65 resultados para Linguagem e línguas Estilo
Resumo:
Trata-se de um estudo de caso descritivo-qualitativo sobre o ensino de ingls como lngua estrangeira para estudantes de meia-idade. O objetivo apontar as peculiaridades desses aprendizes com relao ao domnio afetivo (crenas, emoes e atitudes), que devem ser levados em conta pelo professor para um melhor aproveitamento em aula. Os estudantes observados nesta pesquisa so alunos da escola EnglishTech Tecnologia em Aprendizagem Acelerada, cuja metodologia se diferencia pela utilizao de alguns conceitos da Programao Neurolingstica aliados a Estratgias de Aprendizagem de Línguas. Alunos, professores e coordenadora pedaggica da escola foram observados e/ou entrevistados As informaes obtidas entre junho de 2002 e novembro de 2004 foram analisadas qualitativamente e revelaram que esses estudantes, entre 45 e 68 anos, no devem ser inseridos em turmas de adultos jovens, nem de terceira idade, pois tm um perfil especfico, embora compartilhem caractersticas de ambos os grupos. Seus propsitos com as aulas incluem razes prticas (como cinema, computador e viagens), aspectos sociais (convvio com os colegas) e a utilidade do estudo para a mente e a memria. Em comparao com os jovens, os alunos de meia-idade tm menos medo de errar frente aos colegas, so mais perseverantes diante das dificuldades, no se importam de praticar bastante, mas so menos confiantes, apresentam mais crenas negativas e respeito de si mesmos e de sua capacidade de aprendizado, alm de experimentarem mais emoes negativas, como inibio, ansiedade e frustrao. Um anexo com propostas de atividades didticas de ingls adequadas para essa faixa etria conclui a tese.
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Esta dissertao apresenta um estudo comparativo sobre a realizao de atos de fala de pedido em situaes de hotelaria em ingls americano, portugus brasileiro e ingls como segunda lngua para estudantes brasileiros.na perspectiva da pragmtica da interlngua. Aps a anlise dos pedidos feitos pelos trs grupos, foi feita uma comparao com o objetivo de verificar se os aprendizes de ingls como segunda lngua tendem a transferir padres pragmticos de sua L1 para a L2 na realizao de atos de fala de pedidos. Teve tambm o intuito de saber se o aprendiz de L2 realiza atos de fala de pedido com nveis de polidez mais freqentes e mais prximos aos de sua L1, e se esta transferncia leva falta de autenticidade. Os resultados sugerem que os aprendizes de IL2 tm conscincia da importncia da polidez no contexto hoteleiro, mas que ao realizar pedidos em L2 ainda utilizam estratgias pragmticas e nveis de polidez mais freqentes e mais prximos de sua L1, causa da falta de autenticidade dos mesmos.
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Esta tese trata de como o sistema SignWriting pode servir de suporte a uma nova proposta pedaggica ao ensino da escrita de lngua de sinais e letramento para crianas surdas usurias da Lngua Brasileira de Sinais - Libras e da Lngua de Sinais Francesa - LSF. Escrever deve ser uma atividade significativa para a criana. No caso da criana surda, a escrita fundamenta-se em sua competncia na lngua de sinais, sem precisar da intermediao da lngua oral. A criana surda, quando em um ambiente onde ela e seus colegas se comunicam em lngua de sinais, efetivamente tenta escrever sinais, quando incentivada a faz-lo. Em nossos experimentos, usamos o sistema SignWriting para mostrar s crianas surdas (e a seus pais e professores) como escrever textos em línguas de sinais de ambas as formas: manuscrita e impressa, usando o programa Sign Writer para editar textos em línguas de sinais. A base terica que apia a tese a abordagem bilnge para a educao de surdos, a lngua de sinais, a teoria de Piaget, e de Ferreiro quando trata das etapas da alfabetizao em lngua oral. Esta investigao possui um carter exploratrio, em que o delineamento metodolgico dado pela pesquisa-ao. O primeiro estudo apresenta um levantamento do processo de aquisio da escrita de sinais, em sua forma manuscrita, pela criana e jovem surdo no Brasil e na Frana. O segundo estudo trata da ajuda que a informtica pode dar a essa aquisio e de como utilizamos os softwares de escrita de lngua de sinais em aulas de introduo ao uso do computador e em transcries da LSF de corpus vdeo para a escrita de lngua de sinais. Os resultados sugerem que as crianas evoluem em sua escrita, pois muitos signos que elas escreveram no foram sugeridos pela experimentadora, nem por outro meio, mas surgiram espontaneamente. A introduo de um software como o Sign Writer ou o SW-Edit nas classes para introduzir as TI traz a essas aulas muito maior interesse do que quando usamos um editor de textos na lngua oral. Tambm as produes das crianas so mais sofisticadas. As concluses indicam que a escrita de lngua de sinais incorporada educao das crianas surdas pode significar um avano significativo na consolidao de uma educao realmente bilnge, na evoluo das línguas de sinais e aponta para a possibilidade de novas abordagens ao ensino da lngua oral como segunda lngua.
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Uma das maiores dificuldades encontradas pelos tcnicos envolvidos na elaborao da previso do tempo a falta de integrao entre o software de visualizao usado por eles e os programas usados para escrever os boletins. Os previsores necessitam de um meio rpido e fcil de gerar previses com outras formas de apresentao, alm do formato de texto em que ela normalmente produzida. A partir do estudo dessas dificuldades, formulou-se a hiptese de que seria benfico criar uma linguagem visual para a criao da previso do tempo, que permitisse gerar tanto o texto de um boletim meteorolgico quanto as imagens correspondentes. Este trabalho descreve a especificao dessa linguagem, qual se deu o nome de Pythonissa. Ela foi definida usando o formalismo de grafos e se constitui de um modelo da estrutura de um boletim de previso do tempo. Em Pythonissa, cada regio geogrfica para a qual feita a previso representada por um vrtice em um grafo. Os fenmenos presentes na regio tambm so representados por vrtices, de outros tipos, ligados regio por arestas que denotam sua presena. Cada tipo de vrtice e aresta tem mapeamentos para representaes grficas e para elementos de controle em uma interface com o usurio. A partir da linguagem, foi implementado um prottipo preliminar, no qual possvel criar um boletim de por meio de uma interface visual e gerar o texto e a imagem correspondentes. Foi dado incio, tambm, construo de um framework para integrao da linguagem a um ambiente de visualizao de dados, de modo a produzir uma aplicao utilizvel em um ambiente de trabalho real. Para isto foram usados o software de visualizao Vis5D e a linguagem de scripts Python. A este framework, se deu o nome de Py5D.
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Este trabalho apresenta um mapeamento centrado nas construes no usuais da linguagem Nautilus, para a linguagem convencional, no caso Java, mantendo propriedades com atomicidade que so requisitos da semntica formal da linguagem. Nautilus originalmente uma linguagem de especificao baseada em objetos, textual que suporta objetos concorrentes e no deterministas. Desde ento a linguagem foi modificada aom extenses como classes e uma notao diagramtica, alm de se investigar seu uso como linguagem de programao. Suas construes incomuns (reificao, agregao, etc.) so baseados em seu domnio semntico: Automtos No Sequenciais. Este domno satisfaz composio diagonal, i.e refinamentos se compem (verticalmente) refletindo uma descrio gradual de sistemas, envolvendo mltiplos nveis de abstrao, e distribui-se atravs de combinadores (horizontalmente), o que significa que o refinamento de um sistema composto a combinao de do refinamento de suas partes.O trabalho inclui um mapeamento inicial de um subconjunto da linguagem(objeto base, reificao, agregao e viso), uma verso ampliada para abranger mais construes( interao e classes), e uma verso refinada mais concorrente e sugestes de modificao na linguagem.
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O objetivo deste estudo demonstrar a unidade formal presente nas obras da chamada terceira fase do arquiteto paulista Joo Baptista Vilanova Artigas. A descrio da unidade formal proposta alternativa s abordagens desenvolvidas at o momento, que vinculam a originalidade da linguagem arquitetnica de Artigas ao contexto histrico e a precedentes arquitetnicos. Utilizando um conjunto de projetos, caracterizados a priori pela expressividade estrutural e pelo desenho diferenciado dos pilares, a descrio da arquitetura de Artigas feita a partir de suas razes compositivas e geomtricas. O modelo descritivo da Gramtica de Formas (STINY; GIPS; 1972) empregado para especificao de seus princpios generativos conjunto de regras, vocabulrio e relaes geomtricas. O estudo identificou em figuras como tringulos e retngulos as principais formas do vocabulrio empregadas pelo arquiteto para gerar suas solues arquitetnicas. As associaes obtidas a partir da relao entre estas formas no s descrevem as solues de Artigas, mas abrem possibilidades para outras solues de projeto que, muito embora no tivessem sido empregadas pelo autor, poderiam ser identificadas como solues de mesma linguagem. Esta descoberta abre o caminho para a formulao de uma gramtica prpria de Artigas e para a utilizao de recursos computacionais na gerao de alternativas de projeto que incluam a linguagem de Artigas (regras, vocabulrio e relaes geomtricas) como fator de identidade.
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Esta pesquisa, que se insere no mbito dos estudos de Terminologia, visa contribuir para a descrio da linguagem mdica sobre AIDS. Para tanto, examina a incidncia de expresses potencialmente metafricas em textos da Revista da Associao Mdica Brasileira que cobrem o perodo de 1984 a 2002. Esses textos perfazem um corpus de 57.842 palavras. Na reviso da literatura, feito um panorama da trajetria dos estudos de metfora, desde a viso mais tradicional at as vertentes mais recentes, como a da cognio. Em seguida, apresentada a insero do tema metfora no mbito dos estudos de Terminologia e de outros estudos dedicados a textos tcnico-cientficos. A partir da reviso da literatura, estabelecido um conceito referencial de expresso potencialmente metafrica (EPM) que um enunciado com apresentao sintagmtica formado por pelo menos um termo mais uma palavra lexical (substantivo, adjetivo, verbo) ou uma locuo (verbal, adjetival). considerado potencialmente metafrico o contexto de ocorrncia de um termo combinado com palavra(s) ou locuo que estabelecer entre si uma distncia semntica. O ponto de partida para a observao uma lista de termos que sintetiza outras duas listas de palavras-chave relacionadas AIDS. Uma delas foi composta a partir dos unitermos indicados no prprio corpus; a outra lista corresponde nominata de um glossrio sobre AIDS feito pelo Ministrio da Sade do Brasil. A fuso dessas duas listas fornece um conjunto de 113 termos. Com a ferramenta Wordlist do programa Wordsmith Tools, so arrolados todos os contextos de ocorrncia desses termos, sendo que cada contexto est limitado a um perodo de ocorrncia. So examinados, assim, 2.578 perodos. A partir desses perodos, so identificados 87 padres de EPMs. A pesquisa conclui que o tipo de EPM de maior ocorrncia o de personificao, tendo predominado um efeito de sentido de poder e capacidade associado terminologia. Ao final do trabalho, so tecidas algumas consideraes sobre um efeito estigmatizante atribudo por alguns autores funcionalidade da metfora no texto sobre AIDS, efeito que poderia gerar resultados negativos para polticas de sade pblica relacionadas doena, alm de acentuar dificuldades para o prprio paciente de AIDS.
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A dissertao pretende registrar a histria e analisar a arquitetura do Hospital de Clnicas de Porto Alegre. O projeto de Jorge Moreira foi pioneiro na cidade com a inteno de promover a arquitetura moderna que obteve ampla repercusso na Europa entre as duas grandes guerras. Concomitantemente, Moreira participou da maioria dos projetos desenvolvidos pelos integrantes da escola carioca para a capital gacha. Aps introduo contextual referente ao advento da arquitetura moderna em Porto Alegre e a influncia do arquiteto em sua difuso, os trs captulos iniciais verificam os projetos realizados para o Hospital de Clnicas. O primeiro captulo recupera a histria e a origem, identificando os estudos iniciais feitos na dcada de 30, antes da atuao de Moreira. O segundo captulo descreve e examina as trs verses do projeto produzidas pelo arquiteto entre 1942 e 1952. O terceiro captulo apresenta o projeto realizado em 1958 aps o afastamento de Moreira, assim como o desfecho da construo na dcada de 70. O quarto e ltimo captulo comenta os demais projetos desenvolvidos pelo arquiteto para a cidade, considerando tambm o contexto da nova arquitetura. A dissertao conclui que o complexo processo que retardou por dcadas a concretizao do Hospital de Clnicas e as alteraes ao projeto original que o desfiguraram, impediram que o mesmo se tornasse um marco na promoo do novo estilo na capital gacha. A arquitetura moderna em Porto Alegre no se difundiu por meio da atuao direta da escola carioca na cidade, mas indiretamente pela influncia exercida por sua linguagem sobre a produo arquitetnica local. Pretende-se assim, auxiliar no conhecimento das referncias que foram absorvidas, transformadas ou rejeitadas na arquitetura porto-alegrense, compreendendo a concepo, reconhecendo a relevncia e investigando a repercusso do Hospital de Clnicas em Porto Alegre.
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Este estudo realizado no Curso de Formao de Professores de Matemtica da Universidade do Estado do Par- UEPA, teve como finalidade verificar o obstculo epistemolgico, encontrado na aplicabilidade da linguagem matemtica em sistemas fsicos, atravs da relao existente entre as dificuldades dos licenciandos em Matemtica na aprendizagem de Fsica Clssica e a prtica da Matemtica como linguagem nas disciplinas especficas do curso de Matemtica, e as possveis conseqncias futura prtica pedaggica desses professores, no nvel fundamental e mdio. Para desenvolv-lo recorri pesquisa qualitativa em uma abordagem etnogrfica. Delimitei como sujeitos da pesquisa 15 alunos de uma turma do 3 ano que cursavam a disciplina Fsica Geral do Curso de Licenciatura Plena em Matemtica no ano de 2000 para obter os dados necessrios. Observei os alunos durante as aulas e seminrios realizados e os entrevistei em busca de subsdios para o estudo.Concluo que h relao entre a dificuldade na aprendizagem da Fsica Clssica e a prtica da Matemtica como linguagem nas disciplinas especficas do Curso de Licenciatura Plena em Matemtica e a futura prtica pedaggica no ensino fundamental e mdio. Concluo tambm que falta aos professores que ministram estas disciplinas superar um obstculo epistemolgico em relao ao conhecimento matemtico, isto , uma prtica consistente e articulada teoria e prtica da linguagem matemtica. Ao final, indico referenciais para possveis mudanas no Curso e espero que essas mudanas contribuam para uma aprendizagem significativa na formao de futuros professores de Matemtica nas universidades comprometidas com a formao do licenciado em Matemtica ou naquelas que fazem uso da prpria Matemtica.
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Resumo no disponvel.
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Nowadays, the popularity of the Web encourages the development of Hypermedia Systems dedicated to e-learning. Nevertheless, most of the available Web teaching systems apply the traditional paper-based learning resources presented as HTML pages making no use of the new capabilities provided by the Web. There is a challenge to develop educative systems that adapt the educative content to the style of learning, context and background of each student. Another research issue is the capacity to interoperate on the Web reusing learning objects. This work presents an approach to address these two issues by using the technologies of the Semantic Web. The approach presented here models the knowledge of the educative content and the learners profile with ontologies whose vocabularies are a refinement of those defined on standards situated on the Web as reference points to provide semantics. Ontologies enable the representation of metadata concerning simple learning objects and the rules that define the way that they can feasibly be assembled to configure more complex ones. These complex learning objects could be created dynamically according to the learners profile by intelligent agents that use the ontologies as the source of their beliefs. Interoperability issues were addressed by using an application profile of the IEEE LOM- Learning Object Metadata standard.
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A partir do estudo de textos tericos que definem a figura do narratrio, o destinatrio do narrador, representado dentro do texto, e cujo papel nos textos literrios ainda pouco estudado no mbito da Literatura Brasileira, o trabalho prope uma leitura dos contos de Machado de Assis a partir da relao estabelecida pelos emissores das narrativas com seus interlocutores. A investigao deste dilogo em Miss Dollar, Ponto de vista, O espelho, Singular ocorrncia, Galeria pstuma e O cnego ou metafsica do estilo revela que ele instaura efeitos especficos no receptor emprico dos textos atravs do narratrio, com cujos valores aquele tende a se identificar, como a aproximao em relao ao posicionamento do narrador e a verossimilhana da narrativa. O dilogo entre narrador e narratrio , portanto, fundamental na construo do sentido dos contos por parte do leitor real. Entretanto, apesar da relao entre os interlocutores textuais ser um instrumento utilizado pelo autor para determinar sua interpretao, uma reviso da fortuna crtica machadiana verifica que os recursos tcnicos utilizados pelo autor na construo de suas narrativas raramente so relacionados ao contedo das mesmas, e que a influncia do dilogo entre narrador e narratrio no considerada na recepo do texto pelos leitores. Assim, visa-se ampliar a gama de anlises da obra de Machado de Assis, tendo em vista elementos discursivos, utilizados pelo autor a servio da significao.
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O presente estudo uma anlise pedaggica do processo de aprendizagem de Geografia que tem como questo central refletir sobre o ensino da Geografia enfatizando o Trabalho de Campo como metodologia na construo do conhecimento geogrfico. Para tanto, investigou-se prticas realizadas no ensino de Geografia em duas escolas pblicas de ensino bsico e mdio de Santa Cruz do Sul: Escola Estadual Estado de Gois e Escola Estadual Monte Alverne. Os dados empricos foram coletados atravs de entrevistas, observaes e anlises da relao teoria e prtica resultante de Trabalhos de Campo realizados durante o ano letivo de 2004. Verificou-se que o TC, enquanto procedimento pedaggico, pode constituir-se na possibilidade de compreenso da complexidade do mundo atual por parte dos alunos, desde que o mesmo seja realizado a partir de uma prtica dialgica entre as diferentes disciplinas que compem o currculo escolar.
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O presente trabalho, filiado Anlise de Discurso de Linha Francesa, trata dos principais fatores que incidem sobre as filiaes identitrias na condio judaica, ou seja, no processo de identificao / identidade lingstico-cultural, e suas relaes com a histria, a memria e a linguagem. Para tratar desse processo partimos do percurso histrico do povo judeu desde a Antigidade no mundo oriental at a modernidade no ocidente. O ponto de chegada consiste de uma anlise de reflexes da comunidade judaica de Porto Alegre em torno de suas relaes identitrias. Para tanto, em nosso gesto de anlise recortamos as seqncias discursivas obtidas sobre o nosso questionrio sobre memria e identidade a partir das posies-sujeito dos sefaraditas, judeus provenientes da Pennsula Ibrica, e ashkenazitas, judeus da Europa Central e Oriental, desdobradas em suas relaes contraditrias em torno de saberes sobre a lngua, cultura ticoreligiosa, costumes e tradies formao discursiva judaica. Questes relacionadas lngua(gem) e identidade na condio judaica foram analisadas nesse trabalho procurando compreender a lngua fazendo sentido, enquanto um trabalho simblico, constitutivo do homem e de sua histria e no como uma mera articulao entre o individual e o social.Nesse recorte especifico de saberes sobre a rede de filiaes, privilegiamos noes tais como lngua, subjetividade, sentido e identificao lingstico-cultural buscando investigar em que medida e de que forma o encontro da lngua com a histria produziu efeitos de sentido sobre a memria e a prpria constituio do sujeito. Assim recorremos ao interdiscurso, lugar onde os enunciados se articulam, descrevendo os diferentes modos como estes foram linearizados, e, dessa forma, produziram sentido no embate tenso entre a repetio e o deslocamento. Perpassando as razes histricas do povo judeu, abordamos outras regies do conhecimento envolvendo questes do campo da filosofia, identidade e linguagem para chegarmos ordem do discurso, lugar onde conceitos foram ressignificados para podermos tratar do outro na sociedade e na histria. Trata-se do sujeito compreendido em sua heterogeneidade e na sua contradio inerente, como tambm de determinaes histrico-sociais e culturais, permeado pelo inconsciente e ideologia, que lhe so prprios. Nessa perspectiva, o movimento da identidade se faz como um percurso na histria com seus deslocamentos e suas determinaes sem esquecer que pelo outro prprio ao linguajeiro discursivo que pode haver ligao, identificao ou transferncia.