20 resultados para Morfología [lingüística]
Resumo:
A hipótese que orienta este trabalho é a de que a área das Ciências da Linguagem – ou, de forma especÃfica, a LingüÃstica dos textos e dos discursos – pode trazer um contributo relevante para o estudo dos textos bÃblicos. O objetivo deste trabalho é desenvolver uma unidade didática a partir da reformulação do material analisado (Como Estudar a BÃblia, anexo 1), a fim de promover um processo didático-pedagógico que oriente a compreensão e a interpretação dos textos bÃblicos. O resultado desta contribuição (lingüÃstica) para os estudos bÃblicos visa promover a interiorização de aspectos lingüÃsticos que favoreçam o desenvolvimento do conhecimento e da capacidade de agir do indivÃduo neste âmbito e, conseqüentemente, promover o agir individual consciente e transformador.
Resumo:
Mais uma revista inicia a sua publicação em Portugal! Seria culturalmente relevante fazer o inventário cronológico e estabelecer a densidade das revistas portuguesas ao longo dos últimos cem anos. Ver-se-ia porventura — ou iludimo-nos com a habitual presunção de querermos um mini-universo diferente ? — que Portugal levou a palma à maioria das nações no lançamento de publicações periódicas ou, pelo menos, que conquistou um lugar cimeiro nesse panorama. Mas ver-se-ia também que essas revistas duraram poucos anos, poucos meses,com raras excepções. Tem sido a regra. Queiramos uma revista, se não diferente, pelo menos duradoura. Que ela espelhe, para já, o dinamismo da jovem escola que vai representar. Há dois anos não éramos nada. Mais — estávamos à beira da extinção. Hoje somos uma das melhores faculdades do PaÃs. Não se julgue, porém, que o caminho foi fácil. Os espinhos salpicaram-no desde o começo. Foram-se erigindo barreiras à nossa frente. Mas procurámos derrubá-las uma a uma, sem desfalecimentos, sem hesitações. Assim prosseguiremos. É que temos força, temos iniciativa, temos vontade de construir, e de construir melhor do que jamais se construiu neste Pais no ensino universitário. Sabemos o que queremos. Sabemos para onde vamos. A revista da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas começa também por ter de reflectir,, para já, cinco cursos diferentes —LÃnguas e Literaturas (este com três variantes). História (esta com a variante de História da Arte), Antropologia, Sociologia e Filosofia— todos eles com diferentes métodos, diferentes anseios, diferentes interesses. Talvez seja demais para uma publicação só. E talvez seja em breve necessário fraccioná-la em duas ou três revistas, mais homogéneas na sua estruturação. Por ora, vamos dar ao leitor uma gama variada de literatura, lingüÃstica, história, antropologia e filosofia — sem contar com notas e recensões. A contribuição maior proveio dos docentes de LÃnguas e Literaturas, em correspondência com o seu peso também maior no conjunto da Faculdade. Mas não rejeitamos a hipótese de outros números serem preferentemente consagrados à História, à Antropologia, à Sociologia ou à Filosofia ou até de se subordinarem a um tema de base, glosado sob prismas diferentes pelas várias secções. A organização da revista coube a uma pequena comissão que, em pouco tempo, a conseguiu dar à luz. Vão para ela os nossos melhores agradecimentos
Resumo:
Revista da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, N.1(1980)
Resumo:
Dissertação apresentada para cumprimento dos requisitos necessários à obtenção do grau de Mestre em Ciência da Linguagem.
Resumo:
pp. 51-76
Resumo:
pp. 77-110
Resumo:
pp. 27-34
Resumo:
pp. 49-59
Resumo:
pp. 261-268
Resumo:
pp. 95-105
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A seqüência de imagens de uma psicoterapia breve (cf. Anexo 1) permite-nos visualizar a gestão simultânea de comportamentos verbais e não verbais (proxémicos, gestuais e mimo-posturais) por ambos os intervenientes.' O interesse em estudar, articuladamente, estes dois tipos de código-, tem vindo a ser destacada por etôlogos, pela pragmática sistêmica de Gregory Bateson e a escola de Paio Alto, pela etnografia da comunicação de Hymes, pela microsociologia das práticas comunicativas de Goffman, pela etnometodologia de Garfinkel e mais recentemente, na história da LingüÃstica, pela corrente interaccionista.
Resumo:
Entidade polÃtica cedo dotada de homogeneidade lingüÃstica e circunscrita numa mesma fronteira, Portugal apresentou desde o inÃcio caracterÃsticas para ser uma 'sociedade nacional'. Em finais de Antigo Regime, porém, ainda não é coeso institucional nem juridicamente: o 'pessoal do Estado' não actua com eficácia, e o aparato legislativo não une o território, implementando uma 'cultura polÃtica comum' . Portugal não está apto para ser um Estado-Nação. Durante o perÃodo anterior, no senhorialismo medieval, é compreensÃvel que o vigente isolamento localista não somente impedisse o Estado de coordenar o espaço do paÃs, como também dificultasse a penetração interactiva nas populações. Portanto, uma vez incapaz de obter os necessários réditos, o Estado não podia conseguir uma integração nacional. A Época Moderna assiste a um gradual atenuar destas circunstâncias. A realidade com que o paÃs se defronta, contudo, ao finalizar este perÃodo (a partir de meados de setecentos) é, ainda, a realidade de um localismo municipal, ou seja a afirmação do poder no espaço de cada unidade concelhia, a única capaz de interagir, extrair e, principalmente, coordenar as populações que lhe estão subordinadas.
Resumo:
A linguagem das lágrimas, enquanto signo complementar e interactuante da comunicação lingüÃstica, constitui, na literatura portuguesa de todos os tempos, designadamente do século XVI, um recorrente e expressivo recurso poético de inegável sedução, enquanto veÃculo de uma identidade cultural, através da qual se representa de modo tão significativo a essência da condição humana. Por um lado, tal tópico mergulha as suas raÃzes na concepção efêmera do ser humano, bem patente tanto nos padrões literários da cultura greco-romana como nos textos bÃblicos que configuram a matriz judaico-cristã. Por outro, a multissecular experiência da diáspora portuguesa releva, de modo singular, o clima de incessante emotividade que acompanha as cenas de despedida e o processo da viagem para paragens longÃnquas, que inclui a longa e, por vezes, definitiva permanência no exÃlio.
Resumo:
Os estudos de lingüÃstica, ao mesmo tempo que descrevem e analisam as formas disponÃveis em cada sistema, assentam essa descrição em propostas metateóricas de forma a delimitar uma compreensão sobre o funcionamento das lÃnguas naturais. Ao definir um conjunto de hipóteses, a lingüÃstica constrói os mecanismos abstractos que regulam a produção e o reconhecimento de formas. No quadro teórico onde me situo (Teoria Formal Enunciativa, doravante TFE) entende-se a actividade da linguagem como uma actividade de produção e de reconhecimento de formas lingüÃsticas. A partir da sub-teoria dos nÃveis de representação metalinguÃstica propõe- se um modelo de descrição dos factos da lÃngua assumindo-se que o nÃvel textual - ou lingüÃstico - é representante de um primeiro nÃvel a que o lingüista não tem directamente acesso: o nÃvel nocional. Será neste nÃvel que à s noções - feixes de propriedades fÃsico-culturais - se associam as operações que se evidenciarão no nÃvel textual como marcas gramaticais pertinentes.
Resumo:
Conhecer e saber remetem, pelo seu semantismo, para actividades .que exprimem funções cognitivas. São aliás classificados como verbos de actividade mental (Mateus et alii, 1998: 270-272). Não seria, porém, necessário recorrer ao seu semantismo especÃfico para, enquanto formas lingüÃsticas, se constituÃrem, desde logo, como representações lingüÃsticas, marcadoras, portanto, de determinadas operações de natureza cognitiva, operações essas de que resultam, naturalmente, os enunciados. Partimos, pois, de uma concepção de linguagem como actividade simbólica de representação - de base cognitiva, portanto -, actividade que implica um sistema de operações concatenadas que se fazem marcar por formas gramaticais. Segundo esta concepção de linguagem, definida no interior da Teoria Formal Enunciativa proposta por Antoine Culioli, a enunciação enquadra-se no contexto global da construção da significação. Ora, a significação não é considerada em si mesma como um dado, mas, antes pelo contrário, concebida como o resultado ou finalidade última da actividade lingüÃstica levada a cabo por um sujeito.