8 resultados para 770 Photography

em RUN (Repositório da Universidade Nova de Lisboa) - FCT (Faculdade de Cienecias e Technologia), Universidade Nova de Lisboa (UNL), Portugal


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Nos ltimos trinta anos da imprensa nacional, assiste-se a inmeras mudanas no papel que a fotografia assume nas prticas editoriais dos jornais, influncia da crescente generalizao da fotografia digital. No final da dcada de 80 e incio de 90 do sculo XX, investe-se na fotografia e compreende-se porqu. Ela uma ferramenta poderosa para a criao de uma identidade editorial e para fidelizar leitores. Nunca a autoria do fotgrafo fora to reconhecida nas redaes como neste perodo, geralmente, sem comprometer o ideal do rigor jornalstico. A partir do sculo XXI, assiste-se a uma regresso. Esta tese pretende investigar a importncia que foi atribuda fotografia e ao fotojornalismo na imprensa, nas ltimas trs dcadas, procurando determinar qual o grau de conscincia que o fotgrafo tem das escolhas assumidas no ato fotogrfico; como que as opes do autor interferem na imagem final e como que a fotografia jornalstica lida com a questo do real e do verosmil? Para responder a estas e outras perguntas realizou-se noventa entrevistas que foram depois submetidas a uma anlise qualitativa. Por mais conscincia que o fotgrafo tenha da necessidade de ser objetivo e de retratar a verdade do acontecimento, pessoa ou lugar, a fotografia de imprensa sempre a perspetiva de algum que escolhe fragmentos da realidade para reportar ou documentar um acontecimento. O observador, com um olhar ingnuo e sem adotar uma atitude crtica perante a mimese do real, recebe a imagem como sendo a prova irrefutvel de um momento que o texto, por si s, no consegue autentificar. como se o Homem precisasse da legitimao visual para encontrar o seu lugar no mundo e nem a facilidade de edio na era do digital parece retirar fotografia a crena numa verdade que os olhos no puderam testemunhar. Ironicamente e contra a ideia do senso-comum, a Histria prova que a dupla essncia da fotografia de ser espelho e construo do real - mesmo na imprensa - no resiste adulterao. Seja instrumentalizada pelo poder, seja para criar dramatismo ou atribuir heroicidade em determinadas cenas, em vez do registo da realidade, a fotografia mostra uma realidade verosmil. A Histria tambm demonstra que essa subverso acontece, mas no um procedimento consciente. Isto porque o fotgrafo de imprensa assume diversas escolhas subjetivas de enquadramento, foco e composio sobre uma cena, no com o intuito de manipular, mas para arrumar o seu olhar sobre o mundo e mostrar o acontecimento numa moldura talhada pelo cdigo tico e deontolgico da profisso e pela linha editorial do rgo de comunicao onde exerce funes. Acima de tudo, esta investigao ambiciona confirmar se a confiana que o pblico deposita na imagem jornalstica lhe merecida

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RESUMO - Introduo: A sade oral uma componente essencial na sade geral e no bem-estar dos indivduos. Sabe-se que os problemas de sade oral afectam predominantemente os elementos de nveis socioeconmicos mais baixos, evidenciando a influncia dos determinantes sociais da sade na sade oral das populaes. Os objectivos deste estudo so caracterizar os comportamentos de rotinas dirias de higiene oral, frequncias de idas a consultas de sade oral, auto-avaliao do estado de sade oral e percepo de dor na cavidade oral em crianas de 12 anos em Portugal e analisar a associao entre estes e os factores sociodemogrficos. Mtodos: Foi realizado um estudo observacional, transversal e analtico, abrangendo 1309 jovens e baseado em informao recolhida no III Estudo Nacional de Prevalncia de Doenas Orais (ENPDO). Para alm das estatsticas descritivas usuais, as estatsticas inferenciais basearam-se predominantemente em modelos de regresso logstica binria. Resultados: Dos participantes, 70.6% (n=924) escova duas ou mais vezes por dia com associao com todas as variveis sociodemogrficas. Na anlise multivariada, o gnero masculino (OR=2.088; IC95%: 1.574-2.770, em relao ao gnero feminino), a rea de residncia predominantemente rural ou mediamente urbana (OR= 1.800; IC95%: 2.587; OR=1.516; IC95%: 1.093-2.103, em relao a zonas predominantemente urbanas), a escolaridade da me ser o ensino bsico (OR= 2.112; IC95%: 1.408-3.168, em relao ao ensino superior) e a actividade laboral do pai ser desempregado (OR= 1.938; IC95%: 1.280-2.934, em relao a ser trabalhador) foram as variveis com mais impacto para a adopo de comportamentos de escovagem potencialmente inadequados (p<0.05). A maioria dos inquiridos (94.2%; n=1247) j tinham ido a uma consulta de sade oral e 74.5% (n=860) nos ltimos 12 meses, 95.5% (n=1250) encontram-se satisfeitos com a sade oral e 44.5% (n=578) afirma ter tido algum tipo de dor na cavidade oral nos ltimos 12 meses. Concluso: Os resultados obtidos esto de acordo com a literatura em termos de factores de associao. Desta forma, a sade oral nos jovens de 12 anos em Portugal, nos diversos contextos aqui analisados, pode ser considerada como satisfatria. A nica excepo relevante a componente da dor, com valores alarmantes embora de natureza mais subjectiva. A influncia dos factores sociodemogrficos sugere que futuras abordagens para a promoo da sade oral tenham em conta os determinantes de sade no delineamento de estratgias quer a nvel individual quer a nvel comunitrio.

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A presente dissertao de mestrado apresenta o trabalho desenvolvido em torno de um conjunto de fotografias provenientes do Hospital Miguel Bombarda e custodiadas pelo Centro Hospitalar Psiquitrico de Lisboa. Partindo de uma reflexo sobre a fotografia enquanto documento de arquivo e, por isso, enquadrada num certo contexto que presidiu sua produo e conservao, pretende-se contribuir para uma melhor compreenso de um conjunto retratos de doentes. Os objectivos deste trabalho passam por procurar compreender as abordagens tericas relativamente fotografia enquanto documento de arquivo, reconstituir o contexto de produo da documentao fotogrfica seleccionada e perceber de que forma este conhecimento pode enriquecer a leitura das imagens. apresentada numa proposta de descrio arquivstica sob a forma de um catlogo. Pretende-se que a descrio seja capaz de reflectir a investigao efectuada e possa tambm servir de modelo e ser alargada restante documentao fotogrfica.

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O presente Relatrio de Estgio descreve as actividades levadas a cabo no Arquivo da Fundao Calouste Gulbenkian em torno do objecto de estudo constitudo pelos lbuns fotogrficos do Servio do Ultramar, que se apresentam e caracterizam. Os trabalhos desenvolvidos compreendem a descrio das peas que os compem, apresentando contributos ao nvel da descrio da documentao fotogrfica em contexto arquivstico e em complementaridade existente, com o objectivo de gerar descries uniformes e coerentes, promovendo uma melhor recuperao e acesso informao tendo em vista a sua disponibilizao ao utilizador. Paralelamente dimenso arquivstica e atendendo ao seu contexto de produo administrativa, so ainda abordados e apresentados aspectos de ndole terica associados funo probatria e papel institucional da produo de imagens com carcter de representao e a sua utilizao pela instituio.

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O presente trabalho consiste num estudo sobre as revistas Objectiva (1937-1947) e Foto Revista (1937-1939), estabelecendo-se como uma reflexo em torno da crtica de arte fotogrfica. Na dcada de 1930, assistiu-se, em Portugal, a um interesse renovado pela fotografia (tida como) artstica. O Estado Novo suportou regulares eventos neste domnio - so exemplos os Sales Nacionais de Arte Fotogrfica, com incio em 1932, que posteriormente tomaram contornos mais alargados, com o advento dos Sales Internacionais de Arte Fotogrfica em 1937. Entretanto, a crtica de arte dedicada fotografia ficara sem um suporte jornalstico. Contudo, em finais dos anos 30, o entusiasmo em torno da fotografia artstica tomou contornos mais expressivos com a aproximao dos sales de foro internacional, o que levou ao ressurgimento de publicaes peridicas dedicadas fotografia. Depois de seis anos sem qualquer revista especializada neste domnio, assistese ao advento da Objectiva e Foto Revista, publicaes mensais, as quais proporcionaram espao e visibilidade para a crtica dedicada fotografia artstica. As duas publicaes dedicaram-se, entre outras vertentes, apreciao dos eventos mais significativos no territrio nacional, ao aconselhamento dos amadores fotogrficos emergentes e discusso dos temas mais pertinentes poca. Num perodo em que a produo artstica fotogrfica se encontrava, de um modo geral, dessincronizada do panorama internacional, e tendo em conta a conceo de crtica de arte como orientadora de tendncias, importa conhecer as opes, entendimentos e proliferao de valores que esta promoveu, respeitantes fotografia nacional (ento) contempornea.

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O presente Relatrio de Estgio o resultado de um conjunto de actividades realizadas no Arquivo Histrico Ultramarino (AHU), que incidiram na documentao fotogrfica produzida no mbito da Misso Antropolgica e Etnolgica da Guin, chefiada pelo Professor Amlcar de Magalhes Mateus, entre 1946 e 1947. O tratamento arquivstico da referida documentao consistiu na identificao, organizao, higienizao, acondicionamento, descrio e digitalizao, com vista a preservao e posterior disponibilizao, bem como identificar o contexto de produo em que a mesma foi produzida e verificar o respeito pelos princpios da provenincia e da ordem original. O presente trabalho pretende contribuir para o aprofundamento do conhecimento sobre o papel da fotografia como ferramenta para o conhecimento e trabalho cientfico, bem como a sua importncia e estatuto no campo da arquivstica

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Atualmente a fotografia encontra-se amplamente disseminada numa variedade de gneros e subgneros, de prticas e usos em contextos diversos. O estatuto artstico que lhe hoje reconhecido no obsta prtica generalizada por parte de fotgrafos amadores ou mesmo meros utilizadores, conferindo fotografia um carter ambivalente, que apontamos aqui como trao caraterstico. O objetivo desta investigao contribuir para o desenvolvimento do campo de estudo da fotografia, nomeadamente da fotografia do privado. Este gnero de baixa qualidade, de parcas preocupaes estticas, mas de grande valor afetivo, foi durante muito tempo marginalizado nos estudos fotogrficos, tendo s recentemente vindo a ser alvo de ateno. Propomo-nos, assim, contribuir para uma teorizao que permita a compreenso e mediao da fotografia enquanto prtica social do foro privado e fenmeno cultural em ascenso.

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Com esta investigao pretende-se caracterizar a relao indissocivel entre Histria e Fotografia, reconhecendo as mltiplas formas de manipulao e respectivos mecanismos de hierarquizao de poder, que no apenas determinam o desenvolvimento da sua produo, arquivo e recepo, como desvendam uma constelao de ligaes disciplinares, tcnicas e polticas que potenciam e moldam o seu sentido. Esta problemtica analisada no contexto portugus, a partir das prticas de exposio, publicao e coleco fotogrfica e consequente ajuste do discurso terico e crtico nas dcadas de 1980 e 1990, adoptando como eixo de pesquisa o trabalho de investigao e historiografia desenvolvido entre 1973 e 1998 por Antnio Sena e, especificamente, o modo como aplica a Histria (de um meio) como hiperdocumento. O filme Olho de Vidro, uma Histria da Fotografia (1982), realizado por Antnio Sena e Margarida Gil, as iniciativas fotogrficas desenvolvidas pela associao ether/vale tudo menos tirar olhos entre 1982 e 1994, a criao da base de dados Luzitnia/ ether pix database e as publicaes Uma Histria de Fotografia (1991) e Histria da Imagem Fotogrfica em Portugal, 1839-1997 (1998) da autoria de Antnio Sena, formam o corpus do nosso estudo de caso.