79 resultados para Aprendizagem Questionários


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O estudo tem por objetivo verificar se os elementos caracterizadores de uma organizao de aprendizagem so relevantes para a implementao da estratgia de Marketing de Relacionamento. Apresenta os elementos que caracterizam uma estratgia de Marketing de Relacionamento e considera os aspectos de cultura e clima encontrados no estudo como importantes para sua implementao.

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Trata da evoluo do conceito de Organizaes de Aprendizagem, a partir de uma perspectiva histrica. Aborda os processos do aprendizado organizacional e as caractersticas de tais organizaes, tecendo consideraes sobre as teorias de aprendizado individual e os elos de ligao entre os aprendizado individual e organizacional. Finaliza com um exemplo prtico de uma organizao que utiliza um modelo de aprendizagem baseado no compartilhamento do conhecimento, atravs do uso da informtica.

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O objetivo deste trabalho estudar os fatores que influenciam a qualidade de aprendizagem e a eficcia em grupos. Os grupos de trabalho so aqui considerados sistemas sociais complexos e o estudo aqui desenvolvido parte da premissa de que na inter-relao de fatores estruturais, cognitivos e interpessoais que se pode explicar a qualidade da aprendizagem e o nvel de eficcia de um grupo. Este trabalho enfatiza a importncia de se utilizar raciocnio sistmico para o entendimento de sistemas complexos e constri um modelo conceitual de Dinmica de Sistemas, partindo de uma ampla reviso da literatura de teorias de aprendizagem individual, em grupos e organizacional, de teorias da eficcia e de teorias sobre grupos e de trs estudos de caso. Ao final do trabalho, um modelo genrico qualitativo oferecido aos interessados em uma anlise sistmica das complexidades que envolvem o processo de aprendizagem e a eficcia em grupos de trabalho.

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Comunidades de Prtica (CoPs) so definidas como grupos de pessoas que compartilham um conjunto de problemas, uma preocupao ou paixo sobre um tpico especfico e que aprofundam o conhecimento sobre esse tpico, interagindo com freqncia e regularidade (WENGER; MCDERMOTT; SNYDER, 2002). Um requisito essencial para que a Comunidade de Prtica evolua em seus objetivos que contenha caractersticas prprias de uma Comunidade de Aprendizagem, ou seja, que existam facilidades que motivem a troca entre a competncia do grupo e a experincia individual. Uma vez presentes esses elementos, as Comunidades de Prtica podem se transformar em Comunidades de Aprendizagem e de Prtica . Entre as facilidades para a troca entre competncia do grupo e experincia individual encontram-se elementos como modelos, mapas, discursos, mas principalmente a tecnologia, que facilita a disseminao do conhecimento e da prtica, por meio da cooperao. Incorporadas as facilidades de tecnologia pela Comunidade de Aprendizagem e de Prtica, esta se transforma em uma Comunidade Virtual de Aprendizagem e de Prtica, cuja sustentao importante para que as organizaes elevem o conhecimento, por meio do aprendizado na prtica, gerando inovaes e elevando a produtividade. Muitas dessas comunidades no se sustentam nos seus estgios iniciais porque presenciam muitas controvrsias, provenientes de relaes de poder criadas pelas diversas estratgias adotadas pelas organizaes nas quais se inserem ou porque essas organizaes no lhes provem uma poltica adequada de estmulos. Para lidar com essas controvrsias, as organizaes adotam novas estratgias, que podem trazer mudanas na rede, nas identidades dos membros, e, conseqentemente interferncias no ciclo de vida das Comunidades de Prtica. A fim de colaborar para a anlise dos principais aspectos que contribuem para a sustentao das Comunidades Virtuais de Aprendizagem e de Prtica, ser analisado, em profundidade, o caso de Comunidades Virtuais de Aprendizagem e de Prtica criadas pela Fundap (Fundao do Desenvolvimento Administrativo) , com base na Teoria das Comunidades de Prtica e na Teoria Ator-Rede, sendo esta ltima composta com elementos do Interacionismo Simblico. A principal contribuio desta tese uma descrio, que apresenta as estratgias adotadas por uma organizao para lidar com as relaes de poder nas comunidades que cria e organiza, as controvrsias desenvolvidas em Comunidades Virtuais de Aprendizagem e de Prtica e seus efeitos para a aprendizagem.

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Trata da identificao de caractersticas de uma organizao de aprendizagem e do processo de aprendizagem organizacional. Analisa a empresa pesquisada em relao transferncia e reteno do conhecimento, comunicao e dilogo, reflexo coletiva, inovao, experimentao, mudana e ao pensamento sistmico.

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Esta dissertao examina o relacionamento entre o acmulo de capacidades tecnolgicas e os mecanismos de aprendizagem tecnolgica em subsidirias de empresas multinacionais inseridas em economias em desenvolvimento. Este relacionamento analisado por meio de estudo de caso comparativo de duas subsidirias do setor de tecnologia da informao e comunicao brasileiro, de diferente pases de origem, para as tecnologias associadas ao acesso internet em alta velocidade, no perodo de 2004 a 2009. A literatura referente ao desenvolvimento de capacidades tecnolgicas em organizaes inseridas em economias emergentes evoluiu consideravelmente nos ltimos anos, descrevendo vrios exemplos da evoluo destas capacidades tecnolgicas. Porm, ainda so raros os estudos que examinam este processo em subsidirias de empresas multinacionais presentes em economias emergentes e,mais raros ainda, os estudos que examinam os relacionamentos entre estas trajetrias de acumulao e os seus mecanismos de aprendizado em duas subsidirias. Com o objetivo de contribuir para o preenchimento dessa lacuna, esta pesquisa buscou enriquecer este debate baseando-se em evidncias empricas primrias e secundrias, para explorar este relacionamento com bastante profundidade e pde verificar que: 1. Em ambas as subsidirias pesquisadas houve acumulao de capacidades tecnolgicas. Porm, houve uma forte distino entre estas empresas estudadas em termos da natureza e velocidade de acumulao de capacidades tecnolgicas. 2. Tambm pde-se identificar um intenso uso de mecanismos intra-organizacionais de fontes internas e de interorganizacionais de fontes externas de aprendizagem tecnolgica. Porm, esta caracterstica tambm apresentou uma grande variabilidade de diversidade e intensidade do uso destes mecanismos, para acumulao de capacidades tecnolgicas ao nvel da subsidiria. E, a partir destas evidncias, pode-se concluir que os diferentes mecanismos de aprendizado tecnolgico utilizados pelas organizaes inseridas em economias em desenvolvimento desempenham um papel de fundamental relevncia no somente para a natureza das capacidades tecnolgicas acumuladas, mas tambm para a intensidade de acumulao. Assim, desta concluso pode-se interpretar que a Alcatel-Lucent, atravs de seus esforos de aprendizado tecnolgico, est melhor preparada para um contexto competitivo caracterizado por inovaes tecnolgicas que a ZTE Corporation. Mas este contexto competitivo muitas vezes no se forma em economias emergentes, como a brasileira, que devido baixa competio e uma crescente necessidade de resultados econmicos de curto prazo faz com que a opo por empresas com o enfoque de custos (ou capacidades operacionais) seja mais valorizada do que empresas com o enfoque de desenvolvimento de capacidades inovadoras capazes de produzir tecnologias. Logo, os resultados desta dissertao sugerem aos gestores destas empresas: (1) a necessidade de um contnuo engajamento em busca de novas fontes de aprendizado tecnolgico interno e externo s suas respectivas organizaes, de forma a sustentar e acumular novas capacidades tecnolgicas operacionais e inovadoras, (2) a importncia da qualidade e intensidade dos diversos tipos de relacionamentos e interaes internos e externos a estas organizaes, de forma a intensificar estes relacionamentos de aprendizado em tecnologias inexistentes nestas organizaes. Os resultados desta dissertao tambm permitem apontar sugestes para gestores governamentais, visto que, no Plano Nacional de Banda larga, em desenvolvimento pelo governo federal brasileiro, (1) deve-se incentivar o fortalecimento das parcerias e interaes entre as diversas organizaes do setor, como as subsidirias de EMN, as operadoras e centros tecnolgicos e universidades locais, de forma a criar projetos mtuos de pesquisa e desenvolvimento de novas tecnologias no setor e, por conseqncia, um maior desenvolvimento tecnolgico setorial e (2) buscar atravs da regulao do setor, que as empresas sejam incentivadas a buscar novos e melhores mecanismos de aprendizagem de forma a consolidar e evoluir as suas capacidades tecnolgicas, visando o desenvolvimento tecnolgico setorial.

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Este estudo foi realizado com o objetivo de investigar os impactos provocados pela implementao de um Programa de Desenvolvimento de Competncias Gerenciais (PDCG), na percepo dos gestores, no que concerne ao processo de aprendizagem organizacional. Para isso, foi realizada uma pesquisa na empresa IMERYS - Rio Capim Caulim que implantou e implementou este programa em 2009. Primeiramente, foi apresentada a reviso bibliogrfica sobre os principais mecanismos estratgicos utilizados como embasamento terico para o desenvolvimento da pesquisa, o histrico e o organograma da empresa e posteriormente a estrutura do PDCG. O mtodo utilizado para verificao foi de natureza qualitativa, apresentado sob a estratgia de estudo de caso na empresa anteriormente citada, elaborado atravs de entrevistas estruturadas dezenove participantes do referido programa. O que se percebe na pesquisa que a empresa IMERYS, atravs da implementao do PDCG, encontra-se inserida no novo paradigma de aprendizagem organizacional e reconhece, assim, que o investimento em conhecimento um dos pilares de sustentao de qualquer organizao inclusive a prpria.

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Esta dissertao um estudo de caso sobre aprendizagem tecnolgica que, considerando as evidncias empricas descritas no Captulo 6 e luz da Tabela 3.1, procurou identificar a trajetria de acumulao de competncia tecnolgica da Enxuta Industrial Ltda., ao longo do perodo estudado (1980 - 2000), para as funes tecnolgicas de investimentos (deciso e controle sobre a planta e engenharia de projetos), de processos e organizao da produo, de produtos e de equipamentos. Para construir a estrutura de competncias tecnolgicas para a indstria de eletrodomsticos foi utilizada a estrutura desenvolvida por Figueiredo (2000). Por outro lado, considerando as evidncias empricas descritas no Captulo 7 e luz da Tabela 3.2, procurou-se identificar a influncia dos processos de aprendizagem utilizados pela empresa sobre a sua trajetria de acumulao de competncia tecnolgica. Os processos de aprendizagem so avaliados luz de quatro caractersticas chave: variedade, intensidade, funcionamento e interao, a partir do uso da estrutura desenvolvida por Figueiredo (2000). Este estudo verificou que o modo e a velocidade de acumulao de competncia tecnolgica na Enxuta Industrial Ltda. foram influenciados pelos processos e mecanismos de aprendizagem usados para adquirir conhecimento tecnolgico e convert-lo em organizacional. Estes processos e mecanismos de aprendizagem propiciaram a empresa alcanar uma maior velocidade na acumulao de capacidades tecnolgicas, quando de sua entrada na indstria de eletrodomsticos, o que proporcionou alcanar o desenvolvimento tecnolgico necessrio para atuar nesta indstria. Porm, a simples incidncia desses processos na empresa no garantiu uma implicao positiva para a acumulao de competncia tecnolgica. Pois, no perodo de 1991 - 1995, verificou-se a deteriorao do funcionamento dos processos de aprendizagem utilizados na empresa, o que pode ter influenciada negativamente a repetibilidade e a interao daqueles processos. Isto parece ter contribudo para que a empresa falhasse em construir e acumular competncias tecnolgicas inovadoras naquele perodo. Atravs do uso de estrutura existente na literatura, aplicada a uma indstria diferente de estudos anteriores, esta dissertao sugere que deve existir um esforo organizado, contnuo e integrado para a gerao e disseminao de conhecimento tecnolgico na empresa, o que pode acelerar a acumulao de competncias tecnolgicas, desta forma propiciando empresa a construo de uma trajetria de aproximao da fronteira de desenvolvimento tecnolgica da indstria.

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Este trabalho teve como objetivo descrever e avaliar a competncia dos orientadores de aprendizagem do Centro de Estudos Supletivos do Instituto ce Educao do Rio de Janeiro (CES-IERJ)i compar~-la'com o modelo conceptual adota do para efeito de estudo e subsidiar programas de reciclagem e treinamento para educadores de adultos. A hiptese que norteou essa comparaao foi que a extenso de um possvel hiato entre a competncia verificada e o referido modelo poderiam estar comprometendo o desempenho dos orientadores de aprendizagem, cujas funes contm uma proposta libertadora em termos de educao de adolescentes e adultos. o mtodo adotado foi a auto-avaliao atravs da qual os orientadores de aprendizagem indicaram sua carencia em aspectos consi~erados relevantes para a competncia necessria ~ funo. Os resultados obtidos indicam expressiva insuficincia de fundamentao terica no que se refere aos conhe cimentes sobre educao permanente, educao de adultos, educao no-formal e que constituem a base filosfica e metodolgica dos centros de estudos supletivos. Alm disso, verficou-se que os problemas de ordem estrutural de educao brasileira tambm interferem de forma decisiva no funcionamento do CES-IERJ, impedindo-o de atender plenamente aos objetivos propostos por uma metodologia que pretende adequar a forma de ensino s reais necessidades e disponibilidades de adolescentes e adultos. Finalmente, indica-se a necessidade e a cia de mais ateno educao de adultos no Brasil, urge~ - atravs de maior reconhecimento de sua importncia, tanto pela sociedade civil quanto pelos diversos niveis da administrao pblica brasileira.

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Estamos inseridos em uma sociedade com caractersticas bastante diferenciadas das anteriores, fato que se deve especialmente evoluo tecnolgica. Percebe-se que a tecnologia est literalmente no ar e as informaes e conhecimentos do mundo esto praticamente disponveis a todos os indivduos. Esta nova configurao da sociedade demanda um profissional que, no somente conhea e entenda as caractersticas das sociedades passadas, como tambm desenvolva a capacidade de avaliao dos fatos presentes, no intuito de antever o futuro, seja ele individual, da empresa, ou da sociedade na qual est inserido, no mercado e no mundo. Sabe-se que, atualmente, os principais e mais qualificados centros de formao de profissionais da rea de administrao de empresas so as instituies de ensino superior. Porm, somente possvel o desenvolvimento das competncias necessrias do novo profissional, se a instituio tiver uma infraestrutura adequada, boas relaes com governo e seus pares, aliado a um corpo docente com preparo adequado. O presente trabalho tem por objetivo verificar de que forma as tecnologias de informao e comunicao vem sendo utilizadas, nos cursos graduao em Administrao de Empresas, como apoio s prticas de ensino e aprendizagem. Para tanto, foi realizada uma pesquisa via questionrio eletrnico junto ao corpo docente, a fim de identificar as tecnologias utilizadas, bem como sua relao com as estratgias de ensino e os objetivos pedaggicos. A anlise da utilizao desses objetivos pedaggicos e tambm das estratgias de ensino, permitem concluir que a dinmica envolvida nos atos de ensinar e aprender esto fortemente embasadas na perspectiva associacionista, que considera a aprendizagem como mudana de comportamento. A perspectiva construtivista social tambm explorada, porm em menor intensidade. Constata-se ento, que as tecnologias de informao e comunicao so utilizadas principalmente para apoiar as estratgias de ensino e os objetivos pedaggicos, isto quer dizer que elas ainda no despertam a utilizao de novas formas de aprendizagem. Conclui-se que as tecnologias de informao e comunicao so utilizadas para facilitar a apresentao do contedo, controlar a gesto do aprendizado, bem como para comunicar aos discentes informaes que os docentes julguem importantes de serem compartilhadas. Tais concluses levam a crer que ainda existe uma grande lacuna entre a utilizao destas tecnologias no meio empresarial e acadmico.

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O modelo de desenvolvimento sustentvel trata de questes como a iniqidade social, as limitaes ambientais e a necessidade de compatibilizar o presente com as expectativas das geraes futuras. O consumo contemporneo, hedonista e individualista, de troca de informaes, de diferenciao social e de vocao consumista, parece dificultar que essas questes sejam ponderadas e se priorize a sustentabilidade ambiental. Como uma direo de comportamento em que o consumidor est orientado pelo senso de integrao coletiva, de responsabilidade com os outros e o ambiente, o consumo tico estabelece uma ponte entre consumo contemporneo e sustentabilidade. Como objetivo deste estudo, de carter exploratrio, busca-se conhecer tendncias de comportamento para o consumo tico, um tema ainda incipiente no campo das cincias sociais. No levantamento bibliogrfico, procurou-se integrar contedos que delimitassem a interdisciplinaridade entre consumo, desenvolvimento sustentvel e tica, gerando as variveis de estudo. Foram pesquisados estudantes como lderes do amanh por sua influncia nas organizaes. A amostragem foi no probabilstica por julgamento. O instrumento de pesquisa, baseado em escala de Likert de sete pontos, foi aplicado para alunos de graduao e ps-graduao em Administrao. Foram utilizadas as anlises multivariada fatorial e de agrupamento. Como resultado, obteve-se uma taxonomia da amostra pesquisada, como: consciente ctico, seguidor independente, terico no praticante e individualista dissonante. Este estudo refora o achado prvio do levantamento bibliogrfico de que h um paradoxo no individualismo contemporneo, sendo concomitantemente consumista e ecolgico. Tambm sugere a hiptese de que o sexo, trabalhar ou no e a escolaridade materna influenciam a aprendizagem do consumidor para questes ambientais, a deciso de participar em um pacto global sobre o consumo e a responsabilidade com as geraes futuras. Concluiu-se que a tica do discurso pode ser uma referncia para a compreenso da troca de informaes para o desenvolvimento sustentvel e que o consumidor pesquisado no conforma um consumo tico, estabelecendo estgios de comportamento que no associam teoria e prtica para a sustentabilidade ambiental

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Ao longo dos ltimos 20 anos tem havido uma profuso de estudos que examinam, no mbito de empresas, a contribuio dos mecanismos de aprendizagem e da adoo de tcnicas de gesto para o processo de acumulao tecnolgica. No entanto, ainda so escassos os estudos que examinem, de maneira conjunta e sob uma perspectiva dinmica, o relacionamento entre a adoo de tcnicas de gesto, mecanismos de aprendizagem e trajetrias de acumulao de capacidades tecnolgicas. Mais que isto, faltam estudos que examinem o duplo papel das tcnicas de gesto, ora como parte do estoque de capacidades tecnolgicas, ora como um processo de aprendizagem tecnolgica em si. Esta dissertao objetiva oferecer uma contribuio para preencher esta lacuna neste campo de estudo. O enfoque desta dissertao deriva de observaes empricas, realizadas em empresas, e inspira-se no clssico estudo Innovation and Learning: the two faces of R&D, de Cohen e Levinthal (1989). Assim a dissertao baseia-se em um estudo de caso individual, realizado em uma empresa do setor siderrgico no Brasil, no perodo de 1984 a 2008, examinando estas questes luz de modelos analticos disponveis na literatura internacional. Neste sentido, adotou-se o entendimento de capacidade tecnolgica como o conjunto de recursos necessrios para gerar e gerir mudanas tecnolgicas, sendo construda e acumulada de forma gradual, a partir do engajamento em processos de aprendizagem e da coordenao de bases de conhecimentos acumulados em diferentes dimenses, simbioticamente relacionadas. As mtricas utilizadas identificam tipos e nveis de capacidade tecnolgica para diferentes funes e identifica quatro tipos de processos de aprendizagem tecnolgica e os avalia em termos de suas caractersticas-chave. Tomando-se por base evidncias empricas qualitativas e quantitativas, colhidas em primeira mo, a base de trabalho de campo, este estudo verificou que: 1. A empresa acumulou nveis inovativos de capacidades tecnolgicas em todas as funes examinadas, sendo o nvel Inovativo Intermedirio (Nvel 5) nas funes Engenharia de Projetos (de forma incompleta) e Equipamentos e o nvel Intermedirio Avanado (Nvel 6) nas funes Processos e Organizao da Produo e Produtos. 2. Os mecanismos de aprendizagem subjacentes acumulao destes nveis de capacidade tecnolgica apresentaram resultados relevantes em termos de suas caractersticas-chave, principalmente no que diz respeito variedade e intensidade: de 24 mecanismos em 1984 para um total de 59 em 2008, com uma variao de 145,8%, e com 56 dos 59 mecanismos (94,92%) utilizados atualmente de forma sistemtica. 3. O perodo compreendido entre os anos de 1990 e 2004, no qual foram implementadas as tcnicas de gesto estudadas, exceto o Plano de Sugestes, se caracteriza por apresentar a maior taxa de acumulao de capacidades tecnolgicas e por dar incio utilizao da quase totalidade dos 35 novos mecanismos de aprendizagem incorporados pela empresa aps o incio de suas operaes (1984). E que as tcnicas de gesto estudadas: 1. Colaboraram para o processo de aprendizagem tecnolgica da AMBJF, principalmente pela necessidade de se: (i) incorporar novos mecanismos de aprendizagem que lhe permitissem acumular, antecipadamente, a base de conhecimentos necessria implementao das tcnicas de gesto estudadas; (ii) coordenar um nmero maior de mecanismos que dessem o adequado suporte ao aumento da complexidade de seu Sistema de Gesto Integrada (SOl). 2. Ampliaram, por si, o estoque de capacidades tecnolgicas da empresa, maIS especificamente em sua dimenso organizacional, a partir da acumulao de conhecimento em procedimentos, instrues de trabalho, manuais, processos e fluxos de gesto e de produo, dentre outros. Desta forma, os resultados aqui encontrados confirmam que a adoo e a implementao das tcnicas de gesto estudadas contriburam com e influenciaram o processo de aprendizagem tecnolgica e a trajetria de acumulao tecnolgica da empresa, ao mesmo tempo, exercendo, portanto, um duplo papel na organizao. Esta concluso nos leva a um melhor entendimento do tema e pode contribuir para a compreenso de aes polticas e gerenciais que possam acelerar a acumulao de capacidades tecnolgicas, entendendo a relevncia das tcnicas de gesto menos em termos de sua "mera" adoo e mais do seu processo de implementao.

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Esta dissertao examina o processo de acumulao de capacidades para atividades de operao e de inovao em gesto de processos e os mecanismos subjacentes de aprendizagem em empresas de servios, especificamente, da indstria bancria, levando-se em considerao as especificidades do contexto de economias emergentes. Durante as ltimas dcadas duas dcadas tem havido numerosos estudos sobre acumulao de capacidades tecnolgicas e os mecanismos subjacentes de aprendizagem. Porm, ainda so escassos os estudos empricos sobre o relacionamento entre essas duas variveis no contexto de empresas de servios, especialmente no mbito da indstria bancria. Essa escassez de estudos dessa natureza fortemente observada no Brasil. Por isso, buscando ampliar o entendimento sobre a trajetria de acumulao de capacidades tecnolgicas e os mecanismos subjacentes de aprendizagem em empresas de servios, esta dissertao avalia a funo tecnolgica gesto de processos de uma empresa de servios bancrios, especificamente, a rea de tecnologia da informao e comunicao do Banco do Brasil S.A. durante o perodo de 1982 a 2008. Baseando-se em evidncias empricas qualitativas e quantitativas, de primeira mo, coletadas a partir de um extensivo trabalho de campo, esta dissertao encontrou os seguintes resultados: 1. A rea de TIC da empresa acumulou, de 1982 a 2008, capacidades tecnolgicas em gesto de processos atravs de esforos em aquisio e converso de conhecimentos, de forma que nesse perodo, iniciando no nvel Operacional Bsico, onde era capaz somente de executar operaes bancrias bsicas, atingisse o nvel Inovador Intermedirio, onde passou a ser capaz de implementar mudanas avanadas na gesto dos processos internos. Alm disso, foram encontradas diferenas na velocidade de acumulao das capacidades no perodo estudado e entre as duas unidades internas da rea de TIC, ambas em funo dos esforos empreendidos na capacitao em gesto de processos. Cabe ressaltar que a empresa atingiu o 5 nvel, em uma escala de 6 nveis, mas no atingiu a fronteira tecnolgica. 2. Os processos de aprendizagem foram fontes essenciais para a acumulao de capacidades tecnolgicas em gesto de processos. Os processos de aquisio e converso de conhecimentos possibilitaram que a empresa criasse a base necessria para assimilar conhecimentos mais avanados e complexos. Apesar da importncia expressiva dos processos de aprendizagem, percebeu-se que outros fatores internos (mudanas organizacionais) e externos (polticas econmicas) tambm influenciaram na acumulao de capacidades tecnolgicas em gesto de processos. Porm, no foi importante a quantidade desses mecanismos, mas o seu funcionamento ao longo do tempo. Os resultados observados neste estudo permitem concluir que (i) a trajetria de acumulao de capacidades tecnolgicas um processo intencional, contnuo e crescente, decorrente de esforos e investimentos integrados em todas as dimenses das capacidades tecnolgicas, (ii) os mecanismos de aprendizagem influenciam a acumulao de capacidades tecnolgicas e (iii) a utilizao de modelos adaptados realidade das empresas garante uma anlise mais fidedigna do seu comportamento. Esta dissertao contribui para o entendimento da complexidade envolvida no processo de acumulao de capacidades tecnolgicas, fator preponderante no diferencial competitivo para empresas de economias emergentes, e especialmente para indstria bancria, onde a competitividade requer processos internos de qualidade elevada que resultem em eficincia operacional e incremento no desempenho econmico-financeiro. E, ainda, ressalta a importncia da dimenso organizacional como suporte s demais dimenses de capacidades tecnolgicas, atravs da organizao de processos internos e estratgias corporativas. Alm disso, sugere aos executivos das empresas do setor bancrio brasileiro que a criao intencional de um processo cclico e contnuo de desenvolvimento dos mecanismos de aprendizagem, considerando suas caractersticas-chave, auxilia a empresa em sua trajetria de acumulao de capacidades tecnolgicas. Dessa forma, importante que esses executivos considerem os investimentos em capacitao tecnolgica como forma de manter uma posio competitiva sustentvel no mercado em que atuam, adequando a estratgia gerencial empresarial.

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Este estudo tem por objetivo levantar algumas explicaes para o fracasso escolar de uma parcela definida de alunos das escolas pGblicas Ao Rio de Janeiro. So ana lisadas, atravs de uma abordagem transdisciplinar, situa- oes de sala de aula onde o material bsico o dilogo tr~ vado entre professores e estud~ntes da Escola Tia Ciata. Buscou-se, nas falas dos sujeitos, a possibilidade de uma relao dialgica. A Escola Tia Ciata reunia caractersticas singul~ res, tanto com relao sua clientela, quanto metodologia adotada. Ela teria como meta atender a meninos recusa dos por outras escolas da Rede Oficial de ensino, ou por terem ultrapassado a idade fixada como limite para a alfabetizao, ou por terem mantido um comportamento classificado como inadequado aos padres dessas instituies. Esses meninos carregam o estigma da J[~arginal i dade e so nomeados pela sociedade, "pivetes", "meninos de rua", "menores" , "favelados", etc. Os fundrunentos da pesquisa que informaram inicia! mente esta dissertao faziam parte da proposta pedaggica da escola: a procura da "interdisciplinariedade" dos conteGdos, atravs da pesquisa da histria de vida dos alunos. Teve seus procedimentos discutidos pela equipe de coordenao at 1989. O grupo pesquisado constitui-se de 69 alunos, cog centrados na faixa etria de 12 a 18 anos e seus 7 respectivos professores. As concluses decorrentes limitam-se ao contexto investigado. No entanto, podero servir como subsdio a outras iniciativas semelhantes.

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Este estudo trata das dificuldades que os professores de matemtica encontram na sua prtica diria de sala de aula, dificuldades estas que sempre existiram e parecem persistir apesar das tentativas de solucion-las. O trabalho desenvolveu-se atravs de entrevistas, ob servaes de aulas e reunies de rea. Os maiores problemas apontados foram: formao do professor, contedo programtico, aprendizagem, avaliao e dificuldades dos alunos. Cada um destes itens foi aprofundado sempre que necessario. Procurou-se esclarecer todos e com isto encontrar caminhos. Aps caracteriz-los, passou-se s dificuldades dos alunos; so enfocadas apenas as mais significativas, segundo os professores. Foi aplicado um teste onde muitas delas se confirmaram. Concluiu-se que a prtica da matemtica em nossas escolas continua ineficiente. O seu ensino no acompanha as necessidades da sociedade, os professores tendem a abandonar a profisso por causa dos baixos salrios, os alunos so reprovados em massa e abandonam seus estudos, os livros apenas acrescentam ou retiram contedos, as escolas continuam formando alunos passivos e pouco criticos em relao matemti ca. Muitas tentativas ainda sero feitas mas nao se pode contar com a certeza do retorno porque o professor no valorizado e nem ouvido quando se trata de apresentar propostas. Os poucos resultados positivos observados partiram deles que sempre procuram solues prticas e no dispendiosas para resolver seus problemas. Finalizando o trabalho foram apresentadas sugestes dos professores e se acredita que muitas produzem resultado positivo em pouco tempo.