230 resultados para Pensamento Publicitário Brasileiro
Resumo:
Esse trabalho procura analisar a atuao do Poder Judicirio brasileiro frente proteo dos direitos humanos e a utilizao por este Poder dos instrumentos de proteo a esses direitos, em especial, a jurisprudncia da Corte Interamericana de Direitos Humanos. Tal escolha faz-se importante na medida em que o Brasil, com a aprovao do Decreto Legislativo n. 89, de 03 de dezembro de 1998, reconheceu a jurisdio obrigatria da Corte Interamericana de Direitos Humanos, sendo, por isso, agora, possvel a condenao judicial internacional de violaes de direitos humanos cometidas pelo Estado brasileiro. O trabalho foi dividido em quatro momentos importantes: entender o funcionamento do Sistema Interamericano, com foco na estrutura da Corte Interamericana de Direitos Humanos; estudar a incorporao dos tratados que versam sobre direitos humanos no ordenamento jurdico brasileiro; a relao entre Sociedade, Poder Judicirio e Direitos Humanos; e, por fim, a anlise dos casos brasileiros perante a Corte Interamericana de Direitos Humanos.
Resumo:
Este ensaio identifica referenciais preferenciais para a interpretao do marco regulatrio do setor bancrio brasileiro. O texto parte da transio do modelo de Estado brasileiro nas ltimas duas dcadas e dos seus reflexos sobre o direito administrativo bancrio. O argumento apresentado o de que o intrprete do marco regulatrio bancrio deve guiar-se a partir de uma perspectiva que defino como teleolgica e insularizada, porm limitada pelas normas e princpios constitucionais que resguardam as liberdades individuais dos agentes privados ante o arbtrio do Estado.
Resumo:
Partindo da crise econmico-financeira do setor eltrico brasileiro, demonstra que esta se deve ao fracasso de seu modelo institucional. Prope a sua reformulao buscando as diretrizes num amplo referencial de ensinamentos da economia, finanas e teorias do Estado e de atuao dos grupos, na reinterpretao da histria do setor eltrico brasileiro e nas experincias histricas da Frana e dos Estados Unidos, alm das reformulaes em cursos em outros pases, entre ele a Inglaterra, Chile, Espanha e Estados Unidos. O "modelo auto-regulador", proposto ao fim do trabalho, se baseia numa adequada segmentao competitiva do mercado, ajustando-lhe os correspondentes quadros econmico-tarifrio, organizacional funcional e legal. Completa o estudo com consideraes sobre as estratgias para uma privatizao neste setor. Termina com uma breve reflexo sobre os desafios da crise brasileira.
Resumo:
o trabalho se refere avaliao de opes atravs do modelo conhecido pelo nome de seus autores, Black-Scholes. descrito o desenvolvimento da teoria de opes, desde os primrdios da existncia de mercados organizados deste derivativo, no sculo XVII, at os mais importantes trabalhos dos primeiros anos da dcada de 1990. destacado o papel fundamental da estimao correta dos parmetros a serem inseridos no modelo de avaliao. Aps esta reviso, um teste do modelo Black-Scholes realizado no mercado de opes sobre ouro da BM&F, utilizando-se mecanismos tradicionais de estimao dos parmetros e apurando-se a diferena existente entre o valor dado pelo modelo de avaliao e o observado no mercado. Novos mecanismos de apurao dos parmetros fundamentais, volatilidade e taxa de juros, so propostos, baseados no comportamento das sries histricas a eles referentes. A anlise deste comportamento mostra a adequao destas sries uma classe de modelos economtricos conhecidos como ARCH - Autorregressive Conditiona! Heterocedasticity Mode! . Trs novos testes do modelo Black-Scholes no mercado de opes so realizados: o primeiro usando a volatilidade estimada atravs de um modelo ARCH(1) e a taxa de juros estimada de forma tradicional, o segundo usando a taxa de juros estimada atravs de um modelo ARCH-M(1) e a volatilidade estimada de forma tradicional e, finalmente, o terceiro, usando a volatilidade estimada atravs de um modelo ARCH(1) e a taxa de juros estimada atravs de um modelo ARCH-M(1). As diferenas, nos trs casos, entre os valores dados pelo modelo Black-Scholes e os observados no mercado, foram computadas. Os resultados indicaram que o uso da volatilidade estimada atravs do modelo ARCH(1) melhora a performance do modelo Black-Scholes, perfomance esta medida pelo erro quadrtico mdio entre os valores dados pelo modelo e os observados no mercado. O mesmo no ocorreu com a utilizao da taxa de juros estimada pelo modelo ARCH-M(1), apesar da compatibilidade terica apresentada entre a srie temporal destas taxas e o modelo. O autor acredita que este resultado seja devido problemas encontrados na estimao dos parmetros deste modelo ARCH-M(1). Tambm a insero conjunta dos dois parmetros estimados atravs dos modelos da classe ARCH no foi frutfera, ainda em funo dos problemas de estimao dos modelos referentes taxa de juros. As concluses bsicas do trabalho indicam que as srie temporais em estudo so modelveis e que os modelos da classe ARCH se apresentam como promissores para este fim, ao menos no que tange volatilidade.
Resumo:
Trata-se de um estudo exploratrio/explanatrio que visa avaliar a convergncia entre a percepo de atratividade do mercado hoteleiro brasileiro e o posicionamento estratgico para negcios das grandes cadeias multinacionais de hotis na avaliao de seus altos dirigentes. A pesquisa est inserida no contexto das estratgias de negcios internacionais e da expanso global hoteleira, tendo o Brasil como alvo.
Resumo:
O presente estudo testa a existncia da assimetria de informaes no mercado de capitais no Brasil, por meio da realizao de testes sobre o comportamento do preo das aes de empresas brasileiras no perodo de 1994 a 2001. A anlise ser conduzida levando-se em considerao diversas hipteses, em particular o modelo de Equilbrio da Deciso de Emisso-Investimento desenvolvido por Myers e Majluf. Este estudo buscar discutir novas formas de verificar a existncia da Assimetria de Informao pela utilizao de modelos estatsticos, ampliando desta forma o conceito de medida correta sugerido por Nathalie Dierkens.
Resumo:
Trata da conformao do mercado de trabalho em economias atrasadas, tendo por base o caso brasileiro. Estuda-se a trajetria do mercado de trabalho como tema de investigao na Teoria Econmica, enfatizando-se a problemtica contempornea. No caso brasileiro, analizam-se os nveis salariais, o grau de formalidade nos vnculos empregatcios e as controvrsias sobre integrao do mercado de trabalho, assinalando seus limites
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Apesar de toda discusso sobre a crise na instituio famlia em funo das amplas mudanas ocorridas na sociedade contempornea, tais como o aumento dos domiclios unipessoais, das famlias chefiadas por mulheres, da mdia de idade ao se casar, de casais que convivem no mesmo domiclio sem necessariamente estarem casados, da participao da mulher no mercado de trabalho e do crescente poder de compra dos domiclios, o conceito famlia vem se flexibilizando para refletir as transies da rgida estrutura familiar nuclear para novos modelos familiares e os estilos de vida associados a eles. O desafio passa a ser um olhar minucioso para as necessidades especficas desta diversidade de arranjos familiares para uma melhor compreenso dos seus desejos e motivaes, bem como as mudanas no decorrer dos vrios estgios do ciclo de vida. O presente estudo apresenta o construto ciclo de vida familiar como uma importante ferramenta de segmentao, a partir da definio de padres de consumo de acordo com os principais eventos da vida do individuo e da famlia. Este trabalho traz uma reviso dos principais modelos de ciclo de vida para posteriormente apresentar e validar um modelo especfico para o ambiente brasileiro a partir dos microdados de uma pesquisa feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica em 2002 e 2003. Umas das grandes contribuies deste trabalho o esforo em desenvolver uma teoria de Marketing, em especial na rea de segmentao de mercados, adaptada realidade brasileira, ao invs de simplesmente copiar modelos desenvolvidos em outros pases
Resumo:
Empresas de diferentes setores, dentro da nova estrutura competitiva, cientes da importncia de satisfazer as necessidades dos consumidores, vm provocando mudanas nos hbitos e costumes da populao. Novos alimentos e novas formas de distribuio tm sido introduzidos, acompanhados de agressivas campanhas publicitrias. O setor de caf, confiante na sua tradio, no acompanhou o ritmo de modernizao e de marketing do setor de bebidas, tendo como conseqncia uma significativa perda de participao no mercado e reduo no consumo. Este trabalho tem como objetivo conhecer o consumidor jovem de caf no Brasil e sugerir estratgias mercadolgicas que possam estimul-lo a consumir mais o produto. Atravs da tcnica de anlise de grupos foram realizados estudos qualitativos na cidade "de So "Paulo e estudos quantitativos na cidade. de Belo Horizonte. Analisados os resultados, e identificado o significado do caf para este pblico jovem, foram sugeridas estratgias genricas que contribuam para o aumento do consumo de caf no mercado interno. Os resultados mostram que predomina, entre os jovens universitrios, uma imagem negativa em relao ao caf. Muito associado ao cigarro e ao vicio, 54% dos entrevistados no tm o hbito de tomar caf, alm de associar a imagem do caf a uma pessoa adulta, que trabalha muito, estressada e cheia de responsabilidades. Quem toma aprendeu com a famlia, por um hbito, ou no trabalho. Como aspectos positivos consideram o caf como estimulante e muito associado a um intervalo, descanso e relaxamento. Consideram que o caf ainda mantm sua postura tradicional, no um produto prtico e adequado ao jovem e as propagandas no falam com o jovem. Estratgias de marketing elaboradas com vistas ao futuro consumidor de caf devem descobrir os valores que norteiam os interesses dos jovens de hoje para construir produtos, embalagens, formas de consumo e de comunicao que faam sentido em seu mundo. Pois esse mundo diferente daquele onde o caf tem ou teve um lugar de honra: o lar brasileiro. Da forma como vem sendo percebido hoje pelos jovens, constata-se que preciso mudar se quiser permanecer.
Resumo:
Anlise do contedo informacional do anncio de fuses de empresas e verificao emprica dos efeitos de fuses sobre a riqueza dos acionistas. Analisa os retornos extraordinrios dos acionistas das firmas alvo e adquirentes como conseqncia de mudanas nos preos das aes devido participao delas em fuses e aquisies.
Resumo:
Trata da crise financeira internacional e da crise da dvida externa brasileira, investigando suas repercusses no sistema bancrio e na economia nacional. Procura levantar alternativas que podem ajudar a superar o difcil cenrio econmico do Brasil
Resumo:
Trata de contradies do modelo cooperativista brasileiro em relao ao modelo utiliza do como base. so incoerncias na formao do movimento, nos princpios a conduo ideolgica do movimento e no esquema e desses princpios. A partir operacionalizao desses desacertos mostra as restries para o exerccio da autogesto. Sugere mudanas nas "Leis" cooperativistas vigentes e apresenta um modelo cooperativista propcio ao exerccio da autogesto
Resumo:
Com o uso da Internet ou de outra tecnologia de comunicao, os sistemas de informao (SI) podem atuar alm dos limites de controle da organizao. Com isso, surgem novos desafios para a administrao da TI, que precisam ser abordados pelos executivos de TI. Nesse cenrio, toma-se necessria a atualizao do modelo de administrao TI para refletir as novas necessidades e os desafios de administrao dos recursos e servios de TI. A partir de um estudo de mltiplos casos, que foi realizado no setor bancrio brasileiro, esta pesquisa resultou no desenvolvimento de um modelo genrico de administrao da TI, orientado por um conjunto de processos, independente da tecnologia, segmento e do porte de uma organizao.
Resumo:
A histria recente do Nordeste caracteriza-se por uma primeira fase de isolamento e outra de articulao. Nessa segunda fase, o dinamismo que se instala a partir da dcada de sessenta provocou profundas transformaes na economia da regio. Essas transformaes implicaram em elevadas taxas de expanso do produto regional, alteraes na estrutura produtiva atravs da adoo de novos processos de trabalho que implicou de um lado, na reduo da demanda por trabalho e de outro, na sua expanso. Registrou-se, tambm, mudanas bastante significativas nos gneros industriais reduzindo a participao na produo das indstrias de bens de consumo no-durveis e aumentando de modo importante a participao das indstrias de bens intermedirios voltadas para o mercado nacional e internacional, o que contribui para aumentar a dependncia do Nordeste em relao as regies mais ricas. As mudanas iniciadas no setor industrial se propagam para os setores primrios, secundrios e tercirios. No setor agrcola, as transformaes dificultaram a sobrevivncia do trabalhador, ampliaram as relaes capitalistas no setor manifestas na maior proletarizao da mo-de-obra rural; estimularam as emigraes para. as cidades e elevaram consideravelmente a participao da populao ocupada em atividades predominantemente urbanas. No setor tercirio, as mudanas provocaram o incremento do subemprego, grande diferenciao nos 11 nveis de produtividade e rendimentos, gerando um quadro de aprofundamento da heterogeneidadeda estrutura produtiva e do mercado de trabalho. Adicionalmente, houve uma excessiva urbanizao, aumento da concentrao da renda, incremento do grau de informalidade, crescimento do nmero de empregados clandestinos e maior participao dos menores e adultos no mercado de trabalho. Tudo isso, ocorreu,associado ao quadro de dinamismo das atividades produtivas, sem paralelo na histria recente das regies atrasadas do pais. A anlise dos dados tambm mostrou que o nvel do desemprego aberto, relativamente baixo tanto para os homens como para as mulheres. Isto ocorre porque na expanso ou na retrao econmica as flutuaes no nvel de ocupao so acampanhadas por modificaes da taxa de participao da PIA no mercado de trabalho. Portanto, a recente infonnalidade, fonnalidade e submerso da mo-de-obra no Nordeste esto associadas a um contexto de crescimento da economia e, por conseguinte, resultam do estilo ou padro de acumulao de capital que, mesmo se realizando com altas taxas de expanso, no repercute positivamente no mercado de trabalho, nos tennos requeridos pela oferta de mo-de-obra. Assim, o aparecimento de um excedente relativo de populao resultado do padro de acumulao da capital da economia regional, que est associado ao modo como o Nordeste se inseriu no contexto nacional e, nesse sentido, o padro de industrializao o principal fator responsvel por parte importante do insucesso da economia local em absorver produtivamente a populao que se apresenta no mercado de trabalho urbano
Resumo:
A presente tese estuda a dinmica do jogo regulatrio brasileiro e como ela capaz de proporcionar estabilidade de regras e contratos, apesar da pouca autonomia das agncias reguladoras brasileiras em relao aos poderes polticos, contrariando a literatura que deu origem ao modelo regulatrio recentemente instalado no Brasil. Buscou-se trazer de volta discusso das agncias o papel da poltica, negligenciado nos modelos tericos tradicionalmente aplicados regulao. Para tanto foram includas no modelo analtico abordagens tericas relacionadas ao controle da burocracia e teoria principal-agente. Assim, por meio do estudo de trs agncias reguladoras Agncia Nacional de Telecomunicaes (Anatel), Agncia Nacional de Energia Eltrica (Aneel) e Agncia Nacional de Sade Suplementar (ANS) identificamos que a interao entre os diversos atores e instituies envolvidos em cada setor, incluindo os representantes polticos, o Judicirio, os atores setoriais e as regras procedimentais das agncias acaba fornecendo ao sistema condies de estabilidade e de garantia dos contratos.