118 resultados para Misticismo Igreja Católica História Idade Média, 600-1500


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A doena como tpico de reflexo historiogrfica encontra-se relativamente ausente do actual rol de interesses da medievstica portuguesa. Apesar de lhe ser feita referncia em vrios artigos de pequena e mdia dimenso publicados, sobretudo, nas dcadas de 80 e 90 do sculo passado -, a enfermidade aparece, por norma, como subtema de problemticas maiores como a assistncia ou a pobreza, no tendo merecido ainda estudos de grande profundidade. Num sentido inverso, a historiografia internacional, com particular destaque para a francesa e inglesa, tem vindo a desenvolver interessantes e renovadas perspectivas de anlise que incidem no s sobre as percepes medievais da doena mas tambm sobre as atitudes dos indivduos face aos seus congneres enfermos. O presente artigo segue algumas destas linhas de investigao recentemente propostas, procurando aplic-las ao caso portugus nas centrias de Quatrocentos e Quinhentos. Em concreto, interessa-nos avaliar a validade e/ou utilidade das equaes lepra = medo do contgio, leproso = pobre e marginal, leprosaria = segregao social. Para tal, comearemos por discutir o conceito de doena, avanando, depois, para a anlise das fontes recolhidas, privilegiando o caso de Lisboa mas sem esquecer outros ncleos urbanos como o Porto, Coimbra, vora e Santarm. Aqui sero explorados problemas na linha dos que se seguem: Era comum, em contexto urbano, a noo de contgio da lepra? Em sendo, as atitudes face aos leprosos respondiam apenas a essa ideia ou devem ser tidos em conta outros factores? Qual a pertinncia de uma abordagem genera-lista em relao suposta posio marginalizada dos leprosos? Que diferenas existiam entre os lzaros andantes ao mundo, os residentes nas leprosarias e os lzaros domsticos? Devem entender-se as gafarias meramente como mecanismos profilcticos e como espaos de excluso social ou h que ter em considerao ainda o papel que desempenhavam na integrao dos enfermos?

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O presente trabalho debrua-se sobre o edifcio medieval de So Salvador, listado no Inventrio do Patrimnio Arquitetnico com a designao de Capela Romnico-Gtica de Sobral de Monte Agrao/Capela do Salvador. Fazendo uso da disciplina da Arqueologia da Arquitetura, e das suas metodologias, atravs das anlises do sistema de medidas utilizado no edifcio, das marcas de canteiro presentes nos seus paramentos, e da sua estratigrafia vertical, o objetivo deste trabalho passa por identificar as vrias fases construtivas do edifcio, traando uma linha evolutiva do edificado desde a sua origem at atualidade. O cruzamento dos dados da Arqueologia da Arquitetura com as informaes provenientes da pesquisa de documentao histrica, referente ao objeto de estudo, oferece novas perspetivas sobre o edifcio e todas as funcionalidades associadas a este durante a sua vida. Espera-se que atravs desta abordagem, seja possvel conhecer em definitivo, o papel que o edifcio medieval de So Salvador teve na origem da povoao de Montagrao.

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Esta tese procura reflectir sobre as possibilidades de constituio de uma coleco de arte colonial portuguesa (objectos artsticos hbridos resultantes da experincia ultramarina portuguesa) (Young 1995; Bhabha 2004) no contexto dos museus nacionais de arte. Recorrendo ao patrimnio da Igreja Católica em Portugal (especificamente, ao do Patriarcado de Lisboa), circunscreveu-se a anlise das peas ao perodo Moderno. Considerando que no existem em Portugal coleces de mbito museolgico com a classificao de colonial, procurei no vasto patrimnio mvel da diocese de Lisboa (algum dele in situ e a uso) a aplicao dos parmetros que constituiriam tal sistema (Baudrillard 1978; Foucault 1977 e 1988). A organizao deste trabalho baseou-se em dois vectores fundamentais: um conceptual e metodolgico que procura nos estudos tericos e nos instrumentos da museologia as ferramentas para, primeiro, a constituio da coleco e, depois, a fundamentao documental e analtica da mesma (Impey e MacGregor 1989; Pearce 1994; Elsner e Cardinal 1997). E um segundo vector, que procura na historiografia do termo mais recuado e gregrio, o indo-portugus, a fundamentao para a problematizao em torno da questo mais vasta da introduo de artefactos de origem colonial na classificao de arte de acordo com os parmetros europeus. Neste sentido, procura-se perceber como foram os artefactos coloniais recebidos j que desde o incio lhe foram conferidos valores de etnicidade , interpretados como portugueses e (re)classificados como arte no mbito da realizao das exposies internacionais e da criao dos museus nacionais de arte. Por ltimo, atravs da aplicao da ferramenta de inventrio utilizada pela Rede Nacional de Museus, o Matriz3.0, a uma amostra de estudo (sete fichas de inventrio correspondentes a sete casos de estudo), desenvolve-se a abordagem ideia do inventrio enquanto instrumento (isto , a documentao de peas de arte colonial portuguesa atravs de um sistema criado para a arte europeia), que se prope servir de base narrativa da ideia de que a ferramenta inventrio o primeiro passo do(s) discurso(s) elaborado(s) sobre o objecto (dos quais fazem parte as biografias da vida cultural dos objectos) (Appadurai 2011). Problematizando este tema atravs de cinco v campos da ficha de inventrio As Categorias e o Nmero de Inventrio; A difcil atribuio de Autorias e a mltipla Produo; A Datao por aproximao; A Informao Tcnica e O campo infinito da Documentao Associada , do acrescento de um parmetro especificamente desenvolvido no mbito da arte colonial As funes dos objectos e colocando em evidncia a importncia da anlise destas peas a partir dos aspectos inerentes sua materialidade (Miller 2005), prope-se como resposta ao enunciado colocado no incio deste resumo e possibilidades expositivas, que no tanto o sistema de classificao que est implcito institucionalizao do objecto (ou seja, a forma como o social categoriza as coisas) que condiciona o seu entendimento, mas mais os discursos que so produzidos sobre ele (isto , a forma como o social representa as coisas) (Vergo 2000; Macdonald 2006; Semedo e Lopes 2006).

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A presente investigao aborda o estudo do Castro do Jarmelo (Guarda) em poca medieval. Trata-se de um povoado fortificado que se formou no cimo de um hilseberg o que lhe confere um amplo domnio visual e controlo do planalto mesetanho para alm de ptimas condies naturais de defesa. O perodo cronolgico analisado estende-se entre o sculo IX/X at aos meados do sculo XV, perodo que em termos macro-espaciais engloba o avano e consolidao da fronteira crist para sul, a criao e desenvolvimento do reino de Portugal e a crise dinstica que levaria instalao da dinastia joanina no trono de Portugal. A investigao desenvolvida assentou em diferentes mas complementares abordagens. Inicialmente compilaram-se os dados proporcionados pelas fontes histricas medievais j estudadas por outros autores. De seguida procedeu-se ao estudo exaustivo dos materiais exumados das duas intervenes arqueolgicas realizadas neste stio. Igualmente se efectuaram visitas ao local e suas imediaes de forma a se aprofundar o conhecimento das estruturas militares, civis e religiosas presentes neste povoado. Por fim, foram realizadas prospeces circunscritas a alguns locais que referncias bibliogrficas, toponmicas, ou fornecidas pela populao local indiciavam a presena de eventuais vestgios de poca medieval. A conjugao dos diferentes dados obtidos permitiu, embora ainda num estado embrionrio, atestarem-se as diferentes valncias do stio, ou seja, o seu caracter habitacional, militar e religioso. Quanto relao entre o Castro e os territrios envolventes os resultados alcanados so ainda muito limitados. Todavia tanto na Alta Idade Mdia como na Baixa Idade Mdia perceptvel reconhecerem-se matrizes de povoamento, em que se denota um papel de destaque e primazia do Castro do Jarmelo sobre o territrio envolvente.

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Fundao para a Cincia e Tecnologia,

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RESUMO - Introduo: As Infees nosocomiais da corrente sangunea associada a cateter venoso central (INCS-CVC) provocam um aumento das despesas hospitalares, traduzindo num aumento dos dias de internamento, consumo de antibiticos e de meios complementares de diagnstico e teraputica (MCDT). O presente estudo pretende avaliar os custos das INCS-CVC nos servios de internamento do CHLO, no ano de 2012. Metodologia: Realizou-se um estudo retrospetivo de caso-controlo para determinar os custos adicionais inerentes s INCS-CVC. Foram identificados, em 2012, 32 doentes com infeo e 31 sem infeo. Os controlos foram extrados da populao tendo igual grupo diagnstico Homogneo (GDH), idade, sexo, servio e durao de internamento e presena de CVC. As principais fontes de informao foram os registos da Comisso Controlo de Infeo (CCI) e do processo clinico eletrnico (PCE). A estimativa dos custos teve em considerao a durao de internamento, consumo de antibiticos e de MCDT. Resultados: A idade mdia dos casos e controlos foi de 66 e 69, respetivamente (p=0,432), 50% dos casos e 51,6% dos controlos eram do sexo masculino. Um total de 22 casos foi comparado com 22 controlos. A durao mdia de internamento dos casos e controlos foi de 70,8 e 36,6 dias, respetivamente (p=0,000). Em mdia o custo adicional por doente com antibiticos foi de 256 (p=0,001). Nos casos o consumo de anlises clinica foi 2,5 vezes superior e de exames imagiolgicos 2 vezes superior aos controlos. O custo total mdio adicional por doente foi de 20.737,6. Concluso: A ocorrncia de INCS-CVC resultou num aumento significativo de utilizao de recursos hospitalares e consequentemente num aumento dos custos hospitalares.

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RESUMO - Objetivos: Caracterizar a evoluo do consumo de medicamentos da rea cardiovascular entre 2002 e 2011. Caracterizar a evoluo dos internamentos com diagnstico principal cardiovascular, da taxa de mortalidade intra-hospitalar e da idade mdia dos doentes no episdio de internamento. Estabelecer relao entre o consumo de medicamentos e os episdios de internamento. Metodologia: Por consulta base de dados do Infarmed, determinar a evoluo do consumo de medicamentos por distrito de Portugal continental, medido em embalagens consumidas/1000 habitantes. Por consulta base de dados de GDH, determinar a evoluo do n de internamentos por doena cardiovascular dos residentes em cada distrito, determinado em internamentos/1000 habitantes. Determinar a evoluo da taxa de mortalidade dos episdios, avaliada em mortes/ 100 episdios. Determinar a evoluo da idade mdia. Correlao estatstica entre o consumo e n internamentos, mortalidade e idade. Regresso linear simples entre o consumo e n internamentos, mortalidade e idade. Resultados: O consumo de cardiotnicos e antiarrtmicos diminuiu, -26,45% e -16,48%, respetivamente. O consumo de anti hipertensores, vasodilatadores e antidislipidmicos aumentou, respetivamente, 78,73%; 11,18% e 180,91%. A incidncia de EAM aumentou 0,03%, a de IC 0,97% e a de AVC diminuiu -21,42%. A mortalidade diminuiu para EAM, IC e AVC, respetivamente, -31,48%; -18,03% e -15,06%. A idade mdia de ocorrncia de EAM manteve-se, a de IC aumentou 2,2 anos e a de AVC aumentou 1,5 anos. 23,9% da variao da incidncia de AVC pode ser explicada pelo consumo. A variao da taxa de mortalidade por EAM, IC e AVC que pode ser explicada pelo consumo de 30,9%; 13,0% e 32,9%. O consumo explica 48,3% e 73,5%, da variao da idade mdia de ocorrncia de internamentos por IC e AVC, respetivamente. Os anti hipertensores e os antidislipidmicos so as subclasses com correlao estatisticamente significativa mais relevante com a diminuio da taxa de mortalidade e aumento da idade mdia. Concluso: O consumo explica sensivelmente 50% do aumento da idade média, e em menor percentagem a evoluo do n de internamentos e da taxa de mortalidade. As subclasses dos anti hipertensores e dos antidislipidmicos so as principais responsveis pelo aumento do consumo, mas tambm so as que tem correlao estatisticamente significativa mais forte com os ganhos em sade.

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RESUMO - O objetivo deste estudo foi conhecer o comportamento face ao consumo de tabaco reportado pelos adolescentes escolarizados da ilha Terceira e caracterizar alguns fatores associados. O estudo realizado assumiu uma metodologia de investigao observacional, descritiva, quantitativa e de carcter transversal. Os dados foram recolhidos no ano letivo 2012/2013, nos alunos do 9. ano de escolaridade, atravs da aplicao de um questionrio de autopreenchimento, annimo e voluntrio, em contexto de sala de aula. A amostra foi constituda por 323 adolescentes, 142 do sexo masculino e 181 do sexo feminino, com idade mdia de 14,71 anos. Verificou-se que cerca de 16,9% dos adolescentes consome tabaco regularmente, 6,6% ocasionalmente e 76,6% no fuma. Mais de metade dos adolescentes j experimentou fumar tabaco (56%), sendo a idade mdia de experimentao de 12,49 anos. A maioria dos adolescentes que experimentaram fumar referiram t-lo feito por curiosidade (84,7%) e, sobretudo, na companhia dos amigos (83,1%). As variveis associadas ao comportamento tabgico foram: o desempenho escolar, os hbitos tabgicos dos amigos, a permissividade dos pais para se fumar em casa, a frequncia exposio ao tabaco em casa, os conhecimentos da impotncia sexual como consequncia do consumo de tabaco, conhecimento dos danos na sade em frequentar ambientes com fumo e a crena de que os jovens fumadores so mais atraentes. Os resultados mostram a elevada necessidade de serem desenvolvidas estratgias de preveno e controlo do tabagismo entre os adolescentes da ilha Terceira.

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Um dos fenmenos com que o especialista ou simples interessado na Baixa Idade Mdia europeia mais frequentemente se depara , sem dvida, a caracterizao desse sculo XIV que a voz abalizada de Duby crismaria de viragem (Duby 1989: 173) como marcado pela instabilidade, precaridade e incerteza prprias de todo um mundo composto de mudana. Respigando ao acaso algumas obras produzidas pela historiografia inglesa, esperam-nos etiquetas e descries como Hierarchy and Revolt (Holmes 1975), 2 Order and Conflict (Briggs 1985: 82), The Age of Adversity (Lerner 1968), An Age of Ambition (Du Boulay 1970), the century of war, plague and disorder (McDowall 1995: 43), etc. Elucidativo tambm o subttulo de um romance histrico de Barbara Tuchman: A Distant Mirror. The Calamitous Fourteenth Century (Tuchman 1980). Descontando o que nesta representao possa existir ou subsistir de subjectivo ou convencional, o sculo XIV foi, ainda assim, dentro e fora de Inglaterra, um perodo de profundas tenses, convulses e mutaes de ordem demogrfica, econmica, social, laboral, poltica e religiosa; fustigado pela Peste Negra (1348-49), por insurreies populares como a Jacquerie (1358), os Ciompi (1378), os Maillotins (1382) ou a Revolta dos Camponeses (1381), por cises religiosas e teolgicas como o Grande Cisma do Ocidente (1378-1417) e o aparecimento dos lollards, a partir da dcada de 1370.

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Apesar da origem etimolgica do termo (lat. ballare), a investigao disponvel aponta no para a Roma antiga como o espao e o tempo originais da inveno, do cultivo ou de um particular florescimento do gnero (v.), mas antes para a Baixa Idade Mdia europeia, se bem que um dos problemas tradicionalmente levantados por qualquer tentativa de definio ou caracterizao da balada seja precisamente o da sua datao de modo to preciso ou rigoroso quanto possvel. Do mesmo modo, embora a sobrevivncia do latim, como lngua franca, queda do Imprio Romano do Ocidente (476) tenha logrado reforar o seu lugar e estatuto matriciais na gnese das lnguas romnicas modernas, cremos ser de evitar qualquer associao exclusivista ou preferencial da balada -- e da poesia tradicional popular em geral -- com o mundo romnico, dada a importncia adquirida por esse tipo de poesia nas civilizaes germnica, eslava e escandinava, entre outras, assumindo-se simultaneamente como veculo, repositrio e memria de patrimnios histricos, lendrios e mitolgicos. De resto, como nota Antnio Coimbra Martins, reportando-se ao espao ibrico (in J. do Prado Coelho (dir.), 1987, I, p. 85), a forma privilegiada pela poesia popular no era sequer a balada, mas o romance (v.), geralmente em verso, responsvel pela cunhagem do termo romanceiro (v.).

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As razes justificativas deste apontamento sobre a presena e o papel histricos do arco, enquanto instrumento blico, na Baixa Idade Mdia inglesa decorrem da incluso do Professor Hlio Osvaldo Alves no jri de doutoramento da dissertao Prncipe dos Ladres: Robin Hood na Cultura Inglesa (c.1377-1837), por ns apresentada Faculdade de Cincias Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa em Julho de 1996. Embora nessa altura conhecssemos j o fascnio do Professor Hlio Alves por figuras, movimentos e projectos marginais ou marginalizados (fascnio que, diga-se de passagem, nos habitumos a atribuir tambm sua transbordante humanidade, capacidade alqumica de fundir inconformismo e compaixo e ao exerccio solidrio --- e s vezes decerto solitrio --- do direito indignao moral e cvica), foi ainda assim com surpresa que deparmos, numa das suas ltimas obras e a propsito dos Luditas, com Robin Hood revisitado (Alves, 2002: 77-96).

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Quando tomados no seu todo, os livros de viagens medievais formam um gnero multifacetado. So obras de carcter diverso, que tm na sua base propsitos igualmente diferenciados. No entanto, ainda que de forma varivel e sem qualquer padro estabelecido, o recurso comum a um conjunto de procedimentos narrativos garante aos textos que compem este gnero diversificado uma forma literria autnoma no panorama da prosa medieva. Uma forma literria que, na essncia, oferece uma viso bastante clara da concepo do mundo e da realidade na Idade Média, ao mesmo tempo que constitui uma fonte incontornvel para compreender aspectos muito diversos da cultura medieval.

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A Primeira Exposio Colonial Portuguesa realizada no Porto em 1934 foi a consequncia visvel do impulso que Salazar quis dar poltica colonial portuguesa e a uma orientao imperial em que colonizar e civilizar as populaes indgenas eram as palavras de ordem. Como corolrio da exposio foram produzidos, entre outros, dois importantes lbuns, hoje documentos de inegvel interesse histrico, no s enquanto discurso de propaganda do regime do Estado Novo, mas tambm enquanto narrativas visuais ou vises do Imprio. So eles, o lbum Fotogrfico da autoria do fotgrafo Domingos Alvo e o lbum Comemorativo, com reprodues de pinturas e desenhos do pintor Eduardo Malta. Neste trabalho pretendemos reflectir sobre essas vises do Imprio, pois elas expressam uma visualidade e um imaginrio que se traduz em prticas sociais, em valores e em relaes de dominao que definem uma poltica do olhar, onde o corpo se torna um espao de inscrio, bem como de categorizao racial e cultural. Em suma, atravs dessas imagens que vemos as relaes de poder e as formas de dominao sobre o outro, que impregnaram a exposio.