4 resultados para Stewart, A. M. (Alexander Morrison), 1814-1875.


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Cultura Moderna e Contemporânea, n.6

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Tese apresentad par cumprimento dos requisitos necessários à obtenção do grau de Doutor e Históri e Teori das Ideias, especialidade Pensamento, Cultur e Política

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Dissert§Ã£o apresentada para cumprimento dos requisitos necessários à obtenção do grau de Mestre em Estudos Norte-Americanos

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O presente estudo incide sobre obras impressas que tomaram como motivo central as «f§anhas» de criminosos com referência histórica celebrizados em Portugal na segunda metade do século XIX e inícios de XX e mostra que, enquanto narrativas elaboradas para o grande público, os textos foram não só um reflexo da popularidade prévia dos famigerados transgressores, como também um fator incontornável da sua «lendariz§Ã£o» ao longo de décadas. São as seguintes as figuras dos infratores que protagonizaram as ficções em apreço: José Joaquim de Sousa Reis, ou «o Remexido» (1797-1838), Diogo Alves, ou «o Pancad» (1810-1841), Francisco de Matos Lobo (1814-1842), José Teixeira da Silva, ou «o José do Telhado» (1816-1875), João Victor da Silva Brandão, ou «o João Brandão de Midões» (1825-1880), e Vicente Urbino de Freitas (1859-1913). A tese agora apresentada aborda um corpus textual de características singulares, nunca antes coligido nem estudado. Comprova que os textos sobre as figuras criminosas tiveram uma função iminentemente noticiosa, pedagógico-edificante e política, apropriando-se de relatos orais, adotando procedimentos de atest§Ã£o da veracidade (transcrição de documentos na primeira pessoa, referenci§Ã£o cronológica, espacial, geográfica dos eventos, alusão às fontes) e incorporando diversas fontes do conhecimento dos crimes, quer de origem popular (geralmente designadas de «musa popular», «tradição»), quer de caráter erudito e teórico-científico («estudo», «estudo social»). Assim, foram analisadas as condições históricas excecionais nas quais as ficções emergiram: as características específicas do seu universo editorial, a apropri§Ã£o a um público amplo (o formato de coleção, uso de sinopses e de outros elementos gráficos), as regularidades discursivas das obras (ocorrência de determinados dispositivos de organiz§Ã£o textual), os procedimentos narrativos (recurso abundante a paratextos com intuito explicativo e aproximação a modalidades ficcionais conhecidas do público da época) e, ainda, as configur§Ãµes imagéticas inspiradas nos discursos oficiais (influência de ciências e doutrinas epocais emergentes, como a criminologia, a antropologia criminal, a frenologia, a psiquiatria, a sociologia). Em suma, estas edições produzidas em diversos contextos e por um elenco autoral heterogéneo não só viveram da rel§Ã£o com as edições predecessoras, ao longo de ger§Ãµes, como recriaram e ampliaram as «f§anhas» dos transgressores em função de diversos propósitos e fontes: ampla divulg§Ã£o dos casos criminais, conden§Ã£o pública dos infratores, análise ©dico-científica dos sujeitos culpados, especul§Ã£o política, pressão sobre o foro judiciário, edific§Ã£o moral do público leitor. Trata-se, sem dúvida, de produções únicas, que erigiram a comemor§Ã£o dos facínoras e sucessivamente reinscreveram as suas histórias reais na proble¡tica do homem criminal e na consciência ética do seu tempo.