27 resultados para Representações sociais


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Este estudo visa desenvolver uma investigao exploratria e quali-quantitativa, a cerca da representao social do Cloud Computing, na viso dos profissionais de TI brasileiros. Objetiva expor quais as percepes dos usurios da rea de TI a respeito do paradigma computacional Cloud Computing. Para suportar o estudo terico, foram coletados dados empricos, por meio de questionrios online respondidos por 221 profissionais da rea de TI. Com o uso da tcnica de evocao de palavras e da teoria da representao social (TRS), os dados coletados foram sumarizados. Aps o tratamento dos dados mediante o uso da tcnica do quadro de quatro casas de Vergs, obteve-se como resultado, a identificao do ncleo central e do sistema perifrico da representao social do Cloud Computing. Por fim, os dados foram analisados utilizando-se as anlises implicativa e de contedo, de forma a que todas as informaes fossem abstradas para melhor interpretao do tema. Obteve-se como resultado, que o ncleo central da representao social do Cloud Computing composto pelas seguintes palavras Nuvem, Armazenamento, Disponibilidade, Internet, Virtualizao e Segurana. Por sua vez, as palavras identificadas como parte do sistema perifrico da representao social do Cloud Computing foram: Compartilhamento, Escalabilidade e Facilidade. Os resultados permitem compreender qual percepo dos profissionais de TI a respeito deste paradigma tecnolgico e sua correlao com o referencial terico abordado. Tais informaes e percepes podem auxiliar a tornar o no familiar em familiar, ou seja, compreender como o Cloud Computing representado, visto e, finalmente, reconhecido pelos profissionais da rea de TI.

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O presente trabalho visou identificar as percepes dos profissionais de TI, em uma empresa de petrleo brasileira, sobre o tema Governana de TI. Para isso, foi utilizada a Teoria da Representao Social (TRS), mais especificamente a Teoria do Ncleo Central inaugurada por Jean-Claude Abric. Para proceder s investigaes foi utilizado um questionrio online, que incluiu um teste de evocao de palavras, visando interpretao do ncleo central da representao social. Ao todo, foram consideradas as respostas de 140 profissionais da rea de TI da empresa pesquisada que responderam ao questionrio. A partir do teste de evocao de palavras, foi identificada a representao social de Governana de TI, por meio da construo do quadrante de Vergs, sendo os clculos realizados em planilhas eletrnicas com posterior confirmao pelo software EVOC. Os elementos identificados no ncleo central, responsveis por consolidar a viso consensual do grupo, foram Controle, Estratgia, Alinhamento, Gesto, e Planejamento. Os trs primeiros elementos encontram slido respaldo na literatura sobre Governana de TI, j que os profissionais de TI tem a viso de que a Governana de TI responsvel pelo controle da rea de TI, garantindo seu contnuo alinhamento estratgia da organizao. J os elementos Gesto e Planejamento parecem estar ligados s especificidades e caractersticas mais operacionais do modelo de Governana de TI implantado na empresa pesquisada, sugerindo uma falta de clareza na distino entre os conceitos Gesto e Governana de TI. Em relao aos elementos perifricos, foram encontradas as expresses Deciso, Diretrizes e Padronizao. Alguns elementos como Deciso, Direo e Responsabilidades, de acordo com a literatura, apresentam relevncia para o conceito de Governana de TI, mas no foram identificados no ncleo central. Adicionalmente, no foi indicada qualquer expresso relacionada a mecanismos de relacionamento, os quais, de acordo com a Academia, so elementos fundamentais e necessrios a uma efetiva Governana de TI. Tambm no foram identificados outros elementos destacados pela literatura, como a noo de que a Governana de TI responsvel por garantir que os investimento em TI gerem valor, gerenciar o desempenho da TI e gerir os riscos existentes pelo uso de TI na organizao. Compreender a representao social de Governana de TI pode ajudar a explicar o comportamento da organizao analisada em relao a diversos aspectos da Governana de TI, permitindo a identificao de oportunidades de melhoria do modelo atualmente adotado.

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O estudo de aglomeraes produtivas aponta o Estado como protagonista no apoio cooperao interinstitucional em funo do aumento da competitividade de empresas dos mais diversos setores, favorecendo o desenvolvimento regional por meio de polticas pblicas. Esta pesquisa objetivou analisar o desenho dos Arranjos Produtivos Locais (APLs) no estado do Esprito Santo (ES) como instrumentos de poltica pblica para o desenvolvimento local, segundo a percepo de atores estratgicos sobre processos decisrios presentes na implementao da Poltica Nacional de Apoio a APLs, a partir da anlise dos APLs de Agroturismo, Metalmecnico e de Rochas Ornamentais. O caso do Cluster Quesero de Villa Mara complementa as anlises, evidenciando semelhanas e diferenas entre aglomeraes produtivas apoiadas por polticas pblicas no Brasil e na Argentina. O estudo utilizou como base terica o processo decisrio e grupos de veto em polticas pblicas, a abordagem incremental e de governana multinvel, e o referencial sobre APLs. A pesquisa, de natureza qualitativa, utilizou entrevistas para captar as percepes de atores relevantes implementao das polticas no ES e em Villa Mara acerca dos processos decisrios, seus membros e relaes; fontes de dados bibliogrficos e documentais tambm foram utilizadas, e as informaes passaram por Anlise de Contedo. Os resultados indicam caractersticas incrementais em toda a cadeia decisria, formada por vrios processos de deciso diferentes. Foram identificados poucos efeitos da Poltica Nacional em sua implementao no ES, alm de uma decadncia do uso da abordagem de APLs no estado. As aglomeraes produtivas foram organizadas mediante iniciativas top-down; mas duas desenvolveram caractersticas bottom-up, dada a apropriao de seus membros quanto s propostas em desenvolvimento. As aglomeraes foram analisadas conforme caractersticas como: Atuao da Governana; Heterogeneidade do Grupo Decisor; Fluxo de Organizao do APL; Relao com Governos; Existncia de Canais de Participao de Grupos de Trabalhadores e da Comunidade Local. So identificadas relaes assimtricas entre os atores em processos decisrios, nos casos brasileiros e no argentino, derivadas de assimetrias quanto a informaes, acesso participao e poder decisrio por parte de grupos relacionados ao seu desenvolvimento. Grupos empresariais, governamentais e de instituies de apoio so protagonistas nesses processos decisrios, enquanto representações sociais e trabalhistas, mesmo relevantes aos APLs, no participam dos mesmos. A incluso de diferentes atores com interesses diversos nos processos decisrios, por um lado, pode gerar conflitos e morosidade decisria; em contrapartida, tende a gerar decises, mudanas e aes mais integradas s realidades locais, segundo variados pontos de vista, e, portanto, mais efetivas e inteligentes. Alm disso, o desenvolvimento local, mediante incentivo a APLs, poder ser alcanado na medida em que esses atores sejam includos nas tomadas de deciso, pois o consideraria sob sua perspectiva de associao entre dinamismo econmico e melhoria da qualidade de vida da populao, tendo em vista sua sustentabilidade.

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Com base em etnografias desenvolvidas com pacientes psiquitricos e com oficiais do exrcito, este artigo discute representações sociais sobre famlia, a partir de um enfoque epistemolgico. Neste contexto, as discusses sobre mtodos e tcnicas de pesquisa etnogrfica e sobre papeis sociais assumidos por mulheres nas relaes familiares, ganham destaque.

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Uma larga experincia em direo de unidade escolar do Municpio do Rio de Janeiro possibilitou-nos uma abordagem sobre papis sociais e representações das mes-de-aluno de escola pblica. Embora o discurso oficial seja a chamada geral da populao e da me-de-aluno em especial, para uma participao ativa no processo escolar, a realidade tem-nos mostradoa falta de espao para uma atuao concreta, numa amostra de incapacidade da escola em lidar com esta camada da populao subestimada pelos profissionais que lidam com educao. A presente pesquisa constata, a partir de uma perspectiva dramatrgica dos papis sociais, algumas formas complexas e sutis de interao no cenrio "escola" e nos revela a representao social da escola pblica pela me-de-aluno, esse segmento da comunidade escolar "prximo-distante".

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O presente trabalho trata do movimento de bairros no municpio do Rio de Janeiro e a sua relao com a escola pblica. Partindo de categorias formuladas por Antonio Gramsci, como hegemonia e aparelho de hegemonia, aborda-se inicialmente a dinmica dos novos movimentos sociais urbanos no Brasil, a conjuntura que propiciou a sua emergncia, o seu potencial de gestores de uma contra-hegemonia e o papel que pode assumir a escola na construo desta. A seguir, procura-se resgatar a histria do movimento de bairros no Rio, inserida no contexto da problemtica urbana no pas. Posteriormente e reconstituda a histria das lutas por educao no movimento, enfocando-se como os militantes das associaes de moradores filiadas Federao das Associaes de Moradores do Estado do Rio de Janeiro (FAMERJ) colocam a questo da educao pblica escolar entre as suas reivindicaes e que tipo de aao desenvolvem no sentido de agir sobre ela. Ainda nesta perspectiva, analisa-se criticamente o significado poltico das representações que os militantes elaboram acerca da educao e da escola pblica. Conclui-se apontando as conquistas e os limites do movimento, discutindo-se tambm como as associaes de moradores podem exercer, no processo geral de democratizao, o papel de mediadores entre a escola e a sociedade.

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Esta dissertao evidencia que existe uma importante parcela dos setores populares na Regio Serrana do Estado do Rio de Janeiro, cuja ao no se limitou a aceitar passivamente as decises e aes do Estado. Mas, nas tentativas de se tornarem protagonistas ativos de seu processo histrico esbarraram em vrias dificuldades das quais, talvez a maior, tenha sido o "esvaziamento " das formas organizativas de seus movimentos. Por outro lado, objetivamos identificar nesta regio e, principalmente no seu meio rural, a dimenso histrica da educao, no sentido desta no apenas ser modificada no curso do prprio processo histrico mas, tambm, da possibilidade real de ser um dos agentes modificadores. Alm disso, este estudo se desenvolveu apontando para a necessidade de se analisar as "relaes de fora", em momentos ou graus, que na dinmica do movimento histrico da sociedade, combinam-se, alternam-se e entrelaam-se. Assim, procuramos desvendar o inventrio da regio partindo desde os seus primrdios, passando pelos primeiros imigrantes europeus e a sua absoro pelas fraoes de classe na dinmica histrica que se desenvolveu, contextualizando a problemtica nacional e internacional. Analisamos, tambm, as tentativas de organizao dos movimentos sociais tomando como referencial a "Comuna de Paris" e as anlises de Marx a seu respeito, bem como os conceitos de qualidade e pobreza poltica. No relato e estudo dos diversos casos fomos levados discusso do papel do Estado e de suas variadas formas de interveno, onde afloram o c1ientelismo e o assistencialismo. Ao analisar as relaes e representações da escola com a sociedade civil, deparamo-nos com o movimento reivindicatrio dos professores por melhores salrios, melhoria da educao e outras propostas. Na nsia de obter recursos mnimos para o seu funcionamento, a escola apelou para a comunidade que a cerca, porm, determinando o padro de participao comunitria resultando da, um rompimento. Assim, na Regio Serrana do Estado do Rio de Janeiro, como no resto do Brasil, a escola e as instituies em geral. vm cumprindo seu papel de reforo e reproduo da estrutura de classes da sociedade. Durante a pesquisa e na construo desta dissertao adquirimos uma convico que no diz respeito somente regio estudada: a formao da cidadania passa pela educao. Mas ela no ensinada na escola. Ela surge da luta construda objetiva e obstinadamente nas reais possibilidades do dia a dia, no universo do qual a escola faz parte. A luta por uma escola melhor e parte da luta por uma sociedade melhor.

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Apesar de ainda ser pequeno o grupo de mulheres que conseguiu romper o teto de vidro e ascender a cargos executivos, a participao feminina em cargos de chefia, nos ltimos anos, vem crescendo significativamente no Brasil. Como um fenmeno relativamente recente, no campo acadmico tal reflexo ainda no expressivo e a ausncia de uma maior produo sobre o tema dificulta uma compreenso mais ampla sobre as peculiaridades presentes na trajetria dessas mulheres. Diante deste contexto, esta tese tem como principal objetivo refletir sobre as representações que circulam a respeito dessa nova mulher trabalhadora e os elementos que compem a construo de identidades para este grupo. A partir da anlise de 52 nmeros da revista Vida Executiva/Mulher Executiva e de 10 entrevistas, baseadas na metodologia de histria oral, com mulheres que atuam no mercado de trabalho brasileiro em cargos executivos, busca-se investigar as dificuldades existentes e as estratgias estabelecidas para romper esse teto de vidro e construir uma carreira considerada bem sucedida. Para atender a tal propsito, investiga-se a construo de um ethos que facilitou essa ascenso, as formas encontradas de conciliao de uma carreira executiva com a vida pessoal e a famlia e, as concepes que circulam sobre sucesso, trabalho, carreira, maternidade e arranjos familiares para essas mulheres.

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A tese aborda o processo de identificao das favelas e sua apropriao pelos movimentos de trabalhadores favelados. Em A Inveno das Favelas (2005), Valladares discutiu as favelas como uma representao e inveno social do sculo XX. Partindo desse marco analtico compartilhado e discutido por outros autores, construmos uma escala de comparao entre Rio de Janeiro e Belo Horizonte. Na primeira parte da tese, compreendemos essa representao como o resultado de um processo identificao. Como observou Noriel, em LIdentification (2006), o Estado moderno foi um dos maiores produtores de tecnologias de identificao, dispositivos de poder que visam conhecer, classificar e governar as populaes num dado territrio. Investigamos como as prticas estatais no Rio de Janeiro e em Belo Horizonte constituram representações das favelas, delineando um discurso e um dispositivo de poder sobre os territrios da pobreza atravs de legislaes, censos e comisses de estudo. As analogias, particularidades e trocas institudas no processo de identificao so analisadas, observando a formao de uma retrica da marginalidade social no mbito do Estado, reproduzindo estigmas sociais, mas tambm gerando oportunidades para reivindicao de direitos. Nesse sentido, na segunda parte da tese, analisamos os movimentos dos trabalhadores favelados, organizados pela Unio dos Trabalhadores Favelados (UTF) no Rio de Janeiro e Federao dos Trabalhadores Favelados de Belo Horizonte (FTFBH). Compreendemos a forma como esses movimentos sociais organizaram repertrios de ao, apropriando-se da identificao das favelas para reivindicar direitos, mobilizaram-se eleitoralmente, vinculando-se a grupos de esquerda, e propuseram projetos de reforma urbana.

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A partir das mltiplas representações que se reproduzem sobre a cidade de Duque de Caxias ao longo dos anos, imaginrios e identidades sociais so fortalecidos e transformados. No entanto, autorrepresentações, provindas de agentes culturais da cidade organizados em uma rede, que muito se fortalece com o uso da internet, buscam desconstruir esteretipos e reivindicar a cidade que eles querem e julgam ter direito. Neste contexto, a primeira parte do trabalho se dedica a uma investigao sobre como a cidade de Duque de Caxias foi e representada por atores diversos, incluindo seus prprios moradores. So ressaltadas as aproximaes entre a produo cultural dessa rede com a construo e ressignificao de smbolos e imaginrios da cidade. So realizados, ainda, estudos de caso sobre o cineclube Mate com Angu, o coletivo de quadrinistas Capa Comics e o blog Lurdinha. A segunda parte do trabalho versa sobre as relaes afetivas entre a populao duque caxiense e os territrios habitados, em muito transformadas pelas produes culturais que enfatizam o pertencimento cidade. O incentivo ao melhor uso dos espaos pblicos e a criao de equipamentos de lazer se apresentam como essenciais neste processo. Os resultados dessa pesquisa apresentam uma reflexo sobre as potencialidades da internet para o fortalecimento das relaes em rede, para oportunizar autorrepresentações e, ainda, para provocar mobilidades. As transformaes ocorridas em torno das percepes sobre a cidade, a compreenso de pertencimento a ela e a apropriao dos espaos tambm so pontos destacados nesta dissertao.

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Quando o campo a Praia Carioca do Pep e os Usos Sociais do Corpo, a forma de distino em relao s classes sociais na construo da disposio esttica, no gosto, consumo, estilo de vida e nos hbitos de classe. Atravs deste estudo de campo, procurei captar as representações que os indivduos fazem de seus corpos na Praia Carioca do Pep ao confrontar com a realidade apresentada a mim nesse espao da praia investigado. Com isso busquei averiguar se existe um imaginrio social do corpo e como esse imaginrio aparece nesse espao da praia.