gestor, oferecendo vises estereotipadas e particulares. De outro lado, os demais professores buscam entender os motivos de medidas ou aes impopulares, tendo como referncia real as manifestaes populares espalhadas pelo pas entre os meses de junho e outubro de 2013.

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Desde o final do perodo monrquico, e j no nascimento da repblica, o problema social da pobreza e das favelas j impactava a formao da cidade do Rio de Janeiro. Ao longo dos anos, a questo adotou muitas faces e muitos discursos. A partir do momento em que os governos do Estado e do Municpio, desde os anos de 1950, tornaram as representaes populares das favelas parte de suas representaes polticas, o poder de discusso, participao e reivindicao dessa parcela da populao foi diminudo e disperso. Tal fato abriu caminho para a manipulao de investimentos e polticas pblicas que aumentaram a desigualdade social e, por conseguinte, em locais como o bairro do Caju, promoveram polticas de crescimento empresarial to intensas e predatrias, que criaram, em concomitncia aos problemas sociais, graves quadros de injustia ambiental. Na busca pelo fortalecimento deste palco de debates, esta pesquisa pretende colaborar com a composio do retrato de uma regio, pouco visvel no municpio do Rio de Janeiro, que, desde sua ocupao como rea de moradia, vem sendo transformada em territrio utilitrio de explorao ambiental. Nela, as desigualdades afloram e aprisionam uma populao cada vez maior nos circuitos de risco social e ambiental. O resultado desta pesquisa a exposio de uma realidade frgil e a discusso mais profunda sobre a situao social e ambiental do bairro do Caju.

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Neste domingo o Rio de Janeiro completou 450 anos. O episdio tem sido marcado por eventos comemorativos espalhados por toda a cidade. Muitos deles sero realizados durante o ano todo. No site do Rio50Anos possvel conferir toda agenda. As comemoraes foram assuntos nas redes durante o final de semana. De acordo com a anlise de rede feita pela Diretoria de Anlises de Polticas Pblicas (FGV/DAPP) foram mais de 250 mil menes ao aniversrio do Rio em todo o Brasil entre os dias 1 e 2 de maro. Os internautas fizeram diversas homenagens ao Rio e reproduziram muitas mensagens referenciando a paisagem da cidade, como as praias, sol, mar, futebol, montanhas. Tambm houve diversos compartilhamentos de fotos em pontos tursticos tradicionais e no tradicionais