A importância de se chamar português: José Liberato Freire de Carvalho na direcção do investigador português, 1814-1819.
Contribuinte(s) |
Castro, Zília Osório de |
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Data(s) |
02/12/2011
02/12/2011
01/04/2011
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Resumo |
Tese apresentada para cumprimento dos requisitos necessários à obtenção do grau de Doutor em História e Teoria das Ideias, especialidade Pensamento, Cultura e Política A Europa, na viragem do século 18 para o 19, fazia o primeiro balanço das revoluções norte-americana e francesa. Reunidos em Viena, após a derrota de Napoleão, o poder político e a diplomacia europeia procuravam a melhor forma de garantir um justo equilíbrio entre nações, e com ele, novos rumos para a paz na Europa. Ligando a actualidade com as heranças intelectuais dos séculos anteriores, várias propostas foram surgindo, mas cedo se percebeu uma nova realidade, que obrigava a ter em conta as nacionalidades e as respectivas opiniões públicas. O debate em torno da restauração francesa extravasou largamente o âmbito do congresso e percorreu a imprensa europeia. Com larga expressão nessa imprensa, destacava-se uma corrente moderada e reformista, nascida da primeira fase da revolução francesa e da discussão em torno da Constituição de 1791, que entendia os despotismos, reais ou revolucionários, como algo a evitar. Inserindo-se nessa linha o Investigador Português em Inglaterra, ao abrigo da liberdade de imprensa vigente em Inglaterra, divulgou e participou nesse debate procurando transmitir uma mensagem propedêutica aos portugueses, consubstanciada na defesa da segurança e liberdade individuais, no quadro da monarquia constitucional e sob o império da lei. Da autonomia do político e do seu discurso, foram-se formando as correntes políticas contemporâneas surgidas precisamente da ligação entre pensamento e acção, entre práticas e teorias políticas. Independente da validade de genealogias futuras, liberais e conservadores vão-se legitimando na procura de respostas moderadas aos desafios que se colocavam à construção de uma sociedade civil livre e participativa, cujas desigualdades sociais e económicas tinham agora a mobilidade de uma justificação moral e política. |
Identificador | |
Idioma(s) |
por |
Publicador |
Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, Universidade Nova de Lsiboa |
Direitos |
openAccess |
Palavras-Chave | #Europa #América #Revolução Francesa, #Moderantismo #Liberalismo #Conservadorismo #Nacionalismo #Patriotismo #Monarquia Constitucional |
Tipo |
masterThesis |