117 resultados para entendimento
Resumo:
A grande perplexidade e o grande mistério da civilização egípcia, para nós que aprendemos a olhar o mundo e a natureza à luz da nossa racionalidade, reside exactamente na diferente capacidade de entendimento que os egípcios demonstraram ao ler e sentir o seu espaço. Daí à interiorização das principais mensagens desse espaço foi um passo, o necessário para a constmção de uma grande civilização A civilização egípcia nasce, cresce e desenvolve-se protegida e "abençoada" por fronteiras naturais'. A Ocidente e a Oriente, dois desertos: o deserto líbio e o deserto arábico. A proximidade marcante destes desertos desenha, no espírito do homem egípcio, as imagens de morte, isolamento, solidão e silêncio. A noção de espaço dilata-se, perde os limites. E as vozes que o silêncio transporta, afirmam-se, bem fundo, no seu coração, para imediatamente se transfigurarem e personificarem numa entidade suprema, divina, Set. A natureza ganha forma, nome e assume o papel de interveniente activo no processo histórico.
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Dissertação apresentada para cumprimento dos requisitos necessários à obtenção do grau de Doutor em Ciências da Comunicação
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Dissertação apresentada para cumprimento dos requisitos necessários à obtenção do grau de Mestre em Ciência Política e Relações Internacionais
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Tese apresentada para cumprimento dos requisitos necessários à obtenção do grau de Doutor em Estudos Portugueses / Estudos de Literatura
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O termo "democracia" diz-se em acepções várias. A distinção entre democracia em sentido substantivo e democracia em sentido institucional é porventura a mais geral de todas as necessárias distinções. Democracia substantiva é o govemo exercido a favor do povo ou especialmente vantajoso para o povo, entendido por povo o conjunto dos sectores desfavorecidos enfre titulares do direito de cidadania. Tradicionalmente, os tratadistas políticos, pelo menos desde Platão e Aristóteles, definem democracia como o poder dos pobres em detrimento dos interesses dos ricos. No século XX esse entendimento da democracia foi assumido, (a) em formas exfremas, pelos partidários da sociedade sem classes e, (b) em formas moderadas, por defensores do Estado Providência ou da igualdade de oportunidades. A democracia aparece assim confundida com a idéia de justiça social: uma sociedade seria tanto mais democrática quanto maior fosse o nivelamento ou igualização das condições sociais. Foi essa democracia que Tocqueville analisou na vida e na política americanas'. Democracia institucional é, na ordem intema de cada Estado, o poder político baseado na soberania popular ou nacional; é um sistema de organização do poder do Estado.
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Os Mesopotâmios revelavam um interesse muito grande pelos acontecimentos passados. Esse interesse manifestava-se, designadamente, afravés da recoUia, do registo e da cópia de documentos de reinados e de séculos anteriores, para já não falarmos de textos clássicos que continuavam a ser recebidos^ ao longo de várias gerações. Chegaram até nós as listas cronológicas e genealôgicas, as listas dinásticas e as de epônimos; copiaram-se os textos clássicos, como os mitos cosmogônicos, os textos sapienciais, os hinos e as orações, e oufros; coleccionaram oráculos de adivinhação e oráculos proféticos; nas escolas, os aprendizes da arte do escriba copiavam e utilizavam na sua instmção cartas reais, guardadas nos arquivos do palácio ou do templo; as inscrições reais e o gênero analístico registavam os mais notáveis feitos militares e os actos políticos mais decisivos dos soberanos, manipulando a história de acordo com a ideologia dominante2. Esta devoção pelo passado ia desde o registo de acontecimentos históricos à compilação dos oráculos de adivinhação e proféticos que, embora revelando o futuro, eram agora um testemunho da dialéctica permanente enfre o mundo divino e o terreno, procurando conferir tranquilidade e lógica ao entendimento que o homem mesopotâmico tinha sobre o fluxo do tempo e da história. Finalmente, a recepção e actualização dos textos reügiosos mais importantes, sobretudo os mitos cosmogônicos clássicos, adaptados às teologias locais, estendiam este desejo de compreender o tempo e o devir histórico até às próprias origens e criação.
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A reflexão que proponho nestes Encontros Interdisciplinares assenta na necessidade de (re)equacionar alguns factores estruturantes na construção da imagem da capital - Lisboa -, num momento particular da sua história - os anos do Romantismo. A proposta parte de um quadro abrangente de pesquisa e análise sobre a arquitectura e o urbanismo na capital no século XIX, que venho perseguindo desde há já alguns anos. Este trabalho foi, porém, pensado a partir de um locus e de um exemplo muito específico. Visa uma reflexão sobre Lisboa a partir de um só pedaço dela: o jardim de S. Pedro de Alcântara. (Re)definida em meados de Oitocentos, essa microestrutura espacial foi, e é, fundamental para as muitas leituras a que a cidade se tem oferecido. É por essa razão que, revisitar a história e o entendimento historiográfico deste espaço se apresenta como uma via de problematização e confronto com algumas das proposições mais repetidas nessas leituras. Nelas se defende comummente a romanticidade como traço fundamental deste jardim.
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Dissertação apresentada para cumprimento dos requisitos necessários à obtenção do grau de Mestre em Gestão do Território, Área de especialização em Ambiente e Recursos Naturais
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Trabalho de Projecto apresentado para cumprimento dos requisitos necessários à obtenção do grau de Mestre em Novos Média e Prácticas Web
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Dissertação apresentada para obtenção do Grau de Mestre em Ensino da Biologia e da Geologia, pela Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa
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Dissertação apresentada para cumprimento dos requisitos necessários à obtenção do grau de Doutor em Linguística – Especialidade de Lexicologia, Lexicografia e Terminologia.
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Trabalho de Projeto apresentado para cumprimento dos requisitos necessários à obtenção do grau de Mestre em Novos Media e Práticas Web
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Não é o momento de percorrer a história do Instituto de Estudos sobre o Romanceiro Velho e Tradicional, a qual, de resto, é descrita pela mão de Pedro Ferre, num estudo que brevemente será estampado, O Instituto de Estudos sobre o Romanceiro Velho e Tradicional. História de um passado e de um presente. Contudo, a vida deste centro representa, por um lado, uma investigação pouco comum nas Universidades portuguesas (o estudo e a sistematização dos romances medievais conservados pela memória tradicional portuguesa) e, por outro, um entendimento sobre a inserção da actividade científica na sociedade e na Universidade como espaço interinstitucional de investigação e docência. Neste sentido, desde a sua fundação, foi estabelecendo convênios com outras instituições científicas e governamentais, colaborou na docência de Cursos ministrados nesta e noutras Faculdades e apoiou a preparação de teses de Mestrado e Doutoramento em várias instituições universitárias. Como é público, a sua criação remonta há mais de uma década, na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, mas a sua gênese antecede esse ano de 1989 e encontra-se na investigação que vinha sendo realizada pelo seu fundador, Pedro Ferre, desde os finais dos anos setenta. Referimos este facto anterior à institucionalização dos estudos sobre o Romanceiro, nesta Faculdade, porque sem ele, o estado actual da investigação deste centro não seria o que descreveremos.
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A acção é uma das categorias aristotélicas. Mas Aristóteles distingue poiein (produzir) de prattein (agir), diferenciando assim a ciência produtora (poietike episteme) da ciência prática (praktike episteme). Poder-se-ia definir a poética como a doutrina relativa a todo o fazer dotado de uma técnica, contrapondo-a à noética, doutrina do pensamento ou da inteligência. No entanto, poiein não tardou a ganhar o significado de criar, no sentido de representar algo artisticamente. O poiein cria o poiéma. O acto ou processo de tal criação é a poiésis. Já Platão distinguia rigorosamente o saber (episteme) da opinião (doxa), situando a opinião num terreno incerto limitado pelo conhecimento e pela ignorância. A ciência parece exigir necessariamente uma armação lógico- -racional de caracter estritamente epistémico. Mas, utilizando os termos lançados por Windelband e reforçados por Tatarkiewicz, pode-se falar de ciências nomotéticas e de ciências idiográficas. O pensar nomotético procura as leis que regem os acontecimentos, tornando-os assim previsíveis. O pensar idiográfico descreve acontecimentos (estados de coisas) e factos particulares e esgota-se neles. A faculdade científica por excelência é a razão e o seu instrumento é o conceito. O seu procedimento preferencial é a dedução. Mas o conceito de razão está longe de ser unívoco. Já os gregos distinguiam o nous da dianoia, diferenciação prolongada na distinção latina entre ratio e intellectum, na inglesa entre reason e understanding, na alemã, definitivamente estabelecida por Kant, entre Vemunft e Verstand. Kant faz da Verstand a "faculdade" que lida com regras. Os objectos são pensados mediante o entendimento e do entendimento nascem os conceitos. A razão {Vemunft) tem um estatuto mais elevado: é uma "faculdade" superior do conhecimento, "a faculdade que proporciona os elementos do conhecimento a priori".
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Tese apresentada para cumprimento dos requisitos necessários à obtenção do grau de Doutor em Ciências da Comunicação, na especialidade de Comunicação e Ciências Sociais