O jogo regulatório brasileiro : a estabilidade contratual para além da autonomia das agências
Contribuinte(s) |
Abrucio, Fernando Luiz |
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Data(s) |
20/04/2010
20/04/2010
04/03/2009
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Resumo |
A presente tese estuda a dinâmica do jogo regulatório brasileiro e como ela é capaz de proporcionar estabilidade de regras e contratos, apesar da pouca autonomia das agências reguladoras brasileiras em relação aos poderes políticos, contrariando a literatura que deu origem ao modelo regulatório recentemente instalado no Brasil. Buscou-se trazer de volta à discussão das agências o papel da política, negligenciado nos modelos teóricos tradicionalmente aplicados à regulação. Para tanto foram incluídas no modelo analítico abordagens teóricas relacionadas ao controle da burocracia e à teoria principal-agente. Assim, por meio do estudo de três agências reguladoras – Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) – identificamos que a interação entre os diversos atores e instituições envolvidos em cada setor, incluindo os representantes políticos, o Judiciário, os atores setoriais e as regras procedimentais das agências acaba fornecendo ao sistema condições de estabilidade e de garantia dos contratos. |
Identificador | |
Palavras-Chave | #Transformações do estado e políticas públicas #ANS #Burocracia #Controle democrático #Autonomia #ANEEL #Regulação #Agência reguladora #Anatel #Burocracia - Brasil #Reforma administrativa - Brasil #Reforma do estado #Agências reguladoras de atividades privadas #Agência Nacional de Energia Elétrica (Brasil) #Agência Nacional de Telecomunicações (Brasil) #Agência Nacional de Saúde Suplementar |
Tipo |
Thesis |