7 resultados para Calabar - o elogio da traição


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pp. 119-135

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Numa passagem famosa e assaz desconcertante do livro II da República, Platão sustenta que não há motivo para um deus mentir, mas que pode haver muitas e boas razões para os homens o fazerem! O que está em questão é a noção e o estatuto de pseudos e uma distinção, introduzida um pouco antes, marcara a diferença entre o que se deve entender por "verdade ira mentira" e a que não passa de uma "mentira em palavras", A primeira, detestada por deuses e por homens-, corresponde à ignorância e ao engano que se instalam na alma quanto ao que é mais importante para cada um; a segunda, "a que consiste em palavras", é objecto do elogio platónico em circunstâncias específicas que convém esclarecer. Em termos globais, a mentira em palavras quando é útil não é desprezível

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Dissertação de Doutoramento em História, especialidade História Medieval

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pp. 77-82

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António Manuel Pinto Barbosa (1917-2006), incluído entre os “Cem portugueses que moldaram o século XX” no Expresso Revista foi biografado por João César das Neves e Francisco Azevedo e Silva num livro publicado em 1999, cujo capítulo 7 o intitula “Decano dos economistas”. A sua actividade na Faculdade de Economia da Universidade Nova de Lisboa, que fundou em 1978 e onde foi homenageado em 1989, e sobretudo na Academia das Ciências de Lisboa foram porém menosprezadas nesse trabalho. Este elogio tenta reparar a falha, focando ainda o problema dos desequilíbrios da balança de pagamentos que tanto o preocuparam na Europa e no mundo, na medida em que interagem perigosamente com os desequilíbrios orçamentais, hipotecando a riqueza das nações. Aos complementos de texto acrescem anexos com referências e trabalhos consultados, o processo individual na Academia e contribuições recentes para a análise dos desequilíbrios externos na Zona Euro no espírito de Pentti Kouri (1949-2009).

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António Manuel Pinto Barbosa (1917-2006), economista e governante, foi incluído pelo Expresso Revista entre os “Cem portugueses que moldaram o século XX”. Biografado por João César das Neves e Francisco Azevedo e Silva num livro publicado em 1999, cujo capítulo 7 o intitula “Decano dos economistas”, mas a sua actividade na Faculdade de Economia da Universidade Nova de Lisboa, que fundou em 1978 e onde foi homenageado em 1989, e sobretudo na Academia das Ciências de Lisboa, é menos conhecida. Este escrito tenta reparar a falha e foca ainda o problema dos desequilíbrios da balança de pagamentos na Europa e no mundo que tanto o preocuparam, na medida em que interagem perigosamente com os desequilíbrios orçamentais, hipotecando a riqueza das nações. Inclui o elogio pronunciado em sessão conjunta da Academia das Ciências de Lisboa, 14/11/13 (cadeira nº 18L), o discurso de aceitação por Pedro Soares Martínez, decano da secção de direito e ciência política da Academia (cadeira 11L), pronunciado na mesma sessão, e um testemunho de Manuel Jacinto Nunes, que sucedeu a Pinto Barbosa enquanto decano dos economistas portugueses e da secção de economia e finanças da Academia (cadeira 8L), mas não estava na sessão. Seguem-se complementos incluíndo excertos duma análise dos desequilíbrios externos na Zona Euro no espírito de Pentti Kouri (1949-2009).

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A passagem para o mundo digital não só reformulou as abordagens tradicionais dos media como reivindicou o olhar e a voz do jornalista, como ferramentas criativas e enriquecedoras dos conteúdos. A arte aproxima-se do jornalismo pelo elogio à atividade humana e pelo reconhecimento do poder simultaneamente documental e sensorial da imagem. A imparcialidade do jornalista e a superficialidade dos assuntos são compreendidas como um dos motivos do afastamento da sociedade pelo consumo de informação. Face a estas problemáticas, a cooperativa Bagabaga Studios propõe uma estrutura multidisciplinar, uma visão “divergente” e as “estórias como solução”. São analisadas as práticas criativas da cooperativa e do jornal Público, reconhecendo a “diferença” como característica indispensável do jornalista e solução da pobreza visual e homogeneidade do jornalismo atual.