142 resultados para Filosofia moderna Séc. XVIII
Resumo:
A presente dissertao constitui-se como uma proposta de carta arqueolgica do concelho de Estremoz nas pocas Romana, Medieval e Moderna, na qual se aborda igualmente uma anlise sobre ao territrio e respetivo povoamento. Este projeto teve em vista a compilao e reviso da informao sobre o patrimnio j conhecida e publicada, bem como a identificao/relocalizao e caracterizao de novos stios arqueolgicos. O trabalho de investigao desenvolvido assentou fundamentalmente na investigao arqueolgica, atravs de trabalhos de prospeo de superfcie. O inventrio aqui proposto o resultado de uma investigao prvia em funo das referncias documentais, bibliogrficas e toponmicas que indiciavam a presena de eventuais vestgios arqueolgicos. A investigao desenvolvida no mbito deste trabalho acadmico permitiu identificar um nmero bastante significativo de stios arqueolgicos novos e relocalizar outros j conhecidos. Esta base informativa permitiu a sistematizao e o aprofundamento do conhecimento do patrimnio arqueolgico deste concelho, o que possibilita uma melhor preservao, salvaguarda, promoo e valorizao do mesmo. Simultaneamente, divulga-se desta forma o conhecimento adquirido e que serve quer aos investigadores quer ao pblico no especializado
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O objectivo deste estudo elucidar o estatuto da noo de imagem na filosofia de Gilles Deleuze. Para o atingir, comearemos por situar o nosso inqurito no problema que determina a sua primeira apario no sistema a imagem do pensamento , seguindo de perto a sua acidentada trajectria em Nietzsche e a Filosofia, Proust e os Signos e Diferena e Repetio. Depois de clarificado o equvoco sentido do apelo de Deleuze, no magnum opus Diferena e Repetio, a um pensamento sem Imagem que interpretamos, luz das suas publicaes ulteriores, menos como um rejeio do mundo das imagens do que como uma crtica da representao , analisaremos a teoria da imagem-simulacro que, na mesma obra, se constitui como uma das principais formas de executar o programa do empirismo transcendental e de realizar aquela que maior ambio da sua filosofia: instaurar um plano de univocidade e imanncia desprovido de instncias transcendentes. Na segunda metade deste estudo, que incide sobre os livros que Deleuze consagrou ao cinema A Imagem-Movimento e a A Imagem-Tempo - examinaremos a singular aliana estabelecida pelo filsofo francs entre a teoria das imagens de Matria e Memria de Bergson e a natureza do mdium cinematogrfico. Numa tentativa de pr em evidncia o aspecto sistemtico do pensamento de Deleuze, a nossa anlise desta nova filosofia da imagem que no visa apenas as imagens cinematogrficas mas pretende designar igualmente a prpria textura do universo deixar-se- guiar pelo horizonte terico e pelos principais problemas recortados no comentrio a Diferena e Repetio que a precede: uma doutrina das faculdades renovada; uma filosofia do tempo distribuda em trs snteses passivas; a funo da arte no empirismo transcendental e, acima de tudo, o papel atribudo noo de imagem na instaurao de um plano de imanncia.
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Faz parte desta Tese um vdeo que se encontra no CD
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Durante uma interveno arqueolgica numa conduta do Mosteiro de Santa Maria da Vitria na Batalha, foram encontrados diversos objetos de vidro e cermica dos quais foram escolhidos setenta e oito fragmentos de vidro datados dos séculos XVII- XVIII, com o objetivo de serem estudados e caracterizados na sua composio e a possvel unio dos fragmentos para a determinao das formas dos objetos, o que no se mostrou possvel. Para a caracterizao recorreu-se s tcnicas de espetrometria de microfluorescncia de raios X dispersiva de energias (-EDXRF) e espetroscopia de absoro UVVis. A maioria dos vidros so silicatados sodoclcicos, exceo de dezasseis que so alcalinos mistos e um plmbico. Identificaram-se dois cromforos responsveis pela cor azul, cobalto (encontrado apenas num objeto) e o conjunto cobre/ferro nos vidros azul-turquesa. Da coleo faz ainda parte um objeto com decorao vermelha opaca obtida com um pigmento de cobre. Os vidros com colorao natural (amarelo e verde) devem as suas tonalidades presena de ferro. Realizouse a comparao das composies obtidas, formas e decoraes com as colees do Mosteiro de So Joo de Tarouca, com dois casos particulares do Mosteiro de Santa Clara-a-Velha, com um caso da Real Fbrica de Vidros Cristalinos de Coina e Real Fbrica da Marinha Grande e ainda com as composies publicadas de vidros venezianos e faon-deVenise. Esta comparao permitiu realar semelhanas e diferenas a nvel de composio e formal, entre as diferentes colees.
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O objectivo principal deste relatrio consiste em averiguar se a Filosofia no Ensino Secundrio promove a autonomia do discente. A indagao apoia-se em dois pressupostos. Primeiro, na nossa actividade lectiva desenvolvida no ano lectivo de 2013/2014 na Escola Secundria de Miraflores. E, segundo, numa reflexo apoiada, sobretudo, na pedagogia vitalista de Ortega y Gasset e na introduo da aprendizagem no-formal como modo primordial para promover a autonomia do discente.
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Este relatrio comea por se debruar, numa primeira parte, sobre aquilo que foi a prtica de ensino supervisionada desenvolvida durante o ano letivo 2013/2014 na Escola Secundria de Miraflores no mbito do Mestrado em Ensino da Filosofia no Ensino Secundrio. Na segunda parte pretendemos justificar a pertinncia da Filosofia no Ensino secundrio pelo que, iremos analisar aquilo que so os objetivos para este nvel de ensino, contemplados na Lei de Bases do Sistema Educativo e relacion-los com as finalidades do programa de Filosofia, na tentativa de mostrar que o ensino da Filosofia contribui para alcanar os objetivos em causa. Se o elo aglutinador dos vrios objetivos referidos na Lei de Bases do Sistema Educativo uma abertura compreenso de si mesmo, do outro e do mundo que permita permanentemente procurar e desenvolver um espirito de reflexo crtica indispensvel continuao dos estudos e/ou insero na vida ativa, facilmente se reconhece que a disciplina de Filosofia tem aqui um papel fundamental de plasticidade que facilita, eleva e d sentido s diferentes competncias adquiridas atravs do estudo das vrias disciplinas do currculo do Ensino Secundrio. Refletiremos sobre a forma como o ensino da Filosofia, do modo que hoje o conhecemos, cumpre de facto o seu papel neste nvel de ensino.
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Assuming a concrete dispute that has no legal answer in the Portuguese civil statutes, this article attempts to discover the right solution according to existing doctrinal and legal materials. We begin with a brief analysis of the answer, as it would be provided by the modern theory of law to said dispute. This answer will then be compared with the result that is found in accordance with Article 10(3) of the Portuguese civil code (provision on legal gaps).
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Srie II - Ns 8 e 9 - Colquios - I Jornada de Cultura Inglesa - Famlia e Educao
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O presente relatrio de estgio tem por finalidade documentar as diversas atividades desenvolvidas no Museu Nacional do Azulejo entre Setembro de 2013 e Abril de 2014. Ao longo dos oito meses de durao do estgio foi desenvolvido um projeto visando o tratamento do ncleo de azulejos produzidos em Coimbra no século XVIII, integrado no "Fundo Antigo" do museu. O relatrio apresentado em oito captulos dedicados a cada uma das atividades e problemticas surgidas em perodo de estgio. No primeiro captulo concretizada uma caracterizao da entidade museolgica, atendendo histria do Convento da Madre de Deus, gnese do Museu Nacional do Azulejo e das suas coleces, discorrendo-se igualmente sobre a questo do "Fundo Antigo". As cinco seces seguintes respeitam ao trabalho prtico realizado em contexto de estgio, dividindo-se em: reunio do ncleo, proposta de programao para a sua preservao, identificao de azulejos, montagem de painis e documentao dos objectos descobertos. Nos dois ltimos captulos so ento sistematizadas algumas consideraes no que concerne a autorias, cronologias, estado de conservao e perspetivas de exposio de alguns painis do ncleo tratado. Por fim, termina-se o documento com uma pequena reflexo sobre toda a experincia de estgio.
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No decurso de actividades martimas na baa de Lagos, foram descobertas diversas ncoras ao longo dos anos. Um estudo aprofundado desses artefactos foi organizado para este ano, como parte do levantamento do patrimnio cultural subaqutico da baa de Lagos, um projecto de investigao arqueolgica em curso desde 2006, responsvel pela descoberta de vrios achados e estaes arqueolgicas. Sendo as ncoras um dos artefactos dissociveis das embarcaes eo primeiro artefacto a ser enquadrado no equipamento dos navios, estas tornaram-se um dos elementos-chave no estudo da navegao. Em Portugal h muitos exemplares destes objectos datados da Antiguidade, que atestam a presena imemorial de navios e embarcaes no nosso litoral. Para aprofundar o nosso conhecimento da cidade de Lagos e o seu papel nacional e internacional, a nvel martimo torna-se necessrio localizar, registrar e analisar esta tipologia existente na baa, na tentativa de compreender as diacronias espcias e temporais da actividade maritima. Este estudo visa apurar possveis locais de ancoragem, pesca, estruturas de apoio navegao e a localizao de locais de pesca especficos datados da Idade Moderna. A descoberta de ncoras de pedra e ferro perto de Porto de Ms, uma das baas do conselho Lagos e onde se encontram a grande maioria dos objectos em estudo, foi um grande passo para a compreenso da histria local. Este grande grupo de ncoras atesta uma prtica de ancoragem previamente desconhecido nesta rea de natureza diacrnica. As ncoras de pedra indicam um uso desta rea possivelmente at tempos pr-clssicos, enquanto que, as ncoras de ferro, na sua maioria de Idade Moderna, falam da sua continuidade at ao século XIX.
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O presente trabalho visa elucidar as concepes do corpo, as noes e prticas de higiene e as polticas de sade pblica mais emblemticas no Portugal do século XVIII, conjuntura histrica de afirmao do saber mdico, das suas prticas e representaes. Num primeiro momento, procurar-se- compreender as razes que estiveram na base do ocaso de uma concepo do corpo de ndole popular e identificar os poderes e estratgias envolvidos na represso das prticas de cura ditas arcaicas e subversivas. Num segundo momento apurar-se- o tipo de representaes do corpo, da sade e da doena que foram veiculadas pela literatura mdica e higienista do século XVIII, visando substituir aquelas ideias e procedimentos. Avaliam-se os propsitos e o alcance do movimento de popularizao das ideias mdicas em que se envolveram sectores significativos das classes mdicas portuguesa e europeia, rastreia-se o tipo de prevenes inscritas nesse corpus documental e determina-se de que modo estes saberes foram apropriados pelos indivduos e pelas populaes. Num terceiro momento, analisa-se o universo da prtica mdica e dos cuidados de sade no Portugal de Setecentos. Ilustrar-se-o as estratgias preconizadas pelos poderes pblicos com o intuito de aperfeioar a cobertura teraputica do territrio, uniformizar e fiscalizar as prticas de sade e reprimir procedimentos de forte implementao nos quotidianos, em especial, boticas conventuais, remdios de segredo e curandeirismo. Por ltimo, dar-se- conta das polticas de sade pblica levadas a cabo pelo Estado portugus visando dar soluo a problemas endmicos no contexto nacional, sobejamente identificados na literatura mdica de ento, e a que se imputavam a pretensa degenerescncia dos indivduos e a despovoao do territrio nacional. Movimento que esteve na origem de uma ateno pblica, at ento indita, a problemticas to diversas como o abandono e o infanticdio, a inoculao das bexigas e a vacinao, as doenas venreas, a frequncia dos matrimnios e a estagnao demogrfica ou os fenmenos da morte aparente e dos enterramentos prematuros.
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Este artigo tem por base um estudo enquadrado no uso de materiais/modelos de ensino da Matemtica na dcada de 60, aquando da implementao do Movimento Matemtica Moderna, em Portugal. Para atingir este objectivo definimos trs questes: 1) J havia interesse no uso destes novos mtodos de ensino, e consequentemente no uso de materiais diversos que levassem a uma melhor aprendizagem por parte dos alunos, antes da dcada de 60? 2) De que modo os professores aplicaram e usaram estes mtodos/materiais na sua prtica docente? E que formao tiveram? 3) Quais os mtodos e materiais que os professores utilizavam nas suas aulas? O foco central deste trabalho parte da anlise de dois artigos escritos na revista Labor, o primeiro em 1952 e o segundo em 1960, pelo professor Antnio Augusto Lopes1 sobre o uso de materiais no 1 ciclo e o Laboratrio de Matemtica. Toda a pesquisa deste trabalho focou-se na interpretao de material fornecido pelo professor Lopes (manuscritos, relatrios, livros e fotografias, documentos do Ministrio da Educao Nacional), bem como por reflexes e comentrios do prprio, registadas na forma de entrevista,2 sobre o que foi o Movimento Matemtica Moderna ao nvel da prtica docente, com recurso a novas metodologias e materiais de ensino. O perodo que ir ser analisado em termos cronolgicos ser de 1957 a 1965, isto porque um perodo experimental e de mudana. A reunio de 57 da CIEAEM em Madrid o marco histrico que ir despoletar o interesse da Comisso e de Augusto Lopes para a aplicao dos novos materiais\modelos. Apesar de s em 1965 serem criadas as primeiras turmas piloto para aplicao das metodologias e dos novos materiais\modelos preconizadas pelo MMM.
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Como responsveis pela leccionao da disciplina de Histria da Inglaterra medieval, temos no raro sugerido aos alunos, para fins puramente ldicos, a leitura da obra clssica de Sellar e Yeatman; no entanto, a sua condio de Histria de Inglaterra em disparates faz com que de imediato aconselhemos no sentido de evitar sincronias com os perodos de avaliao escolar. Ora precisamente de Sellar e Yeatman que citamos, em jeito de abertura, o seguinte passo: With Edward the Confessor [1042-1066] perished the last English King [...], since he was succeeded by Waves of Norman Kings (French), Tudors (Welsh), Stuarts (Scottish), and Hanoverians (German) []. The Norman Conquest was a Good Thing, as from this time onwards England stopped being conquered and thus was able to become top nation. Descontada a caricatura, estas palavras e o prprio ttulo espelham, afinal, a centralidade de 1066, parecendo reduzir todos os acontecimentos posteriores a um mero posfcio ou eplogo histrico. Esta perspectiva, manifestamente insustentvel, em nada contradiz ou anula os sortilgios literrio-ficcionais da data, patentes, por exemplo, num romance notvel de Julian Rathbone, vrias vezes reimpresso desde o seu aparecimento e amplamente merecedor de adaptao cinematogrfica.
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