188 resultados para Tecnologias do Conhecimento e Decis
Resumo:
Estudos recentes realizados nas farmcias portuguesas evidenciaram elevadas percentagens de indivduos que no aderem teraputica. Em consequncia no controlam adequadamente o seu problema de sade e geram desperdcio do medicamento. A utilizao do medicamento requer conhecimento, competncias e motivao por parte do indivduo-utilizador. A informao sobre o medicamento disponibilizada de forma verbal e escrita, desconhecendo-se at hoje, na populao portuguesa, em que medida as competncias de literacia da sade permitem a sua obteno, o uso e a compreenso quando perante a necessidade de utilizar medicamentos. Foi objectivo do presente estudo medir o conhecimento sobre o medicamento numa amostra de utentes de farmcia com idades compreendidas entre os 45 e os 64 anos, analisando de que forma est associado a competncias de literacia da sade. Realizou-se um estudo analtico transversal com a colaborao voluntria de farmcias do concelho de Lisboa que recolheram os dados mediante inqurito por entrevista quando o utente se encontrava na farmcia a adquirir a sua teraputica. A amostra estudada foi constituda por 233 utentes com uma idade mdia de 57 anos (dp=5,7), maioritariamente do gnero feminino, activos, com uma escolaridade igual ou inferior ao 9 ano e com hbitos gerais de leitura referindo ler frequentemente (26%) ou muito frequentemente (30%). Em mdia responderam correctamente a 10,48 perguntas num total de 13 (dp=1,779), sendo este conhecimento independente do sexo (p=0,791) e da idade (p=0,131). O nmero de respostas correctas , no entanto, maior quanto maior grau de escolaridade (p=0,000), a categoria profissional exercida (p=0,000), os hbitos de leitura (p=0,000), o ndice de compreenso de informao (p=0,003), intensidade de leitura de informao sobre sade ou medicamento (p=0,005), facilidade de utilizao do folheto informativo do medicamento (p=0,027), intensidade de clculo (p=0,018) e tempo de utilizao do medicamento (p=0,047). Do conjunto de indicadores de literacia analisados, o grau de escolaridade, o ndice de compreenso da informao transmitida pelos profissionais de sade e a intensidade de leitura de materiais escritos relacionados com o medicamento ou sade, so os que mais contribuem para o conhecimento sobre o medicamento, embora se revelem fracamente preditivos do nvel de conhecimento (R2=0,013). Evidencia-se neste estudo que o conhecimento que os indivduos possuem sobre o medicamento influenciado de forma positiva por competncias de literacia em sade. Em consequncia, as intervenes que visam melhorar a utilizao do medicamento e as estratgias de comunicao em sade, tanto verbal como escrita, devem ter em considerao o nvel de literacia em sade da populao.
Resumo:
Dissertao apresentada como requisito parcial para obteno do grau de Mestre em Estatstica e Gesto de Informao
Resumo:
pp. 187-210
Resumo:
RESUMO O comportamento sexual dos jovens actualmente, uma das principais preocupaes da Sade Pblica internacional e nacional pela sua associao com vrias consequncias indesejveis que, directa ou indirectamente, afectam a sade e o bem-estar dos adolescentes, nomeadamente infeco pelo Vrus da Imunodeficincia Adquirida (VIH/SIDA), outras Infeces Sexualmente Transmissveis (ISTs) e gravidez indesejada. Os comportamentos sexuais de risco tm sido identificados como uma das principais causas associadas com a mortalidade, morbilidade e problemas sociais nos jovens. O presente trabalho tem como objectivos gerais aprofundar o conhecimento sobre a sexualidade e os comportamentos sexuais nos adolescentes portugueses escolarizados e identificar necessidades e factores relevantes para a Sade Sexual e preveno do VIH/SIDA nos adolescentes. Para a concretizao destes objectivos foram efectuados dois estudos, um quantitativo e outro qualitativo. O estudo quantitativo pretende descrever os conhecimentos, atitudes e prticas na rea da sexualidade com relevncia para a preveno do VIH/SIDA nos jovens e analisar as relaes entre os comportamentos sexuais adoptados e as variveis scio-demogrficas, as psicossociais e as dos contextos sociais do jovem (famlia, pares, escola e comunidade). A amostra utilizada composta por 3762 adolescentes que frequentavam o 8 e 10 ano de escolaridade e faz parte do estudo realizado em Portugal Continental em 2002 (Matos, Gonalves, Dias, & Aventura Social, 2003) da Rede Europeia Health Behaviours in School-aged Children (HBSC/OMS), da Organizao Mundial de Sade (Currie et al., 2004). O segundo estudo, qualitativo, prope-se identificar e aprofundar os factores e processos ligados proteco e ao risco individuais e do contexto ecolgico, visando compreender as dinmicas subjacentes aos conhecimentos, atitudes e comportamentos sexuais relevantes para a preveno do VIH/SIDA. Neste estudo foram realizados 12 grupos focais, utilizando uma amostra constituda por 72 adolescentes, 36 jovens do sexo feminino e 36 do sexo masculino, de seis escolas pblicas do ensino regular situadas em diferentes regies do pas. Nos resultados do estudo quantitativo, salienta-se a percentagem de adolescentes que refere j ter iniciado a actividade sexual, 23.7%. Relativamente idade da primeira relao sexual, 48.2% dos adolescentes refere ter tido a sua primeira experincia sexual entre os 12 e os 14 anos e 17.3% aos 11 anos ou menos. Quanto utilizao do preservativo, 29.9% dos jovens refere no o ter utilizado na ltima relao sexual. Os dados sugerem a existncia de diferenas de gnero e de idade relativamente aos conhecimentos, atitudes e comportamentos sexuais. Pelos resultados encontrados nas anlises de regresso logstica pode-se verificar que as variveis ter iniciado as relaes sexuais e no ter utilizado o preservativo, na ltima relao sexual, se associam significativamente com variveis individuais de nvel scio-demogrfico e pessoal e variveis relativas ao contexto social que rodeia os jovens (famlia, pares, escola e comunidade). Os resultados do estudo qualitativo sublinham que as questes ligadas sexualidade so complexas e que os conhecimentos, atitudes e comportamentos sexuais adoptados pelos jovens sofrem mltiplas influncias que se situam a vrios nveis, nomeadamente individual, familiar, interpessoal (pares), escolar e comunitrio. Os adolescentes identificaram diversos factores ligados proteco e ao risco nos diferentes nveis de anlise. Os resultados apontam tambm para que os factores e processos de risco e de proteco interagem entre si atravs de possveis relaes que reduzem ou aumentam a probabilidade do envolvimento em comportamentos de risco. Os resultados dos dois estudos sugerem que os adolescentes no podem ser considerados um grupo homogneo em relao aos conhecimentos, atitudes e comportamentos sexuais e relativos ao VIH/SIDA. Apontam tambm para a importncia das intervenes precoces, que envolvam os jovens como principais intervenientes no processo e os agentes de socializao (pares, pais, escola e comunidade), quer ao nvel da reduo dos factores ligados ao risco, quer ao nvel da promoo dos factores ligados proteco. A complementaridade encontrada na utilizao de diferentes metodologias parece funcionar como uma estratgia para aumentar o conhecimento e a compreenso das complexidades em que a sexualidade se desenvolve. Os resultados obtidos neste trabalho podero contribuir para o planeamento e implementao de programas de promoo de Sade Sexual e preveno de VIH/SIDA nos jovens, que reflictam as suas necessidades especficas, e consequentemente, permitam efectivos ganhos na sade juvenil.
Resumo:
pp. 99-119
Resumo:
Dissertao apresentada como requisito parcial para obteno do grau de Mestre em Estatstica e Gesto de Informao
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Dissertao apresentada para cumprimento dos requisitos necessrios obteno do grau de Mestre em Arqueologia
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Dissertao apresentada para cumprimento dos requisitos necessrios obteno do grau de Mestre em Cincia Politica e Relaes Internacionais Especializao em Globalizao e Ambiente
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A dimenso deste texto no permite seno documentar brevemente a sinuosidade do percurso do conhecimento cartogrfico, afravs do comentrio de alguns mapas, paradigmticos de avanos e pausas nessa evoluo. Para isso, recorreremos a espcimes onde so figurados espaos distintos: o conjunto do Planeta, a Pennsula Ibrica e Portugal Continental.
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Dissertao apresentada como requisito parcial para obteno do grau de Mestre em Estatstica e Gesto de Informao
Entre Constncio II e Juliano: a linguagem de potmio de Lisboa e o conhecimento da lusitnia do Sc. IV
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Com um nome de ressonncias gregas, que nos transporta para o conceito de rio, em gr. Potams, Potamius surge-nos na Histria como o primeiro bispo conhecido de Lisboa, cuja acm ou, melhor dizendo, cujo floruit se baliza entre os anos de 343 e 360. Esteve presente no Snodo anomeano de Sirmium, na Pannia, reunido no ano de 357, cuja frmula ariana assinou e, possivelmente, participou tambm no Concilio de Rimini de 359'. Teria passado do catolicismo ao arianismo nos anos 355-356 e falecido por volta de 360, a caminho de uma Villa que lhe teria sido oferecida pelo Imperador Constncio II, que reinou entre 337 e 361. Como, porm, a notcia da sua morte s nos vem de um texto escrito em 383 ou 3842, Q^^Q bispo poder ter vivido at aos anos oitenta do sc. FV, ou seja, at ao tempo do Imperador Teodsio.
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Dissertao apresentada para cumprimento dos requisitos necessrios obteno do grau de Mestre em Cincias da Comunicao
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Neste trabalho pretende-se analisar o papel que a informao te vindo a assumir como recurso estratgico e factor crtico de sucesso para a vida das organizaes. Em particular, sero abordadas algumas das questes e desafios que se colocam ao nvel da gesto dos sistemas e tecnologias de informao e que tm vindo nos ltimos anos a ser criados pelo aumento dramtico da disponibilidade e utilizao da informao. Preconiza-se que a gesto dos sistemas e tecnologias de informao dever passar pela avaliao dos seus benefcios e implicaes de mdio e longo prazo, bem como por uma boa compreenso das necessidades de informao das organizaes. Para tal, ser necessrio assegurar que o processo de planeamento dos SI/TI seja harmoniosamente integrado no processo de planeamento global. Neste sentido, pretende-se definir uma abordagem para a gesto dos SI/TI no contexto da estratgia global da organizao, demonstrando que a informao, para alm do recurso estratgico, aparece como factor de transformao dos processos de planeamento tradicionais, impondo a necessidade de uma verdadeira aco de mudana.
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Neste artigo percorrem-se smbolos, conceitos, percepes e cones que o Mundo e Viso do Mundo permutam atravs do homem enquanto observador qualificado. O autor defende o limiar de uma nova interpretao da realidade e do conhecimento profundamente transformados pela revoluo informtica. Compara-a s mudanas da Renascena, aborda a sua importncia no dia-a-dia, nas empresas, na cultura.
Resumo:
A complexidade de uma operao censitria fica bem patente quando consideramos o envolvimento de mais de 300 Cmaras Municipais, 4200 Freguesias e 15.000 Agentes Recenseadores para recolher cerca de 22 milhes de questionrios. O INE Instituto Nacional de Estatstica tem protagonizado algumas mudanas na forma de recolha e tratamento de informao estatstica quer atravs de novos mtodos e modelos quer pelo recurso s Tecnologias de Informao com mais recentes com aplicao no seu domnio. Este trabalho pretende pois ilustrar de que forma, e por que meios, o INE fez frente a estes desafios no mbito da mais recente operao censitria.