195 resultados para Brasil Comércio exterior
Resumo:
Esta investigao visa o melhor entendimento do fenmeno do crowding em lojas, dentro do contexto do mercado brasileiro, procurando identificar como as respostas dos consumidores variam entre os de renda baixa e renda alta, e buscando fatores que possam melhor explicar essas diferenas. Para atender esses objetivos, adotou-se uma metodologia experimental para testar como o aumento da densidade humana afeta diferentemente as respostas dos consumidores de alta e baixa renda. Como moderadoras da relao entre densidade humana e as respostas de consumidores, utilizaram-se as variveis renda (alta e baixa) e familiaridade (alta e baixa). Trs experimentos de desenhos fatoriais permitiram o teste das hipteses propostas, por meio de anlises multivariadas: ANOVAs, ANCOVAs e regresses lineares. Os estudos demonstraram que renda efetivamente modera as respostas dos consumidores, pois existe substancial diferena entre os consumidores de alta e baixa renda para situaes de alta densidade humana em lojas. Foram verificadas as seguintes respostas dos consumidores com menor renda em situaes de alta densidade humana: atitude mais positiva e maior nvel de satisfao do que os de alta renda; percepo de maior valor hednico em lojas mais cheias de gente versus os de maior renda. Os resultados contrariam a maioria dos achados de estudos realizados nos Estados Unidos nas ltimas dcadas. Enquanto a maioria desses estudos indica uma resposta negativa densidade humana, os resultados desta pesquisa evidenciaram que existem respostas mais positivas para o segmento econmico de consumidores de baixa renda. Constatou-se tambm o efeito moderador do controle informacional (familiaridade) na relao entre densidade humana e as respostas dos consumidores, e o efeito mediador da percepo de valor hednico na relao entre densidade e satisfao. Os achados oferecem uma contribuio terica para enriquecer o entendimento do fenmeno de crowding e ressaltam a importncia de se considerar a diversidade do contexto socioeconmico para se garantir o desenvolvimento de generalizaes que corretamente reflitam as vrias realidades do mercado. Do ponto de vista gerencial, o estudo refora a necessidade de o varejo desenvolver uma maior distino em ambientes de loja para melhor satisfazer as diferentes preferncias dos diversos segmentos de mercado.
As dimenses da sustentabilidade nas relaes de poder: O Comércio Justo no setor alimentcio brasileiro
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A presente pesquisa tem por objetivo descrever e explicar como as dimenses econmica, social e ambiental interferem nas relaes de poder setor alimentcio brasileiro certificado Comércio Justo. A tese defendida de que as dimenses da sustentabilidade econmica, social e ambiental interferem nas relaes de poder entre organizaes, tendo abrangncia de impacto distintas. A base terica de anlise das relaes de poder envolveu a conjuno entre as teorias de dependncia de recursos, racionalidade limitada, custos de transao e a relao entre justia e poder. O estudo demonstra como ocorrem interferncias das dimenses elencadas, sendo a anlise realizada a partir de: 1. conflitos ao longo da insero d o Comércio Justo no Brasil; 2. estruturao das redes e parcerias; 4. uso de discursos; 5. papel de tecnologias e recursos; 6. preo; 7. entendimentos sobre justia. O estudo de cunho qualitativo, assumindo o carter descritivo e interpretativo. A coleta de dados foi realizada por intermdio de: 1. pesquisa bibliogrfica; 2. investigao documental e na internet notadamente com auxlio da ferramenta alertas do google; 3. entrevistas; 4. pesquisa de campo. A amostra foi composta por dezenove representantes de organizaes, inseridas no contexto dos produtores de alimentos certificados. A coleta teve o corte longitudinal. Realizou- se a anlise discursiva, do contedo das entrevistas. A anlise de dados resultou de leituras e triangulaes diversas entre objetivos da pesquisa, referencial terico e resultados da pesquisa. Como resultado do estudo, concluiu-se que h parcialidade nas relaes, sendo afetadas predominantemente por interferncias da dimenso econmica. A dependncia em recursos proporciona relaes assimtricas. Tecnologias e conhecimentos, por intermdio da dimenso social, servem de instrumentos para: 1. minorar as diferenas entre os atores; 2. proporcionar um diferencial efetivo, que no apoiado exclusivamente na certificao. A configurao de organizaes, parcerias e redes passvel de reduo de assimetrias, quando compreendidas necessidades de pessoas, conhecimentos especficos e, portanto, da relevncia da dimenso social. A varivel ambiental relevante, sobretudo em termos de recursos e processos produtivos. Porm, o impacto da dimenso ambiental gera interferncias superiores, quando h: 1. a conscientizao sobre sua relevncia; 2. demandas sociais e de mercado por adaptaes em processos. Logo, interferncias do meio ambiente nas relaes de poder so originrias, principalmente, daquelas de carter social e econmico. Conclui-se, portanto, que h validade na tese da existncia de distino no impacto e interferncias das dimenses da sustentabilidade, nas relaes de poder entre organizaes.
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A presente dissertao visa identificar como se d o uso da internet pelos brasileiros considerando as dimenses: governo eletrnico, lazer, informao, comunicao, educao, comércio eletrnico, e analisando itens so melhores discriminadores da dimenso bem como construir um indicador de precedncia nos tipos de uso. Para tal ser utilizada a fonte de dados secundria fornecida pelo centro de estudos CETIC referente pesquisa TIC Domiclios 2009. E por intermdio da tcnica estatstica Teoria da Resposta ao Item (TRI) cada brasileiro da amostra receber uma pontuao relacionada s suas respostas aos itens da dimenso. Este trabalho apresenta resultados que permitem explicar aspectos relacionados ao uso de internet pelos brasileiros. Para algumas dimenses agrupou-se os itens de modo a apresentar a dimenso discriminada em grupos. Para as dimenses de Comércio Eletrnico e de Governo Eletrnico concluiu-se que os itens de suas dimenses no discriminam grupos de brasileiros com relao o seu uso, pois pela curva caracterstica do item, cada item discrimina os brasileiros na mesma dimenso da mesma forma. J para Comunicao, Educao, Informao e Lazer so discriminados por grupos de itens mais provveis ao uso pelo brasileiro e usos menos provveis.
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O propsito deste trabalho examinar possveis ganhos de bem-estar provenientes de arranjos comerciais entre Brasil e China sob a tica de um modelo de equilbrio geral computvel, o chamado modelo GTAP (sigla para Global Trade Analysis Project). Com base em uma descrio extensiva das estruturas econmicas e comerciais dos pases e das Vantagens Comparativas de cada um deles, possvel simular acordos preferenciais de comércio e analisar os resultados de bem-estar por meio da medida de Variao Equivalente. Outro aspecto referente ao comércio sino-brasileiro que pode ser avaliado pela medida de bem-estar o desalinhamento cambial dos dois pases e as consequncias deste para as transaes comerciais entre ambos. Utilizando o mesmo ferramental anteriormente citado, o trabalho busca avaliar o impacto de tal desalinhamento no bem-estar dos pases, uma vez que o cmbio seja corrigido via ajuste tarifrio.
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A existncia de descendentes japoneses chamados de Nissei e Sanssei facilitou o avano e a atividade das empresas japonesas no Brasil. Chegaram os primeiros imigrantes japoneses no Brasil em 1908 e atualmente conta com 700 mil japoneses mais ou menos em todo o Brasil, que totaliza a maior colnia japonesa no exterior do Japo.
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O presente trabalho o resultado de uma pesquisa emprica que buscou reconstruir toda a trajetria percorrida pela poltica pblica que orienta o atual regime de tributao de lucros auferidos no exterior por controladas e coligadas de empresas brasileiras com o objetivo de compreender as razes que levaram o Brasil a adotar uma norma de antidiferimento demasiadamente ampla, quando comparada s normas de natureza similar adotadas na experincia internacional. Alm disso, buscamos identificar a real extenso dos efeitos econmicos ensejados pelo regime brasileiro, em especial, frente ao processo de internacionalizao produtiva que vem se fazendo cada vez mais presente na realidade de diversas empresas de capital nacional. Partimos da hiptese de que o regime vigente afeta negativamente s empresas que buscam internacionalizar parte da sua atividade produtiva. Os resultados da pesquisa so de grande importncia e nos ajudaram a compreender melhor as causas de muitas das questes jurdicas que atualmente ocupam grande parte do debate acadmico no direito tributrio brasileiro. Defendemos a ideia de que, se os efeitos do regime brasileiro afetam negativamente a internacionalizao produtiva, o regime poder afrontar a Ordem Econmica Constitucional.
Resumo:
O presente trabalho tem por objetivo analisar, pela tica da teoria do rent seeking, a evoluo da legislao e da jurisprudncia administrativa e judicial acerca do regime da tributao dos lucros, ganhos de capital e rendimentos auferidos por sociedades controladas e coligadas no exterior. Observar-se- a hiptese da legislao e das suas diversas interpretaes refletirem interesses predominantemente de apropriao de renda, tanto por parte da Administrao Pblica quanto dos agentes privados. Nesse sentido, aps uma exposio da teoria do rent seeking e da sua relao com a teoria do patrimonialismo no Brasil, ela ser aplicada no tema tributrio proposto. Para tanto, verificar-se- a evoluo da legislao at o ltimo diploma normativo relevante sobre o tema: a Medida Provisria n 2.158-35/01. Neste momento, sero identificadas as principais controvrsias e os possveis interesses nas diversas interpretaes dadas s regras em questo, associando-os com os diversos problemas de rent seeking observveis. A seguir, verificar-se-, nas decises do Superior Tribunal de Justia (STJ), do Supremo Tribunal Federal (STF), e do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (CARF) qual a evoluo do entendimento dos tribunais a respeito das referidas interpretaes, verificando se algum consenso foi atingido e quais interesses estariam atingidos pelo rumo tomado pela jurisprudncia sobre o tema. Neste contexto, a anlise da evoluo legislativa e jurisprudencial abordar os seguintes pontos controversos: (1) caracterizao das regras brasileiras como CFC rules (caracterstica antielisiva); (2) tributao de distribuio ficta ou de lucro da prpria controladora ou coligada no Brasil; (3) constitucionalidade do artigo 43, pargrafo 2, do Cdigo Tributrio Nacional, bem como do artigo 74 da Medida Provisria n 2.158-35/01; e (4) a compatibilizao com os Tratados contra a Dupla Tributao. Por fim, far-se- uma concluso, a partir dos resultados verificados, a respeito de como a evoluo das regras tributrias em questo pode representar uma apropriao de renda sem benefcios pblicos que pode favorecer indevidamente tanto o setor pblico como o privado.
O fenmeno recente da migrao de brasileiros para o exterior e o mbito de aplicao da Lei Mendes Junior
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O processo de globalizao e o grande fluxo de mo de obra levaram edio da lei 7064/1982 (Mendes Junior) responsvel por regular os direitos dos trabalhadores transferidos temporariamente para o exterior. De acordo com essa norma, queles empregados transferidos para outros pases assegurado o recolhimento de FGTS e INSS, alm do pagamento de outras verbas trabalhistas dispostas na lei. Contudo, a essa legislao editada em 1982 se tornou incua e desatualizada diante das novas relaes de trabalho que lhe foram apresentadas. O presente trabalho pretende analisar o mbito de aplicao da Lei Mendes Junior atravs do estudo de caso, onde o empregado transferido para o exterior sem animus de volta e em carter definitivo e, em virtude dessa transferncia, tem o seu contrato de trabalho rescindido com a empresa brasileira e admitido por uma empresa estrangeira, integrante do mesmo grupo econmico da sua empregadora original. Atravs de uma anlise sistemtica dos dispositivos da lei, possvel observar que a Lei Mendes Junior foi proposta com o objetivo principal de proteger os empregados que foram transferidos para o exterior com a expectativa de retorno para o Brasil. A interpretao da lei confirma a assertiva acima de que a legislao no foi criada para as transferncias definitivas. Por fim, o trabalho em epgrafe oferece uma proposta legislativa para dirimir a lacuna da lei.
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Apresenta inicialmente consideraes respeito da produo de tecnologia, enfatizando aspectos da interao entre cincia, tecnologia e mercado. Apresenta tambm o quadro institucional criado para dar suporte poltica de desenvolvimento cientfico e tecnolgico no Brasil, apartir da explicao dessa poltica no final da dcada de 60. Finalmente, apresenta e avalia o conjunto dos principais instrumentos explicitos de incentivos produo interna de tecnologia, agrupados em 3 reas de interveno governamental, a saber: financiamento diretos produo de tecnologia, incentivos fiscais e controle do fluxo de tecnologia do exterior.
Resumo:
Os impactos das variaes climticas tem sido um tema amplamente pesquisado na macroeconomia mundial e tambm em setores como agricultura, energia e seguros. J para o setor de varejo, uma busca nos principais peridicos brasileiros no retornou nenhum estudo especfico. Em economias mais desenvolvidas produtos de seguros atrelados ao clima so amplamente negociados e atravs deste trabalho visamos tambm avaliar a possibilidade de desenvolvimento deste mercado no Brasil. O presente trabalho buscou avaliar os impactos das variaes climticas nas vendas do varejo durante perodo de aproximadamente 18 meses (564 dias) para 253 cidades brasileiras. As informaes de variaes climticas (precipitao, temperatura, velocidade do vento, umidade relativa, insolao e presso atmosfrica) foram obtidas atravs do INMET (Instituto Nacional de Meteorologia) e cruzadas com as informaes transacionais de at 206 mil clientes ativos de uma amostra no balanceada, oriundos de uma instituio financeira do ramo de cartes de crdito. Ambas as bases possuem periodicidade diria. A metodologia utilizada para o modelo economtrico foram os dados de painel com efeito fixo para avaliao de dados longitudinais atravs dos softwares de estatstica / econometria EViews (software proprietrio da IHS) e R (software livre). A hiptese nula testada foi de que o clima influencia nas decises de compra dos clientes no curto prazo, hiptese esta provada pelas anlises realizadas. Assumindo que o comportamento do consumidor do varejo no muda devido seleo do meio de pagamento, ao chover as vendas do varejo em moeda local so impactadas negativamente. A explicao est na reduo da quantidade total de transaes e no o valor mdio das transaes. Ao excluir da base as cidades de So Paulo e Rio de Janeiro no houve alterao na significncia e relevncia dos resultados. Por outro lado, a chuva possui efeito de substituio entre as vendas online e offline. Quando analisado setores econmicos para observar se h comportamento diferenciado entre consumo e compras no observou-se alterao nos resultados. Ao incluirmos variveis demogrficas, conclumos que as mulheres e pessoas com maior faixa de idade apresentam maior histrico de compras. Ao avaliar o impacto da chuva em um determinado dia e seu impacto nos prximos 6 29 dias observamos que significante para a quantidade de transaes porm o impacto no volume de vendas no foi significante.
Resumo:
Este estudo procura investigar a atual situao do sistema de franquias no Brasil e propiciar uma maior compreenso das razes que levaram franqueados a desligarem-se de suas redes de franquias. Em primeiro lugar, apresenta-se um referencial terico. Em seguida, so apresentados os resultados de uma pesquisa exploratria, baseada no Estudo de Casos, realizada junto a onze ex-franqueados de diferentes redes de franquias. Objetiva-se identificar os fatores que geraram a insatisfao com a franquia e os principais motivos de desligamento da rede. Por fim, so apresentadas as limitaes e contribuies do estudo, bem como sugestes para estudos futuros.
Resumo:
Percebeu-se, nos ltimos anos, uma proliferao de acordos preferenciais de comércio, por conta do impasse da Rodada Doha, bem como outros fenmenos nas negociaes internacionais. Pases e blocos econmicos como EUA, UE, ndia e China, a fim de intensificar suas relaes comerciais, desenvolveram modelos de acordos, que apresentam regulaes para alm da OMC, ou seja, com novos temas que no constam nos acordos da organizao e normatizao alm daquela j estabelecida no sistema multilateral de comércio. Esta estratgia regulatria pode afetar as negociaes multilaterais, j que os temas de interesse negociados na Rodada Doha esto sendo incorporados bilateralmente. Diante deste fenmeno, supe-se que pases que optaram pela estratgia multilateral, como o Brasil, podem ter sua estratgia prejudicada, na medida em que as tendncias de negociao por importantes atores do sistema multilateral passam a estar pr-definidas. Diante desta hiptese, o desafio deste trabalho verificar em que medida a regulao bilateral nos APCs dos pases se contrape s propostas brasileiras no multilateral e, assim, afeta interesses do pas. Como foco deste trabalho foi selecionado o tema de propriedade intelectual e comércio, uma rea considerada bastante sensvel nas negociaes internacionais, tanto para pases em desenvolvimento quanto desenvolvidos. A pesquisa aqui consolidada foi desenvolvida no contexto do projeto IPEA sobre Tendncias nos acordos regionais e bilaterais de comércio face ao sistema multilateral de regras de comércio: elementos para um debate sobre direito e desenvolvimento no Brasil e, assim, prope-se a analisar precisamente o contraponto entre a regulao dos captulos sobre propriedade intelectual em APCs assinados por EUA, UE, ndia e China e propostas apresentadas pelo Brasil na Rodada Doha, a fim de identificar convergncias ou divergncias nas estratgias daqueles pases e como podem interferir nas negociaes multilaterais e na estratgia de negociaes comerciais brasileira.
Resumo:
Este trabalho tem por objetivo analisar o caso da Paggo, a iniciativa de maior destaque em Mobile Payment no Brasil. A escolha pelo tema de Mobile Payment se deu devido ao seu carter de inovao e disruptura num mercado consolidado como o de meios de pagamento. Atravs de uma anlise qualitativa, o autor se prope a identificar e elucidar alguns dos atributos bsicos fundamentais necessrios a uma iniciativa de Mobile Payment. Um modelo terico foi ento desenvolvido com o intuito de aplica-lo iniciativa da Paggo de forma a verificar a presena destes atributos e seu alinhamento com o direcionamento das aes estratgicas da companhia. Por tratar de um caso especfico, limitamos nossa anlise ao modelo de Mobile Payment adotado pela Paggo (B2C). Para tal, foram analisados diferentes estudos de autores acadmicos especializados no tema de inovaes tecnolgicas e governana. Teorias relativas a inovaes em meios de pagamento (CHAKRAVORTI e KOBOR, 2003), economia da informao (SHAPIRO e VARIAN, 1999), adequao das ferramentas organizacionais para a tarefa (CHRISTENSEN e OVERDORF, 2000) e evoluo da plataforma de Servios (TIWANA, KONSYNSKI e BUSH, 2010) compe a base dos atributos selecionados para o modelo proposto pelo autor. Do ponto de vista prtico, foram entrevistados presencialmente o antigo e o atual presidente da Paggo com a finalidade de se coletar dados relativos a aspectos de inovao tecnolgica, estrutura organizacional e governana ao longo da histria da companhia. Estas entrevistas, transcritas ao final do estudo, por si s j se revelaram como uma grande contribuio a estudiosos do tema, que muitas vezes carecem de perspectivas to amplas como as apresentadas nestas entrevistas. O tema ainda mais relevante no apenas pelos impactos diretos e indiretos que sua implementao poder trazer, no apenas sobre toda a cadeia de valor atual de meios de pagamentos mas, principalmente, para toda a sociedade brasileira visto que o governo brasileiro anunciou recentemente que o Ministrio das Comunicaes em conjunto com o Banco Central e a Agncia Nacional de Telecomunicaes (ANATEL) trabalham para apresentar uma proposta de marco regulatrio para servios de pagamento por meio de telefonia mvel ainda em 2012 . Este estudo portanto de interesse de todos os agentes envolvidos no ecossistema de meios de pagamento: bancos, adquirentes, bandeiras de aceitao, fabricantes de dispositivos, governo e agencias reguladoras, alm das operadoras de telefonia celular e outros agentes indiretos. Tambm relevante para a sociedade em geral, representada pelos varejistas, comerciantes e prestadores de servio que podero se utilizar de novos meios de pagamento mveis e dos usurios finais (compradores) os quais podero contar com novos servios e uma dinmica alternativa de pagamento para efetuar suas transaes.
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Este trabalho objetiva analisar e contribuir com o gerenciamento de riscos de preos dentro da indstria sucroenergtica brasileira, mais especificamente da regio Centro-Sul do pas, que a maior processadora de cana-de-acar de todo o mundo. Esta indstria tem caractersticas peculiares, tanto quanto s formas de comercializao de seus produtos finais notadamente o acar e o etanol quanto de sua estrutura de custos, onde a cana-de-acar representa algo da ordem de 70% do custo total de produo destes produtos. Assim, a proposio aqui implcita passa por uma abordagem especfica para o gerenciamento de riscos de preos destas empresas, definindo como principal fator de risco o distanciamento entre os preos das vendas de acar travados em mercado organizado de futuros frente aos preos do acar apurados dentro da metodologia Consecana e que formam os preos do principal insumo produtivo destas empresas, a cana-de-acar. Assim, com uma abordagem emprica feita uma anlise sobre uma amostra de 1.138 aes de fixaes de preos ocorridas durante o ano-safra 2012-13, revelando um comportamento de atuao no mercado futuro por parte destas empresas de maximizao do valor da firma. Alm disso, sero identificados os principais fatores idiossincrticos e sistmicos que influenciam o retorno que estas empresas obtm da comercializao de acar para o exterior, bem como os fatores que influenciam a tomada de deciso por parte destas empresas.
Resumo:
A dissertao aborda o assunto central "Alimentao das Classes Baixas no Brasil" enfoca o problema social e a oportunidade de mercado para as indstrias alimentcias. Definidos os objetivos, passarei agora analise do problema que visa caracterizar a subnutrio, e levantar medidas efetivas e potenciais para a sua soluo.