Realidade e ficção : alguns aspectos do elogio platónico da mentira


Autoria(s): Pinto, Maria José Vaz
Data(s)

30/11/2012

30/11/2012

1997

Resumo

Numa passagem famosa e assaz desconcertante do livro II da República, Platão sustenta que não há motivo para um deus mentir, mas que pode haver muitas e boas razões para os homens o fazerem! O que está em questão é a noção e o estatuto de pseudos e uma distinção, introduzida um pouco antes, marcara a diferença entre o que se deve entender por "verdade ira mentira" e a que não passa de uma "mentira em palavras", A primeira, detestada por deuses e por homens-, corresponde à ignorância e ao engano que se instalam na alma quanto ao que é mais importante para cada um; a segunda, "a que consiste em palavras", é objecto do elogio platónico em circunstâncias específicas que convém esclarecer. Em termos globais, a mentira em palavras quando é útil não é desprezível

Identificador

0871-2778

http://hdl.handle.net/10362/8245

Idioma(s)

por

Publicador

Colibri

Direitos

openAccess

Tipo

article