6 resultados para instituição escola

em Portal do Conhecimento - Ministerio do Ensino Superior Ciencia e Inovacao, Cape Verde


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Durante muito tempo, a colaboração entre os pais e a Escola baseava-se numa relação em que aos pais cabia a função de educar, isto é, transmitir bons princípios e à escola cabia a função de instruir. Ao longo de todo o séc. XIX e ainda na primeira metade do séc. XX a família e a escola viveram como duas vias paralelas, não havendo uma sintonia entre ambos. Mas com o passar dos tempos, devido a vários factores, a situação alterou-se tendo-se verificado uma evolução na relação escola – família. Esta mudança trouxe importâncias acrescidas no que diz respeito à função educativa da família em relação à escola. Nos tempos mais remotos, as escolas andavam mais afastadas em relação às famílias, em que os pais iam à escola quando eram solicitados pelos professores. Mas essa ida era de muito receio, uma vez que de antemão sabiam que iam ouvir problemas/dificuldades dos seus educandos. Só recentemente, se começou a falar da importância em fazer intervir os pais e/ou encarregados de educação na gestão das escolas. O tema sobre participação dos pais na vida escolar dos filhos tem sido tratado sob um enfoque multidisciplinar. Em relação aos aspectos históricos, autores como Elkin (1968) Ariés (1978) Dias (1992) Cunha (1996) citados por Afonso (1993) buscaram compreender a dinâmica da relação família escola, com destaque para a família como agente socializador, ao enfatizarem que os filhos aprendem valores, sentimentos e expectativas por influência dos pais. Focalizando os aspectos sociais, os autores Gomes (1993) Grünspun & Casas (1998) se referem às transformações sociais ocorridas dentro da instituição familiar, e explicam que poucos são os casos em que os pais compartilham a responsabilidade sobre a vida escolar de seus filhos. Existem concepções diversificadas sobre a questão, da participação dos pais e/ou encarregados de educação na escola. Este conceito tem sofrido uma evolução ao longo dos tempos e varia consoante as diferentes abordagens teóricas.

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A necessidade de se estabelecer uma relação entre escola, família e a comunidade tem vindo a ganhar visibilidade no contexto sócio-educativo Cabo-verdiano. Antigamente as relações sociais desenvolviam-se de forma diferente, isto é, o aluno tinha um papel passivo e cabia-lhe responder as perguntas do professor e cumprir os seus deveres, visto que este julgava ser o detentor da autoridade do saber. A interacção escola/comunidade é importante, visto que a mesma, ajuda na mudança da mentalidade dos educandos, transformando-os num homem novo, solidário sujeito activo do seu meio. Assim, os poucos recursos da comunidade seriam mais aproveitados no processo ensino aprendizagem, elevando o nível cultural da comunidade envolvente. A relação entre a escola e a comunidade envolvente é fundamental no processo de ensino aprendizagem, na medida em que, a socialização é inerente à toda acção humana. A escola moderna confere uma particular atenção ao desenvolvimento de relação entre os alunos, professores e a comunidade educativa. A reforma educativa implementada nos últimos anos em Cabo-verde, provocou uma nova forma de estar da escola e de toda a comunidade educativa, o que tem contribuído para uma necessidade de aumentar a interacção escola/comunidade. Fica cada vez mais patente que há uma grande necessidade da comunidade envolvente estar mais perto da escola para se inteirar e participar nas tomadas de decisões, no sentido de contribuir para o sucesso ensino aprendizagem. A educação constitui uma das maiores riquezas de uma nação, é uma necessidade fundamental para salvaguardar valores essenciais para a formação de uma sociedade com princípios que todos desejamos. Com a democratização da escola, passou-se a sentir cada vez mais a necessidade da participação da família e de toda a comunidade em geral na vida da escola para a aquisição da qualidade do ensino que se quer. É nesta óptica que a escola como uma instituição educativa deve proporcionar actividades dotadas de estratégias que visam mudar os comportamentos que satisfaçam a sociedade no exercício da sua cidadania. A posição que a escola pode assumir face a participação da família como um dos intervenientes sociais é diversa.Como professora do Ensino Básico, o tema em estudo é pertinente, uma vez que trabalhamos com crianças sem autonomia necessária para decidirem sobre aquilo que querem e que devem fazer durante a vida escolar. Assim, entendemos que a participação dos pais na educação dos seus filhos constitui uma das pedras basilares para o seu sucesso escolar. Este trabalho vai incidir sobre a problemática da relação escola/família e comunidade, uma das parcerias importante para o sucesso educativo. Deste modo, pretendemos ver em que medida o acompanhamento das crianças por parte dos pais/encarregado de educação durante o percurso escolar poderá ter impacto na sua aprendizagem. Com este trabalho, pretendemos compreender a relação escola/família e relacioná-la com o sucesso do ensino aprendizagem dos alunos, mais concretamente identificar as relações que podem existir entre escola família, clarificar os termos relacionados com o tema (família, escola, educação, apresentar uma visão global do programa do ensino básico, inventariar actividades de realização conjunta entre a escola e a família e os moldes da sua preparação e execução, e por ultimo identificar os aspectos concretos do currículo escolar que pode beneficiar de uma ou outra actividade escola e a família.

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Estudar a organização e o funcionamento de uma escola, é uma forma de conhecer os seus processos e consequentemente apresentar pontos fortes e fracos ligados à sua gestão com o intuito de contribuir para melhorar, de certa forma, os serviços que presta. Com este trabalho, pretende-se demonstrar que o desenvolvimento de estudos frequentes, referentes ao funcionamento e organização de qualquer instituição, neste caso da Escola Técnica João (ETJV), contribui para melhorias no que concerne aos objectivos delineados pela instituição em estudo. As escolas secundárias, como qualquer organização educativa, vivem em função da participação dos actores nelas envolvidos, das interacções que se estabelecem, bem como do impacto nas comunidades onde se inserem, assim partindo desse pressuposto, delineou-se para a pesquisa, um quadro conceptual formado pelos seguintes vectores: órgãos de gestão e professores. Assim, foram escolhidos como partes integrantes da amostra, os elementos dos órgãos de gestão e os professores da ETJV, mais habilitados para apresentarem informações relevantes acerca da Gestão e da Organização da referida escola. Constatou-se que o envolvimento dos professores e demais colaboradores na organização e funcionamento da escola é limitado e que mudanças e melhorias na organização e funcionamento de uma escola reflectem na sua qualidade de ensino. Com a realização deste trabalho, pretende-se contribuir de forma modesta para o conhecimento da organização e funcionamento da ETJV no Concelho do Porto Novo.

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O trabalho de memória que ora apresentamos tem como tema a construção de uma escola reflexiva, e teve como palco empirico a Escola Secundária de Achada Grande – cidade da Praia. Analisando os modelos tradicionais e actuais de escola, focalizamos o modelo de escola reflexiva por nos parecer o paradigma mais adequado aos desafios sócio-educativos e organizacionais da actualidade. Nesta perspectiva, e situando na realidade escolar cabo-verdiana, mais concretamente a nível das escolas secundárias, optamos por analisar, neste trabalho, até que ponto estas podem ser consideradas de escolas reflexivas ou melhor, até que ponto se posicionam dentro deste modelo de escola, partindo de um caso concreto: a Escola Secundária de Achada Grande. Comparando as variáveis que definem as escolas reflexivas, com as práticas e percepções dos sujeitos do nosso caso em estudo concluímos que apesar de reconhecerem a pertinência e a necessidade deste modelo, na prática, ainda não podemos intitular esta escola de reflexiva. Entretanto, este estudo permitiu-nos fazer uma análise exaustiva da escola, no âmbito das variáveis que definem a reflexividade das organizações escolares o que, pensamos, ser um ponto de partida para o processo de transformação desta escola numa verdadeira organização aprendente e reflexiva.

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A memória realizada no âmbito do regulamento dos Cursos de Graduação da Universidade Jean Piaget de Cabo Verde, apresenta um estudo sobre, Importância e Gestão d Informação Académica, mais concretamente, o estudo do tipo de informação académica face á sua importância, analisar o Sistemas de Informação/Tecnologias de Informação e Comunicação utilizadas nas instituições de ensino, como sendo um factor imprescindível no tratamento da informação (input, processamento, organização, output e os eventuais feedbacks), bem como, os estudos dos vários tipos de controlos feitos pela administração estratégica e, os mecanismos de protecção da informação utilizados, como forma de garantir a disponibilidade, integridade, confidencialidade e a autenticação da informação. É evidente que, desta forma qualquer organização consegue ter uma boa eficiência e eficácia em atingir os resultados previstos. Ainda, apresentamos um estudo de caso sobre a Escola Secundária Polivalente Cesaltina Ramos, cujas, conclusões indicam que a instituição, ainda tem muito o que fazer para que haja uma real partilha de informação numa “bagagem segura” e isto resulta de uma má gestão de informação devido à falta de recursos tecnológicos, humanos e de uma cultura organizacional adequada e flexível, o que é importante para uma boa gestão de informação.

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Com os avanços das tecnologias de comunicação e informação, a sociedade encontra-se cada vez mais informatizada. Perante este novo desafio, a escola como instituição da sociedade deve adequar as suas estratégias e metodologias de ensino a este contexto. O trabalho que ora se apresenta tem como tema: Os Recursos Didácticos no Processo de ensino-aprendizagem. Procuramos abordar alguns conceitos relacionados com a temática e as suas funções principais, como meio de transmissões de conhecimentos, como recursos facilitadores de um ensino mais dinâmico, mais interactivo, corroborativo e significativo.