17 resultados para Occupational Health
Resumo:
Disserta����o apresentada na Faculdade de Ci��ncias e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa para obten����o do Grau de Mestre em Engenharia e Gest��o Industrial
Resumo:
Resumo Pol��tica(s) de sa��de no trabalho: um inqu��rito sociol��gico ��s empresas portuguesas A literatura portuguesa sobre pol��ticas, programas e actividades de Seguran��a, Higiene e Sa��de no Trabalho (abreviadamente, SH&ST) �� ainda escassa. Com este projecto de investiga����o pretende-se (i) colmatar essa lacuna, (ii) melhorar o conhecimento dos sistemas de gest��o da sa��de e seguran��a no trabalho e (iii) contribuir para a protec����o e a promo����o da sa��de dos trabalhadores. Foi constru��da uma tipologia com cinco grupos principais de pol��ticas, programas e actividades: A (Higiene & Seguran��a no Trabalho / Melhoria do ambiente f��sico de trabalho); B (Avalia����o de sa��de / Vigil��ncia m��dica / Presta����o de cuidados de sa��de); C (Preven����o de comportamentos de risco/ Promo����o de estilos de vida saud��veis); D (Interven����es a n��vel organizacional / Melhoria do ambiente psicossocial de trabalho); E (Actividades e programas sociais e de bem-estar). Havia uma lista de mais de 60 actividades poss��veis, correspondendo a um ��ndice de realiza����o de 100%. Foi concebido e desenhado, para ser auto-administrado, um question��rio sobre Pol��tica de Sa��de no Local de Trabalho. Foram efectuados dois mailings, e um follow-up telef��nico. O trabalho de campo decorreu entre a primavera de 1997 e o ver��o de 1998. A amostra (n=259) �� considerada representativa das duas mil maiores empresas do pa��s. Uma em cada quatro �� uma multinacional. A taxa de sindicaliza����o rondava os 30% da popula����o trabalhadora, mas apenas 16% dos respondentes assinalou a exist��ncia de representantes dos trabalhadores eleitos para a SH&ST. A hip��tese de investiga����o principal era a de que as empresas com um sistema integrado de gest��o da SH&ST seriam tamb��m as empresas com um (i) maior n��mero de pol��ticas, programas e actividades de sa��de; (ii) maior ��ndice de sa��de; (iii) maior ��ndice de realiza����o; e (iv) maior percentagem dos encargos com a SH&ST no total da massa salarial. As actividades de tipo A e B, tradicionalmente associadas �� SH&ST, representavam, s�� por si, mais de 57% do total. Os resultados, correspondentes ��s respostas da Sec����o C do question��rio, apontam, para (i) a hipervaloriza����o dos exames de medicina do trabalho; e por outro para (ii) o subaproveitamento de um vasto conjunto de actividades (nomeadamente as de tipo D e E), que s��o correntemente levadas a cabo pelas empresas e que nunca ou raramente s��o pensadas em termos de protec����o e promo����o da sa��de dos trabalhadores. As actividades e os programas de tipo C (Preven����o de comportamentos de risco/Promo����o de estilos de vida saud��veis), ainda eram as menos frequentes entre n��s, a seguir aos Programas sociais e de bem-estar (E). �� a exist��ncia de sistemas de gest��o integrados de SH&ST, e n��o o tamanho da empresa ou outra caracter��stica sociodemogr��fica ou t��cnico-organizacional, que permite predizer a frequ��ncia de pol��ticas de sa��de mais activas e mais inovadores. Os tr��s principais motivos ou raz��es que levam as empresas portuguesas a investir na protec����o e promo����o da sa��de dos seus trabalhadores eram, por ordem de frequ��ncia, (i) o absentismo em geral; (ii) a produtividade, qualidade e/ou competitividade, e (iii) a filosofia de gest��o ou cultura organizacional. Quanto aos tr��s principais benef��cios que s��o reportados, surge em primeiro lugar (i) a melhoria da sa��de dos trabalhadores, seguida da (ii) melhoria do ambiente do ambiente de trabalho e, por fim, (iii) a melhoria da produtividade, qualidade e/ou competitividade.Quanto aos tr��s principais obst��culos que se p��em, em geral, ao desenvolvimento das iniciativas de sa��de, eles seriam os seguintes, na percep����o dos respondentes: (i) a falta de empenho dos trabalhadores; (ii) a falta de tempo; e (iii) os problemas de articula����o/ comunica����o a n��vel interno. Por fim, (i) o empenho das estruturas hier��rquicas; (ii) a cultura organizacional prop��cia; e (iii) o sentido de responsabilidade social surgem, destacadamente, como os tr��s principais factores facilitadores do desenvolvimento da pol��tica de sa��de no trabalho. Tantos estes factores como os obst��culos s��o de natureza end��gena, suscept��veis portanto de controlo por parte dos gestores. Na sua generalidade, os resultados deste trabalho p��em em evid��ncia a fraqueza te��ricometodol��gica de grande parte das iniciativas de sa��de, realizadas na d��cada de 1990. Muitas delas seriam medidas avulsas, que se inserem na gest��o corrente das nossas empresas, e que dificilmente poder��o ser tomadas como express��o de uma pol��tica de sa��de no local de trabalho, (i) definida e assumida pela gest��o de topo, (ii) socialmente concertada, (iii) coerente, (iv) baseada na avalia����o de necessidades e expectativas de sa��de dos trabalhadores, (v) divulgada, conhecida e partilhada por todos, (vi) contingencial, flex��vel e integrada, e, por fim, (vii) orientada por custos e resultados. Segundo a Declara����o do Luxemburgo (1997), a promo����o da sa��de engloba o esfor��o conjunto dos empregadores, dos trabalhadores, do Estado e da sociedade civil para melhorar a seguran��a, a sa��de e o bem-estar no trabalho, objectivo isso que pode ser conseguido atrav��s da (i) melhoria da organiza����o e das demais condi����es de trabalho, da (ii) participa����o efectiva e concreta dos trabalhadores bem como do seu (iii) desenvolvimento pessoal. Abstract Health at work policies: a sociological inquiry into Portuguese corporations Portuguese literature on workplace health policies, programs and activities is still scarce. With this research project the author intends (i) to improve knowledge on the Occupational Health and Safety (shortly thereafter, OSH) management systems and (ii) contribute to the development of health promotion initiatives at a corporate level. Five categories of workplace health initiatives have been identified: (i) Occupational Hygiene and Safety / Improvement of Physical Working Environment (type A programs); (ii) Health Screening, Medical Surveillance and Other Occupational Health Care Provision (type B programs); (iii) Preventing Risk Behaviours / Promoting Healthy Life Styles (type C programs); (iv) Organisational Change / Improvement of Psycho-Social Working Environment (type D programs); and (v) Industrial and Social Welfare (type E programs). A mail questionnaire was sent to the Chief Executive Officer of the 1500 largest Portuguese companies, operating in the primary and secondary sectors (��� 100 employees) or tertiary sector (��� 75 employees). Response rate has reached about 20% (259 respondents, representing about 300 companies). Carried out between Spring 1997 and Summer 1998, the fieldwork has encompassed two direct mailings and one phone follow-up. Sample is considered to be representative of the two thousand largest companies. One in four is a multinational. Union membership rate is about 30%, but only 16% has reported the existence of a workers��� health and safety representative. The most frequent workplace health initiatives were those under the traditional scope of the OSH field (type A and B programs) (57% of total) (e.g., Periodical Medical Examinations; Individual Protective Equipment; Assessment of Working Ability). In SMEs (< 250) it was less likely to find out some time-consuming and expensive activities (e.g., Training on OSH knowledge and skills, Improvement of environmental parameters as ventilation, lighting, heating).There were significant differences in SMEs, when compared with the larger ones (��� 250) concerning type B programs such as Periodical medical examinations, GP consultation, Nursing care, Other medical and non-medical specialities (e.g., psychiatrist, psychologist, ergonomist, physiotherapist, occupational social worker). With regard to type C programs, there were a greater percentage of programs centred on Substance abuse (tobacco, alcohol, and drug) than on Other health risk behaviours. SMEs representatives reported very few prevention- oriented programs in the field of Drug abuse, Nutrition, Physical activity, Off- job accidents, Blood pressure or Weight control. Frequency of type D programs included Training on Human Resources Management, Training on Organisational Behaviour, Total Quality Management, Job Design/Ergonomics, and Workplace rehabilitation. In general, implementation of this type of programs (Organisational Change / Improvement of Psychosocial Working Environment) is not largely driven by health considerations. Concerning Industrial and Social Welfare (Type E programs), the larger employers are in a better position than SMEs to offer to their employees a large spectrum of health resources and facilities (e.g., Restaurant, Canteen, Resting room, Transport, Infra-structures for physical activity, Surgery, Complementary social protection, Support to recreational and cultural activities, Magazine or newsletter, Intranet). Other workplace health promotion programs like Training on Stress Management, Employee Assistance Programs, or Self-help groups are uncommon in the Portuguese worksites. The existence of integrated OSH management systems, not the company size, is the main variable explaining the implementation of more active and innovative workplace health policies in Portugal. The three main prompting factors reported by employers for health protection and promotion initiatives are: (i) Employee absenteeism; (ii) Productivity, quality and/or competitiveness; and (iii) Corporate culture/management philosophy. On the other hand, (i) Improved staff���s health, (ii) Improved working environment and (iii) Improved productivity, quality and/or competitiveness were the three main benefits reported by companies��� representatives, as a result of successful implementation of workplace health initiatives. (i) Lack of staff commitment; (ii) Lack of time; and (iii) Problems of co-operation and communication within company or establishment (iii) are perceived to be the main barriers companies must cope with. Asked about the main facilitating factors, these companies have pointed out the following ones: (i) Top management commitment; (ii) Corporate culture; and (iii) Sense of social responsibility. This sociological research report shows the methodological weaknesses of workplace health initiatives, carried out by Portuguese companies during the last ���90s. In many cases, these programs and actions were not part of a corporate health strategy and policy, (i) based on the assessment of workers��� health needs and expectancies, (ii) advocated by the employer or the chief executive officer, (ii) planned and implemented with the staff consultation and participation or (iv) evaluated according to a cost-benefit analysis. In short, corporate health policy and action were still rather based on more traditional OSH approaches and should be reoriented towards Workplace Health Promotion (WHP) approach. According to the Luxembourg Declaration of Workplace Health Promotion in the European Union (1997), WHP is ���a combination of: (i) improving the work organisation and environment; (ii) promoting active participation; (iii) encouraging personal development���.R��sum��e Politique(s) de sant�� au travail: une enqu��te sociologique aux entreprises portugaises Au Portugal on ne sait presque rien des politiques de sant�� au travail, adopt��s par les entreprises. Avec ce projet de recherche, on veut (i) am��liorer la connaissance sur les syst��mes de gestion de la sant�� et de la s��curit�� au travail et, au m��me temps, (ii) contribuer au d��veloppement de la promotion de la sant�� des travailleurs. Une typologie a ��t�� us��e pour identifier les politiques, programmes et actions de sant�� au travail: A. Am��lioration des conditions de travail / S��curit�� au travail; B. M��decine du travail /Sant�� au travail; C. Pr��vention des comportements de risque / Promotion de styles de vie sains; D. Interventions organisationnelles / Am��lioration des facteurs psychosociaux au travail; E. Gestion de personnel et bien-��tre social. Un questionnaire postal a ��t�� envoy�� au repr��sentant maximum des grandes entreprises portugaises, industrielles (��� 100 employ��s) ou des services (��� 75 employ��s). Le taux de r��ponse a ��t�� environ 20% (259 r��pondants, concernant trois centaines d���entreprises et d�����tablissements). La recherche de champ, conduite du printemps 1997 �� l�����t�� 1998, a compris deux enqu��tes postales et un follow-up t��l��phonique. L����chantillon est repr��sentatif de la population des deux miles plus grandes entreprises. Un quart sont des multinationales. Le taux de syndicalisation est d���environ 30%. Toutefois, il y a seulement 16% de lieux de travail avec des repr��sentants du personnel pour la sant�� et s��curit�� au travail. Les initiatives de sant�� au travail les plus communes sont celles concernant le domaine plus traditionnel (types A et B) (57% du total): par exemple, les examens de m��decine du travail, l�����quipement de protection individuelle, les tests d���aptitude au travail. En ce qui concerne les programmes de type C, les plus fr��quents sont le contr��le et la pr��vention des addictions (tabac, alcool, drogue). Les interventions dans le domaine de du syst��me technique et organisationnelle du travail peuvent comprendre les courses de formation en gestion de ressources humaines ou en psychosociologie des organisations, l���ergonomie, le travail post�� ou la gestion de la qualit�� totale. En g��n��ral, la protection et la promotion de la sant�� des travailleurs ne sont pas prises en consid��ration dans l���impl��mentation des initiatives de type D. Il y a des diff��rences quand on compare les grandes entreprises et les moyennes en mati��re de politique de gestion du personnel e du bien-��tre (programmes de type E, y compris l���allocation de ressources humaines ou logistiques comme, par exemple, restaurant, journal d���entreprise, transports, installations et ��quipements sportifs). D���autres activit��s de promotion de la sant�� au travail comme la formation en gestion du stress, les programmes d��� assistance aux employ��s, ou les groupes de soutien et d���auto-aide sont encore tr��s peu fr��quents dans les entreprises portugaises. C���est le syst��me int��gr�� de gestion de la sant�� et de la s��curit�� au travail, et non pas la taille de l���entreprise, qui aide �� pr��dire l���existence de politiques actives et innovatrices dans ce domaine. Les trois facteurs principaux qui encouragent les actions de sant�� (prompting factors, en anglais) sont (i) l���absent��isme (y compris la maladie), (ii) les probl��mes li��s �� la productivit��, qualit�� et/ou la comp��titivit��, et aussi (iii) la culture de l���entreprise/philosophie de gestion. Du cot�� des b��n��fices, on a obtenu surtout l���am��lioration (i) de la sant�� du personnel, (ii) des conditions de travail, et (iii) de la productivit��, qualit�� et/ou comp��titivit��.Les facteurs qui facilitent les actions de sant�� au travail sont (i) l���engagement de la direction, (ii) la culture de l���entreprise, et (iii) le sens de responsabilit�� sociale. Par contre, les obstacles �� surmonter, selon les organisations qui ont r��pondu au questionnaire, seraient surtout (i) le manque d���engagement des travailleurs et de leur repr��sentants, (ii) le temps insuffisant, et (iii) les probl��mes de articulation/communication au niveau interne de l���entreprise/��tablissement. Ce travail de recherche sociologique montre la faiblesse m��thodologique des services et activit��s de sant�� et s��curit�� au travail, mis en place par les entreprises portugaises dans les ann��es de 1990, �� la suite des accords de concertation sociale de 1991. Dans beaucoup de cas, (i) ces politiques de sant�� ne font pas partie encore d���un syst��me int��gr�� de gestion, (ii) il n���a pas d�����valuation des besoins et des expectatives des travailleurs, (iii) c���est tr��s bas ou inexistant le niveau de participation du personnel, (iv) on ne fait pas d���analyse co��t-b��n��fice. On peut conclure que les politiques de sant�� au travail sont plus proches de la m��decine du travail et de la s��curit�� au travail que de la promotion de la sant�� des travailleurs. Selon la D��claration du Luxembourg sur la Promotion de la Sant�� au Lieu de Travail dans la Communaut�� Europ��enne (1997), celle-ci �� comprend toutes les mesures des employeurs, des employ��s et de la soci��t�� pour am��liorer l'��tat de sant�� et le bien ��tre des travailleurs �� e �� ceci peut ��tre obtenu par la concentration des efforts dans les domaines suivants: (i) am��lioration de l'organisation du travail et des conditions de travail ; (ii) promotion d'une participation active des collaborateurs ; (iii) renforcement des comp��tences personnelles ��.
Resumo:
Aims: The main aims of this work were the study of cork slabs moulds colonization and the evaluation of the moulds diversity during cork processing steps, in different cork stoppers factories. Simultaneously, it was envisaged to perform an evaluation of the air quality. Methods and Results: Moulds were isolated and identified from cork slabs and cork samples in four cork stoppers factories. The identification was based on morphological characters and microscopic observation of the reproductive structures. Airborne spore dispersion was assessed using a two stage Andersen sampler. It was observed that Chrysonilia sitophila was always present on cork slabs during the maturing period, but mould diversity appeared to be associated to the different factory configurations and processing steps. Conclusions: Spatial separation of the different steps of the process, including physical separation of the maturation step, is essential to guarantee high air quality and appropriate cork slabs colonization, i.e. C. sitophila dominance. The sorting and cutting of the edges of cork slabs after boiling and before the maturing step is also recommended. Significance and Impact of the Study: This study is very important for the cork stopper industry as it gives clear indications on how to keep high quality manufacturing standards and how to avoid occupational health problems.
Resumo:
Aims: The main aims of this work were the study of cork slabs moulds colonization and the evaluation of the moulds diversity during cork processing steps, in different cork stoppers factories. Simultaneously, it was envisaged to perform an evaluation of the air quality. Methods and Results: Moulds were isolated and identified from cork slabs and cork samples in four cork stoppers factories. The identification was based on morphological characters and microscopic observation of the reproductive structures. Airborne spore dispersion was assessed using a two stage Andersen sampler. It was observed that Chrysonilia sitophila was always present on cork slabs during the maturing period, but mould diversity appeared to be associated to the different factory configurations and processing steps. Conclusions: Spatial separation of the different steps of the process, including physical separation of the maturation step, is essential to guarantee high air quality and appropriate cork slabs colonization, i.e. C. sitophila dominance. The sorting and cutting of the edges of cork slabs after boiling and before the maturing step is also recommended. Significance and Impact of the Study: This study is very important for the cork stopper industry as it gives clear indications on how to keep high quality manufacturing standards and how to avoid occupational health problems.
Resumo:
RESUMO - Os trabalhadores dos gin��sios com piscinas apresentam maior preval��ncia de les��es f��ngicas, como a Tinea pedis e a onicomicose, devido ��s caracter��sticas intr��nsecas da sua actividade profissional, pois apresentam mais horas por dia de exposi����o �� contamina����o f��ngica das superf��cies. Esta situa����o verifica-se n��o s�� por serem os que mais frequentam os locais poss��veis de estarem contaminados, como �� o caso de balne��rios, vesti��rios e zona envolvente ��s piscinas, mas tamb��m porque algumas das actividades desenvolvidas s��o realizadas com os p��s descal��os. Al��m disso, a utiliza����o de roupa sint��tica e de cal��ado ocluso, que ret��m a suda����o excessiva, favorece o desenvolvimento f��ngico. Constituiu objectivo deste trabalho conhecer o risco de infec����o e/ou les��o (Tinea pedis e onicomicose) nos trabalhadores dos gin��sios com piscina e a sua eventual rela����o com a exposi����o �� contamina����o f��ngica (ar e superf��cies) dos locais de trabalho. Foram descritas as vari��veis ambientais e biol��gicas que influenciam a infec����o e/ou les��o f��ngica em ambiente profissional e exploradas eventuais associa����es entre essas mesmas vari��veis. Foram tamb��m conhecidas as diferen��as da contamina����o f��ngica das superf��cies entre as duas principais esta����es do ano (Ver��o e Inverno) e entre antes e depois da lavagem e desinfec����o. O estudo realizado possui uma componente transversal, em que se pretendeu descrever os fen��menos ambientais e biol��gicos da contamina����o f��ngica em ambiente profissional e explorar eventuais associa����es entre vari��veis; uma componente longitudinal, em que foram conhecidas as diferen��as sazonais da contamina����o f��ngica das superf��cies; e, ainda, uma componente quase experimental, em que foi analisada a distribui����o f��ngica nas superf��cies antes e depois da lavagem e desinfec����o. Na vertente transversal foi considerada uma amostra de 10 gin��sios com piscina e outra amostra de, pelo menos, 10 profissionais de cada estabelecimento, perfazendo um total de 124 trabalhadores (75 Homens - 60,48% e 49 Mulheres - 39,52%). Foram realizadas 258 colheitas biol��gicas aos p��s dos trabalhadores, efectuada a avalia����o ambiental da contamina����o f��ngica dos estabelecimentos atrav��s de 50 colheitas de amostras de ar e 120 colheitas de amostras de superf��cies (60 antes e 60 depois da lavagem e desinfec����o) e efectuados os respectivos processamento laboratorial e identifica����o f��ngica. Foram tamb��m avaliadas as vari��veis ambientais temperatura, humidade relativa e velocidade do ar, preenchidas 10 grelhas de observa����o, com o objectivo de efectuar o registo de informa����o sobre as vari��veis que xx influenciam a exposi����o ocupacional ��s esp��cies f��ngicas e, ainda, completadas 124 grelhas de observa����o inerentes �� colheita de material biol��gico, de modo a realizar o registo dos profissionais com les��o e outras informa����es pertinentes para a an��lise laboratorial. Todos os 124 trabalhadores responderam a um question��rio, em simult��neo �� realiza����o das colheitas biol��gicas, de modo a conhecer algumas das vari��veis individuais e profissionais com pertin��ncia para o presente estudo. Num dos estabelecimentos, foram tamb��m estudadas as diferen��as da contamina����o f��ngica das superf��cies entre antes e depois da lavagem e desinfec����o e, ainda, entre as duas esta����es do ano (Ver��o e Inverno). Nesse estabelecimento, foram realizadas 36 colheitas de superf��cies antes e 36 colheitas depois da lavagem e desinfec����o, em 6 dias diferentes da semana, durante 6 semanas sequenciais em cada esta����o do ano, completando um total de 72 colheitas de superf��cies. Foi ainda criado e aplicado um m��todo para estabelecer um padr��o de exposi����o profissional a fungos nas superf��cies, de modo a permitir definir n��veis semi-quantitativos de estima����o do risco de infec����o f��ngica dos trabalhadores dos gin��sios com piscinas. Para o crit��rio da Gravidade, considerou-se que a gravidade da contamina����o e, consequentemente, da poss��vel les��o, est�� intimamente relacionada com a esp��cie f��ngica envolvida. Foram calculadas as m��dias da contamina����o f��ngica por cada estabelecimento antes da lavagem e desinfec����o, de modo a estabelecer os n��veis de Frequ��ncia e, em rela����o �� Exposi����o, foram estabelecidos intervalos para agrupar as horas semanais de trabalho. Dos 124 trabalhadores que participaram no estudo, 58 (46,8%) possu��am les��es vis��veis. Nesses 58, as Leveduras foram as mais isoladas (41,4%), seguidas dos Dermat��fitos (24,1%) e de Fungos Filamentosos N��o Dermat��fitos (6,9%). Candida parapsilosis e Rhodotorula sp. foram as Leveduras mais frequentemente isoladas (20,2%); no caso dos Dermat��fitos, Trichophyton rubrum foi a esp��cie mais frequente (55,5%) e, relativamente aos Fungos Filamentosos N��o Dermat��fitos, Penicillium sp. foi o mais isolado (15,6%), seguido do g��nero Fusarium (12,5%). No que concerne �� contamina����o f��ngica das superf��cies, 37 fungos filamentosos foram isolados. Fusarium foi o g��nero mais frequente, antes e depois da lavagem e desinfec����o (19,1% - 17,2%). Em rela����o aos fungos leveduriformes, 12 leveduras diferentes foram identificadas, tendo sido os g��neros Cryptococcus (40,6%) e Candida (49,3%) os mais frequentes antes e depois da lavagem e desinfec����o, respectivamente. Em rela����o �� contamina����o f��ngica do ar, foram identificados 25 fungos filamentosos diferentes, em que os 3 g��neros mais frequentemente isolados foram Cladosporium (36,6%), Penicillium (19,0%) e Aspergillus (10,2%). Relativamente ��s leveduras, foi identificado o g��nero xxi Rhodotorula (87,5%) e as esp��cies Trichosporon mucoides e Cryptococcus unigutulattus (12,5%). Verificou-se associa����o, ao n��vel de signific��ncia de 5%, entre les��o vis��vel e horas semanais e entre les��o vis��vel e tempo de profiss��o, comprovando a influ��ncia da dura����o da exposi����o ao factor de risco (contamina����o f��ngica do ambiente profissional), para a presen��a de les��o vis��vel nos trabalhadores expostos (Tinea pedis e onicomicose), ficando demonstrada a rela����o entre a exposi����o ao factor de risco em estudo ��� exposi����o profissional a fungos ��� com os efeitos para a sa��de. As vari��veis ambientais avaliadas (temperatura, humidade relativa e velocidade do ar) n��o influenciaram a contamina����o f��ngica do ar e das superf��cies, n��o tendo sido evidenciada nenhuma rela����o estatisticamente significativa (p>0,05). Contudo, verificou-se influ��ncia do n��mero de ocupantes que frequentaram cada um dos estabelecimentos nas m��dias das unidades formadoras de col��nias por metro quadrado nas superf��cies antes da lavagem e desinfec����o. N��o se verificou correla����o entre os resultados quantitativos da contamina����o f��ngica do ar e a das superf��cies dos 10 estabelecimentos monitorizados. No entanto, verificaram-se diferen��as significativas, ao n��vel de signific��ncia de 10%, entre a contamina����o f��ngica das superf��cies e a contamina����o f��ngica do ar (p<0,1), tendo-se constatado que apesar de 50% dos valores mais baixos terem sido superiores na contamina����o f��ngica do ar, a contamina����o f��ngica das superf��cies apresentou-se com maior variabilidade quantitativa. Em rela����o ��s diferen��as significativas na contamina����o f��ngica das superf��cies nos 10 estabelecimentos entre antes e depois da lavagem e desinfec����o, apenas se verificou redu����o significativa (p<0,05) da contamina����o f��ngica depois da lavagem e desinfec����o nos balne��rios e vesti��rios masculinos em rela����o aos fungos leveduriformes. No estabelecimento seleccionado, verificou-se que a rela����o entre a contamina����o f��ngica e a temperatura e humidade relativa n��o foi significativa (p>0,05) em ambas as esta����es do ano e tamb��m n��o se constatou influ��ncia dos ocupantes nos valores m��dios das unidades formadoras de col��nias por metro quadrado das superf��cies antes da lavagem e desinfec����o em ambas as esta����es de ano. Em quase todas as situa����es em que se verificaram diferen��as significativas entre as duas esta����es do ano, verificou-se um aumento das unidades formadoras de col��nias por metro quadrado no Inverno, com excep����o do total das unidades formadoras de col��nias por metro quadrado antes da lavagem e desinfec����o nos balne��rios e vesti��rios masculinos em que se verificou aumento no Ver��o. Constatou-se tamb��m que apenas ocorreu redu����o da xxii contamina����o f��ngica depois da lavagem e desinfec����o nas escadas de acesso no Inverno e nos balne��rios e vesti��rios masculinos no Ver��o. Com a aplica����o do m��todo para estabelecer um padr��o de exposi����o profissional a fungos nas superf��cies obteve-se, nos 10 estabelecimentos, com N��vel de Risco M��nimo 65 locais (54,2%), com N��vel de Risco M��dio 23 locais (19,2%) e com N��vel de Risco Elevado 32 locais (26,6%). Pr��ximo do jacuzzi e junto ao tanque foram os locais com mais classifica����es de N��vel de Risco Elevado. No estabelecimento seleccionado verificou-se que, no Ver��o, depois da lavagem e desinfec����o, ocorreu um maior n��mero de locais classificados no N��vel de Risco Elevado e, no Inverno, constatou-se a situa����o inversa, tendo sido observado maior n��mero de locais com N��vel de Risco Elevado antes da lavagem e desinfec����o. Junto ao tanque e nas escadas de acesso �� zona envolvente ao jacuzzi e tanque foram os locais com mais classifica����es de N��vel de Risco Elevado, no Ver��o e no Inverno. Foram isolados nas superf��cies fungos comuns aos isolados nos trabalhadores. Antes da lavagem e desinfec����o, 30,3% dos fungos foram isolados nas superf��cies e nos trabalhadores e depois desses procedimentos 45,5% dos fungos foram tamb��m isolados comummente. As Leveduras foram as mais isoladas comummente e as que se verificaram mais frequentes antes e depois da lavagem e desinfec����o da superf��cies e, tamb��m, nos resultados das colheitas biol��gicas realizadas aos trabalhadores, foram o g��nero Rhodotorula e a esp��cie Candida parapsilosis, permitindo confirmar que a infec����o f��ngica dos trabalhadores est�� relacionada com a contamina����o f��ngica das superf��cies. Concluiu-se que �� necess��ria a interven����o em Sa��de Ocupacional no ��mbito da vigil��ncia ambiental e da vigil��ncia da sa��de, com o intuito de diminuir a preval��ncia das infec����es f��ngicas. Para a prossecu����o desse objectivo, sugere-se a implementa����o de medidas preventivas, nomeadamente: o controlo da contamina����o f��ngica das superf��cies mediante procedimentos de lavagem e desinfec����o eficazes, de modo a minimizar a contamina����o f��ngica das superf��cies; a identifica����o precoce da infec����o atrav��s da realiza����o de colheitas biol��gicas peri��dicas aos trabalhadores, inseridas num protocolo de vigil��ncia da sa��de; e, ainda, a sensibiliza����o para a aplica����o de medidas de higiene pessoal e o tratamento das patologias. A aplica����o do m��todo criado para estabelecer um padr��o de exposi����o profissional a fungos nas superf��cies servir�� n��o s�� para a estima����o do risco de infec����o f��ngica dos trabalhadores de gin��sios com piscinas, mas tamb��m para facilitar o estabelecimento de valores f��ngicos de refer��ncia, a implementa����o de medidas correctivas adequadas e imediatas e, ainda, a preven����o de infec����es f��ngicas, n��o s�� nos gin��sios com piscina, mas tamb��m noutros contextos profissionais. ------------ SUMMARY - Gyms with swimming pools workers have higher prevalence of fungal injuries, such as Tinea pedis and onychomycosis. This is due to their work intrinsic characteristics, since they have more hours per day of exposure to surfaces fungal contamination. This occurs not only because they attend sites most likely to be contaminated, such as showers, changing rooms and pool surrounding area, but also because some of the activities are done barefoot. Furthermore, synthetic clothing and occluded footwear use, which retain the excessive sweating, promotes fungal development. The aim of this study was to know gymnasiums with swimming pool workers infection and/or injury (Tinea pedis and onychomycosis) risk, and its possible relationship with exposure to workplace fungal contamination (air and surfaces). This study describes environmental and biological variables that influence infection and/or fungal injury in a professional setting and explored possible associations between these variables. Differences in surfaces fungal contamination between the two main seasons (summer and winter), as well between before and after cleaning and disinfection were known. It was developed a study with an cross-sectional perspective, that aimed to describe the biological and environmental phenomena of fungal contamination in a professional environment and explore possible associations between variables; an longitudinal perspective in which were known surfaces fungal contamination seasonal differences; and also with an almost experimental perspective that analyzed surfaces fungal distribution before and after cleaning and disinfection. The cross-sectional perspective comprised 10 gyms with swimming pool sample, and another sample of, at least, 10 professionals in each establishment totalling 124 workers (75 men ��� 60,48%, and 49 women ��� 39,52%). Were performed 258 biological samples at workers feet, environmental fungal contamination evaluation from the establishments through 50 air samples and 120 surfaces samples (60 before and 60 after cleaning and disinfection) and conducted their laboratory processing and fungal identification. Were also evaluated environmental variables, such as temperature, relative humidity and air velocity completed 10 observation grids, in order to obtain data about variables that affect occupational exposure to fungal species, and also completed 124 observation grids inherent to biological material collection, in order to know the professionals with injury and other relevant information for laboratory analysis. All 124 workers answered to a questionnaire at the same time that occur biological samples collection, in order to xxv obtain information about some of the individual and professional variables with relevance to this study. In one of the establishments were also studied differences concerning surfaces fungal contamination between before and after cleaning and disinfection, and also between two main seasons (summer and winter). In this setting, there were performed 36 surfaces samples before and 36 surfaces samples after cleaning and disinfection on 6 different week days for 6 sequential weeks in each season, totalling 72 surfaces samples. It was also created and implemented a method to establish a pattern for surfaces fungal occupational exposure, in order to help define semi-quantitative levels estimation to fungal infection risk in gyms with swimming pools workers. For Gravity criterion it was considered that contamination severity and, thus, the possible injury are closely related to implicate fungal species. Was calculated fungal contamination average by each establishment prior cleaning and disinfection, in order to establish Frequency levels. Regarding Exposure, were established weekly hours group intervals spent in professional activity. From the 124 professionals tested, 58 (46,8%) had visible injuries. In the 58 workers, Yeasts were the most isolated (41,4%), followed by Dermatophytes (24,1%) and Other Filamentous Fungi Besides Dermatophytes (6,9%). Candida parapsilosis and Rhodotorula sp. were the most frequently isolated Yeasts (20,2% for each), from Dermatophytes, Trichophyton rubrum was the most frequently isolated species (55,5%) and from Other Filamentous Fungi Besides Dermatophytes, Penicillium sp. was the most frequent (15,6%), followed by Fusarium genera (12,5%). Regarding surfaces fungal contamination, 37 filamentous fungi were isolated. Fusarium genera was the most frequent, before and after cleaning and disinfection (19,1% - 17,2%). Considering yeasts, 12 different yeasts were identified, being Cryptococcus (40,6%) and Candida (49,3%) genera the more frequent before and after cleaning and disinfection, respectively. In relation to air fungal contamination, 25 different filamentous fungi were identified and the 3 most frequently isolated genera were Cladosporium (36,6%), Penicillium (19,0%) and Aspergillus (10,2%). For yeasts, were identified Rhodotorula genera (87,5%), and also the species Trichosporon mucoides and Cryptococcus unigutulattus (12,5%). Was found association with 5% significance level, between visible injury and weekly hours and between visible injury and occupation time, confirming exposure duration influence to risk factor (work environment fungal contamination) for the visible injury presence in exposed workers (Tinea pedis and onychomycosis), being confirmed the relation between the study exposure risk - occupational exposure to fungi - with health effects. xxvi Environmental variables evaluated (temperature, relative humidity and air velocity) did not affect air and surfaces fungal contamination and wasn���t found no statistically significant relation (p>0,05). However, there was evidence that occupant���s number influence surfaces colony forming units mean per square meter before cleaning and disinfection. There was no correlation between quantitative data from air fungal contamination and surfaces fungal contamination from the 10 establishments monitored. However, there were significant differences with 10% significance level, between surfaces and air fungal contamination (p<0,1), and despite 50% of the lowest rates were higher in air fungal contamination, it was found that surfaces fungal contamination had more quantitative variability. Regarding differences from the 10 establishments surfaces fungal contamination, between before and after cleaning and disinfection, there was only a significant reduction (p<0,05) in fungal contamination after cleaning and disinfection in male changing rooms for yeasts. In the selected establishment, it was found that relation between fungal contamination and temperature and relative humidity was not significant (p>0,05) in both seasons, and also there wasn���t no influence observed from occupants in surfaces colony forming units mean per square meters before cleaning and disinfection in both seasons. In almost all situations where significant differences between the two seasons were shown, there was a colony-forming units per square meter increase in winter. There was an exception in total colony forming units per square meter before cleaning and disinfection in male changing room���s exception, where there was an increase in summer. Furthermore, was found that only occur a reduction in fungal contamination after cleaning and disinfection, on access stairs in winter, as well as in male changing rooms in summer. With application from the method to establish pattern for surfaces fungal occupational exposure, it was obtained, in the 10 establishments, 65 sites with Low Risk Level (54,2%), 23 sites with Average Risk Level (19,2%) and 32 sites with High Risk Level (26,6%). Near swimming pool and jacuzzi were the places with more High Risk Level classifications. In the selected establishment, was found that in the summer, after cleaning and disinfection, there were a greater number of sites classified as High Risk Level, and in winter it was found the opposite situation, being noted more places with High Risk Level before cleaning and disinfection. Next to swimming pool and access stairs to swimming pool and jacuzzi were the places with more High Risk Level classifications in Summer and Winter. Were isolated common fungi in surfaces and in workers. Prior to cleaning and disinfection 30,3% of fungi were isolated on surfaces and workers, and after 45,5% of fungi were also xxvii commonly isolated. The Yeasts were the most commonly isolated and the most frequent before and after surfaces cleaning and disinfection, and also in workers biological samples, were Rhodotorula genera and Candida parapsilosis, allowing confirming that workers fungal infection is related with surfaces fungal contamination. It was concluded that Occupational Health intervention it is necessary, in environmental monitoring and health surveillance perspective, in order to reduce fungal infections prevalence. To achieve this objective, preventive measures implementation it���s recommended, including: surfaces fungal contamination control, through effective cleaning and disinfecting in order to minimize surfaces fungal contamination; early infection identification by performing periodic biological sampling from workers, included in a health surveillance protocol; and also personal hygiene and diseases treatment awareness. Application of the created method to establish pattern for surfaces fungal occupational exposure, will be useful not only for estimating workers from gymnasiums with swimming pools fungal infection risk, but also to facilitate fungal reference values stipulation, effective and corrective measures implementation, and also, fungal infections prevention, not only in gymnasiums with swimming pool, but also in other professional settings.----------------- R��SUM�� - Les travailleurs des gymnases avec des piscines pr��sentent souvent des infections fongiques, telles que Tinea pedis et aussi des onychomycoses, dues �� leur activit�� professionnel, parce qu���ils restent plus longtemps tout pr��s des surfaces avec une certaine contamination fongique. Toute cette situation est due non seulement parce qu���ils sont ceux qui fr��quentent plus souvent les places plus contamin��es: des baln��aires, des vestiaires et des zones autour des piscines, mais aussi ils r��alisent des activit��s aux pieds nus ou avec des chaussures tr��s ferm��s et encore quelques fois avec des v��tements synth��tiques. Tout cela emm��ne �� une grande sudation ce qui aidera au d��veloppement fongique. Un objective de ce travaille a ��t�� conna��tre le risque d���infection et/ou pr��sence de l��sion (Tinea pedis et des onychomycoses) dans les travailleurs des gymnases avec des piscines et leur ��ventuel rapport avec l���exposition �� la contamination fongique (de l���air et des surfaces) dans leurs locaux de travaille. On a d��crit aussi des variables d���environnement et biologiques qui ont une certaine influence dans les infections fongiques dans tout l���environnement professionnel et aussi approfondir des ��ventuels associations entre ces m��me variables. On a encore reconnu des diff��rences de la contamination fongique avant et apr��s des lavages et d��sinfection de ces surfaces. Aussi on a trouv�� des diff��rences de contamination en ��t�� et en Hiver. Cet ��tude a un composante transversale, en visant la description des ph��nom��nes de contamination fongique biologique et de l'environnement dans un environnement professionnel et l�����tude des associations possibles entre les variables; une composante longitudinale dans laquelle ils ��taient connus comme des variations saisonni��res de la contamination fongique des surfaces, et m��me; un quasi-composante exp��rimentale, o�� elle a examin�� la r��partition des champignons surfaces avant et apr��s le lavage et la d��sinfection. Dans la composante transversale on ��t�� consid��r��s 1 ��chantillons de 10 gymnases avec des piscines et un autre ��chantillon de au moins 10 professionnels de chaque ��tablissement dans un total 124 travailleurs (75 hommes - 60,48% et 49 femmes - 39,52%). On a r��alis�� 258 pr��l��vements aux pieds des travailleurs et on a effectu�� en simultan�� la validation par contamination fongique de l���environnement par 50 pr��l��vements de l���air et par 120 pr��l��vements de surfaces (60 avant et 60 apr��s des lavages et des d��sinfections) et on a effectu�� leur traitement en laboratoire et l���identification fongique. On a fait aussi l�����valuation des variables de l���environnement, la temp��rature, l���humidit�� relative et la vitesse de l���air. On a remplie 10 tableaux xxix d���observation, avec l���objective d���obtenir des informations sur les variables qu���influenceront l���exposition occupationnel aux souches fongiques, et encore 124 tableaux d���observation li��e au pr��l��vement du mat��riel biologique, pour r��aliser le registre des professionnels avec des l��sions et des autres informations pertinentes pour une analyse laboratoire. Tous ces 124 travailleurs ont rempli un questionnaire au m��me temps que les pr��l��vements biologiques, afin de conna��tre quelques variables individuels et professionnels importants pour cet ��tude. Dans un des ��tablissements on a aussi ��tudi�� les diff��rences fongiques des surfaces parmi avant et apr��s les lavages et de la d��sinfection et encore parmi l�����t�� et l���Hiver. Dans ce m��me ��tablissement on a r��alis�� 36 pr��l��vements des surfaces avant et 36 apr��s des lavages et de la d��sinfection, pendant 6 jours diff��rents de la semaine, pendant 6 semaines en chaque saison de l���ann��e, dans un total de 72 pr��l��vements des surfaces. On a encore cri�� et appliqu�� une m��thode pour ��tablir un standard d���exposition professionnelle au fungi sur les surfaces, afin de permettre la d��finition des niveaux semi quantitative d���estimation des risques d���infection fongique des travailleurs des gymnases avec des piscines. Pour le crit��re de Gravit��, il a ��t�� consid��r�� que la gravit�� de la contamination, et donc les possibles dommages, est ��troitement li��e aux esp��ces fongiques impliqu��es. Nous avons calcul�� la moyenne de la contamination fongique par chaque ��tablissement avant le lavage et la d��sinfection afin d'��tablir les niveaux de Fr��quence et, par rapport �� l'Exposition, ont ��t�� cr��es pour regrouper les intervalles d'heures hebdomadaires consacr��es �� l'activit�� professionnelle en question. Sur les 124 travailleurs qui ont particip�� �� l'��tude, 58 (46,8%) avaient des l��sions visibles. Parmi ces 58, les Levures ont ��t�� les plus isol��es (41,4%), suivis par des Dermatophytes (24,1%) et des Filamenteux Non Dermatophytes (6,9%). Candida parapsilosis and Rhodotorula sp. ont ��t�� les Levures les plus fr��quemment isol��es (20,2%); dans le cas des Dermatophytes, Trichophyton rubrum est le plus fr��quent (55,5%) et pour les Filamenteux Non Dermatophytes, Penicillium sp. a ��t�� le plus isol�� (15,6%), suivi par Fusarium sp. (12,5%). En ce qui concerne la contamination fongique des surfaces, 37 champignons filamenteux ont ��t�� isol��s. Le genre Fusarium est le plus fr��quent avant et apr��s le lavage et la d��sinfection (19,1% - 17,2%). Pour la levure, 12 levures diff��rentes ont ��t�� identifi��es, ayant ��t�� Cryptococcus sp. (40,6%) et Candida sp. (49,3%) les plus fr��quents avant et apr��s le lavage et la d��sinfection, respectivement. En ce qui concerne la contamination fongique de l'air, on a identifi�� 25 diff��rents champignons filamenteux, o�� les 3 genres les plus fr��quemment isol��s ��taient Cladosporium (36,6%), Penicillium (19,0%) et Aspergillus (10,2%). Pour les levures, il a ��t�� identifi�� le genre xxx Rhodotorula (87,5%) et les esp��ces Trichosporon mucoides et Cryptococcus unigutulattus (12,5%). On a v��rifi�� une association, au niveau de signification de 5%, entre les l��sions visibles et les heures hebdomadaires et entre les l��sions visibles et la dur��e d���occupation, ce qui confirme l'influence de la dur��e de l'exposition aux facteurs de risque (contamination fongique dans le milieu de travail) pour la pr��sence des l��sions visibles chez les travailleurs expos��s (Tinea pedis et onychomycose), en d��montrant une relation entre l'exposition au facteur de risque dans ces ��tudes - l'exposition professionnelle aux champignons - avec les effets sur la sant��. Les variables environnementales ��valu�� (temp��rature, humidit�� relative et la vitesse de l'air) ne modifient pas la contamination fongique de l'air et des surfaces; donc, n'a pas ��t�� d��montr�� aucune relation statistiquement significative (p>0,05). Cependant, il y a une influence du nombre d'occupants qui ont particip�� �� chacun des ��tablissements en moyenne des unit��s formant colonie par m��tre carr�� sur la surface avant le lavage et la d��sinfection. Il n'y avait pas de corr��lation entre les r��sultats quantitatifs de la contamination fongique de l'air et des surfaces des 10 ��tablissements surveill��s, cependant il existe des diff��rences importantes, au niveau de signification de 10% entre la contamination fongique des surfaces et de la contamination fongique de l'air (p <0,1), on a constat�� que malgr�� 50% des niveaux les plus bas ��taient plus ��lev��s dans la contamination fongique de l'air, la contamination fongique des surfaces pr��sent��e une plus grande variabilit�� quantitativement. En ce qui concerne les diff��rences de la contamination fongique des surfaces dans les 10 ��tablissements entre avant et apr��s le lavage et la d��sinfection, il y avait seulement une r��duction significative (p<0,05) de la contamination fongique apr��s le lavage et la d��sinfection dans les baln��aires et vestiaires pour les hommes par rapport aux levures. Lors de l'��tablissement choisi, on a constat�� que le rapport entre la contamination fongique et la temp��rature et l'humidit�� relative n'��tait pas significatif (p>0,05) dans les deux saisons et aussi on n���a pas observ�� l'influence des occupants en moyenne des unit��s formant colonie par m��tres carr��s de surfaces avant le lavage et la d��sinfection dans les deux saisons de l'ann��e. Dans presque toutes les situations ou on a v��rifi�� des diff��rences significatives entre les deux saisons, il ya eu une augmentation des unit��s formant des colonies par m��tre carr�� en Hiver, �� l'exception du total des unit��s formant des colonies par m��tre carr�� avant le lavage et d��sinfection dans les baln��aires et vestiaires des hommes o�� il y a eu une augmentation en ��t��. On a ��galement ��t�� constat�� que seulement a eu une r��duction de la contamination des xxxi champignons apr��s la d��sinfection de l'escalier d'acc��s en Hiver et dans les baln��aires et vestiaires des hommes en ��t��. Avec la m��thode pour ��tablir standard d���exposition professionnelle au fungi sur les surfaces on a obtenu dans les 10 ��tablissements, avec le Niveau de Risque Faible de 65 places (54,2%), avec le Niveau de Risque Moyen 23 places (19,2%) et 32 places avec le Niveau de Risque ��lev�� (26,6%). Pr��s du jacuzzi et pr��s de la piscine sont les lieux avec des plus ��valuations de Niveau de Risque ��lev��. Lors de l'��tablissement choisi, il a ��t�� constat�� que, dans l'��t��, apr��s le lavage et la d��sinfection, un plus grand nombre de places ��valu��es comme pr��sentant un Niveau de Risque ��lev�� et en Hiver on a constat�� la situation inverse avec de nombreux points de Niveau de Risque ��lev�� avant le lavage et la d��sinfection. A c��t�� de la piscine et les escaliers ont ��t�� les lieux avec plus grands classifications de Niveau de Risque ��lev�� en ��t�� et en Hiver. On a isol��, chez les travailleurs, des champignons communs aux isol��s sur les surfaces. Avant le lavage et la d��sinfection, 30,3% des champignons ont ��t�� isol��s sur les travailleurs et sur les surfaces et, apr��s ces proc��dures, 45,5% des champignons ont ��t�� isol��s fr��quemment. Les levures les plus souvent isol��es et les plus fr��quentes avant et apr��s le lavage et la d��sinfection des surfaces, et aussi dans les r��sultats d'��chantillons biologiques pr��lev��s sur les travailleurs, ��taient du genre Rhodotorula et les esp��ces de Candida parapsilosis, ce qui permet confirmer que l'infection fongique des travailleurs est li��e �� la contamination fongique des surfaces. On a conclu qu���il est n��cessaire l'intervention en Sant�� Occupationnelle sous la surveillance de l'environnement et sous la surveillance de la sant��, afin de r��duire la pr��valence des infections fongiques. Pour atteindre cet objectif, nous sugg��rons la mise en oeuvre de mesures pr��ventives, y compris: le contr��le de la contamination fongique des surfaces par des m��thodes de lavage et de d��sinfection afin de minimiser la contamination fongique des surfaces, l'identification pr��coce de l'infection avec des pr��l��vements biologiques p��riodiques, notamment un protocole pour la surveillance de la sant��, et aussi la conscience du sens de l'hygi��ne personnelle et le traitement des pathologies. La m��thode mise en place pour l�����tablissement d���un standard d���exposition professionnelle au fungi sur les surfaces, servira �� estimer non seulement le risque d'infection fongique des travailleurs dans les gymnases avec des piscines, mais aussi pour faciliter l'��tablissement de valeurs de r��f��rence de champignons, l'application des mesures correctives imm��diates et appropri��es, et aussi la pr��vention des infections fongiques, non seulement dans les gymnases avec piscine, mais aussi dans d'autres contextes professionnels.
Resumo:
RESUMO - El autor aborda algunos aspectos relativos a la Salud y Seguridad del Trabajo (SST) en Portugal llamando la atenci��n para, esencialmente, intentar sostener la tesis de que, desde mediados de la d��cada de los 90, se observaron importantes avances en la mejor��a de las condiciones del trabajo en la perspectiva de la SST, aunque se mantuvieron algunos problemas en la pr��ctica concreta de las normativas legales. Incluso con estas mejoras, las tasas de frecuencia de accidentes de trabajo y de enfermedades profesionales en Portugal todav��a se mantienen muy elevadas necesitando, por tanto, estrategias m��s ���agresivas��� para concienciar la sociedad portuguesa en torno a las pol��ticas p��blicas de SST efectivamente promotoras de prevenci��n de riesgos profesionales y de la promoci��n de la salud de quien trabaja. Es por tanto indispensable que la protecci��n de la salud y de la seguridad de los trabajadores en los puestos de trabajo sea encarada como un conjunto de actividades de indiscutible utilidad para todos los representantes del mundo del trabajo e que la agenda pol��tica pase a valorizar, a��n m��s, la promoci��n de espacios de trabajo saludables y seguros, con la consecuente valorizaci��n de las variables individuales en la estrategia nacional de salud y seguridad.--------------------------ABSTRACT ��� In the present work, the author analyzes several aspects of Occupational Health and Safety (OHS) in Portugal. He provides evidence sustaining the assumption of an important progress, since the mid-nineties, in the improvement of the working conditions from an OHS perspective. Nevertheless, several problems still remain in the practical application of legal regulations. In addition, despite of these improvements, the frequency rates of working accidents and occupational diseases remain very high. Hence, more ���aggressive��� strategies are required to increase the awareness of the Portuguese society relative to the OHS public policies, whose effectiveness has been demonstrated either in terms of occupational risks prevention and workers health promotion. The protection of workers��� health and safety at the workplace must then be assumed as an activity of indisputable utility by all stakeholders. The political agenda must thus promote even more the promotion of healthy and safe workplaces. As a consequence, there would be also a higher development of individual aspects, and not only environmental data, in the national strategy of occ
Resumo:
RESUMO - Na radiologia de interven����o, e concretamente em ortopedia, os raios X s��o intensamente utilizados permitindo a visualiza����o de diversas t��cnicas de interven����o cir��rgica. Do ponto de vista m��dico as vantagens dessa pr��tica s��o enormes, contudo, os profissionais de sa��de envolvidos s��o suscept��veis de estarem expostos a valores de dose de radia����o que significam a sua classifica����o como trabalhadores expostos. O presente estudo realizou-se num hospital e teve como objectivo obter uma estimativa das doses envolvidas em ortopedia de interven����o, utilizando v��rias metodologias experimentais para caracteriza����o do campo de radia����o prim��rio e secund��rio. Observaram-se distintos n��veis de dose de acordo com a zona anat��mica exposta �� radia����o X: (i) g��nadas ��� 0,02 a 3 mGy/h; (ii) cristalino ��� 0,06 a 1 mGy/h e (iii) m��os ��� 0,6 mGy/h. Tais resultados evidenciam uma clara necessidade de utiliza����o de equipamentos de protec����o e de vigil��ncia dosim��trica pelos profissionais de sa��de envolvidos no acto cir��rgico.--------------------------ABSTRACT - In intervention radiology, and more specifically in orthopaedics, X-rays are intensely used allowing the visualization of many acts of clinical intervention. From a clinical perspective, the advantages of that practice are significant; however, involved health care professionals are susceptible of being exposed to radiation dose values that mean their classification as exposed workers. The present study, performed in a hospital, aimed to obtain an estimation of the doses involved in intervention orthopaedics through several experimental methodologies in order to characterise the primary and the secondary radiation fields. Different levels of dose were observed according to the anatomic area exposed to X radiation: (i) gonads ��� 0.02 a 3 mGy/h; (ii) crystalline lens ��� 0.06 a 1 mGy/h e (iii) hands ��� 0.6 mGy/h. Such results denote a clear need of protection equipment use and of dosimetric surveillance by the health
Resumo:
RESUMO - Objectivo: As les��es m��sculo-esquel��ticas ligadas ao trabalho (LMELT) s��o doen��as profissionais frequentes. Neste estudo ensaiou-se uma estrat��gia de diagn��stico do risco e de vigil��ncia da sa��de dos trabalhadores numa empresa de abate e desmancha de carne. M��todos: Utilizou-se uma estrat��gia de obten����o de informa����o em todos os postos de trabalho e trabalhadores da empresa. Utilizaram-se: (i) adapta����o do Question��rio N��rdico M��sculo-Esquel��tico, incluindo caracteriza����o da exposi����o biomec��nica; (ii) protocolo de avalia����o cl��nica de LMELT; (iii) filtro RSI e m��todo Strain Index; (iv) instrumenta����o, como electrogoniometria e sensores de for��a em postos de risco elevado. Resultados: Identificou-se a presen��a de sintomas e sinais de LMELT principalmente nos punhos/m��os (n=27) e regi��o lombo-sagrada (n=32), uma importante preval��ncia de casos relacionados com a actividade de trabalho (30%) e n��veis de risco elevados com base nas classifica����es do Strain Index (n=26 MSDto e n=7 MSEsq). A utiliza����o da instrumenta����o permitiu obter detalhes da repetitividade, das posturas e dos momentos de aplica����o de for��a, ��teis para a interven����o. Conclus��es: A preven����o s�� �� poss��vel atrav��s da aplica����o de programas/estrat��gias integradas de diagn��stico e gest��o do risco de LMELT que sejam eficazes no sentido da interven����o sobre a actividade e as condi����es de trabalho.--------------------------ABSTRACT ��� Background: Work-related Musculoskeletal Disorders (WRMSD) are common occupational diseases. The present study aims at examining an integrated perspective of risk assessment and health surveillance at a meatpacking plant. Methods: The strategy adopted was of obtaining information about WRMSDs awareness at all workstations and from all their workers. This was based on: (i) questionnaire application - an adaptation of the Nordic musculoskeletal questionnaire, including a biomechanical item, (ii) WRMSDs clinical protocol (iii) RSI risk filter and Strain Index application, (iv) instrumentation with electrogoniometry and force sensors at previously classified as high risk workstations. Results: WRMSDs signs and symptoms mainly in wrist/hands (n=27) and in lumbar region (n=32) were identified. Results revealed an important prevalence of WRULMSDs associated to meatpacking industry activities (30%) and high risk scores based on Strain Index (n=26 Right UL; n=7 Left UL). Instrumentation showed details of recurrency, of postures and of force, which can be used for intervention. Conclusions: It���s necessary to develop ergonomic strategies and approaches on WRMSDs prevention (risk assessment and manage
Resumo:
RESUMO - O presente projecto enquadra-se no paradigma salutog��nico e visa apurar alguns dos factores que determinam que algumas pessoas se apresentem mais saud��veis que a popula����o em geral. Foi seleccionado um estudo, quantitativo, anal��tico tipo caso-controlo (1 caso para 3 controlos), em que os casos s��o constitu��dos por indiv��duos integrando a Fun����o P��blica que se encontram acima do percentil 95 de assiduidade ao trabalho nos ��ltimos dois anos e com uma auto-percep����o de Sa��de classificada como muito boa, os controlos s��o indiv��duos que n��o obedecem �� defini����o de caso. Os indiv��duos ser��o emparelhados por idade, g��nero, estado civil, carreira, categoria profissional e unidade funcional que integram. A assiduidade ser�� calculada com recurso aos certificados de incapacidade tempor��ria entregues nos respectivos servi��os. Os factores a estudar s��o os mais citados na literatura como factores salutog��nicos ou factores de protec����o, s��o eles: - Sentido de Coer��ncia de Antonowsky - Locus de controlo - Auto conceito -Auto Efic��cia - Aptid��o f��sica nas tr��s vertentes cl��ssicas: Capacidade aer��bia, Composi����o corporal, Aptid��o muscular. Todos estes factores ser��o estudados com recurso a question��rios auto preenchidos devidamente testados e validados para o portugu��s de Portugal sendo a aptid��o f��sica apurada com recurso �� bateria de testes "Fitness Gram" adoptada para Portugal pelo Instituto do Desporto de Portugal e pelo Minist��rio da Educa����o. Os resultados ser��o apurados com recurso ao software de an��lise epidemiol��gica EPIDAT. 3.1. ---------------- ABSTRACT - The present project follows the salutog��nic paradigm and intends to identify some of the factors that determine why some people are healthier than the general population. It was selected a quantitative, analytic, case-control study type (1 case to 3 controls), in which the cases are constituted by individuals who are integrated in Public Services and find themselves above 95 percentile of assiduity in work in the last two years, and with a self-perception of Health classified as very good, the controls are individuals who don���t obey to the case definition. The individuals will be matched by age, gender, civil state, career, professional category and Functional Unity in the Health services. The assiduity will be calculated with the help of temporary incapacity certificates delivered in the respective services. The currently studying factors are the most cited in literature, like salutogenic factors or protection factors, are those: - Antonowsky���s Sense of Coherence - Locus Control - Self-concept - Self-Efficacy - The three classic strands of Physical Fitness: Aerobic Capacity, Corporal Composition, Muscular Fitness. All these factors will be studied with the resource of properly tested and validated self-filled questionnaires for Portugal Portuguese (language), with the Physical Fitness being determined with the resource of ���Fitness Gram��� test battery, adopted for Portugal by the Portuguese Sports Institute and the Education Ministry. The results will be determined with the resource of the epidemiologic analysis software EPIDAT. 3.1.
Resumo:
RESUMO - Estudos anteriores nos Cuidados de Sa��de Prim��rios (CSP) apontam para um incremento da Dete����o Precoce (DP) e Interven����es Breves (IB) em pacientes com Problemas Ligados ao ��lcool (PLA) ap��s forma����o apropriada dos profissionais de sa��de (com melhoria das suas atitudes). Este estudo quasi experimental, explorat��rio, �� pioneiro no ��mbito da Sa��de Ocupacional (SO) para a implementa����o de Rastreio/DP e IB nos PLA. O objetivo principal foi avaliar se uma forma����o sobre Rastreio/DP e IB pode melhorar as atitudes dos profissionais de SO ao lidar com os PLA em Meio Laboral (PLAML). Foi aplicado um question��rio em duas partes: Q1/pr��-forma����o (vari��veis sociodemogr��ficas, profissionais, compet��ncias em alcoologia, experi��ncia pessoal com ��lcool/familiares com PLA, dificuldades em lidar com trabalhadores com PLA, AUDIT-C e SAAPPQ) e Q2/p��s-forma����o (avalia����o da forma����o e das atitudes SAAPPQ - Adequa����o, Legitimidade, Motiva����o, Autoestima e Satisfa����o). Os resultados na amostra (N=39) revelaram um aumento sobretudo na Adequa����o e Satisfa����o. No entanto, naqueles com n��veis baixos das atitudes pr��-forma����o constou-se melhoria das atitudes �� excep����o da Autoestima e foram encontradas algumas associa����es com as caracter��sticas do perfil inicial dos participantes. Sugerem-se estudos posteriores para identifica����o de pacotes formativos mais efetivos e propostas para um Plano integrador de RIB para PLAML
Resumo:
RESUMO - A dor, inc��modo ou desconforto ao n��vel m��sculo-esquel��tico, sobretudo devido a situa����es e/ou postos de trabalho com elevadas exig��ncias ao n��vel postural, de aplica����o de for��a, de repetitividade ou por incorrecta distribui����o das pausas, �� aceite como um indicador de situa����es de risco pass��veis de se encontrarem na g��nese de les��es m��sculo- -esquel��ticas ligadas ao trabalho (LMELT) (Stuart-Buttle, 1994). No sentido de avaliar a preval��ncia de sintomas de LME, efectuou-se um estudo numa grande empresa da ind��stria de componentes para autom��veis na regi��o de Lisboa durante o ano de 2001. Utilizou-se um instrumento de recolha de informa����o constru��do a partir de uma adapta����o do question��rio n��rdico m��sculo-esquel��tico (QNM) (Kuorinka et al., 1987). Com o apoio do servi��o de sa��de ocupacional da referida empresa, o question��rio foi entregue a todos os trabalhadores, obtendo-se uma taxa de respondentes de 63,2% (n = 574). A popula����o em estudo �� maioritariamente do sexo feminino (83,9%), tem idades compreendidas entre os 18 e os 65 anos e a classe modal situa-se entre os 26 e os 33 anos (23,3%). Os resultados evidenciam uma alta preval��ncia de sintomatologia de LME e diferen��as significativas de sintomas entre as categorias profissionais (1) operadores de m��quina de costura, (2) trabalhadores dos armaz��ns e de transporte de mercadorias e (3) trabalhadores da log��stica, qualidade e escrit��rios. Os operadores apresentam ��ndices superiores e diferentes (p < 0,05) de sintomatologia nos ��ltimos doze meses ao n��vel da regi��o cervical, ombros, cotovelos, ancas/coxas, pernas/joelhos e tornozelos/p��s e nos punhos nos ��ltimos sete dias. No presente estudo, a an��lise dos dados obtidos parece indicar que a natureza e as caracter��sticas da actividade de trabalho do grupo profissional operadores de m��quina de costura (flex��o cervical > 20��, trabalho muscular predominantemente est��tico ao n��vel da articula����o dos ombros, eleva����o dos membros superiores > 45��, ortostatismo e exig��ncias elevadas ao n��vel dos punhos/m��os) est��o implicadas no desencadear da sintomatologia auto- -referida.
Resumo:
RESUMO - O presente trabalho �� um contributo para uma interven����o mais eficaz na preven����o dos riscos profissionais. As diversas ��reas de conhecimento e metodologias de avalia����o e controlo dos riscos profissionais tendentes a identificar, caracterizar e avaliar situa����es de risco profissional, permitem o desenvolvimento de programas de preven����o dos riscos profissionais. Nesse contexto devem ser valorizadas as vari��veis individuais (trabalhadores) para al��m das vari��veis ambientais.
Resumo:
RESUMO - As les��es musculoesquel��ticas ligadas ao trabalho (LMELT) s��o frequentes em contexto hospitalar e particularmente entre os enfermeiros (Estryn-B��har, 1991; NIOSH, 1997). Em meio ocupacional o diagn��stico destas patologias ��, com frequ��ncia, realizado com recurso a question��rios de sintomas. A aplica����o de question��rios de auto-refer��ncia de sintomas de LMELT tem permitido recolher informa����o sobre a preval��ncia europeia destas les��es, registando-se valores que oscilam entre os 17 e os 44% (Buckle, 1999) e entre n��s, designadamente numa ind��stria de componentes autom��veis, os valores apresentam dimens��o semelhante ou superior (Serranheira et al., 2003). O presente estudo pretendeu identificar a sintomatologia musculoesquel��tica auto-referida pelos enfermeiros em meio hospitalar, procurando rela����es com a actividade de enfermagem. Utilizou-se um instrumento de recolha de informa����o constru��do a partir de uma adapta����o do question��rio n��rdico musculoesquel��tico (QNM) (Kuorinka et al., 1987) que se aplicou a 899 enfermeiros de diferentes servi��os em cinco hospitais da regi��o do grande Porto, no ano de 2004 (responderam 507 enfermeiros). Os resultados evidenciam uma preval��ncia elevada de sintomas musculoesquel��ticos em diferentes zonas anat��micas nos ��ltimos 12 meses (84%), particularmente atingindo a regi��o lombar (65%), cervical (55%), dorsal (37%), ombros (34%) e punhos/m��os (30%). N��o se encontram associa����es significativas entre algumas actividades que os enfermeiros realizam e a presen��a de n��veis de desconforto, inc��modo ou dor com origem no sistema musculoesquel��tico, eventualmente devido ao elevado n��mero de subactividades desempenhadas pelos enfermeiros. Apesar disso, existem algumas rela����es: (1) com a tipologia de actividades realizadas (por exemplo levantamento e transporte de cargas) nos diferentes servi��os (destaca-se a Medicina e a Neonatologia), (2) com o aumento do n��mero de horas de trabalho semanais. Desse modo, observa-se que a preval��ncia de sintomas de LMELT neste grupo profissional �� elevada o que pode condicionar a actividade dos enfermeiros e, por consequ��ncia, o bem-estar dos utentes. Sugere-se que a actividade de enfermagem e a organiza����o do trabalho deste grupo profissional sejam objecto de uma an��lise mais detalhada no sentido da identifica����o dos elementos determinantes da sintomatologia musculoesquel��tica e sua consequente preven����o.
Resumo:
RESUMO - A utiliza����o de indicadores biol��gicos em programas de preven����o dos efeitos decorrentes da exposi����o profissional a agentes qu��micos vem, cada vez mais, a ser objecto da investiga����o cient��fica, no sentido de proporcionar mais e melhores instrumentos de efectiva vigil��ncia da sa��de dos trabalhadores expostos. Tendo em conta as mais recentes reflex��es a este prop��sito, os autores apresentam uma revis��o conceptual no que diz respeito �� monitoriza����o biol��gica e ��s suas pertin��ncia, vantagens e limita����es, concluindo pela necessidade de tais programas preverem, sempre que dispon��veis e de acordo com fundamentos cient��ficos e t��cnicos validados, um mais frequente recurso aos indicadores biol��gicos designadamente de dose e de efeito.
Resumo:
RESUMO - A monitoriza����o individual dos trabalhadores (dosimetria individual) �� obrigat��ria (Decreto Regulamentar n.o 9/90, de 19 de Abril) para os profissionais de sa��de que desempenham fun����es com risco de exposi����o �� radia����o X, quando classificados como categoria A. Apesar disso, a exposi����o a radia����es ionizantes �� frequentemente pouco, ou mesmo nada, valorizada pelos profissionais de sa��de. O presente estudo, realizado no contexto de interven����es cir��rgicas de ortopedia, teve por objectivos: ��� avaliar a dose de radia����o em diferentes zonas durante as cirurgias ortop��dicas; ��� estimar a dose de exposi����o a radia����es ionizantes dos profissionais de sa��de, em fun����o das suas posi����es, predominantemente adoptadas durante o acto cir��rgico; ��� sensibilizar os profissionais de sa��de para a utiliza����o correcta da dosimetria individual e para a adop����o das medidas de protec����o radiol��gica. A avalia����o do risco foi efectuada atrav��s de: 1) medi����es preliminares com recurso a um fantoma colocado a 50 cm e a 100 cm do eixo central do feixe de radia����o e em direc����es de 45��, 90�� e 135��; 2) medi����es durante uma cirurgia ortop��dica em ��localiza����es �� correspondentes ��s g��nadas, ao cristalino e ��s m��os dos profissionais de sa��de intervenientes na cirurgia (ortopedistas, enfermeiros instrumentistas); 3) medi����es ao n��vel do topo da mesa (posi����o do anestesista) e ao n��vel do comando do equipamento emissor de raios X (t��cnico de radiologia); 4) determina����o do tempo de utiliza����o dos raios X durante as cirurgias ortop��dicas; 5) c��lculo da estimativa do n��mero anual de cirurgias ortop��dicas realizadas, com base nos registos existentes. Assumindo a n��o utiliza����o de aventais pl��mbeos os valores m��ximos medidos foram de 2,5 mSv/h (ao n��vel das g��nadas), de 0,6 mSv/h ao n��vel do cristalino e de 1 mSv/ h ao n��vel das m��os dos ortopedistas e dos enfermeiros instrumentistas (que se situavam pr��ximo do feixe de raios X, a 50 cm do feixe de radia����o). A estimativa de exposi����o anual (dose equivalente) para os profissionais que operam junto ao feixe de radia����o X foi de: ��� Ortopedistas ��� 20,63 a 68,75 mSv (g��nadas), 4,95 a 16,50 mSv (cristalino) e 8,25 a 27,50 mSv (m��os); ��� Enfermeiros instrumentistas ��� 130,63 a 151,25 mSv (g��nadas), 31,35 a 36,30 mSv (cristalino) e 52,25 a Os profissionais que ocupam posi����es mais afastadas do feixe (por exemplo: anestesistas) ter��o doses de radia����o mais reduzidas, embora estas possam ainda ser importantes ao n��vel das g��nadas na zona do topo da mesa (anestesista). Conclui-se que a exposi����o profissional em blocos operat��rios pode implicar, em cirurgia ortop��dica, a sujei����o a n��veis de exposi����o consider��veis, o que permite classificar estes profissionais de categoria A, justificando a utiliza����o obrigat��ria (e correcta de acordo com as recomenda����es) da dosimetria individual e a adop����o de medidas de protec����o radiol��gica, tantas vezes negligenciadas.