94 resultados para “Suplemento Literário”
Resumo:
Dissertação apresentada para cumprimento dos requisitos necessários à obtenção do grau de Mestre em História, Especialidade de História Medieval.
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A Ciência na Universidade, tema deste Encontro Interdisciplinar, concentra a própria natureza e a razão de ser desta instituição de ensino, já que é a Ciência e a sua investigação actualizada que constituem a matéria-prima e o próprio processo da sua laboração, numa relação pedagógica entre os vários sujeitos intervenientes. A Literatura, para além do seu objecto próprio, enquanto Poética ou Ciência do Literário, representa um corpus aberto aos vários domínios do saber, cruzando-se interdisciplinarmente com as outras ciências sociais e humanas. Mas a chamada literatura de viagens, enquanto expressão da experiência humana de deambulação e de encontro físico e cultural com a pluralidade de espaços, está particularmente vocacionada, mais do que qualquer outro gênero ou subgénero, para o diálogo intercultural com todas as ciências. Ela própria, no cruzamento entre o real e o imaginário, mas sempre na esfera do vivido, institui a descrição do mundo percepcionado, a physis e o anthropos. Esta descrição não é feita com critérios científicos, mas o objecto representado reenvia elementos de convergência com o da natureza das várias ciências, pelo que usamos a designação de paraciência como expressão de tal convergência.
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No âmbito do colóquio sobre as Ciências Humanas no ano XXI organizado pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, escolhemos analisar as relações entre a farsa vicentina e o Carnaval por a questão nos suscitar novas considerações. Para iniciar este estudo, teremos de começar pela eterna pergunta: quem é o primeiro dramaturgo português? Como se sabe, não se conhece texto dramático em Portugal datando do século XV. No entanto, resta-nos saber se foi Henrique da Mota ou Gil Vicente o primeiro a escrever texto dramático em Portugal, questão longe de estar resolvida. A evolução de um gênero literário é um processo lento e a verdade é que vamos assistindo a uma progressão que culmina na perfeição dos autos de Gil Vicente. Na verdade, a questão do lugar que Henrique da Mota ocupa na história do teatro português é controversa. Luciana Stegagno Picchio colocou-o no capítulo «Contemporâneos e epígonos de Gil Vicente» (1964), enquanto José Oliveira Barata o situa antes de Gil Vicente (1991: 72). De qualquer modo, consideramos Henrique da Mota anterior a Gil Vicente, por dois motivos: pela cronologia da obra de um e de outro e pela estrutura menos elaborada do primeiro. Ambos escreveram farsas, o gênero dramático europeu mais vivo do fim da Idade Média e início do Renascimento, conhecidas desde a Antigüidade grega (Aristófanes) e latina (Plauto).
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Há um combate surdo entre os estudos literários, que estudam o objecto literário, e os autores de objectos de estudo literários propriamente ditos. Esse combate surdo (essa surdez combativa) perdura mesmo quando há coincidência parcial entre ambas as partes, por exemplo, quando poeta e ensaísta coincidem numa mesma pessoa. Esse combate participa, como todos os conflitos, de um equívoco: a) os estudiosos convencem-se amiúde que o seu objectivo, ao estudar os textos, é desmistificar; b) os autores julgam que se protegem melhor (das unhas da crítica e das esfoladelas do tempo) mistificando. 2 Dos estudos científicos espera-se rigor. Em princípio, um trabalho científico (ou imbuído de caracter científico, como acontece nos estudos literários) fomece aos seus leitores "a lenha com que se há-de queimar", os elementos suficientes para o leitor ou o estudioso poderem pôr em causa o que é dito. É um dos traços distintivos da ciência e, sendo traço distintivo, não é partilhado por... bem, nomeadamente pela arte. Uma verdade como punhos tem de ser dita, por mais dolorosa que seja. Mas podemos suavizá-la, não? Sejamos, então, caridosamente eufemísticos: a honestidade não é propriamente o melhor talento de um escritor.
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Dissertação apresentada para cumprimento dos requisitos necessários à obtenção do grau de Mestre em Tradução, em Inglês
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A religião mesopotâmica é certamente uma designação demasiado genérica para traduzir o caracter heterogêneo das suas práticas, das crenças e das concepções teológicas que a definem. Não devemos desprezar a amplitude geográfica e cronológica que suporta a realidade cultural mesopotâmica. Mau grado as convergências e similitudes que podemos observar, as generalizações devem ser evitadas. Na verdade, a religião suméria tem características distintas da religião dos semitas; a evolução da religião mesopotâmica na diacronia deve ser considerada; a sensibilidade religiosa dos assírios é diferente da dos babilônios. É prudente, por conseguinte, evitar pensar a religião mesopotâmica como se constituísse uma realidade uniforme e inalterável ao longo de aproximadamente três milênios. A religião mesopotâmica reflecte, pois, a dinâmica das crenças e das práticas rituais, bem como as diferentes sensibilidades que a caracterizam. A religião mesopotâmica não tem cânone e não apresenta uma teologia sustentada por dogmas. Trata-se, pelo contrário, de uma teologia difusa, que se manifesta em expressões locais e que se traduz num sincretismo religioso que a toma uma religião inclusiva e não exclusiva. A ausência de um cânone dificulta a compreensão sistemática da sua teologia. Encontramo-la difusa na literatura, sobretudo de cariz religioso, como a hinologia. Os hinos e as orações, produzidos num ambiente literário, muitos deles encomendados ou dedicados ao rei, expressam essa teologia e a profunda religiosidade do homem mesopotâmico.
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No início dos anos 20, um escritor russo exilado em Berlim nessa altura uma das grande s cidades russas da Europa oriental, com 300.000 emigrantes - define, aforisticamente, duas atitudes antagónicas perante a arte: "Uma é considerar a obra de arte como uma jan ela sobre o mundo. Com palavras e imagens, estes artistas querem exprimir o que está atrás das palavras e imagens. Artistas deste género merecem ser chamados tradutores. A outra atitude é considerar a arte como um mundo de coisas independentes. Palavras, e as relações entre as palavras, ideias e a iron ia das ideias, a sua divergência - é isso o conteúdo da arte. Se podermos comparar a arte a uma jan ela, é só umajanela pintada.") As implicações desta definição de Viktor Sklowskij são várias. Por um lado, o conceito de "tradu ção" do mundo real na arte leva à teoria da "expressão" e às dicotomias de "forma" e "conteúdo" daí decorrentes. Por outro lado, a insistência nas "relações " entre os elementos do discurso literário já implica uma perspectiva sistémica, um espaço completamente fechado , no qual con vergem forma e conteúdo e que, na imagem da janela pintada, nega qualquer acesso ao mundo real.
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Ao ser concebida como mito, Florbela Espanca ter-se-ía (re)inventado a si própria? Ao longo do tempo, este alcance mítico pode ser observado como “espaço de fruição”, mediante as leituras promovidadas pelo “prazer do texto” atemporal florbeliano. Em algum momento, a face mítica da autora, poderia implicar o mérito do seu potencial literário? Florbela Espanca, com seu estilo ímpar, imprime à sua escrita um caráter híbrido e de difícil “categorização” diante de certos parâmetros estéticos canonizados pela teoria e crítica literária. Seria este aspecto – elemento propagador da circularidade da recepção dos textos da autora portuguesa – uma espécie de eco que converge para um ser que se faz mito? Eis alguns questionamentos, aos quais buscar-se-á observar no presente trabalho, que visa lançar o olhar sobre uma figura que se inscreveu na literatura, cujo produto advém da atividade da poetisa que realizou sua obra mediante um processo vital pouco convencional para o cenário da sua época. Florbela Espanca, com estilo inovador, sobretudo diante do contexto feminino, conseguiu elaborar uma escritura que provoca, no leitor mais atento, possíveis exercícios de análises entre texto poético versus contexto histórico-social. Face ao exposto, buscar-se-á uma visão panorâmica capaz de realçar a convergência entre universos tão distintos quanto os da produção/recepção, escrita/leitura, porporcionados pela fruição dos textos de Florbela Espanca por entre mundos unidos pelo mesmo idioma. Na abordagem a realizar, Brasil e Portugal serão tomados como pontos de intersecção, ao formar pano de fundo para esse espaço de fruição. Como aporte teórico e crítico literário, buscaremos ancorar nossa pesquisa mediante norteamentos elaborados por Dominique Maingueneau, Italo Calvino, Mikhail Bakhtin, Roland Bathes, dentre outros/as.
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A discutida (e discutível) afirmação de Susan Bassnett sobre a morte da Literatura Comparada (Bassnett, 1995) compreende, de facto, duas partes: a morte e o renascimento sob outras formas. Estas formas incluem, por exemplo, a completa reavaliação dos modelos culturais ocidentais e o ultrapassar das fronteiras disciplinares. As escolas comparatistas dos anos 90, nomeadamente as que se situam em termos geográficos e modelares fora da Europa e dos modelos europeus e americanos, debruçam-se sobre questões como a identidade cultural nacional, a sua relação com o cânone literário, as implicações sociais e políticas da influência cultural, ou as questões da periodização. É necessário reconhecer que existe um modelo pós-europeu de literatura comparada, que assenta num ponto de vista diverso, porque geográfica e culturalmente está “atado”, para usar a imagem de Paz, a um outro solo. E será também necessário admitir que a noção actual de crise desta área resulta, uma vez mais, de uma visão predominantemente eurocêntrica.
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Tese apresentada para cumprimento dos requisitos necessários à obtenção do grau de Doutor em Filosofia.
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Dissertação apresentada para cumprimento dos requisitos necessários à obtenção do grau de Mestre em Línguas, Literaturas e Culturas, Área de Especialização em Estudos Ingleses e Norte-Americanos
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Dissertação apresentada para cumprimento dos requisitos necessários à obtenção do grau de Mestre em Estudos Portugueses
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Trabalho de Projecto apresentado para cumprimento dos requisitos necessários à obtenção do grau de Mestre em Edição de Texto
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Tese apresentada e reformulada de acordo com as orientações do Júri (19 de Dezembro de 2012), para cumprimento dos requisitos necessários à obtenção do grau de Doutor em Estudos Portugueses, Especialidade de Literatura Comparatista.
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Dissertação apresentada para cumprimento dos requisitos necessários à obtenção do grau de Doutora em Estudos Portugueses, Especialidade de Estudos de Literatura